Translate

22 setembro 2011

As melhores universidades em Economia

1. Harvard
2. MIT
3. Stanford
 4. London School of Economics
5. Oxford
6. Cambridge
7. Berkeley
8. Chicago
9. Yale
10. Princeton

Fonte: aqui

É interessante a posição da LSE, mesmo após o escândalo do financiamento de Kadafi.

Capital dos Bancos


A questão do nível de capital de uma instituição financeira é muito importante. O acordo de Basileia criou exigências para que as instituições de diferentes países possam atuar. O principal parâmetro ficou conhecido como índice de Basileia. No Brasil o parâmetro para este índice é 11%, conforme uma forma de cálculo que leva em consideração o risco das operações efetuadas pelos bancos.

Recentemente o Banco Central divulgou um diagnóstico mostrando que treze instituições não cumprem este índice.

No teste de estresse que apontou necessidade de capitalização de treze bancos, de um total de 160, o BC considerou uma elevação da taxa média de inadimplência de 3,6% para 14%. Mesmo esses não quebrariam; só ficariam desenquadrados da norma. Quebra mesmo só se o percentual chegasse a 16%. O BC não informou quantos iriam a pique, nessa hipótese.


Mas eles representariam apenas 0,05% dos ativos do sistema, menos do que representava o Matone (0,07%), banco comprado pelo JBS.

Simulando um rebaixamento generalizado, de dois degraus, na escala de classificação de risco dos tomadores de crédito, o BC chegou a um resultado parecido. Só doze bancos teriam que convocar os acionistas a coçar os bolsos. Mas a participação deles nos ativos do sistema seria maior: 13,6%.

Os testes de estresse mostraram resistência também a riscos de mercado, mesmo em situações mais extremas. Segundo o diretor de Fiscalização do BC, Anthero de Moraes Meirelles, os cenários "exagerados" incluíram juros a 1% ao ano, taxa de câmbio a R$ 4,70 por dólar e queda real de 4,7% o Produto Interno Bruto. No pior desses quadros, apenas um banco, nada representativo, quebraria e os desenquadrados das regras de capital mínimo seriam 11% dos ativos do sistema.

Em outras palavras, o sistema financeiro brasileiro parece adequado.

Conselho para cortar gastos

A Deloitte recebe como empresa de consultoria da cidade de Ottawa. Veja notícia a seguir:

Eu não me importo como você explica isto, mas nestes dias de orçamentos apertados e déficits, 90.000 dólares por dia é demais para um escritório de contabilidade dar conselhos sobre como cortar gasto num orçamento de US $ 4 bilhões da cidade de Ottawa, principalmente que os cortes propostos pela Deloitte provavelmente nunca serão postos em prática. (National Post)

Kroton



A Kroton Educacional fechou a compra da Faculdade de Sorriso (FAIS), que tem operação no município de Sorriso, no Mato Grosso, em um negócio de R$ 7 milhões.


A operação foi realizada por meio da Editora e Distribuidora Educacional, subsidiária da Kroton, junto à sociedade mantenedora da FAIS, a União Sorrisense de Educação (USE).


A Kroton pagará um total de R$ 5,4 milhões ao longo de 60 meses e assumirá uma dívida líquida de R$ 1,6 milhão da USE, que conta com 1.302 alunos e 1.400 vagas anuais.


De acordo com a empresa, a compra está sujeita a eventuais ajustes e compensações em função de passivos da USE.


"A aquisição fortalece a presença da companhia no Mato Grosso, estado onde operam 10 unidades de ensino superior, sendo a mais próxima a unidade de Sinop, com distância aproximada de 80 quilômetros do município de Sorriso", diz o comunicado da Kroton.


(Fonte: aqui)

Isto significa que o valor da empresa foi de 5,4 mil reais por aluno. Isto é bem abaixo dos 7 mil pagos pela Anhanguera. Entretanto, o mercado é um pouco diferente (Sorriso versus estado de São Paulo) e isto pode ter refletido no preço.

Auditorias


Esqueça economias em dificuldades, regulamentação, clientes pão-duros. As duas maiores firmas de auditoria e consultoria no mundo estão crescendo com aquisições e vasculhando o mundo em busca de novas contratações.


Cabeça a cabeça, numa corrida disputando o título de maior firma do mundo de serviços profissionais, a Deloitte e a PwC embarcaram em uma grande iniciativa expansionista.


Com a estabilização das receitas de auditoria nos mercados desenvolvidos, as empresas estão fazendo um crescente esforço em países como a China e a Índia e investindo na área de consultoria, na qual os negócios estão crescendo, depois de um período recessivo.


Há mais em jogo, nessa briga, do que se gabar da "pole position". Igualmente importante é cimentar seu status de supermercado de serviços profissionais, capazes de ajudar clientes em quase qualquer mercado que transpire comércio.


"Quanto mais elas se posicionarem como provedoras confiáveis de serviços variados para os clientes, mais podem esperar ficar imunes à pressão para reduzir honorários se a economia piorar", disse Ashley Newton, diretor associado na Kennedy Consulting Research and Advisory.


No ano passado, um salto de 15% na área de consultoria da Deloitte ajudou-a a passar à frente da PwC em receitas totais, assumindo a primeira posição entre as quatro grandes firmas mundiais de auditoria e consultoria, time que também inclui a KPMG e a Ernst & Young.


A Deloitte assumiu a liderança por uma diferença de apenas US$ 9 milhões, anunciando receitas de US$ 26,578 bilhões, contra US$ 26,569 bilhões na PwC. Antes de 2010, a PwC foi a maior durante pelo menos cinco anos, segundo dados do "Accounting News Report".


Um fator por trás da conquista da liderança foi a decisão da Deloitte de conservar seu ramo de consultoria, cerca de uma década atrás, enquanto outras empresas de auditoria eliminaram os seus, em meio a preocupações sobre conflitos de interesse.


A decisão ajudou a Deloitte manter seu domínio na área de tecnologia da informação, de alto potencial e uma arena de negócios com boas perspectivas de crescimento, mesmo em uma economia morna. As atividades de consultoria ganharam novo impulso a partir de aquisições feitas pela Deloitte, como a da BearingPoint, especializada em negócios com governos, em 2009.


Embora agências regulamentadoras nos EUA e em outros países tenham apertado as restrições sobre os serviços de consultoria que as firmas de auditoria podem disponibilizar, a consultoria não foi totalmente proibida, e tanto a Deloitte como a PwC têm centrado grande parte de seu trabalho de consultoria para empresas que não são clientes de auditoria.


Marcas respeitadas e íntimos laços com os mais altos níveis executivos das administrações de empresas, construídos em parte por meio de relacionamentos de auditoria, ajudaram a transformar todos os quatro grandes em concorrentes de peso em atividades de consultoria, segundo a Gartner Research.


"O que o trabalho de auditoria faz é permitir que elas criem competência em um setor", estabelecendo a credibilidade que é uma grande diferencial para atrair contratos de consultoria, disse o analista Alex Soejarto, da Gartner.


A incursão no terreno de consultoria vem acontecendo há algum tempo, em parte porque é bem mais rentável do que o trabalho obrigatório de auditoria, disse Arvind Hickman, editor do "International Accounting Bulletin".


"A auditoria emprega muita mão de obra e tem sofrido muito com as limitações nos preços que podem ser cobrados pelos serviços devido à crise financeira mundial."


A PwC, que vendeu seu braço de consultoria para a IBM em 2002, está reconstituindo essa área com aquisições como a do Paragon Consulting Group e das operações de serviços comerciais da BearingPoint, em 2009.


Nos últimos 12 meses, a firma absorveu 700 consultores, com a compra da PRTM, uma empresa de consultoria de gestão, e centenas de outras, mediante a aquisição da Diamond Management & Technology Consultants.


Recentemente, anunciou estar construindo uma vantagem competitiva na denominada área de sustentabilidade, ou uso responsável de recursos naturais, ao contratar como consultora a Andrew Winston, uma consultora empresarial "verde".


Ainda líder mundial em receitas de auditoria, a companhia focou mercados emergentes, como a Índia, a China e o Oriente Médio para intensificar seu crescimento.


A Deloitte comprou uma grande número de firmas de consultoria, entre elas a Altos Partners Management Consultants; a AJM Petroleum Consultants; a Jackson Browne, consultora de gestão de desempenho; a Access Economics, especializada em consultoria econômica; e a Oco, focada em análise empresarial. A companhia também reforçou seu potencial na área da sustentabilidade, com a aquisição das firmas Clear Carbon Consulting e Domani Sustainability Consulting.


Forte capacitação em abrangente leque de expertise ajudou as firmas a competir contra uma gama de empresas, de gigantes em gestão, como a McKinsey, a consultoras de tecnologia, como a IBM e a Accenture.


A PwC anunciou que suas firmas associadas em todo o mundo contrataram cerca de 45 mil novos funcionários no ano fiscal de 2011 encerrado em junho. A Deloitte não anunciará suas contratações antes de divulgar os valores de suas receitas para o ano fiscal de 2011, mas disse estar a caminho de confirmar suas projeções anunciadas no ano passado: 50 mil contratações por ano em nível mundial nos próximos cinco anos.


Acredita-se que as quatro grandes reportem suas receitas para o ano fiscal de 2011 nas próximas semanas e, caso haja um crescimento significativo, provavelmente, mais uma vez, este virá da área de consultoria, disse Jonathan Hamilton, editor-chefe do "Accounting News Report".


"Os negócios no setor de auditoria, embora certamente o feijão com arroz de todas essas firmas, é uma atividade de crescimento lento", acrescentou Hamilton.


O crescimento das empresas cria desafios, porém, como o de assegurar a qualidade à medida que expandem seus impérios.


"Na realidade, tratam-se de firmas individuais sob uma bandeira de marca única, mas não têm um controle centralizado rigoroso", disse Shan Nair, presidente da Nair & Co, que assessora companhias em expansão internacional e trabalha com as "quatro grandes".


A expansão na China, um mercado chave, já trouxe dores de cabeça para a área de auditoria. Os ramos da Deloitte e da PwC na China tiveram que desistir de seus clientes devido a preocupações com sua contabilidade e o escritório da Deloitte em Xangai foi intimado pela agência regulamentadora americana a entregar registros à fiscalização.


E pairam mais preocupações, em vista do maior esforço fiscalizador das agências. À medida que crescerem as receitas de consultoria, novamente estão vindo à tona reclamações de que as firmas ficarão tentadas a relaxar o rigor sobre suas clientes de auditoria para conquistar ou conservar um contrato de consultoria - uma acusação que as firmas negam.


Na semana passada, legisladores da União Europeia aprovaram um relatório que defende proibir firmas de auditoria de prestar serviços de auditoria e de não auditoria para um mesmo cliente. O relatório é não vinculante, mas poderá ajudar a dar forma a um projeto de lei em elaboração.


A PwC e a Deloitte disseram não haver conflitos de interesse nos serviços de consultoria que prestam. Grande parte de sua consultoria é prestada a empresas às quais não oferecem serviços de auditoria e elas cumprem padrões regulatórios e restrições das próprias companhias clientes sobre o tipo de consultoria que prestam a seus clientes de auditoria.


A PwC disse também que cumpre um código de ética estabelecido pela International Ethics Standards Board for Accountants para garantir sua independência.


Algo que também beneficiará as auditorias é que muito de seu trabalho de consultoria - como ajudar as empresas a cortar custos e se tornarem mais eficientes - continuará sendo demandado, mesmo com uma desaceleração da economia. "Tudo somado, elas estão assumindo uma política expansionista muito prudente, ainda que agressiva", disse Newton, do Kennedy Research Consulting.

Grandes firmas de auditoria crescem apesar da turbulência econômica - Por Dena Aubin | Reuters, de Nova York - Valor Econômico - 22 set 2011

21 setembro 2011

Rir é o melhor remédio





Logos: passado e futuro

Convergência Adiada


Um dos principais argumentos usados para justificar o processo de convergência do padrão contábil brasileiro para o modelo internacional IFRS sempre foi a facilidade para comparar os balanços de empresas nacionais com os de estrangeiras.


Como os investidores internacionais estariam habituados ao padrão, usado em mais de cem países e considerado confiável e de boa qualidade, isso reduziria o custo de capital das companhias.


Por ora, entretanto, o que se vê é que mesmo entre empresas brasileiras não há uma uniformidade nas práticas contábeis.


Isso ocorre porque o IFRS é baseado em princípios, e não em regras detalhadas, e também porque ele permite escolhas por parte das empresas.


Ao exercer seu poder de julgamento sobre qual a melhor forma de reconhecer determinado evento, algumas companhias acabam chegando a conclusões diferentes, o que pode dificultar a comparação simples dos números dos balanços.


O sócio de auditoria da Ernst & Young Terco Paul Sutcliffe cita, por exemplo, o tratamento que se dá a empréstimos no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento do BNDES, com juros próximos de 5% ao ano. Algumas empresas, como Vivo e TIM, consideram isso uma subvenção do governo e, por isso, contabilizam a diferença entre a taxa paga ao banco e a praticada no mercado, bem mais alta, como uma receita na demonstração de resultado. Mas a maior parte das empresas não faz assim.


Há divergência também na forma de se registrar o pagamento de outorga em contratos de concessão. Algumas empresas colocam o valor devido dentro de uma conta do passivo, como OHL e Ecorodovias, enquanto outras informam o montante apenas em nota explicativa, caso da CCR.


Conforme já noticiado pelo Valor, entre as administradoras de shopping centers também há práticas distintas para se contabilizar o valor dos empreendimentos imobiliários. Enquanto BR Malls e Sonae Sierra avaliam seus imóveis a preço de mercado, Multiplan, Iguatemi, Aliansce e General o fazem pelo custo. O IFRS permite escolha nesse caso.


De forma geral, especialistas citam diferenças também em relação a taxas de depreciação de prédios, máquinas e equipamentos usadas pelas empresas e em relação ao método utilizado pelas companhias para apuração do valor justo de ativo biológico, como florestas, plantações e rebanho bovino.


Ao ser questionado sobre o tema, o diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Alexsandro Broedel disse que considera os casos de divergência de prática como "pontuais". Ele afirmou ainda que não tinha a expectativa de que os balanços ficassem uniformes em todos os aspectos, mas sim de que o nível de transparência fosse o mesmo.


"A maioria das práticas deve convergir com o passar dos anos, mas algumas diferenças devem persistir", avalia o representante do órgão regulador do mercado, para quem isso exigirá uma atenção cada vez maior para as notas explicativas dos balanços.


Na opinião de Reginaldo Ferreira Alexandre, presidente da regional São Paulo da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec -SP), se a situação é diferente, o julgamento realmente pode mudar de uma empresa para a outra. "As situações podem variar. E se é assim, é importante que haja distinção."


Nos casos em que um mesmo evento econômico é registrado de forma divergente, Alexandre destaca que o importante é a divulgação. "Aí os analistas podem ver qual prática eles preferem, o que levará a um processo de equilíbrio", diz.


A divergência de julgamentos dentro do IFRS não ocorre só no Brasil. A forma de cálculo do valor justo dos títulos da dívida grega acaba de gerar polêmica na União Europeia.


Os bancos alemães e britânicos, como o Royal Bank of Scotland, usaram os preços de mercado para registrar o valor dos papéis, com perda de 50% contra o resultado do período. Na França, bancos como o BNP Paribas julgaram que a liquidez dos papéis caiu tanto que o valor de negociação não seria uma boa referência para o valor justo. Usando modelos internos, eles registraram baixa de 21%.


Os auditores emitiram parecer sem ressalva nos dois casos, sendo que a Deloitte checa os números do RBS e é uma das três que avalia o balanço do BNP Paribas.


A divergência levou Hans Hoogervorst, presidente do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), que é o órgão que emite as regras do IFRS, a escrever uma carta aos reguladores europeus para manifestar sua discordância quanto ao julgamento de que os mercados não estariam líquidos.


Segundo Amaro Gomes, único brasileiro no conselho do Iasb, o IFRS pede que as empresas divulguem a melhor informação possível dentro do seu julgamento. Apesar de reconhecer que pode haver tratamentos distintos em determinados momentos, ele avalia que a "disciplina de mercado" levará a práticas semelhantes. "Não é a norma que vai resolver, mas a reação do mercado, de analistas, reguladores, auditores e administradores", afirma.

Convergência Adiada - Fernando Torres - Valor Econômico - 21 set 2011

Existe outra razão não citada no texto: as normas internacionais permitem mais de uma opção em diversos casos.

Convergência Adiada 2



Ainda vai levar no mínimo de dois a três anos para que as empresas comecem a trabalhar com as normas contábeis internacionais IFRS no piloto automático. "Mesmo as empresas de capital aberto ainda têm dificuldade grande para incorporar os conceitos no dia a dia", afirma o professor Edmir Lopes de Carvalho, sócio da consultoria Virtus e vice-presidente responsável pela área de contabilidade da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).


Na visão dele, não é que as empresas não queiram dedicar mais atenção aos conceitos trazidos pelo IFRS. "Mas a rotina da empresa não permite. É como se o contador tivesse que trocar o pneu do carro com ele andando."


Edison Fernandes, especialista em contabilidade e sócio do Fernandes, Figueiredo Advogados, encontrou alguns pontos chamados por ele de "críticos" em um levantamento com balanços publicados por 64 companhias de grande porte neste ano.


Nas notas explicativas sobre práticas contábeis, ele encontrou o seguinte texto para explicar como é feita a provisão para devedores duvidosos: "A baixa dos créditos vencidos é efetuada conforme determina o art. 9º, § 1º, inciso II da Lei nº 9.430/96." "Essa é a regra fiscal. Não foi feita uma análise do risco de inadimplência", diz Fernandes.


Em outro caso, a explicação sobre transações com partes relacionadas era esta: "As transações entre a controladora e as empresas controladas são realizadas em condições e preços estabelecidos entre as partes".


"Não é isso, tem que ser igual ao preço de mercado", diz o advogado, destacando que a maior parte dos balanços dá aulas de contabilidade nas notas explicativas, com resumo dos pronunciamentos, em vez de detalhar o impacto da regra na empresa.


Em relação às diferenças de práticas contábeis entre as companhias, Fernandes considera que isso não é um problema. "Uma empresa pode fazer o ajuste a valor presente com uma taxa diferente da concorrente. O importante é que as taxas sejam divulgadas para permitir a comparação", diz ele como exemplo.


Edmir Carvalho, da Anefac, fez um levantamento sobre o impacto do IFRS no patrimônio líquido das companhias abertas brasileiras. Em uma amostra de 115 empresas, o patrimônio aumentou 7,2%, passando de R$ 290 bilhões para R$ 310 bilhões.


Com folga, a norma que teve o maior impacto positivo foi a do ativo imobilizado, que são os prédios, máquinas e equipamentos das empresas. O IFRS permitiu que as empresas atribuíssem um novo valor para esses ativos, caso e custo registrado no balanço estivesse defasado. O impacto positivo dessa regra, antes de impostos, foi de R$ 23,7 bilhões.

Adaptação plena ao padrão IFRS ainda vai demorar - Fernando Torres - Valor Econômico - 21 set 2011

Ações nos emergentes oferecem mais retorno e menos risco

A questão para os investidores é se o suficiente de sua carteira de ações é alocado para os mercados emergentes ou para as empresas nos mercados desenvolvidos, que derivam a maior parte das suas vendas e lucros de suas atividades nas regiões de crescimento mais rápido do mundo. 


Creio que um exame da maioria dos portfólios que indicaria que eles são severamente peso abaixo do normal para as economias de crescimento mais dinâmico do mundo.


Burt Makiel no Financial Times. Makiel é autor de A Random Walk down Wall Street

Programa para estímulo à mobilidade acadêmica

Foi lançada nesta segunda-feira, 19, a chamada pública Casadinho/Procad, uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O programa apoia projetos conjuntos de pesquisa que visem promover o fortalecimento e a consolidação de Programas de Pós-Graduação stricto sensu. As inscrições vão até o dia 4 de novembro.

Os projetos apresentados devem estimular a formação pós-graduada e a mobilidade docente e discente por meio da cooperação entre grupos de pesquisa de qualquer região do país. Esses grupos devem estar vinculados a programas de pós-graduação não consolidados e programas consolidados de instituições nacionais de ensino superior e/ou de pesquisa.

Os projetos serão apoiados por meio do financiamento de missões de estudo, missões de docência e pesquisa e estágio pós-doutoral, outros itens de custeio e despesas de capital. As missões devem ser planejadas de modo a assegurar a implementação das ações necessárias, destinadas a facilitar e possibilitar a interação entre as equipes, consolidando, desse modo, as redes de cooperação.


Estão previstas Bolsas de Doutorado Sanduíche, Estágio Pós-Doutoral Junior e Estágio Pós-Doutoral Sênior. As propostas aprovadas serão financiadas no valor global estimado de R$ 60 milhões para o período de quatro anos de execução dos projetos selecionados. Sendo R$ 30 milhões oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais e R$ 30 milhões do orçamento da Capes, a serem liberados em quatro parcelas, de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq e da Capes.


Acessse a chamada pública: aqui

Postado por Isabel Sales. Fonte: Aqui

Gillete

Alfred M. Zeien foi o bem-sucedido diretor geral da Gillete Co. durante oito anos, conduzindo a empresa a taxas de crescimento fo lucro de 15% a 20% ano ano. Entretanto, como seu sucessor descobriu, parte desse crescimento do lucro era uma ilusão baseada na acumulação de estoques. William H. Steele, um analista de Bank of America Securities, alega o seguinte: " Nõa há dúvidas que a Gillete estava produziendo esses números por meio de vendas agressivas ao preço de atacado e através da acaumulação de estoques". Num período de 3 anos, os estoques de´produtos acabados da Gilette haviam crescido mais de 40%, muito embora as vendas da Gillete mal houvessem aumentado.

Como pode a acumulaçao de estoques elevar os lucros sem que haja aumento das vendas?
A resposta está no custeio por absorção - o método mais largamente utilizado de determinação de custos de produtos - pode ser empregado para manipular os lucros exatamente desse modo.


Fonte: The Big Trim at Gillete, Business Week , 8 de novembro de 1999, p.42.

Regulamentação bancária

Justo quando banqueiros, analistas e algumas autoridades de regulamentação se perguntavam se havia chegado a hora de desacelerar a marcha de reformas bancárias pós-crise devido ao estado perigoso da economia mundial, chega a notícia da perda de US$ 2,3 bilhões do UBS com operações não autorizadas, fornecendo um “não” retumbante a esse questionamento.

Os acontecimentos recentes tornaram Kweku Adoboli conhecido nos círculos financeiros, e não por causa do gosto por suéteres azul-cerúleo. Na sexta-feira o operador de 31 anos do UBS, com seu suéter, foi indiciado por fraude e contabilidade falsa pelas autoridades do Reino Unido. Um dia antes, o banco suíço tinha revelado uma perda de US$ 2 bilhões — depois elevada para US$ 2,3 bilhões — devido a atividades não autorizadas de um de seus operadores. Adoboli ainda não se declarou culpado ou inocente.

A maior parte do caso ainda é um mistério, mas há uma coisa que já está clara: o escândalo vai fortalecer os políticos e reguladores que querem supervisionar mais a indústria bancária mundial. Nos Estados Unidos, executivos de Wall Street e membros Congresso que queriam anular ou suavizar a lei Dodd-Frank terão agora dificuldade para progredir com suas metas.

Esqueça as nuances — de que fraudes como essas são sempre difíceis de descobrir não importa a rigidez das regras; de que os US$ 2,3 bilhões na verdade não são muita coisa para um gigante bancário como o UBS; e que, aparentemente, seus clientes não perderam dinheiro.

Não importa se as acusações contra Adoboli tenham fundamento ou não, o fato de que o UBS perdeu mais de US$ 2 bilhões com operações não autorizadas deixa mais uma vez a impressão de que um integrante da elite bancária mundial não conseguiu se policiar, ficar de olho em seu bem remunerado pessoal e evitar riscos desnecessários.

A data em que comunicado do UBS foi feito — no aniversário de três anos da falência do Lehman Brothers — tornou quase irresistível concluir que Wall Street não aprendeu nada com os erros do passado.

James Dimon, por outro lado, discorda da noção de que algumas das novas regras são necessárias. O diretor-presidente do J.P. Morgan Chase & Co. não se referiu à situação do UBS, mas me disse que considera regulamentações como o plano dos EUA para obrigar grandes bancos como o seu a ter capital extra “irracionais e forçados”.

Justa ou injusta, o fato é que a regulamentação vai moldar o futuro da indústria financeira durante décadas.

“Aumentar a regulamentação (…) é o maior fator que vai influenciar a lucratividade dos bancos nos EUA e Europa depois da crise”, argumenta a consultoria McKinsey & Co. em seu relatório anual sobre o sistema bancário, divulgado ontem.

A combinação inflamável de cenário econômico instável e mais regulamentação tem motivado uma revisão radical do modo como os bancos operam.

Já existem três mudanças tectônicas em curso:

1) Os bancos europeus estão se transformando de máquinas gigantescas de conceder crédito a facilitadores do fluxo nos mercados de capital para empresas e investidores. Diferentemente dos EUA, onde as empresas recebem a maior parte do financiamento que precisa dos mercados acionários ou de dívida, as empresas europeias dependem dos empréstimos bancários para a maior parte de seus financiamentos.

Isso funcionou bem enquanto os bancos conseguiam financiar suas enormes carteiras de crédito nos mercados de dívida de curto prazo.

Mas à medida que esse tipo de capital ficou mais caro, tanto por causa da crise de dívida soberana quanto devido às novas regras para coibir a dependência dos bancos de investidores volúveis, esse modelo de negócios está se tornando inviável rapidamente.

Isso, por sua vez, está levando os bancos a encolher suas carteiras de crédito e aumentar suas operações nos mercados de dívida.

A questão aqui é que uma mudança tão radical na estratégia pode demorar anos para ser concluída e, mesmo assim, corre o risco de não dar certo, especialmente se as empresas não reajustarem suas expectativas de financiamento de acordo com as novas condições e/ou os bancos americanos não se provarem mais eficientes que os europeus no mercado de dívida.

2) Os cortes de custos nos bancos ocidentais ricos vão continuar. No ano passado, o retorno médio do investimento de bancos americanos e europeus sobre seu capital ficou abaixo do custo do capital, segundo a McKinsey, o que significa que eles não conseguiram colocar esse capital para gerar lucro.

Com o crescimento econômico lento e mais exigências de capital no horizonte, o retorno continuará a ser impulsionado pelos cortes nos gastos dos bancos.

3) A ascensão dos bancos de mercados emergentes. Antes considerados pouco sofisticados em comparação com os grandes bancos dos países desenvolvidos, os titãs nacionais de países em rápido crescimento como China e Brasil estão agora conquistando seus espaços no cenário bancário mundial.

Os mercados emergentes responderam por cerca de 40% dos lucros mundiais do setor em 2010, mais que o dobro do nível de 2006. Favorecidos por fatores demográficos e macroeconômicos, esses titãs locais estão perfeitamente posicionados para conquistar uma fatia ainda maior dessa torta.

A dúvida para gigantes como o Banco Industrial & Comercial da China e o Itaú Unibanco Holding é se podem competir com os europeus e americanos fora do próprio quintal. Isso não parece realista no momento, mas os problemas dos rivais nos países ricos podem facilitar isso no futuro.

Claro que essas três tendências podem empurrar os bancos para uma estratégia geralmente usada quando o lucro cai: assumir mais riscos em áreas menos regulamentadas para poder assim turbinar o lucro. Esperemos, para o bem geral, que eles não sejam forçados a isso.

Fonte: Francesco Gerra, WSJ Americas

Madoff


O regulador do mercado de ações dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) concluiu que seu ex-diretor, David Becker, é culpado da acusação de conflito de interesses na gestão do caso do investidor Bernard Madoff, disse o órgão nesta terça-feira.


Segundo a SEC, Becker envolveu "interesses pessoais em assuntos profissionais", disse o organismo em relação ao caso de Madoff.


Becker havia herdado, junto com seus dois irmãos, uma conta bancária de cerca de US$ 2 milhões que havia sido aberta por sua mãe (morta em 2004) através dos serviços de Madoff, que foi condenado em 2009 a 150 anos de prisão por uma fraude estimada em mais de US$ 65 bilhões.


O caso de Becker pode ter um "papel importante" na determinação dos montantes que devem ser recuperados pelos investidores que foram vítimas de fraude, disse o comunicado.


A SEC pediu ao Departamento de Justiça americano para que investigue o caso a partir de sua acusação.


ESQUEMA


O esquema começou a desmoronar em 2008, quando a crise derrubou as Bolsas globais e os investidores foram retirar o dinheiro que estava aplicado com Madoff.


A fraude, que durou décadas, dependia da entrada de novos investidores para pagar os rendimentos aos antigos --funcionava como um esquema de "pirâmide". Após o saque dos investidores, o fundo de Madoff ficou sem caixa.

Ex-diretor é condenado por conflito de interesse em caso Madoff - France Press - Folha de São Paulo

Normas de captação para empresas fechadas

SEC reavalia normas para captação de empresa fechada
Valor Econômico
Por Alexandra Alper Reuters, de Washington

A Securities and Exchange Commission (SEC), o principal órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, instaurou um comitê assessor para empresas de crescimento acelerado e fundos de compras de participações em empresas iniciantes de alto potencial de crescimento, num momento em que reavalia se precisará atualizar as normas que regulamentam a maneira pela qual as companhias fechadas podem recorrer ao público investidor.

O órgão regulador americano informou que está examinando suas normas sobre emissão de ações para empresas fechadas a fim de verificar se elas continuam relevantes diante das novas características do mercado.

A questão ganhou destaque recentemente, num instante em que os bancos e as bolsas eletrônicas de Wall Street passaram a oferecer aos investidores a oportunidade de comprar e negociar intensivamente participações em empresas de internet de grande sucesso, como o Facebook e o Twitter, antes de elas abrirem seu capital.

Os parlamentares também levantaram preocupações sobre se as restrições da SEC às empresas fechadas prejudicam a inovação e as contratações.

A SEC disse na terça-feira que o recém-criado comitê vai assessorar a agência em questões como captação de recursos, transações com papéis de companhias de crescimento acelerado e a divulgação pública de resultados dessas empresas. "Nossos mercados de capitais são uma fonte decisiva de financiamento para as empresas emergentes e as empresas negociadas em bolsa de menor porte", disse a presidente da SEC, Mary Schapiro, em comunicado. "Um elemento fundamental da missão da nossa agência é facilitar a formação de capital e, ao mesmo tempo, proteger os investidores."

O grupo especial da SEC será composto de representantes do setor privado, como Karyn Smith, vice-chefe do departamento jurídico da Zynga, fabricante de jogos eletrônicos para o Facebook com sede na Califórnia, que defende energicamente o financiamento em massa.

As empresas de capital fechado estão limitadas pela norma dos 500 acionistas, que determina que, quando uma companhia tem esse número de acionistas - e pelo menos US$ 10 milhões em ativos -, precisa divulgar as mesmas demonstrações de resultados financeiros que uma empresa aberta.

Mas há maneiras legalmente aceitáveis de contornar essas determinações. O Goldman Sachs lançou mão de veículos para fins específicos (SPVs, na sigla em inglês) para atrair novos clientes e evitar o limite de 500 a fim de possibilitar que os investidores aplicassem no Facebook, que ainda é uma empresa de capital fechado.

Bolsas privadas on-line, como a Second Market, também permitem que os investidores comprem e negociem participações em empresas como Groupon e Zynga antes de elas abrirem o capital.

Opositores dizem que essas estruturas de mercado prejudicam os investidores de varejo, que não atendem às altas exigências de renda anual ou de patrimônio líquido para participar das bolsas on-line.

E os investidores em compras de participações em empresas iniciantes, com alto potencial de crescimento - que normalmente lucram quando as companhias em que investiram abrem o capital - podem ser prejudicados pelo adiamento das ofertas públicas iniciais de ações, enquanto todos os investidores ficam mais vulneráveis a fraudes, alegam eles.

Outros participantes do mercado tendem mais a apoiar estratégias que dão às empresas privadas maior acesso ao capital sem obrigá-las a requerer uma oferta inicial de ações na SEC.

Sherwood Neiss, do Startup Exemption, diz que o financiamento em massa, a partir de compras de participações, tem capacidade para criar um total líquido de 1,5 milhão de novos postos de trabalho nos próximos cinco anos.

Posição do CFC em relação ao rodízio de auditoria

Assunto: Edital de Audiência Pública SNC Nº 10/11 _ Alteração da Instrução CVM 308, de 14 de maio de 1999. Rodízio de firmas de auditoria.

Em atendimento a solicitação da CVM - Comissão de Valores Mobiliários e no interesse pelo maior desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil, o CFC - Conselho Federal de Contabilidade apresenta abaixo, de forma objetiva, os motivos principais que conferem o posicionamento contrário a manutenção do rodízio de firmas de auditoria no Brasil para as sociedades de capital aberto:

a) A experiência recente no Brasil com a adoção do rodízio das firmas de auditoria confirmou que este processo tem contribuído, de forma significativa, para o aumento da concentração do mercado das firmas de auditoria, com a exclusão, em específico, das pequenas e médias firmas de auditoria;

b) O rodízio de firmas de auditoria tem demonstrado também que os honorários profissionais cotados para a prestação de serviços de auditoria às empresas listadas na CVM se reduziram de forma expressiva pelo processo regulatório de concorrência, propiciando efeito inverso e incoerente, com o aumento dos custos, especialmente, nos primeiros anos de trabalho sob a responsabilidade dos novos auditores;

c) Já identificado em pesquisas empíricas internacionais, o aumento do risco de não detecção nos trabalho de auditoria com o rodízio de firmas é preocupante pela perda do conhecimento acumulado e da experiência do auditor no que se refere aos controles e aos processos dos clientes. Preocupa mais este fator em momentos de crise como se evidencia nos mercados da Europa e dos Estados Unidos;


d) A experiência brasileira de rotação de firmas não evidenciou a ocorrência significativa de ajustes e/ou de refazimentos de demonstrações contábeis em função dos assuntos ou erros detectados pelos novos auditores e que não foram apontados pelos auditores anteriores;
e) O CFC - Conselho Federal de Contabilidade, no cumprimento de suas atribuições legais de regulamentação da profissão contábil e aderente as premissas da Instrução 308 da CVM, adotou todas as medidas significativas com relação aos trabalhos de auditoria independente, objetivando atender as necessidades e expectativas do mercado, entre as quais se destacam:


 Rodízio dos líderes das equipes dos trabalhos de auditoria.
 Adoção da educação continuada obrigatória.
 Revisão pelos pares.
 Normatização para o controle de qualidade interno das firmas de auditoria.
 Exame para registro dos novos auditores, no âmbito dos mercados com atuação de outros reguladores.
 Adoção das normas internacionais de contabilidade.
 Adoção das normas internacionais de auditoria.


f) Os mais recentes estudos realizados no Brasil, não permitem concluir que o modelo do rodízio de firmas de auditoria apresenta mais benefícios na proteção ao mercado do que o modelo da livre escolha;

g) Da mesma forma, os estudos realizados até agora na Itália, o país com o maior histórico de experiência do modelo de rodízio de firmas de auditoria, também não tem permitido concluir pela vantagem da realização do rodízio, muito pelo contrário, o padrão mundial tem sido pela rotação de profissionais e a conseqüente manutenção do conhecimento acumulado do auditor;

h) A manutenção do rodízio de firmas de auditoria não prioriza a qualidade dos trabalhos, pois nos processos de concorrência as entidades auditadas tem aproveitado para obter economia de honorários dos serviços prestados pelos auditores;

Leia o restante do pronunciamento do CFC

Contador

Multidisciplinar. Especialista do setor em que sua empresa atua. Alinhado às estratégias da companhia. Colaborador freqüente de seus diversos departamentos. E muito difícil de ser encontrado. Essas são algumas das principais características dos contadores e auditores que o mercado busca para aplicar as novas normas contábeis.

A dificuldade em formar e treinar esse tipo de mão de obra, altamente especializada, já pode ser notada na ponta final. Empresas de todos os tipos, segmentos e tamanhos têm encontrado barreiras para atrair o
profissional adequado.Pesquisa inédita da Robert Half mostra que o Brasil é, de longe, o país cujas empresas mais pretendem ampliar suas equipes de finanças e contabilidade. Até o final do ano, 54% das companhias entrevistadas vão buscar novos profissionais. Crescimento dos negócios (53%) e aumento da carga de trabalho (30%) são os principais motivadores do movimento, diz o levantamento.

“Em menos de dois meses é impossível preencher uma vaga dessas. Temos como cliente uma empresa que busca um profissional de ponta há oito meses”, diz Mário Custódio, especialista em recrutamento da divisão de finanças e contabilidade da Robert Half.

Para iniciar a implantação do International Financial Reporting Standards (IFRS) diversas organizações de grande porte contrataram os serviços de consultorias especializadas, diz Custódio. O treinamento ajudou a capacitar parte das equipes internas. Mas é insuficiente para tornar alguém especialista no tema. “O volume de trabalho das áreas contábeis é grande e as companhias percebem que precisam de alguém que conheça em profundidade o IFRS
e saiba aplicar as normas”.

Um fator que impede o preenchimento de vagas é a pouca familiaridade dos candidatos com a língua inglesa aplicada aos conhecimentos contábeis, explica o especialista da Robert Half.Tão raros no mercado, profissionais para essas funções estão muito valorizados. Dependendo do tamanho da empresa contratante, o salário de um especialista pode chegar a cerca de R$ 12 mil mensais.


“Recentemente, uma empresa queria pagar R$ 7 mil. Até conseguiu o profissional pelo valor, mas seu inglês deixava a desejar, o que fez o montante subir na busca de outro profissional”, diz Custódio.Quando se fala em cargos de nível gerencial, esses valores variam entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.E não são apenas nos salários que contadores e auditores estão se destacando. Para reter talentos, as empresas estão dispostas a melhorar pacotes de incentivo e plano de carreira.

Fonte: Brasil Econômico/Luciano Feltrin – 07/06/2011

"Vandalismo responsável"

O caderno The Walls Notebok não possui páginas em branco, mas 80 imagens de paredes para você desenhar e rabiscar.

Se você sempre quis deixar sua marca pelas ruas mas ainda não teve a chance, pode ir treinando com a publicação.

O autor é o Sherwood Forlee, de Hong Kong, e a editora é a Quirk Books. Veja abaixo algumas fotos do livro.









+ Informações: Livraria Cultura

Postado por Isabel Sales. Indicado por Luciana Miyuki Ikuno, a quem agradeço.

Fonte: Aqui

Lei de Benford e a Grécia


Para descobrir fraudes, auditores e fiscais usam a Lei de Benford. Esta Lei afirma que o primeiro dígito de um número tem maior probabilidade (cerca de 30%) de ser o número um; o segundo número que aparece mais como primeiro dígito é o número dois; e o número que deve aparecer menos como primeiro dígito é o número nove.

Um artigo (via Marginal Revolution) analisou os dados econômicos apresentados pelos países europeus. O resultado é que a Grécia é o país que apresenta maior desvio da Lei de Benford entre os países da comunidade européia.

Aqui a Lei e as eleições. Aqui na JBS.

20 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Gênero e Competição


Há boas evidências de que as mulheres são - em média – negociadoras menos agressivas do que homens  e propensas a receber ofertas piores. As mulheres também são menos confiantes e assim menos provável de conseguir um emprego administrativo no topo. (...)


Isto sugere que a aversão à concorrência entre as mulheres não é um dado biológico, mas em vez disso é um produto de sua identidade social. E um lembrete muito simples dessa identidade induz as mulheres a se afastar da competição e os homens, buscá-la.  


(...) E é também consistente com a alegação de feminista que o gênero é, pelo menos em parte, uma construção social.


As referências dos estudos estão no excelente blog Stumbling and Mumbling, de onde o texto foi retirado. (Foto, aqui)