Translate

04 junho 2014

Exame de Suficiência

A figura mostra o índice de aprovação do exame de suficiência:

Considerando os inscritos, 38,3% foram aprovados. O grau de aprovação entre os técnicos é bem menor: 21,1%.

Barcelona, Neymar e Fisco

De acordo com um relatório divulgado pelo Ministério da Fazenda da Espanha, o Barcelona teria cometido um crime fiscal de cerca de 9,2 milhões de euros, aproximadamente R$ 28,5 milhões, em 2013, quando acertou a contratação de Neymar junto ao Santos.

O Barça, segundo o documento, cometeu fraude tributária entre os anos de 2011 e 2013, (2,4 milhões de euros correspondentes ao exercício de 2011 e 6,78 milhões ao de 2013) ao não declarar devidamente o pagamento às entidades vinculadas com o jogador. À essa quantia ainda poderiam se somar 2,6 milhões de euros relativos ao exercício de 2014, explicou o documento.

Embora o Barça tenha dito inicialmente que o jogador teria custado 57,1 milhões de euros, depois da abertura do caso e posterior demissão do então presidente do clube, Sandro Rosell, acabou reconhecendo que a transferência chegou a 86,2 milhões de euros.

O juiz convocou Rosell a prestar depoimento na qualidade de acusado no dia 13 de junho, quando também deverá se apresentar à corte um representante do clube para prestar esclarecimentos.


Fonte: Reuters, via aqui

Listas: Copa com maior média de público

1) 1994 Estados Unidos = 68991
2) 2006 Alemanha = 52491
3) 1966 Inglaterra = 51094
4) 1970 México = 50127
5) 2010 África do Sul = 49670
6) 1990 Itália = 48391
7) 1950 Brasil = 47432
8) 1974 Alemanha = 46685
9) 1986 México = 46020
10)1998 França = 43517
11)2002 Japão e Coréia = 42269
12)1978 Argentina = 40688
13)1982 Espanha = 40572
14)1954 Suíça = 34212
15)1962 Chile = 28096
16)1938 França = 26833
17)1958 Suécia = 26274
18)1930 Uruguai = 24139
19)1934 Itália = 21059

Copa do Mundo e Mercado

Um estudo realizado pelo Goldman Sachs mostra que o vencedor da Copa do Mundo geralmente terá um aumento no seu mercado acionário logo após a vitória. No gráfico acima, a linha pontilhada seria a data da vitória. Logo após, uma alta no mercado de ações, que será dissipada em alguns dias.A única exceção foi a vitória do Brasil em 2002.

03 junho 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Contas a Receber

Como a contabilidade de uma empresa deve reagir se o principal “devedor” é alguém próximo? A resposta é bastante simples: da mesma forma que o cliente normal da empresa. Ou seja, não deve existir distinção pelo fato do cliente ser o controlador ou o principal acionista. Os efeitos devem ser apresentados respeitando a contabilidade.

Veja o exemplo da Companhia Elétrica de Brasília para o primeiro trimestre de 2014 com respeito ao seu ativo:



Do total de ativo de 2,4 bilhões, quase 400 mil são contas a receber. Por estar localizado em Brasília, a CEB possui como grande cliente o próprio governo. Dos 309 milhões de contas a receber de curto prazo, 51 milhões são provenientes do poder público e 38 milhões da iluminação pública:

Num trecho a empresa afirma:

Ou seja, o governo do DF foi considerado na provisão para crédito de liquidação duvidosa, como outro cliente qualquer, que deve e não paga.

Custo da Copa

O custo diário para assistir um jogo da copa.

Frase

É a razão pela qual eu chamo o Reconhecimento da Receita como a joia da coroa da convergência

(Hans Hoogervorst, em discurso em Cingapura)

Listas: Os artigos mais editados da Wikipedia

Fonte: Aqui. (Na lista dos 100 clubes de futebol, países, personalidades etc). De certa forma, a lista reflete as polêmicas do mundo ocidental.

02 junho 2014

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Ctrl C Ctrl V

Um dos hábitos que adquirimos é usar as funções “Ctrl C” e “Ctrl V” do nosso computador para poupar trabalho. Quando temos que repetir um texto quase idêntico, copiamos para colar num outro local. E logo depois procedemos a substituição. Isto reduz horas de trabalho e facilita a padronização. Mas possui um sério risco: podemos esquecer em trocar todos os campos necessários.

Como as entidades são compostas por seres humanos, o “Ctrl C” e “Ctrl V” também funciona. E também temos casos onde é possível perceber que a contabilidade da empresa esqueceu de fazer a troca de todos os campos.

Vejam o caso da Baumer S. A., publicado no Diário Oficial Empresarial de 18 de abril de 2014, p. 67. Mais especificamente a DMPL da empresa:


Veja o que está escrito no cabeçalho da DMPL: período de 01/jan/2010 a 31/dez/2012. Confronte agora com a coluna de “especificações”: o período vai de 2011 a 2013. Como todo conjunto de demonstrações refere-se ao exercício encerrado em 2013, podemos concluir que a contabilidade da empresa “esqueceu” de mudar o cabeçalho da DMPL. (E os auditores também “esqueceram” de verificar). 

KPMG e BVA

Os problemas do Banco BVA chegaram na sua auditoria. É o que aponta uma reportagem do Estado de S Paulo, de Josette Goulart:

O relatório da comissão de inquérito do Banco Central sobre o banco BVA acusa a KPMG Auditores de ter induzido depositantes, investidores e a autoridade monetária a erro. Isso porque a auditoria omitiu, segundo o BC, fatos relevantes de seus relatórios e ainda manteve por vários anos sua opinião de que as demonstrações financeiras traduziam a real situação financeira e econômica do banco, quando este já dava sinais de sérios problemas e indícios de irregularidades.

O banco teve sua liquidação decretada em meados do ano passado e deixou um passivo de R$ 6 bilhões. O relatório final do BC, revelado ontem pelo Estado, considerou que o prejuízo foi de R$ 1,6 bilhão, seguindo os cálculos feitos em fevereiro de 2013 pelo então interventor da instituição, Eduardo Félix Bianchini. O liquidante Valder Carvalho apontou em outubro do ano passado que R$ 4 bilhões do passivo não teriam como ser liquidados com os ativos encontrados. Mas estima que é possível recuperar até 40% desse valor por meio de cobrança judicial ou acordos.

Relação promíscua. O relatório aponta irregularidades, indícios de fraude, gestão fraudulenta e desvio de recursos no BVA. No capítulo que trata da responsabilidade da auditoria externa, a comissão de inquérito diz que pode ter contribuído para a conduta imprópria da KPMG "a relação promíscua constatada entre auditores e banco auditado", pelo fato de o BVA ter contratado um ex-auditor. O BVA contratou em abril de 2008 o ex-funcionário da KPMG, Edison Gandolfi, como superintendente de contabilidade. Ele chegou a diretor. O executivo havia deixado a KPMG meses antes. As regras para garantir uma auditoria independente, entretanto, preveem um período mínimo de dois anos para que um auditor possa ser contratado pela empresa auditada.

Mas o BC vai além: "Isso sem considerar a possibilidade da ocorrência de condutas criminosas a serem apuradas pelos órgãos competentes para a investigação criminal".

A KPMG não quis se manifestar, argumentando que não teve acesso ao relatório do BC. Segundo o documento, porém, um processo administrativo foi instaurado em outubro por causa da constatação de várias omissões da auditoria.

Segundo o BC, o BVA concedia empréstimos sem respeitar os princípios de seletividade, garantia e liquidez. Na inspeção realizada pelo órgão constatou-se a necessidade de provisionamentos para esses créditos de má qualidade, da ordem de R$ 890 milhões. Os auditores, segundo o BC, constataram essa deficiência de provisão mas se omitiram. Além disso, considerou que os auditores tinham indícios suficientes de existência de fraudes sobre pagamentos de serviços de empresas ligadas ao BVA sem que estes tivessem sido prestados e não comunicaram à autoridade monetária.

Comissões. Outro ponto levantado pelo BC foi a contabilização irregular de receitas de "comissão de estruturação". Os clientes pagavam um porcentual sobre o total do crédito que tomavam, em torno de 20%.

A cobrança era feita com base em uma suposta prestação de serviço para a venda de Cédulas de Crédito Bancário. Os auditores, segundo o BC, registraram a existência de comissões sem a emissão das cédulas, mas mesmo assim "emitiram opiniões inadequadas" sobre o procedimento, que é, segundo o BC, irregular.

A Comissão de Inquérito diz que as irregularidades da auditoria foram cometidas ao assegurar que as demonstrações de 30 de junho e 31 de dezembro de 2011 refletiam adequadamente a posição patrimonial e financeira do banco. Mas diz que desde 2007 o BVA vinha
tendo forte oscilação em seus resultados mensais, o que já deveria ter sido comentado pelos auditores.