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17 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio

Arte da rua




Curso de Contabilidade Básica: Comparabilidade

A comparabilidade permite que o usuário da informação contábil possa avaliar melhor o desempenho de uma empresa. Quando ocorre uma mudança na forma de mensuração, por exemplo, o ideal seria a apresentação das informações do passado sob a mesma métrica. Esta alteração na forma de medir pode ocorrer por vários motivos e o usuário espera que a mudança seja para melhor informar a situação da empresa.

Mas nem sempre a comparabilidade é respeitada. E isto cria dificuldades para avaliar o desempenho da empresa. Veja o caso da empresa Log Commercial Properties. Esta empresa pertence ao grupo MRV Engenharia e atua na incorporação, construção e aluguel de imóveis, incluindo galpões industriais. No final do segundo semestre de 2014 a empresa resolveu mudar a forma de avaliar seus investimentos em propriedades, do método de custo pelo valor justo.

A alteração irá aumentar o patrimônio líquido, de 740 milhões para 1.204 milhões de reais, um valor expressivo para uma empresa que possui um ativo de R$2,5 bilhões. A empresa não irá reapresentar as informações comparativas e simplesmente fazer o ajuste. Isto naturalmente impede uma comparação. A favor da empresa seria realmente difícil refazer todas as demonstrações anteriores, já que esta diferença provavelmente estaria diluída em diversos exercícios sociais.

Nestas situações, o usuário deve ter um imenso cuidado na comparação das informações entre o exercício social findo em 31 de dezembro de 2013 e os valores posteriores.

Queda do petróleo e a crise na Rússia

Monica de Bolle- Artigo publicado no O Globo a Mais de 11/12/2014)
“A maior parte das pessoas, hoje, acredita pertencer a uma espécie que é dona de seu destino. Trata-se de fé, não de ciência. Jamais cogitamos tempo em que baleias ou gorilas viessem a ser donos de seus destinos. Por que os seres humanos?”. Ficaram intrigados? Leiam Straw Dogs, do filósofo John Gray. Se ainda estiverem interessados, leiam o resto do artigo.

Alguns líderes globais e, provavelmente, a maior parte dos integrantes do mercado, acham que a queda súbita e intensa dos preços do petróleo – o barril do Brent acaba de alcançar a menor cotação em cinco anos – é algo bom para a economia mundial. Há quem acredite cegamente nisso, ante as evidências de que o consumidor americano está mais otimista, ante os dados positivos do mercado de trabalho e os ganhos salariais de 0,4% registrados no mês de novembro. Em novembro, o mercado de trabalho americano criou mais de 300 mil vagas, levando a média dos últimos seis meses a 258 mil novos postos. Isso representa cerca de 100 mil vagas a mais do que as que foram criadas mês a mês em 2011 e 2012. Turbinado pela queda do preço da gasolina, o consumidor americano se anima e leva junto a economia mundial, não? Trata-se de progresso, verdade? Dessa história de sermos donos de nossos destinos e tudo o mais.

Bem, não necessariamente. A recessão no Japão acaba de se aprofundar devido aos aumentos de impostos executados em abril desse ano, aproximando o país da deflação, força gravitacional da qual o Japão não parece conseguir escapar por muito tempo. Na Europa, Mario Draghi bem que tentou se mostrar otimista com a queda do petróleo, mas, no fim, deixou clara a sua preocupação com as implicações que a queda do principal insumo produtivo pode ter para os riscos crescentes de deflação na zona do euro. Some-se a isso a crise econômica na Rússia e a exacerbação que os riscos geopolíticos podem sofrer se o mergulho do petróleo for motivo para que Vladimir Putin, tencionando desviar atenção dos problemas domésticos, intensifique as investidas Ucrânia adentro, ou mesmo estendendo a estratégia “wag the dog” para outros países da ex-União Soviética. Como discuti em artigo recente nesse espaço, a Rússia é grande risco global ignorado pelos mercados, que, nesse aspecto, parecem professar ato de fé à la Straw Dogs. Imaginem se a Rússia ameaçar não pagar os US$ 700 bilhões que suas empresas devem aos bancos do Ocidente porque… bem, entre outras razões porque perdeu sua principal fonte de recursos, além de estar sofrendo com as sanções impostas pelos EUA e, sobretudo, pela Europa?

Quem ganha e quem perde com os preços do petróleo em queda e qual o impacto de tudo isso sobre a economia mundial? A resposta é bem menos óbvia do que parece. De um lado, EUA e China, que acaba de registrar o maior superávit na balança comercial em novembro devido à queda do petróleo. De outro, Japão, Europa e Rússia, ameaçando o frágil equilíbrio que parece ter sido alcançado pela economia global nos últimos meses. Em meio a isso, os países emergentes em desaceleração ficam, inevitavelmente, à deriva.
Num mundo que ainda carrega as cicatrizes e sequelas da crise internacional, a queda do petróleo é bem menos auspiciosa do que parece, o destino, tão imponderável quanto incontrolável. Se fôssemos gorilas, nada disso teria importância.

Astronauta e Imposto de Renda

Se você reclama do Leão, imagine os astronautas dos Estados Unidos. Mesmo no espaço, estes contribuintes serão obrigados a apresentar a declaração de imposto de renda no dia 15 de abril, prazo final do fisco daquele país. O IRS, a entidade que corresponde a Secretaria da Receita Federal do Brasil, não faz exceção, mesmo que estejam em órbita. A situação cria algumas questões curiosas. Uma delas:

Os americanos que vivem no exterior poderia reivindicar uma isenção sobre os rendimentos auferidos em um país estrangeiro, por exemplo. Poderia um astronauta também reivindicam a isenção?

Liberdade de Expressão

Duas empresas pornográficas e um grupo de atores de filmes adultos perderam a luta contra uma lei da cidade de Los Angeles que obrigava o uso de preservativos nos filmes adultos. O argumento das empresas e dos atores era a primeira emenda da constituição dos Estados Unidos. A famosa emenda diz respeito a liberdade de expressão. Outro argumento é que a lei criava uma censura prévia e impedia a capacidade de "create expression." A lei impediria a capacidade do setor de retratar o sexo num mundo despreocupado.

(Fonte: Baseado aqui)

Listas: 2014, segundo o Google

Fonte: Aqui

16 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio

Curso de Contabilidade Básica: Informações para Captação de Recursos

As informações contábeis possuem várias utilidades. Uma delas é servir de base para captação de recursos. A empresa apresenta suas demonstrações para tentar provar a viabilidade para o investidor em colocar dinheiro nos seus projetos. Neste tipo de relatório, as informações devem ajudar a convencer e ressalvar os aspectos positivos da empresa, mais do que tradicionalmente as demonstrações fazem.

Quando a informação é apresentada com esta finalidade, além das demonstrações contábeis a empresa também mostra outras informações. Numa pequena empresa o volume de informações é reduzido, mas numa grande empresa isto pode chegar a centenas de páginas de documentos. Em algumas situações a empresa peca pelo excesso, para evitar um eventual litígio no futuro.

A empresa que administra o aeroporto de Guarulhos concluiu recentemente uma captação de recursos através de debêntures. O volume de informação ultrapassou a mil páginas e inclui o estatuto social da empresa, relatório de classificação da emissão, as demonstrações contábeis e muito mais informação. São mais de mil páginas.

Separamos para o leitor uma informação sobre a oferta: quando a empresa destaca o que irá ocorrer com seu endividamento após a oferta. Veja o extrato a seguir:
O valor de empréstimos e financiamentos irá reduzir de 485 milhões para 191 milhões, enquanto o item “debêntures” irá aumentar de 298 milhões para 592 milhões. Vale a pena? Observe que a empresa está trocando uma dívida de curto prazo (circulante) por outra de longo prazo.