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14 junho 2011

Rir é o melhor remédio



Bomba em Jerusalem e Ka-Boom
Medo de Pato e a Imagem de um Pato


Notícia sobre uma casa que queimou

Bolsa de Valores e Montanha Russa (observem como o gráfico completou a fotografia)


O que é o método FISH ?


Ao mensurar o valor do estoque que foi vendido, aprendemos que podemos usar os seguintes métodos: preço específico, PEPS, média ponderada e UEPS.

O preço específico geralmente é usado para estoques de elevado valor ou onde a empresa consegue distinguir qual o estoque está sendo vendido. O PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair ou FIFO) considera que o estoque que foi vendido é aquele mais antigo existente na empresa. O UEPS (último a entrar, primeiro a sair ou LIFO) supõe que a mercadoria que foi vendida corresponde ao estoque mais novo da empresa. A média ponderada é um método intermediário entre o UEPS e o PEPS.

Considere uma empresa que comprou duas mercadorias em momentos distintos: uma que custou R$40 e outra que custou R$50. Se uma mercadoria foi vendida e não uso o preço específico, os valores considerados irão fazer diferença na apuração do resultado. Se considerar o PEPS, o custo da mercadoria será igual ao estoque mais antigo, ou R$40; se uso o UEPS, é o valor da mercadoria mais nova, ou R$50. Caso o método seja a média ponderada, o valor seria R$45.

Entretanto, existem estoques que ficam na empresa por anos. Nestes estoques podemos usar o FISH [Peixe em inglês], que corresponde a “First-In, Still-Here” ou Primeiro a Entrar, Ainda Aqui (PEAA). Em alguns casos, o valor do item pode ser menor que o custo em obsolescência. Mas mesmo que seu valor seja reduzido, o fato do estoque estar ainda na empresa gera custos de estocagem.

Podemos dizer que o método FISH corresponde ao UEPS no extremo, no que este método tem de pior.
Leia mais aqui e aqui. Fonte da figura, aqui.

Teste 489

Qual dessas empresas trabalhou para o nazismo?

Ford
Coca-Cola
Nestlé
General Electric

 Resposta do Anterior: Henry Ford, Thomas Edison, Warren G. Harding e Harvey Firestone/ Beatles e Ali / Jobs e Gates / Audrey Hepburn e Grace Kelly / George Harrison e Bob Marley

BDO processada

David Albecht informa que a empresa BDO está sendo processada. O valor do processo é de 10,7 bilhões de dólares. A empresa é a sétima em tamanho dos Estados Unidos.

IPO






O gráfico acima mostra as taxas cobradas nos lançamentos de ações nos Estados Unidos (ponto preenchido) e Europa (ponto vazio. É possível perceber que os valores cobrados nos Estados Unidos aproximam-se de 7% do valor da operação. Já na Europa os valores variam num intervalo entre 2 a 6% (embora existam algumas poucas operações fora deste intervalo).

Um cálculo feito por Salmon (The US IPO Cartel) estima que se as IPOs nos Estados Unidos fossem realizadas com as taxas européias isto representaria uma economia de 1 bilhão de dólar por ano.

Fraude e erro

A fraude é revestida de um caráter perverso. Quando alguém faz esse tipo de coisa numa organização acaba prejudicando todo mundo. Prejudica diretamente o proprietário do patrimônio lesado e marca negativamente os demais. Há casos traumáticos que mudam a empresa para sempre: patrões justos se tornam carrascos paranóicos e funcionários amistosos passam a desconfiar da própria sombra. A fraude se manifesta de formas diversas, seja pela falsificação de documentos ou registro de transações fictícias, dentre outras. 

Erros, Fraudes e Auditoria - Reginaldo de Oliveira - Jornal do Commercio - 7 de jun de 2011 (Foto: aqui)

Tecnologia e Contabilidade

Tecnologias melhores podem gerar melhores oportunidades de emprego, mas apenas se as pessoas puderem atualizar seus conhecimentos rápido o bastante para se qualificarem. Isso é algo difícil de fazer a curto prazo, especialmente quando tantos trabalhadores deslocados precisam passar por uma reciclagem ao mesmo tempo. "As pessoas não parecem chegar com o conhecimento certo para trabalhar na manufatura moderna", disse Mishek, notando que os candidatos frequentemente são deficientes em computação, matemática, ciências e contabilidade. "Parece que a tecnologia evoluiu mais rápido que as pessoas." Mais maquinário, menos pessoal - Catherine Rampell - The New York Times - publicado na Tribuna do Norte

Nós não somos importantes

Por Pedro Correia



A Dodd-Frank Wall Street Reform and Consumer Protection Act, como a lei é oficialmente conhecida, tem a tarefa precípua de tratar da incrível tendência do setor financeiro em colocar todo o sistema em risco e, eventualmente, ser socorrido às custas do contribuinte. Esse Act foi proposto, em 2009, por Barney Frank na Câmara e no Senado por Chris Dodd . Apesar de ter por volta de 2300 páginas, ou possivelmente por causa delas, há uma dúvida de qual será seu eventual impacto.

Como já foi noticiado neste blog,um dos principais pontos desta lei é a identificação e regulação do risco sistêmico.Assim, esta norma cria um Conselho de Risco Sistêmico que define quais instituições não-financeiras são "sistemicamente importantes", esse conselho pode regulamentá-las e, como último recurso, dividi-las. Além disso, estabelece um escritório no âmbito do Tesouro dos EUA para recolher, analisar e disseminar informações relevantes para antecipar futuras crises.

Nos últimos meses, diversas empresas,como fundos mútuos, seguradoras, fundos de hedge, foram ao Departamento do Tesouro Americano, ao FED e outras agências reguladoras norte-americanas para tentar persuadir estas autoridadades que suas empresas não sejam classificadas como "sistematicamente importantes".Isso exigiria que eles enfrentassem fiscalização federal mais rigorosa e mantivessem mais dinheiro em caixa.



Decidir quais as empresas devem ser consideradas "sistemicamente importantes " é o cerne da Dodd- Frank, que tem por objetivo precípuo evitar a repetição da recente crise financeira.Não obstante, a falta de critérios específicos para esta classificação ,por parte dos órgãos reguladores, criou muita incerteza para diversas empresas.

Até meados de 2012,os reguladores irão propor critérios mais detalhados. Entre eles estão: tamanho da companhia, como as empresas estão ligados uns as outros, e os níveis de risco global serão mais cuidadosamente definidos.

É interessante observar que Barney Frank, um dos criadores da lei,afirmou que fundos mútuos e seguradoras não devem ser classificadas como "sistematicamente importantes", pois não foram as causas do colapso financeiro.Outra possível explicação para esta posição, é que sua base política em Massachusetts é o lar de muitas dessas empresas.

Entre as empresas que querem evistar esta classificação estão: General Electric,Zurich Financial Services, Citadel and Paulson & Company, BlackRock, Boeing, I.B.M. e Caterpillar.Um dos principais argumentos de defesa, é que elas não querem ser colocadas no mesmo nível de grandes bancos:

"In their comment letters, big asset managers like BlackRock and Fidelity claim that since they manage money on behalf of individual investors, the firms pose little risk to the system. General Electric, a huge lender to businesses and consumers, told Treasury officials that it should not be put in the same category as Goldman Sachs since it does not engage in risky derivatives trading or make other speculative bets with its own money, according to a person close to the discussions."

No entanto, há justificativas curiosas, como a de fundos de hedge. Eles insistem que suas atividades não ameaçam o sistema financeiro, pois controlam apenas $ 1,7 trilhão em ativos, uma gota no oceano perto de 21,4 trilhões de dólares deste mercado. Em suma, they're to small to matter. Será?

Cultura contribui para governos mais eficientes

Por Pedro Correia

Excelente entrevista com o professor do IBMEC-MG ,Cláudio Shikida, sobre as influências dos valores da sociedade para a eficiência do governo:

"Na área econômica, necessariamente não preciso responder apenas a perguntas sobre inflação, moeda e taxa de câmbio.” É assim que Cláudio Shikida, pesquisador e professor do Ibmec-MG, começa a entrevista, deixando claro seu apreço pela economia aplicada. Em seu mais recente estudo sobre o assunto, “Why some states fail: the role of culture” (Por que alguns Estados falham: o papel da cultura, em tradução livre), desenvolvido com os economistas Ari Francisco Araújo Jr. e Pedro Sant'Anna, constata-se que a cultura de uma sociedade contribui para governos mais eficientes. Valores como respeito, tolerância, confiança e obediência foram usados como variáveis na pesquisa para analisar os impactos de instituições formais (governos e seus tipos) e informais (costumes) na economia. "Essa cultura que pesquisamos tem impacto muito positivo sobre o crescimento econômico. Uma sociedade com mais tolerância e respeito ao trabalho alheio é sinal de um Estado saudável, que não é obeso", resume.

O estudo analisou dados de 40 países e foi publicado recentemente na Cato Journal, uma das referências acadêmicas nas áreas de economia e política. Para Shikida, a posição do Brasil não é confortável. “Ainda estamos longe de ser um Estado eficiente. O governo come muito dinheiro e cospe pouco serviço público de qualidade.”

Continua aqui.

IFRS

Observa-se aqui que todas as mudanças estruturais fazem uma ruptura da contabilidade realizada para atendimento ao fisco para agora atender a sociedade dos "stakeholders". Deixa de ter o enfoque meramente fiscal para atender aos diferentes colaboradores envolvidos nas atividades empresariais, sejam eles no âmbito interno ou externo. Têm mais transparência e deixa de ser estática para se tornar dinâmica. 

Na visão dessa abordagem, toda a gestão empresarial estará voltada para o futuro. Na verdade, o novo modelo contábil de representação da realidade deve estar perenemente preocupado com o desdobramento futuro dos FCA (fatores críticos ambientais) (Grant, 1991). e com o futuro que está sendo "moldado" através das decisões atuais. 

Contudo, o cenário é de apreensão. Os impactos da adoção do IFRS são profundos em algumas companhias brasileiras e vêm tirando o sono de muitos diretores financeiros, controllers e analistas. A mudança de critério voltado à essência econômica e demonstração de fato do patrimônio da Entidade causou e causará distorções nos Balanços de diversas empresas. 

IFRS: Os dois lados da moeda - Fonte: aqui

13 junho 2011

Goldratt

Acabei de ler no blog do Renan Toledo que Eliyahu Goldratt faleceu. Sua grande obra foi o livro A Meta, que ganhou muitas edições pelo mundo, inclusive em língua portuguesa. Em março, quando fiz uma lista de sete livros que recomendava a leitura, A Meta aparecia em primeiro lugar:

 Através de um romance, Goldratt e Cox apresentam a teoria das restrições. Um executivo precisa salvar uma fábrica em poucos meses e para isto lança mão de conceitos novos. A crítica à contabilidade de custos é pertinente.

O livro é de uma leitura muito agradável e rendeu uma série de outras obras. Goldratt criticava a contabilidade de custos tradicional, em especial o custeio por absorção. A questão da capacidade ociosa de uma fábrica e seus efeitos sobre o custo do produto era muito criticada por Goldratt. Sem dúvida nenhuma, uma grande perda para a contabilidade de Custos.

Rir é o melhor remédio


Yahoo e 404 (Código de Erro)

 Café e efeitos sobre ataque cardíaco

Motorista dirigindo bêbado e propaganda de bebida
Efeitos do celular e propaganda de celular


Teste 488

As fotografias apresentam o encontro de pessoas famosas. Você saberia dizer quem são?





Resposta do Anterior: Piauí possui proporcionalmente mais contadores pelo PIB. Depois Tocantis e Rondônia. Menor: DF, SP e Amazonas.

Custo de Armazenar a Informação


O gráfico acima mostra o custo de armazenar informação. Nos últimos trinta anos, cada gigabyte custava cem mil dólares para ser armazenado. Em 2009 o custo era de 0,07 dólares. Mas isto não é privilégio da nossa época, já que a invenção da imprensa também reduziu o custo de reprodução e armazenamento também. Fonte: aqui

Parecer do Auditor


De um lado está uma avaliação de uma empresa com um parecer de auditoria limpo do escritório de Toronto da Ernst & Young e com títulos classificados abaixo do grau de investimento pela Standard & Poor's e Moody's. Ela levantou bilhões nos mercados de capitais.

De outro lado, tem uma empresa de pesquisa de investimento, usando o nome de Muddy Waters Research. Ela diz que a empresa, a Sino-Forest Corporation, é uma fraude, e que suas ações são inúteis. (...)

As ações, negociadas em Toronto, perdeu mais de 70 por cento do seu valor em dois dias, corte 3000 000 000 dólares fora de sua avaliação. Os preços dos títulos também despencaram. (...)

"Existe uma lacuna significativa entre as expectativas que as várias partes interessadas acreditam auditores fazem ou deveriam fazer para detectar fraudes, e que as redes de auditoria são realmente capazes de fazer, com os preços que as empresas ou investidores estão dispostos a pagar para as auditorias", declarou um documento emitido em 2006 pelos diretores das seis maiores redes de auditoria.

O PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board), que regula os auditores nos Estados Unidos, está pensando em exigir que os auditores revelem mais sobre o seu trabalho.

Troubled Audit Opinions - FLOYD NORRIS – NYT – 9 jun 2011

Contador especializado

A Tax Domme é um contador com uma especialidade na indústria de Artes e Entretenimento, bem como um ex-membro e advogado atual da indústria de Entretenimento para Adultos. 

Assim começa o sítio da empresa Tax Domme. Empresa de contabilidade especializada. (Via aqui)

Funcionários da SEC

Por Pedro Correia

A cada dois anos o governo federal americano realiza uma pesquisa junto aos empregados federais. O objetivo é verificar a satisfação e condições de trabalho destes trabalhadores.Segundo David Albretch,é importante observar os resultados da SEC, pois é agência que regula a contabilidade e auditoria(através do PCAOB).Os resultados não são muito animadores.A SEC ficou em 35º lugar entre 37 agências federais em termos de satisfação.Além disso,de 46 itens de avaliação individual, houve 5% de declínio em 25 itens para os funcionários da SEC. Outrossim, em 39 destes 46 itens as respostas dos funcionários da SEC foram, significativamente, abaixo da média federal.(veja a tabela).Em suma, os funcionários estão bastante desanimados.

Leia mais aqui.

Declínio das habilidades cognitivas

Por Pedro Correia



Com o envelhecimento da população, mais pessoas vão cuidar de suas finanças na velhice. No entanto,economistas alertam que isso pode ser desastroso. Como noticiado aqui, eles dizem que a capacidade de gerir nossas finanças é afetada pelo declínio das habilidades cognitivas, devido ao processo de envelhecimento.

Segundo o economista de Harvard, David Laibson, tomamos nossas melhores decisões financeiras quando chegamos aos 53. Depois disso, a tendência é piorar.Não obstante, existem exceções, por exemplo, Warren Buffet, que tem 81 anos.


O envelhecimento da população poderá ter um enorme impacto sobre a economia.Laibson afirma que, cerca de 35 por cento da riqueza mundial está nas mãos de pessoas com mais de 65 anos. Essa proporção vai aumentar à medida que a população envelhecer.

Muitos idosos acabam em um estado chamado de comprometimento cognitivo sem demência, que não é bem a demência, mas ainda (como o nome sugere) uma deterioração da memória. Apesar disso, as pessoas continuam a tomar decisões financeiras. Laibison estima que, 16% dos 71-79 anos, 29,2% dos 80-89 anos de idade e cerca de 38,8% das pessoas acima de 90 anos estão em tal estado.

Quem tem mais de 50 anos de idade acaba por pagar juros mais altos, embora, em média, tenham menores índices de inadimplência. Laibson afirma que: "As pessoas de meia idade obtem melhores acordos". Em termos de retornos sobre os investimentos, o jovem faz relativamente bem, mas a situação dos idosos é absolutamente catastrófica,pois pagam mais taxas e sofrem com a alocação ineficiente de ativos.

O professor de Harvard acredita que é necessário manter as coisas simples para os clientes e ao mesmo tempo dar-lhes uma sensação de controle.Além disso, pede aos formuladores de políticas para expandir o dever fiduciário para consultores financeiros e ampliar os regulamentos que exigem procuração para os idosos.

Laibson concluiu que: " O excesso de otimismo sobre a capacidade mental impede que as pessoas peçam ajuda".Segundo ele, "Nós adoramos procrastinar.Outrossim, não gostamos de complexidade ... Nós temos memória ruim e não sabemos a extensão desta memória".

Em tempos de "tantas bolhas"...

É bom relembrar deste texto de Vera Rita Ferreira no Valor Econômico:

Repararam como hoje fala-se com familiaridade e naturalidade em bolhas? Até o ano passado, isso era menos frequente e despertava controvérsias. Agora chegamos a encontrar três títulos numa mesma página de jornal com a palavra estampada.

Se antes tínhamos discussões intermináveis sobre as razões para altos e baixos no mercado e economistas renomados se declaravam com urticária ao ouvir a famigerada expressão, hoje o fenômeno virou premissa para a maior parte dos analistas. O debate se resume em quem será capaz de prever com exatidão quando uma bolha poderá estourar.

Quando se fala em bolha, ficam implícitos os fatores psicológicos presentes nos fenômenos econômicos. Por isso, há uma dificuldade para entender como e por que se formam, além de prever sua duração e término.

O que sabemos é que tudo o que sobe demais, desce em proporção equivalente. E quanto mais extremados os movimentos, seja para o lado que for, pode-se esperar oscilações igualmente bruscas para o outro lado...


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Fonte: aqui