Translate

22 janeiro 2009

Teste #4

Torpedo – Com o teclado do celular, traduza a seqüência de números (por exemplo, o número 2 pode ser A, B ou C) e descubra a mensagem que foi dita por um personagem histórico.

2668224543233 3 26687653 – 72~6 37837 67 7746247247 27732867 6323772´7467 7272 6 266 3 2677386 3862466263686 32 77463472 3273 32 762433233 266864782

Resposta do Anterior: Embonecamento

Efeito propriedade e o Comportamento em situações críticas

O efeito propriedade refere-se ao fato de valorizarmos mais o que possuímos. Um estudo parece sugerir que tocar num produto na prateleira pode criar uma vontade de pagar mais por ele. As pessoas sentem proprietários de um determinado item antes de comprá-lo. O estudo da Ohio State parece indicar que o efeito propriedade funciona 30 segundos antes do primeiro toque no objeto. (Via Marginal Revolution )

Outro texto interessante trata do Titanic e a tentativa de estabelecer uma regra que determina quem sobreviveu ao desastre:

Este texto explora os determinantes da sobrevivência em situações de vida ou morte criadas por um choque externo e não previsto. Nós estamos interessados em verificar se um comportamento social em situações extremas. Nós focalizamos o afundamento do RMS Titanic como um experimento quase-natural para ter evidencia do comportamento que é raro em um evento controle e de ameaça de vida. Os resultados empíricos mostram que normas sociais tais como “mulheres e crianças” sobrevivem em tais ambientes. Nós também observamos que mulheres em idades reprodutivas possuem maior probabilidade de sobrevivência entre as mulheres. Por outro lado, nós observamos que membros da tripulação usam sua vantagem de informação e seu melhor acesso a recursos (isto é, botes de salva-vidas) para gerar uma maior probabilidade de sobrevivência.

Fonte: Marginal Revolution

Erro de cálculo

As pessoas cometem erros nos seus cálculos pessoais, muitas vezes tentando justificar suas decisões financeiras erradas. Veja o seguinte trecho de uma reportagem do jornal Valor Econômico:

“(...) Eu tinha uma pulseira de madeira revestida com frisos de latão com um par de brincos que combinava. Paguei US$ 800 por eles em 1985; foram vendidos por US$ 1 mil. Vendi minhas jóias Chanel, que incluiam uma pulseira pela qual paguei US$ 500 e vendi por US$ 600. Devia ter comprado mais!" designer de acessórios Beverly Feldman

Vamos mostrar como este pensamento está errado. Considere o caso da jóia que foi comprada por 800 e vendida por 1 mil. Isto representa um ganho nominal de 25% (ou 1000 dividido por 800 menos 1). Como são 24 anos desde que foi comprada é interessante calcular o ganho anual da jóia. Este cálculo é feito através da raiz de 24 de um mais 25%. (Numa planilha basta digitar =1,25^(1/24) – 1. O resultado é 0,009341 ou 0,93% ao ano. Ou seja, um ganho nominal ridículo. Quando se considera a inflação – do dólar neste caso – provavelmente não se teria nem o ganho real.
Mais ainda. O valor de 1 mil recebidos deve ser a receita de Beverly. E as despesas?

Concluindo, ainda bem que ela não comprou mais.

Mas o texto insiste, usando exemplos de vestidos que foram leiloados recentemente e obtiveram um bom retorno. (Caso de um vestido, comprado por $300 e vendido por 2,8 mil quinze anos depois). Novamente não se considerou as despesas. Existe outro problema neste argumento: extrapolação indevida.

Usar um exemplo para construir uma regra geral é perigoso. Nestas situações, deixa-se de considerar as compras que não obtiveram uma valorização ou os casos de roupas que foram “baixadas” dos estoques pelo uso (vestidos estragados pelo tempo).

O texto chega a deixar implícito um conselho: invista em moda. Ledo engano.

Reportagem

Um texto da Folha de S. Paulo discute a questão da rentabilidade dos aeroportos no Brasil (são deficitários, mesmo com as elevadas taxas de embarque. Ou seja, são ineficientes) e a rentabilidade. Num trecho, uma pérola do jornalista:

Uma das dificuldades encontradas para detectar a existência de subsídios cruzados é a própria contabilidade da Infraero. A empresa não faz a depreciação dos investimentos. Atualmente, os investimentos entram como despesa da Infraero, pois são apropriados como ativos da União de uma só vez e só lá são depreciados. [sic]
Para Ipea, só 2 aeroportos são rentáveis - 20/1/2009 - Folha de São Paulo

As maiores Imparidades de Goodwill

1) ConocoPhillips –$25.4 bilhões
2) Royal Bank of Scotland: de $U.S. 20 a 28 bilhões
3) Regions Financial: $6 bilhões


Fonte: Aqui

Análise de balanços e Economia

O indicador de Estoques sobre Vendas nos Estados Unidos mostra a recessão. Este índice é um interessante exemplo de como a análise de balanços pode ser útil em termos macroeconômicos.
Vide aqui

A Governança da Satyam foi premiada

Você acredita em Governança Corporativa? Ironicamente, o World Council for Corporate Governance há poucos meses honrou a Satyam com o "Golden Peacock Award" pela excelência global em governança corporativa.

Fonte: Aqui

Crise Sistêmica

Os prejuízos financeiros sofridos pelos Estados Unidos com a crise de crédito deverão alcançar US$ 3,6 trilhões, o que sugere que o sistema bancário está "insolvente, na prática", disse Nouriel Roubini, professor da Universidade de Nova York que previu a crise econômica. "Descobri que os prejuízos com crédito das instituições norte-americanas poderão chegar ao seu pico no nível de US$ 3,6 trilhões, metade dos quais seriam perdas dos bancos e das corretoras credenciadas como operadoras primárias", disse Roubini em conferência em Dubai.

"Se isso for verdade, significa que o sistema bancário dos Estados Unidos está insolvente, na prática, porque começa a funcionar com um capital de US$ 1,4 trilhão. Isso é uma crise bancária sistêmica." Os prejuízos e baixas contábeis das empresas financeiras do mundo inteiro subiram para mais de US$ 1 trilhão desde o colapso do mercado de crédito imobiliário norte-americano de alto risco, em 2007, segundo dados reunidos pela Bloomberg.

Roubini vê insolvência e estima perdas em US$ 3,6 tri
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2 - Bloomberg News
21/1/2009

A Sadia, a Aracruz e o dever de 'disclosure'

A Sadia, a Aracruz e o dever de 'disclosure'
Ivan César Ribeiro.
21/1/2009
Valor Econômico

(...) O principal argumento dos acionistas nessas ações é o de que as empresas falharam em comunicar ao mercado o risco a que estavam expostas. O raciocínio é o de que os investidores, se informados "ex ante" do risco, teriam preferido investir seu dinheiro em outro lugar. Ainda segundo os advogados, as informações financeiras apresentadas nos balanços através de técnicas de "value at risk" não forneciam um panorama claro do risco. Em resumo, a questão a ser respondida é se os investidores não foram informados e cobram de forma legítima esses prejuízos ou se assumiram o risco e tentam agora, de forma oportunista, recuperar parte das perdas. (...)

Contabilidade como Língua

Linguagem não é estática. Mais, não existe uma melhor forma para uma língua. (...) Similarmente, não existe uma boa razão para que os EUA discontinue a língua contábil (GAAP) e troque pelo IFRS. Ter múltiplas línguas contábeis no mundo é uma inconveniência menor e a despesas de tradução são, em geral, triviais.
David Albrecht - One world-wide accounting language? - 20/1/2009

As Empresas Familiares


O relatório da Kroll preocupa sobre a prevalência da influencia familiar em empresas de mercados emergentes (...) No começo do ano, o fundador da família SAtyam tinha mais que 36% das ações da empresa. No tempo da confissão de Raju, o relatório diz, ele possuía somente 3%.
“Embora não limitado ao Mercado emergente”, nota a Kroll, “o risco de outro escândalo Satyam é mais provável em empresas que são administradas por família.”

Pro Forma Distractions at Satyam – Tim Reason – CFO - 20/1/2009

Aumenta o número de Fraudes em 2008 na Inglaterra

Segundo calculo da BDO o ano de 2008 trouxe o segundo maior número de fraudes desde 2003, quando a empresa começou a determinar este índice. Os setores com maior perda foram o financeiro e de seguros. O total de 285 casos computados pela BDO representa uma pequena parcela do total, já que muitas empresas preferem a descrição.

Corporate fraud rises to £1.2bn
Brooke Masters – 19/1/2009 - Financial Times - London Ed2 - 19

21 janeiro 2009

Rir é o melhor remédio



Upgrade



Obama e Lincoln

Teste #3

Teste #3

Partindo de uma letra E, siga as linhas e sem repetir a mesma letra descubra uma palavra vinculada à contabilidade com 13 letras. Todas as letras só podem ser usadas uma única vez.



Resposta do Anterior
Jorge – Índia – Goodwill
Emílio – Japão – Receita
Soraia – China – Imposto Diferido
Eduardo – Costa do Marfim – Contabilidade Ambiental

20 janeiro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Links

Valor Justo, IFRS e Obama – proposta do Grupo de Trabalho na reforma financeira

Um filme que obteve receita de 30 dólares. E custou 2 milhões de dólares


Em defesa do Var como modelo de avaliação de risco

Imagens de carros não vendidos em vários países

A Espanha perdeu o triplo A da S&P em razão da deterioração das finanças públicas

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Teste #2

Quatro estudantes de contabilidade internacional (Jorge, Emílio, Soraia e Eduardo) se encontram num congresso e começam a falar dos trabalhos de final de curso. Os assuntos (Goodwill, Reconhecimento de Receita, Imposto Diferido e Contabilidade Ambiental) e os países são diferentes (Índia, Inglaterra, China e Costa do Marfim). Com base nas quatro dicas abaixo descubra qual o trabalho de cada estudante.

É um homem que está estudando Goodwill
Emílio pesquisa sobre a Inglaterra, mas não sobre Imposto Diferido
O trabalho final de Eduardo é sobre Contabilidade Ambiental
Soraia está fazendo seu texto sobre a China

Resposta do Anterior

1. Sim. Besta viveu entre 1845 a 1922 e o sanduíche foi inventado no século XVIII
2. Sim. Cotrugli (antecessor de Pacioli) viveu entre 1416 a 1469 e os óculos já existiam no século XIII e foram popularizados no século XIV
3. Não. Pacioli viveu até 1517 e a margarina foi inventada em 1869

Seguros

Seguradoras são pouco eficientes no Brasil, diz estudo
19 Janeiro 2009
Valor Econômico

As seguradoras brasileiras são pouco eficientes quando comparadas com suas parceiras em outros países. Aqui, gasta-se muito. A relação entre as despesas administrativas e os prêmios ganhos com as vendas de seguro, um dos indicadores para se avaliar a eficiência, é de 22,35% no Brasil, quase o triplo do mesmo índice das seguradoras de países desenvolvidos, como a França. Mesmo em comparação a outros países da América Latina, o Brasil tem posição desfavorável e só tem melhor indicador que o México. (...)

Implantação da IFRS no Brasil

O texto a seguir é um pouco longo, mas está interessante.

Balanço de 2008 traz desafio às empresas
19/1/2009
Valor Econômico

Mais trabalho, com muita hora-extra em casa e no escritório. Assim será a vida dos contadores e auditores das companhias abertas até março. Eles estão dedicados a preparar o balanço anual de 2008, o primeiro de acordo com a nova legislação contábil. Não por acaso já há quem conte com a concentração das divulgações no mês de março. Neste mês, 48 companhias não financeiras atualizaram seus calendários junto à Bovespa e 32 prevêem a publicação dos dados no último mês do prazo legal. Praticamente todas, somente a partir da segunda quinzena de fevereiro.

Ao todo, as companhias terão de incorporar 16 novas regras. Dessas, seis, entre as quais a que trata da aplicação inicial das normas e a que versa sobre instrumentos financeiros, tiveram a versão final divulgada em 18 de dezembro. A que mais está tirando o sono dos profissionais é justamente a de instrumentos financeiros, na qual se encaixam de derivativos exóticos a qualquer recebível.

Se tudo estivesse no lugar certo, a aplicação do novo padrão já traria desafios. Mas, há o tempero da correria, causado pela aprovação da Lei 11.638 no último dia útil de 2007, para vigência a partir do balanço de 2008. As regras tiveram que ser criadas no ano passado, metade do prazo esperado e único, portanto, para companhias e especialistas se prepararem.

Como se não bastasse o volume de normas, é preciso colocar em prática conceitos novos na contabilidade brasileira, em função do início da harmonização com o padrão internacional, conhecido pela sigla IFRS. Em linhas gerais, a mudança faz com que o balanço deixe de ser um acumulado de notas fiscais, que refletiam o custo dos bens e serviços, para ser o relato da situação econômica do negócio, com números que espelham o valor de mercado de bens e contratos. A aderência completa ao padrão internacional será em 2010.

Há de tudo um pouco entre as empresas: aquelas que estão adiantadas e já publicam ou estão preparando o balanço em IFRS, as que previram o tamanho do desafio e começaram a se ajustar desde o início de 2008, e há também aquelas que deixaram para tomar pé da situação nos últimos meses. O discurso dos auditores ameniza o drama, mas nos bastidores sabe-se que há muito por fazer.

"Quem não procurou saber, deve estar apanhando mesmo", acredita Eliseu Martins, diretor da CVM. Ele destacou, porém, que as companhias que quisessem se antecipar à edição das normas nacionais poderiam ter buscado informações nas regras internacionais, pois a autarquia já havia sinalizado que adotaria o que é praticado lá fora. "Algo como 95% do conteúdo das normas ficou dentro do original internacional."

Um dos maiores desafios, sem dúvida, está sendo a adaptação à regra para instrumentos financeiros. Sérgio Citeroni, sócio da Ernst & Young, explica que além da complexidade do próprio tema, que demanda conhecimento em contabilidade e em finanças, há também o fato de que a adequação exige pensar não apenas o passado, para registro, mas o futuro.

A norma de instrumentos determina que as companhias classifiquem suas aplicações em três tipos: ativos para negociação, disponíveis para venda, ou ainda títulos a serem carregados até o vencimento. É essa classificação que determinará se os contratos serão marcados a mercado e em que conta do balanço serão registrados. Só que uma vez estabelecida a classe do instrumento, é preciso respeitá-la, pois há penalidades contábeis para empresas que modificarem a regra no meio do jogo.

A companhia precisa saber exatamente o que tem e seus valores de mercado. "Há um enorme trabalho de inventário primeiro e, depois, de classificação e marcação a mercado", explicou Citeroni. Além disso, é determinante também antever o fluxo de caixa futuro, para saber quais aplicações terão que ser resgatadas em função de planos de investimentos ou sazonalidades. "São questões com as quais as empresas estão se deparando pela primeira vez", completa Gregory Gobetti, da Ernst & Young.

Mesmo para muitos auditores, o tema é novo. Na Ernst & Young, contou Citeroni, além de um levantamento junto aos bancos a respeito dos produtos existentes, os auditores habituados a trabalhar com instituições financeiras foram distribuídos em outras equipes para auxiliar nos procedimentos, pois os bancos já seguem essa regra que será adotada pelas demais empresas neste ano.

Cada firma de auditoria encontrou sua estratégia para lidar com o momento, de muito trabalho, dúvidas e pressões das companhias. Ainda há casos de executivos encontrando só agora compromissos em seus contratos que desconheciam. Tudo isso numa época em que o trabalho já é tradicionalmente grande, para coletar as informações do balanço anual.

Não é sem motivo, portanto, que a KPMG aumentou em 25% os recursos disponíveis na área de auditoria para essa safra, tanto em pessoal como em infra-estrutura, contou o presidente da firma, Pedro Melo. Na PricewaterhouseCoopers (PwC), mais de mil funcionários passaram por treinamentos que variam de 30 a 100 horas.

"É de se admitir alguma postergação nos prazos usuais das empresas diante desse cenário. São regras complexas, as pessoas têm dificuldades naturais e o tema requer entendimento adequado", diz Wanderley Olivetti, sócio da Deloitte . Ele não acredita que haverá grande número de atrasos, ou seja, de companhias que publicarão os dados depois de março.

Na opinião de Fábio Cajazeira, sócio da PwC, as turbulências dessa safra de balanços foram atenuadas pela decisão da CVM de não exigir que as companhias apresentem os balanços comparativos de 2007 integralmente ajustados à lei. As companhias podem optar por tratar das mudanças principais em nota explicativa.

Segundo Olivetti, da Deloitte, outra regra que está aumentando muito o volume de trabalho para algumas companhias é a que trata da conversão dos balanços de filiais e subsidiárias internacionais e da moeda funcional - moeda principal da atividade da companhia. Porém, a questão atinge número reduzido de companhias. O tema é complexo pois envolve registro de empresas fora do Brasil e ainda a coleta adequada das informações necessárias.

"Nós já havíamos comunicado à Abrasca [Associação Brasileira das Companhias Abertas] e ao Ibracon [Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes] que as empresas que apresentassem justificativas poderiam pedir à CVM um perdão especial para essas questões", enfatizou Martins, da CVM, sem deixar de ponderar que essa regra é do fim de 2007 e que as companhias tiveram tempo para se preparar.

Mesmo para quem vinha se preparando, o balanço de 2008 não está sendo fácil. "É um desafio muito grande", disse Orlando Viscardi, diretor de relações com investidores da companhia do setor imobiliário Rodobens. A empresa está avançada em relação à média, pois se prepara para publicar voluntariamente os dados integralmente em IFRS já em 2009.

Na empresa de software Totvs, que também já está nos preparativos do IFRS completo, os executivos perceberam que, além de trabalhoso, o novo padrão contábil é também mais caro. De acordo com José Rogério Luiz, vice-presidente executivo da empresa, o custo incremental do primeiro ano de adoção é entre R$ 750 mil e R$ 1 milhão. Depois cai para um adicional anual da ordem de R$ 250 mil. (Colaborou Nelson Niero)