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08 setembro 2015

Mestrado e Doutorado em Contabilidade

Você terminou a graduação? Temos aqui uma lista de universidades para você continuar os estudos. *.* Como diz o pessoal do PhD Comics, "melhor que um emprego no mundo real". Ah! E realmente... se eu pudesse viveria pra pequisa. E pois é, ser pesquisador bolsista não é considerado um emprego no Brasil. Mas...! Diz que é bolsista da Capes que muita coisa dá certo na sua vida. Tipo o cara do cinema ficar com pena de você e te deixar entrar de graça, o motorista do ônibus também... ;) Se bem que você não terá tempo para cinema.

Agora falando lindamente sério, segue aí uma lista atualizada com os programas de pós-graduação em contabilidade. Muito bom, não é mesmo? Estamos crescendo! Em 2007 tinhamos apenas 12 cursos, sendo apenas um com mestrado e doutorado.

Temos 28 cursos de mestrado, sendo 5 deles profissionalizante.
Estamos com 11 doutorados, sendo 4 no Sul do país, 4 no Sudeste, 2 no Nordeste e 1 no Centro-Oeste. Espero que logo tenhamos uma lista mais abrangente envolvendo o Norte, que já apresenta um mestrado profissionalizante.

IES: Instituição de Ensino
M: Mestrado
D: Doutorado
F: Mestrado Profissionalizante




PROGRAMA
IES
UF
NOTA
M
D
F
Controladoria e Contabilidade
USP
SP
6
6
-
Ciências Contábeis
UFRJ
RJ
5
4
-
Ciências Contábeis
UNISINOS
RS
5
4
-
Administração e Controladoria
UFC
CE
4
4
-
Ciências Contábeis
UNB
DF
4
4
-
Ciências Contábeis
FUCAPE
ES
4
4
-
Ciências Contábeis
UFPB/J.P.
PB
4
4
-
Contabilidade
UFPR
PR
4
4
-
Ciências Contábeis
FURB
SC
4
4
-
Contabilidade
UFSC
SC
4
4
-
Controladoria e Contabilidade
USP/RP
SP
4
4
-
Ciências Contábeis
UFMG
MG
4
-
-
Ciências Contábeis
UFPE
PE
4
-
-
Ciências Contábeis
UNIFECAP
SP
4
-
-
Contabilidade
UFBA
BA
3
-
-
Ciências Contábeis
UFES
ES
3
-
-
Ciências Contábeis
UFU
MG
3
-
-
Controladoria
UFRPE
PE
3
-
-
Ciências Contábeis
UEM
PR
3
-
-
Contabilidade
UNIOESTE
PR
3
-
-
Ciências Contábeis
UERJ
RJ
3
-
-
Ciências Contábeis
UFRN
RN
3
-
-
Ciências Contábeis e Atuariais
PUC/SP
SP
3
-
-
Governança Corporativa
FMU
SP
-
-
3
Ciências Contábeis
FUCAPE
ES
-
-
5
Contabilidade e Controladoria
UFAM
AM
-
-
3
Administração e Controladoria
UFC
CE
-
-
4
Ciências Contábeis
UPM
SP
-
-
4

Lista: Aeroportos - melhores e piores

Dos 15 mais movimentados, 13 superaram a nota 4 no índice que revela o quanto os viajantes aprovam as condições de cada lugar, segundo estudo da Secretaria de Aviação Civil.

Há pouco mais de dois anos, apenas três das 14 unidades avaliadas tiveram desempenho semelhante.

O melhor geral? Aeroporto Internacional Alfonso Pena - Curitiba (PR)

Melhor aeroporto - sensação de proteção e segurança Aeroporto Internacional Afonso Pena - Curitiba (PR)
Pior aeroporto - sensação de proteção e segurança: Aeroporto Internacional Marechal Rondon - Várzea Grande/Cuiabá (MT)

Melhor aeroporto - conforto na sala de embarque: Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante - Natal (RN)
Pior aeroporto - conforto na sala de embarque: Aeroporto Internacional Marechal Rondon - Várzea Grande/Cuiabá (MT)

Melhor aeroporto - cordialidade dos funcionários: Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante - Natal (RN)
Pior aeroporto - cordialidade dos funcionários: Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek - Brasília (DF)

Melhor aeroporto - qualidade da internet/wi-fi: Aeroporto Internacional Afonso Pena - Curitiba (PR)
Pior aeroporto - qualidade da internet/wi-fi: Aeroporto Internacional Marechal Rondon - Várzea Grande/Cuiabá (MT)

Melhor aeroporto - estacionamento: Aeroporto Internacional Alfonso Pena - Curitiba (PR)
Pior aeroporto - estacionamento: Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães - Salvador (BA)

Melhor aeroporto - qualidade restaurantes: Aeroporto Internacional Alfonso Pena - Curitiba (PR)
Pior aeroporto - qualidade restaurantes: Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante - Natal (RN)

Leia mais, aqui.

Projeto de Lei e Supersimples


Foi aprovado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar 25/2007, que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e cria um regime de transição para as empresas do Supersimples.

Segundo a Exame (com adaptações):

Um dos principais pontos do projeto é a ampliação dos limites de faturamento no Supersimples. Hoje, para optar por ele, o faturamento anual não pode ultrapassar os R$ 3,6 milhões.

A partir de 2017 passara para R$ 7,2 milhões. A partir de 2018, R$ 14,4 milhões. Dentro desses limites, a empresa pagará alíquotas diferenciadas sobre o que exceder R$ 3,6 milhões, a exemplo do que é feito no Imposto de Renda, por exemplo. Por isso, esse é considerado um regime de transição: para que a saída do Supersimples ocorra sem sobressaltos e permita à empresa se adaptar.

Para o Sebrae, o efeito positivo será o aumento da formalização e da oferta de empregos. “Atualmente, são 10 milhões de pequenos negócios optantes do Supersimples, que ganham um estímulo para crescer sem medo e adaptar sua estrutura tributária até se tornarem médias e grandes empresas”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Isso é importante porque as micro e pequenas são as principais geradoras de emprego no País. Mais de 17 milhões de pessoas têm carteira assinada por um pequeno negócio”, ressalta.

De acordo com a proposta, em 2017 o limite de faturamento das microempresas no Supersimples passaria de R$ 360 mil para R$ 900 mil/ano e das pequenas empresas iria dos atuais R$ 3,6 milhões para R$ 7,2 milhões. Em 2018, o limite seria de R$ 14,4 milhões para todos os setores, mas seria particularmente vantajoso para a Indústria.

Para os Microempreendedores Individuais (MEI), que são cerca de metade dos pequenos negócios no País, o faturamento bruto anual passa de R$ 60 mil para R$ 72 mil já em 2016.

Outro ponto importante do projeto é a simplificação. O Supersimples conta hoje com seis diferentes tabelas de tributação: uma para o Comércio, outra para a Indústria e quatro para Serviços. A proposta reduz para duas as tabelas de Serviços, totalizando quatro tabelas no Supersimples. Além disso, as alíquotas dos tributos – que hoje estão divididas em 20 diferentes faixas de faturamento em cada uma das tabelas – serão reduzidas a sete faixas.

A base de empresas optantes pelo Supersimples cresceu 125% somente em janeiro de 2015, comparado ao mesmo mês de 2014. Mais de meio milhão de empresas ingressaram no regime neste ano, a partir da universalização que permitiu novas categorias no setor de Serviços (corretores de imóveis, fisioterapeutas, médicos, dentistas, advogados e jornalistas, entre outros). Pelo projeto de lei aprovado na Câmara, também poderão fazer parte do Supersimples, a partir de 2017, outros segmentos como cervejarias artesanais e pequenas destilarias.

Principais pontos do PLP 25/2007:

1) Revisão gradual das Tabelas do Simples Nacional, criando novos valores-limite:

- Em 2016, o teto para os microempreendedores individuais passa de R$ 60 mil para R$ 72 mil ao ano;

- Em 2017, o limite para ser enquadrado como microempresa vai de R$ 360 mil para R$ 900 mil; para as de pequeno porte, vai de R$ 3,6 milhões para R$ 7,2 milhões.

- Em 2018, passa para R$ 14,4 milhões o limite para enquadramento de negócios como pequenas empresas optantes pelo Simples.

2) As faixas de tributação caem de 20 para sete. Já o número de tabelas passam de seis para quatro: uma para o Comércio, uma para a Indústria e duas para o setor de Serviços.

3) O projeto de lei ainda prevê mecanismos para tributar de forma mais adequada atividades, como as de Serviços incluídas recentemente no Simples. É o caso de empresas cuja folha pagamento representa mais de 22,5% do seu faturamento. Isso será um estímulo para a criação de novos empregos.

O que esperar da China nos próximos anos?

Chinese Finance Minister Lou Jiwei told his Group of 20 counterparts that the country’s economy is likely to face tough conditions for up to 10 years, sources familiar with the G-20 meeting said Sunday.

Following the two-day gathering through Saturday, the Chinese government said Lou told the finance chiefs that the next five years would be painful for the Chinese economy, and would include a difficult process of structural adjustment.

Fonte: aqui

07 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Finanças pessoais: Gaste menos do que ganha

Não há como não se repetir essa questão: para melhorar as suas finanças, gaste menos do que ganha. No livro “Personal Finance”, os autores Garman e Forgue observam como nos dias de hoje recebemos diversos tipos de informações dando a entender que podemos gastar o quanto quisermos. Uma das propagandas mais marcantes dos últimos tempos foi aquela, de um cartão de crédito, que em um clima perfeito citava várias coisas que poderíamos comprar (Vestido, $100; Sapatos, $200; Maquiagem, $300) e uma coisa que não poderiamos comprar ("a cara de bobo do seu ex namorado, não tem preço"): existem coisas que o dinheiro não compra, para todas as outras existe o cartão x. Mas a verdade é que gastar muito e exagerar no uso de cartões de créditos impedem o sucesso financeiro e provavelmente a felicidade também sai prejudicada.

Muita gente acredita que ser próspero está relacionado ao quanto ganham ou herdam, sendo que fortuna é um conceito muito mais ligado a habilidades de entender trocas e decisões que geram riqueza para si. Em uma troca você abre mão de uma coisa por outra, como quando se abre mão de um pouco do salário deste mês para usufruir uma aposentadoria financialmente confortável. Garman e Forgue dizem é suficiente fazer algumas coisas corretamente em relação às nossas finanças pessoais, desde que não façamos muitas coisas erradas. Você pode muito bem ter sucesso em finanças pessoais ao fazer os planos corretos e tomar atitudes sensíveis em virtude desses planos.

Gaste menos para que você possa investir mais

Metas financeiras raramente são alcançadas sem renúncias e sem que o consumo atual (gastar em bens ou serviços) seja sacrificado. A abstinência é acompanhada com a separação de certa quantia de dinheiro que será poupada (renda não gasta com consumo corrente) com o objetivo de atingir objetivos futuros. Algumas poupanças são consideradas, pelos autores, como investimentos. Ao poupar e investir, as pessoas estão mais suscetíveis a ter capital disponível para consumo futuro. Se você poupar para o amanhã, você será mais feliz hoje.

Há quem separe as pessoas em relação ao gerenciamento financeiro efetivo como “possuídas” ou “possuidoras”. As pessoas que aprendem a viver com menos que ganham e são os poupadores e investidores da sociedade, conforme a professora Celia Hayhoe da Virginia Tech, são as “possuidoras”. As “possuídas” são as gastadoras que vivem de salário a salário, geralmente com alta dívida de consumo. Para melhorar suas finanças você deve seguir o ditado “gaste um pouco e poupe um pouco”. Poupar para consumo futuro representa uma boa ilustração do desejo humano de alcançar certo padrão de vida. Esse padrão é o que um indivíduo ou grupo sinceramente procuram ou desejam e buscam atingir, manter se atingido, preservar se ameaçado, recuperar se perdido. Em essência, o seu padrão de vida é onde você gostaria de estar e o seu nível de vida é onde você está.

Sucesso Financeiro e Felicidade

O sucesso financeiro é alcançar as aspirações financeiras desejadas, planejadas. Sucesso é definido pela pessoa que o busca. Alguns o definem como sendo a habilidade de viver de acordo com o padrão de vida do indivíduo. Muitos buscam segurança financeira, que traz a sensação reconfortante de que os recursos serão adequados para consumar quaisquer necessidades com a intensidade e frequência desejadas. Outros querem ser ricos e possuir uma abundância de dinheiro, propriedade, investimentos e outros recursos. Uma verdade fundamental em finanças pessoais é a de que você não pode construir segurança ou prosperidade financeira a não ser que você gaste menos que ganha. Como resultado, você não pode alcançar o seu padrão de vida sem, de algum modo, restringir o seu nível de vida enquanto poupa e investe. Essa é a troca.

Felicidade financeira envolve muito mais que apenas dinheiro. É a experiência que você tem quando está satisfeito com suas questões monetárias. Pessoas felizes com suas finanças são mais propensas a gastar dentro do orçado, tomar decisões que as ajudam a atingir seus objetivos e apresentam uma maior satisfação geral com a vida. Então a felicidade financeira é parte do resultado da prática de bons hábitos financeiros,tais como: pagar as dívidas em dia, gastar menos que ganha, saber para onde o seu dinheiro vai, poupar e investir capital para o futuro.

Sugestão de leitura: GARMAN, E. Thomas; FORGUE, Raymond E. Personal Finance. South-Western College Pub, 2011.

Fluxo de Caixa da Petrobras

Na divulgação dos resultados da Petrobras um aspecto passou desapercebido: o comportamento do fluxos de caixa da empresa. A figura a seguir resume este comportamento através de quatro gráficos:
O primeiro gráfico mostra e evolução dos três tipos de fluxos da empresa: operacional, investimento e financiamento. É muito evidente a estabilidade do fluxo das atividades operacionais da empresa ao longo do tempo. Em termos médios, este valor ficou, de 2008 até 2105 em torno de 14 milhões. No seu pior momento, a empresa gerou somente 9 bilhões de caixa das atividades operacionais, no segundo trimestre de 2009. Depois de gerar 9,4 bilhões no primeiro trimestre de 2014, a empresa atingiu a mais de 20 bilhões no terceiro. Isto mostra uma solidez na área operacional. É sempre bom lembrar que o fluxo das atividades operacionais é a principal medida da Demonstração dos Fluxos de Caixa. O primeiro gráfico também permite notar que nos últimos anos o fluxo de investimento foi negativo, indicando um esforço de expansão. Com uma importante exceção: da última informação, que corresponde exatamente ao aspecto despercebido citado anteriormente. No caso da empresa, o fluxo positivo é resultante da contenção dos investimentos, em especial da conta de Títulos e Valores Mobiliários. Para concluir, o fluxo de financiamento mostra que a empresa “soluços” de financiamentos, com picos em alguns períodos específicos do tempo, como em 2010 ou 2014.

Ao longo do tempo a empresa tem adotado uma política de gastar nos investimentos aquilo que foi gerado nas operações. O gráfico FCI+FCO mostra que a soma destes dois fluxos sempre esteve próxima de zero com duas exceções relevantes: em 2010 e no último período divulgado, quando a empresa paralisou seus investimentos e continuou gerando caixa das operações. A média desta soma no período foi de 3,9 bilhões negativos, sendo que esta diferença foi coberta com o saldo de caixa e as captações (os “soluços”).

O gráfico FCO+FCI ajuda a explicar o gráfico superior direito. Neste gráfico temos a variação do caixa, ou seja, a diferença entre o caixa inicial e o final, e o fluxo de caixa de financiamento. As grandes variações no caixa da empresa ocorrem juntamente com os “soluços” de financiamento. Tanto é assim que a correlação entre este dois números é próxima de 0,4, positiva.

O gráfico embaixo na direita mostra a relação entre o fluxo das operações e o lucro líquido. Salta aos olhos a última informação, quando a empresa divulgou um lucro de 0,5 bilhão para um fluxo de 23 bilhões. A relação LL/FCO mostra a capacidade da empresa em transformar o lucro em caixa; no gráfico usamos a relação inversa, para destacar melhor o que ocorreu no último período com a empresa.

Para fazer estes gráficos usamos o balanço interativo, disponível no endereço da empresa. Isto torna fácil a elaboração das informações apresentadas aqui, mas a ferramenta precisa ser usada com cuidado, já que os dados não coincidem com os publicados pela empresa. Em alguns casos é pior: apresenta erros facilmente detectados. Por exemplo: caixa negativo ou caixa inicial diferente do caixa final do período anterior.

Acadêmicos escrevendo livros que ninguém consegue comprar

A few months ago, an editor from an academic publisher got in touch to ask if I was interested in writing a book for them.

I’ve ignored these requests in the past. I know of too many colleagues who have responded to such invitations, only to see their books disappear on to a university library shelf in a distant corner of the world.

If someone tried to buy said book – I mean, like a real human being – they would have to pay the equivalent of a return ticket to a sunny destination or a month’s child benefit. These books start at around £60, but they can cost double that, or even more.

This time, however, I decided to play along.

So I got the editor on the phone and he asked if I had an idea for them. “Sure,” I said, trying to sound enthusiastic. “Perhaps I could write a book about…” – and here I started piling up ugly-sounding buzzwords.

I could hear how he momentarily drifted off, probably to reply to an email, and when I was done with my terrible pitch, he simply said: “Great!”

“The best thing now,” he continued, “is if you could jot down a few pages, as a proposal, which we could then send out to reviewers.” He paused a second, then added: “If you have any friends who could act as reviewers and who you think could sign off on the project, then that’d be great.”

I was intrigued by the frankness.

“How much would the book be sold for?” I inquired, aware this might not be his favorite question. “£80,” he replied in a low voice.

“So there won’t be a cheaper paperback edition?” I asked, pretending to sound disappointed.

“No, I’m afraid not,” he said, “we only really sell to libraries. But we do have great sales reps that get the books into universities all across the world.”

“So how many copies do you usually sell?” I inquired.

“About 300.”

“For all your books?”

“Yes, unless you would assign your book on your own modules.”

I was growing fascinated by the numbers so I asked how many of these books they published each year.

“I have to…” he started (inadvertently revealing that this was a target that had been set) “…I have to publish around 75 of these.”

Seventy-five books, £80 each, selling on average 300 copies. That’s £1.8m. And he’s just one of their commissioning editors. What’s more, these publishers are not known for hiring talented illustrators to come up with nice covers – and you rarely see their books advertised in magazines.

“If you don’t mind my asking,” I said as our conversation drew to a close, “how did you find me?”

A moment of awkward silence, and then: “Um, well, I found your name on your university website.”
At the time, there was no information about me on the university website. No publication list, no information about my research interest, not even a photograph.

So I’d been asked to write a book about whatever I wanted, and this editor didn’t even know whether I’d written anything before. It didn’t matter. It would sell its 300 copies regardless. Not to people with an interest in reading the book, but to librarians who would put it on a shelf and then, a few years later, probably bury it in a storeroom.

Most academics get these requests. A colleague was recently courted by an editor who, after confessing they only published expensive hardbacks (at around £200), explained that this was an opportunity for my colleague to enhance his academic record. He was told he could give them pretty much anything, like an old report, or some old articles.

“I can’t believe anyone would write a book that would be too expensive for anyone to buy,” the colleague told me over the phone. “Just to add a line to your cv.”

Another colleague, on discovering his published book was getting widespread attention but was too expensive to buy, tried to get the publishers to rush out a cheaper paperback version. They ignored his request.

[...]


So what are the alternatives? We could stop publishing these books altogether - which may be advisable in a time of hysterical mass publication . Or we publish only with decent publishers, who believe that books are meant to be read and not simply profited from. And if it’s only a matter of making research available, then of course there’s open source publishing, which most academics are aware of by now.

So why don’t academics simply stay away from the greedy publishers? The only answer I can think of is vanity.

Fonte: Aqui

06 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Entrevista: Escritório de contabilidade

Hoje a entrevista é com o Leonardo W. Rocha, com 28 anos, formado em administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e futuro contador. Atualmente ele é gerente administrativo da empresa Rocha Contabilidade.

Blog_CF: Leonardo, como é o escritório em que você trabalha e qual é a história de sua criação?
Leonardo: A Rocha Contabilidade é uma empresa prestadoras de serviços contábeis que atuam no Rio de Janeiro. Em 1972, Amaro Gonçalves da Rocha (meu pai), hoje sócio da empresa, abriu o escritório em uma pequena sala. Com o passar dos anos, o crescimento da empresa a fez ocupar um espaço maior, que consiste no seu atual endereço, localizado no coração de Copacabana, na Av. Nossa Senhora de Copacabana. Além da prestação de assessoria contábil, a partir do ano 2000 a Rocha Contabilidade passou também a atuar na área de assessoria imobiliária, iniciando suas atividades de compra e venda, administração, dentre outras, fidelizando um número de clientes ainda maior. Atualmente contamos com uma equipe de 20 colaboradores especializados para atender um portfólio de 100 clientes cadastrados.


Blog_CF: Qual parte do seu trabalho é a mais chata, a mais difícil e a mais legal?
Leonardo: Sem dúvida a parte mais chata é cobrar uma maior organização e pontualidade dos clientes. Muitos deles ainda não enxergam a importância de passar as informações corretas e nos prazos estabelecidos.
A mais difícil e desafiadora é estar sempre atualizado sobre a legislação. Diariamente são criadas ou modificadas o que causa um grande impacto na contabilidade brasileira. Enquanto não houver uma reforma tributária, essa sem dúvida, será a parte mais difícil no desenvolvimento do trabalho.
A parte mais legal para mim é quando eu consigo satisfazer o desejo do cliente, independente do trabalho que for. Eu gosto muito de auxiliar no planejamento tributário e na declaração de imposto de renda pessoa física

Blog_CF: O que te inspirou a cursar contabilidade e como foi a sua formação?
Leonardo: Quando eu era mais jovem estava na dúvida entre ser professor de matemática, engenharia de produção, administração ou ciências contábeis. Acabei escolhendo, inicialmente, a administração pois tinha um sonho de ter um restaurantes próprio. Depois que comecei a trabalhar na contabilidade e atender restaurante como clientes, eu mudei totalmente a minha ideia e acabei me envolvendo com a contabilidade. Depois de formado em administração, eu iniciei o curso de ciências contábeis. Eu diria 50% da escolha foi influenciada pelo meu pai.

Blog_CF: Atualmente, qual é a relação de vocês com as mídias sociais?
Leonardo: Nós utilizamos o Facebook e tenho perfil pessoal no Linkedin. Por ser uma empresa familiar com pessoas bem tradicionais e não suscetíveis a mudanças, nós discutimos muito sobre isso, porém não consegui convencer os sócios que isso é uma ferramenta para fidelizar e angariar novos clientes, então ainda não adotamos novas plataformas, além das citadas. O controle das mídias sócias é feito por mim, o que não traz tanta eficácia se fosse feito por um profissional competente.

Blog_CF: Atualmente qual o perfil principal de clientes que te procuram?
Leonardo: Nossa empresa trabalha com pequenas empresas, especialmente as que são tributadas pelo SIMPLES (cerca de 90% dos clientes). Dos sócios dessas empresas, nós auxiliamos na declaração de imposto de renda e no contrato de empregadas domésticas, caso possuam.

Blog_CF: Você tem alguma história interessante de clientes?
Leonardo: Temos um cliente que sempre liga perguntando o número da conta corrente, além de nos mandar os extratos bancários fechados, sem ter a maior noção do que a empresa movimenta. Total falta de organização.

Blog_CF: Que dicas você daria para jovens estudantes que pretendem, um dia, montar um escritório de contabilidade? E para recém formados que estão desempregados?
Leonardo: Para os jovens estudantes que pretendem abrir um escritório, o conselho que eu daria é estagiar antes em escritórios de contabilidade, tentando passar pelos diversos departamentos e fazer um bom networking, cuidando da sua imagem para uma futura obtenção de clientes.
Para os desempregados eu aconselho a nunca pararem de estudar. Qualquer curso, seminário, palestra é muito importante para ampliar o conhecimento. Quanto maior o conhecimento, maior a segurança e capacidade de arrumar um emprego.

Blog_CF: Leonardo, agradecemos a sua disposição em nos atender. Uma entrevista com escritórios não é tão acessível quanto imaginávamos e você foi atencioso, oportuno e solicito. Desejo sucesso em sua carreira!

Disclosure: Conhecemos o Leonardo em interações dele com o Blog Contabilidade Financeira (Blog_CF) e ressaltamos que esta entrevista tem objetivo informativo e não comercial.

História da Contabilidade: Material para fazer a contabilidade

Uma maneira diferente de verificar o passado da contabilidade é estudar a evolução do material utilizado nesta atividade. Das penas e tinteiros, passando pelos computadores pioneiros que foram desenvolvidos para ajudar nesta atividade até chegarmos aos programas que conseguem interligar as atividades operacionais com os registros no diário da empresa, a evolução os objetos usados faz parte da história contábil.

Se existem objetos para a contabilidade é muito provável que exista pessoas que vendem estes produtos. Na nossa história, o comércio destes produtos deve ter surgido no início do século XIX, mas a presença documentada só ocorre a partir de 1840. A primeira vez que temos notícia da venda dos produtos ocorreu em Recife, Pernambuco, numa loja de “miudezas”. Neste tipo de comércio se vendia de tudo um pouco e o anúncio no Diário de Pernambuco dizia:

Bonecas de gomma para escripturação; na rua do crespo loja de miudezas De cima 5 (1)

Mas o interessante é a venda de livros para escrituração. Num longo anúncio publicado dois anos depois, nós temos:

Acha-se a venda na loja do bom barateiro de Guerra Silva & Companhia na rua Nova D 6 o seguinte: (...) livros em branco para escripturação (2)

Qual o sentido de comprar um “livro em branco para escrituração”? Existiam duas razões importantes, sendo a primeira de ordem estética. Podemos imaginar a contabilidade antiga sendo realizada em folhas soltas de papel. Isto poderia dar uma flexibilidade, mas certamente o resultado final não era muito agradável aos olhos: um grande número de folhas soltas, que poderia ser retirada da ordem e se perder.

O segundo motivo do uso de um livro específico para escrituração possui uma utilidade mais prática: o controle. Estes livros estavam em branco, mas as páginas eram numeradas. Assim, se um escriturário cometesse um erro ou quisesse trapacear nos lançamentos, não seria possível “perder” as folhas ou arrancá-las.

Outro anúncio interessante surgiu no Maranhão, em 1847:

GRANDE SURTIMENTO DE LIVROS Proprios para escripturação de casas de commercio e repartições publicas de mui excellente papel vendem Pinho & Troça. (...) (3)

Destaco dois aspectos deste anúncio: a existência de uma grande variedade de livros, mostrando que o comércio de material para escrituração era bastante ativo a ponto de oferecer opções aos interessados e o fato do anúncio ter sido publicado na província, a exemplo dos anteriores, não na capital, Rio de Janeiro. A mesma empresa, Pinho & Troça, anunciava no ano seguinte:

Pinho&Troça Receberão ultimamente da Belgica hum novo e completo surtimento de Livros para escripturação que nada deixa a deseijar nesse genero (...) (4)


(1) Diário de Pernambuco, 2 de abril de 1840, ed. 75, p. 4. Não consegui localizar a utilização destas bonecas na escrituração.
(2) Diário de Pernambuco, 22 de abril de 1842, ed. 87, ano xviii, p. 42.
(3) Publicador Maranhense, ano v, n 490, p 4.
(4) Publicador Maranhense, ano vi, n. 722, p. 4.