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Mostrando postagens classificadas por data para a consulta powerpoint. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
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20 agosto 2023

Do Slide ao Powerpoint

Em 1992, em uma sala de reunião do Hotel Regina, o mundo conheceu uma nova tecnologia: o powerpoint. Robert Gaskins, o responsável pelo software, apresentou a maravilha para pessoas vincunladas a Microsoft na Europa. Usando um laptop, Gaskins carregou o programa através de um cabo de vídeo. O público percebeu que a tecnologia iria revolucionar as apresentações e aplaudiu o produto e seu criador. 


A proposta do Powerpoint surgiu na verdade oito anos antes, quando Gaskins era vice-presidente de desenvolvimento de produtos da startup Forethought. A ideia era modificar o setor de apresentações de negócios. O produto criado não somente modificou, como transformou radicalmente a maneira como as empresas entregavam as informações para seu público interno e externo nas convenções anuais. Antes do Powerpoint, as apresentações eram contratadas em empresas especializadas em eventos. Depois, os próprios executivos poderiam produzir suas próprias transparências, em lugar de contratar alguém ou delegar para funcionários internos. 

Além disto, as apresentações não precisavam estar reservadas para grandes reuniões de final de ano ou em outros eventos importantes. Depois, o powerpoint expandiu o conceito de apresentar algo através de uma projeção, seja em uma igreja, nas escolas, nos funerais e casamentos, nas reuniões de família e muitas outras ocasiões. Provavelmente toda pessoa do mundo, a partir do ensino médio, deve conhecer o powerpoint. 

Obviamente, essa evolução específica não foi exclusivamente da Microsoft. Porque talvez a apresentação corporativa mais memorável de todos os tempos - o anúncio de Steve Jobs do iPhone na Macworld 2007 - não fosse um PowerPoint. Foi um Keynote. (Claire L. Evans)

Mas antes da revolução do powerpoint o que existia eram os slides. As grandes empresas, quando queriam impressionar, contratavam pessoas especializadas em fazer apresentação multimídia, com projetores de slides. 

Antes do PowerPoint, e muito antes dos projetores digitais, os slides de filme de 35 milímetros eram os mais usados. Maiores, mais claros e mais baratos de produzir do que o filme de 16 mm, e mais coloridos e com resolução mais alta do que o vídeo, os slides eram a única mídia para os tipos de apresentações de alto impacto feitas por CEOs e altos executivos em reuniões anuais para acionistas, funcionários e vendedores. Conhecidas no ramo como shows "multi-imagem", essas apresentações exigiam um pequeno exército de produtores, fotógrafos e equipe de produção ao vivo para serem realizadas. Primeiro, o show inteiro tinha que ser escrito, com um storyboard e uma trilha sonora. As imagens eram selecionadas em uma biblioteca, as sessões de fotos eram organizadas, as animações e os efeitos especiais eram produzidos. Um técnico com luvas brancas revelou, montou e tirou o pó de cada slide antes de colocá-lo no carrossel. Milhares de dicas foram programadas nos computadores de controle do show - depois testadas e testadas novamente. Porque os computadores falham. As lâmpadas dos projetores queimam. Os carrosséis de slides ficam emperrados. (…)

O negócio era tão rentável que surgiu uma Associação com os profissionais da área. Fundada em 1976, a Association for Multi-Image chegou a ter cinco mil membros. 

Em seu auge, o negócio de múltiplas imagens empregava cerca de 20.000 pessoas e apoiava vários festivais e quatro revistas comerciais diferentes. Uma dessas revistas publicou um perfil brilhante de Douglas Mesney em 1980; quando perguntado sobre seu prognóstico em relação ao futuro dos slides, ele respondeu: "Poderíamos fazer uma fortuna ou ficar fora do mercado em um ano". Ele não estava errado.

O surgimento do powerpoint mudou o setor substancialmente. Todos estes empregos desapareceram. Quem se lembra de um projeto de slide? Somente os mais antigos. 

O último projetor de slides já fabricado saiu da linha de montagem em 2004. A parte interna de sua caixa foi assinada pelos trabalhadores da fábrica e pela cúpula da Kodak antes de a unidade ser entregue ao Smithsonian. Foram feitos brindes e discursos, mas até então eram elogios, pois o PowerPoint já havia dominado o mundo.

Sugestão do BoingBoing, para o excelente texto de Claire Evans

25 maio 2023

Produtividade e Reuniões

 

A empresa Microsoft fornece uma ampla gama de produtos, do Teams ao Powerpoint. Nesta posição, a empresa pode obter informações valiosas dos clientes, especialmente como gastamos nosso tempo. O gráfico acima mostra que boa parte dele é destinado ao Teams (Meeting e Chat) e Email. Ou seja, são produtos relacionados com a interação entre os colegas de trabalho. 

A classificação é obviamente questionável. Dividir os produtos em dois grupos, de comunicação e de criação, pode ser injusto com quem responde aos e-mails. O problema é que muitas pessoas usam o tempo fora do trabalho para responder aos e-mails. 

17 março 2022

Pandemia e aula

 


A pandemia trouxe um desafio para o docente: como manter a vontade de continuar transmitindo um conteúdo com entusiasmo. Uma das questões problemáticas é você falar um conteúdo e não poder olhar a reação dos discentes – quase todos mantém sua câmera desligada. E assim, toda semana, ligamos nossa câmera, abrimos o arquivo, geralmente uma apresentação de powerpoint, e começamos a falar. E falamos, falamos e falamos.

Em muitos momentos, no meio de algumas frases, dúvidas surgem na nossa mente. Ou novas ideias sobre o assunto, um novo paralelo, uma nova abordagem. Mas seguimos em frente. Provavelmente os alunos não viram este breve momento de pausa, pois estão com o som desligado ou fazendo outra coisa.

Recentemente tive uma experiência interessante. Comecei fazendo um exemplo em uma aula, usando uma planilha. Logo depois, fiz outro exemplo e para a compreensão de todos os aspectos da questão, aumentei um pouco a complexidade. O problema é que não aumentei somente um pouco, pois quando percebi o exemplo estava bem mais avançado do que gostaria. Ficava me questionando quando apareceria alguém para dizer que não estava entendendo a situação. Não apareceu. Será que estavam escutando o que estava passando em sala de aula virtual?

Hoje, alguns dias depois, leio que talvez o que aconteceu comigo em sala de aula virtual tem um nome: ignorância pluralística. Bregman, em Humanidade – um livro muito atual, para ser lido, para que possamos acreditar no ser humano – relata que Dan Ariely fez um pequeno experimento com isto. Durante uma aula, Ariely apresentou uma definição aparentemente técnica de um assunto. O que os alunos não sabiam é que os termos usados na definição foram gerados em um computador, de maneira aleatória, para produzir uma linguagem difícil, mas vazia. Os alunos ouviram e não reagiram. Ninguém comentou ou perguntou.

Individualmente, os alunos de Ariely acharam sua narrativa impossível de ser acompanhada, mas, ao verem os colegas ouvirem com atenção, consideraram que o problema era deles.

O problema é que isto parece inofensivo, uma mera experiência em sala de aula, mas explica problemas sérios. Usando o exemplo de Bregman, se você perguntar a um estudante se ele gosta de beber até cair, ele dirá que não. Mas pergunte se os colegas fazem isto, talvez digam que sim. Acho que tenho um exemplo melhor: quantas vezes você passou no sinal vermelho, dirigindo um automóvel, e falou para você que “todos fazem isto”.

Voltando a minha sala de aula, a ausência de manifestação de nenhum dos colegas talvez tenha levado a uma turma calada. E que levou o professor a acreditar que sua explicação foi maravilhosa – já que ninguém teve dúvida. (No meu caso, não pensei isto; pelo contrário, pensei “ninguém estava prestando atenção, pois se tivesse questionariam meu exemplo”)

No ensino presencial há alguns sinais que um professor consegue ver nos seus alunos. Não temos isto no Teams, quando a câmera está desligada. O processo de comunicação fica prejudicado.

Foto: Rachel Moenning

08 janeiro 2020

Inspiração

Joe Hoyle é um professor de contabilidade. Tem 72 anos e possui um blog. Suas postagens são poderosas e guardo muitas delas para reler. Em novembro de 2018 ele publicou um conjunto de "conselhos" para os professores. Um deles: "Nunca use o PowerPoint".

Destaco lá no final do texto:

Ensinar exige muita fé, porque você quase nunca vê os resultados verdadeiramente positivos. Os alunos sentam-se na sala de aula e você os pressiona. Você acha que pode estar fazendo a diferença, mas realmente não sabe. Então eles vão embora e você se pergunta se afetou a vida deles. (..) No entanto, ocasionalmente, acontecerá algo que o fará sorrir e você perceberá que o ensino é realmente a melhor profissão do mundo, porque você faz a diferença na vida de seus alunos. (...)

Esse tipo de feedback não ocorre com frequência, mas nesses momentos, você perceberá que sua vida como professor tem um propósito maravilhoso.

12 junho 2017

Resenha: TED Talks

Este livro é um guia de como falar em público, baseado na experiência dos palestrantes do TED. Estas conferências ficaram famosas na internet pelo fato de serem curtas (cerca de 18 minutos), objetivas e didáticas. O livro de Chris Anderson resume algumas dicas dos organizadores para os palestrantes. O autor enfatiza a relevância da novidade na introdução, mas o foco principal do livro é preparação. Anderson afirma que as boas palestras representam horas de preparação, o que inclui, inclusive, decorar a palestra! E ele diz algo decisivo: se um Bill Gates, um Daniel Kahneman ou um Barry Schawartz fazem isto, qual a razão de você também não fazer. Segundo o autor, um pecado capital numa palestra é o convidado falar algo como “estava vindo para esta palestra, quando pensei ...”.

Para a maioria das pessoas, decorar uma palestra de dezoito minutos pode levar cinco ou seis horas. Uma hora por dia, durante uma semana.


Conforme o autor: “Uma coisa é se preparar menos do que o necessário. Mas vangloriar-se disso? Isso é um insulto. O palestrante está dizendo que o tempo da plateia não vale nada. Que o evento não vale nada.” A palestra deve ser fruto de uma longa preparação, que inclui uma linguagem próxima ao seu público, mas não necessariamente powerpoint. Anderson faz uma constatação importante: um terço das Conferências TED mais vistas na internet não conta com um slide sequer. A sua regra básica é: melhor não usar slide algum a usar slides ruins. Assim, slides com um monte de texto são proibidos numa palestra de qualidade; a regra é um slide para cada ideia:

Pensando assim, conclui-se que a ideia é bem simples. A finalidade principal dos recursos visuais não deve ser comunicar palavras. A boca do palestrante já faz isso muito bem. A finalidade dos recursos visuais é mostrar aquilo que a boca não mostra tão bem: fotografias, vídeos, animações e dados importantes.


Ao longo da minha vida acadêmica tenho encontrado muito deste tipo de erro. O livro também comenta sobre a roupa, a tecnologia a ser usada, entre outros assuntos de interesse.

Vale a pena? Para quem é professor ou costuma dar palestras é uma obra importante. Apesar de muitas vezes a nossa aula ter mais de 18 minutos e nosso tempo disponível para preparar uma aula é bem menor que seis horas, algumas dicas são relevantes para o professor. Mesmo para quem deseja ou precisa falar em público, o livro pode indicar alguns caminhos interessantes. Sim, vale a pena.

30 outubro 2014

Curso de Contabilidade Básica: Planilhas

Recentemente comentamos a várias formas de apresentação das demonstrações contábeis. Relembrando, uma empresa pode divulgar suas informações em formato PDF, documento de texto (Word, por exemplo), apresentação de slides (caso do PowerPoint) ou planilha de dados (como o Excel). Aqui iremos mostrar como a apresentação dos dados em planilha pode ser uma ferramenta muito útil para o usuário, pela sua flexibilidade e capacidade de alinhar um grande número de dados.
A figura abaixo mostra a planilha disponível no endereço da CCR, uma empresa de concessões de rodovias.

A planilha da empresa permite escolher os diferentes tipos de demonstrações: balanço patrimonial, demonstração de resultados e fluxos de caixa (item 1 da figura). Observamos aqui uma limitação deste tipo de informação: nem sempre as informações apresentadas são completas ou são as mais uteis para o usuário. Veja que a empresa não apresenta a DMPL, por exemplo. E as demonstrações são “pro-forma”, ou seja, não respeitam as normas de contabilidade emanadas pelo CPC e outras entidades reguladoras.

O item 2 permite que o usuário escolha o período de tempo. Assim, a informação pode ser anual, trimestral, um trimestre específico ou todas as informações. Quando estamos trabalhando com séries históricas e queremos fazer projeções é muito útil lidar com todos os trimestres. Já quando queremos analisar o desempenho de um trimestre específico, a comparação por trimestre pode ser melhor. Ao lado deste item existe a opção de inverter a ordem de apresentação dos dados (isto não aparece na figura). O item 3 permite a escolha do tipo planilha: consolidada ou não. No item 4 o usuário pode escolher qual período de tempo deve ser selecionado. É uma alternativa ao item 2, sendo que aqui a escolha é por período de tempo. Se o usuário desejar escolher o primeiro e segundo trimestre deste ano basta selecionar o quadrinho correspondente. Finalmente, o item 5 da figura mostra que é possível selecionar o tipo de conta. Podem ser escolhidos somente os grandes grupos ou um item específico da demonstração. Depois de fazer a seleção, basta clicar no item 3 e será feito um download da planilha no seu computador.

A grande vantagem da planilha é o fato da planilha ser mais amigável que as opções de informações contábeis. Mas existem duas desvantagens: a primeira, nem todas as informações constam da planilha (na CCR, por exemplo, a DMPL); a segunda, é que preciso tomar cuidado pois nem sempre as informações estão corretas (já comentamos isto anteriormente sobre o caso da Petrobras).

01 outubro 2014

Curso de Contabilidade Básica: Apresentação das demonstrações

As informações preparadas pela contabilidade podem ser apresentadas de diversos formatos aos usuários. Algumas empresas permitem que o usuário possa ter acesso a mais de uma forma. Nos dias de hoje é normal imaginar que uma empresa estará apresentando suas demonstrações na rede mundial de computadores. Entretanto, algumas entidades de pequeno porte ou que não possuem uma contabilidade mais avançada ou são refratárias à evidenciação não disponibilizam estas informações na rede. Iremos tratar aqui somente das empresas que apresentam as informações na rede e neste caso prevalece uma grande variedade de possibilidades.

Quanto ao formato as demonstrações contábeis podem ser apresentadas em formato PDF, documento de texto (Word, por exemplo), apresentação de slides (caso do PowerPoint) ou planilha de dados (como o Excel). O formato PDF é o preferido, pois impede, a princípio, a edição do conteúdo. Além disto, a formatação do conteúdo não será alterada ao baixar a informação da rede. Mas o fato de impedir a edição pode ser um obstáculo para o usuário que deseja usar os dados para fazer uma análise. O documento de texto pode ser uma opção interessante, mas pode ser alterado e sua formatação pode mudar conforme o computador do usuário. Os dois últimos formatos – apresentação de slides e planilha de dados - geralmente impede a apresentação completa das informações e por este motivo são usadas com ressalvas. Os slides são disponibilizados para os usuários que estão interessados na apresentação que foi realizada pela empresa para investidores; já a planilha de dados é útil quando o usuário pretende “manipular”, no bom sentido, as informações.

Vamos mostrar os casos mais comuns. A figura abaixo apresenta a divulgação do Itau BBA SA . Neste caso, o banco optou por simplesmente reproduzir aquilo que foi publicado no jornal Diário do Comércio no dia 26 de agosto de 2014 (no centro da figura, no alto, aparece o nome do jornal).



Este tipo de divulgação evita a possibilidade da mesma informação aparecer de maneira diferente conforme a forma de divulgação. Mas realmente não é criativa, além de ser pouco amigável com o leitor. Muito número com letras minúsculas.

A seguir tem-se a divulgação conforme a determinação da CVM feita pela Energisa. A vantagem deste formato é a padronização da apresentação. O usuário mais acostumado com as demonstrações irá rapidamente localizar as informações que procura. Mas este tipo de formato inibe a presença do elemento gráfico.

A figura a seguir mostra uma planilha preparada pela Petrobrás. Para aqueles que gostam de “manipular” os dados é o ideal. O usuário pode escolher qual a conta deseja utilizar (basta clicar no marcador), quais os anos, a ordem, a demonstração, etc. É o ideal para quem deseja fazer uma análise mais profunda sobre o desempenho da empresa. (Mas poucas disponibilizam este formato, infelizmente)

Finalmente, a figura abaixo apresenta o slide da Vale. Aqui a empresa destaca os principais pontos do seu desempenho. Apesar do visual agradável o usuário deve tomar muito cuidado com este formato em razão do viés da seleção: a empresa destaca aquilo que acredita mais relevante e provavelmente terá mais destaque os fatos positivos e favoráveis para a empresa.

A escolha do formato dependerá das necessidades do usuário, se a empresa disponibilizar diversas alternativas. Em geral a apresentação de slides é interessante como o primeiro contato. O Formulário Referência ou a publicação do jornal são uteis para ter a informação completa da empresa. Particularmente tenho preferência pelo Formulário da CVM. A planilha Excel é muito útil quando você precisa de uma análise mais aprofundada. Assim, a preferência irá depender das necessidades e preferência de cada usuário.

13 agosto 2014

Filho de contadores ganha Nobel de Matemática

 was pouring rain on a chilly spring day, and Artur Avila was marooned at the University of Paris Jussieu campus, minus the jacket he had misplaced before boarding a red-eye from Chicago. “Let’s wait,” said the Brazilian mathematician in a sleep-deprived drawl, his snug black T-shirt revealing the approximate physique of a sturdy World Cup midfielder. “I don’t want to get sick.” In everyday matters, Avila steers clear of complications and risk. Afraid his mind will veer from road signs and oncoming traffic to “unimodal maps” and “quasi-periodic Schrödinger operators,” he doesn’t drive or bike. “There are too many cars in Paris,” he said. “I’m fearful of some crazy bus killing me.”
Soon the conversation turned to a different kind of worry for Avila — that public reminders of Brazil’s apparent lack of intellectual achievement will discourage students there from pursuing careers in pure math and science research. In the lead-up to this summer’s World Cup competition, popular news websites and TV shows like “Good Morning Brazil” parroted the question: How has the world’s seventh-largest economy managed to score five World Cup titles but zero Nobel Prizes? (The British biologistPeter Medawar’s tenuous connection to Brazil — born there but raised in his mother’s native England — merits at best an asterisk.) Even Argentina, that bitter soccer rival with a population one-fifth the size of Brazil’s, boasts five Nobel laureates.
To Avila, the criticism stings. “It’s not good for the self-image of Brazil,” he said.
Even then, in May, the native son of Rio de Janeiro had a secret weapon, a compelling argument that Brazil belongs among elite math nations like the United States, France and Russia. But he could tell no one — until today. The International Mathematical Union has made Avila the first Brazilian recipient of the Fields Medal, awarding the 35-year-old what many consider the equivalent of a Nobel Prize in mathematics for his “profound contributions to dynamical systems theory” that “have changed the face of the field,” according to the prize selection committee.
“He has high geometric vision. He tells you what you should look at, what you should do. Then, of course, you have to work.”
“He’s one of the very best analysts in the world,” said Jean-Christophe Yoccoz, a renowned Collège de France mathematician and 1994 Fields medalist. Of the many talented postdoctoral researchers Yoccoz has advised, he said, “Artur is in a class by himself.” Most mathematicians focus on a narrow subfield and have a low success rate, Yoccoz explained, but Avila “attacks many important problems and solves many of them.”
His work “cannot be reduced to ‘one big theorem’ as Artur has so many deep results in several different topics,” said Marcelo Viana, who worked with Avila to solve a long-standing problem about the chaotic behavior of billiard balls. The two proved a formula that predicts which side of the table a ball is most likely to hit next — and which side it will likely hit after a thousand bounces, or a million, all with the same margin of error. By contrast, Viana observed, if you try to predict the weather, “you’ll get very good predictions for tomorrow, not very good predictions for the day after, and completely lousy predictions for 15 days from now.”
Months before today’s announcement on the IMU website, the Brazilian dynamicistWelington de Melo predicted that his former doctoral student would win math’s highest honor. “It’s going to be extremely important to Brazil,” he said. “We never before got such a high prize. It is especially important because Artur was a student in Brazil all the time.”
Math on the Beach
Two things Avila fears more than erratic buses are PowerPoint slides and income tax forms. The pressure to perfect a plenary talk for the thousands attending the 2010 math congress in Hyderabad, India, induced in him a kind of mental paralysis, he said. After giving a lecture at the California Institute of Technology in 2008, he declined an honorarium of more than $2,000 just to avoid the paperwork.
“I would get fired pretty fast from most jobs,” he said, adding that he sleeps well past noon and is “not good at managing time.”
But in mathematics, Avila has a reputation for diving headfirst into unfamiliar waters and rapidly solving a raft of ambitious open questions. His colleagues describe his working style as highly collaborative and freakishly fast and Avila himself as having a clear-minded intuition for simplifying deep complications.
“He has high geometric vision,” said Raphael Krikorian, an Armenian-French dynamicist at Pierre and Marie Curie University in Paris. “He tells you what you should look at, what you should do. Then, of course, you have to work.”
Now a globe-trotting dual citizen of Brazil and France, Avila spends half the year in Paris as a research director at CNRS, France’s largest state-run science organization, and the other half in Rio as a fellow at IMPA, Brazil’s national institute for pure and applied mathematics. (The Brazil-France connection is no coincidence; in the 1970s and 1980s, top young French mathematicians like Étienne Ghys and Yoccoz fulfilled their mandatory military service with a civil-service alternative: conducting research at IMPA.)
In balmy Rio during the summer and winter months, Avila mulls over problems while lying in bed or wandering Leblon beach a block from his apartment. There, he has more time and freedom to think deeply about his work and to let ideas flow freely. “I don’t believe that I can just hit my head on the wall and the solution will appear,” he likes to say. He sometimes invites collaborators to Rio one at a time for what can only be described as an unconventional work experience.
Thomas Lin/Quanta Magazine
Avila spends about half of the year in Paris, where he prefers walking over other forms of transportation.
“The last time I was in Rio, I specifically got a hotel near the beach so I could work with him,” saidAmie Wilkinson, a mathematician at the University of Chicago. After searching for Avila on a beach that was “packed shoulder-to-shoulder” with “oversexed cariocas” and returning to her hotel to try to call him, Wilkinson eventually found him “literally standing in the water,” she said. “We met and worked up to our knees in water. It was totally crazy.”
“If you work with Artur,” she said, “you have to get into a bathing suit.”
Avila was born to parents who could not envision their son growing up to become a pure mathematician — they had never heard of one — and wanted him to aim for a stable career as a bureaucrat. His father’s formal education growing up in the rural Amazon didn’t start until his teenage years, but by the time Artur was born, his father had become an accountant in a government reinsurance enterprise, able to provide a middle-class lifestyle in Rio for his family and buy math books for his quiet son, who early on was more interested in reading than imitating Pelé’s bicycle kick. When Avila was 6, his mother — who still files his tax returns — enrolled him at Colégio de São Bento, a conservative Catholic school known for its academics and for the gold-plated, 16th-century São Bento Monastery. Two years later his parents separated. As the years passed, Avila increasingly focused on mathematics to the exclusion of almost everything else — he often did poorly in other subjects and was expelled after the eighth grade for refusing to take mandatory religion exams. He said he “left the school completely unprepared for normal social interaction.”
Avila got his first taste of the wider mathematics community just before he was expelled in 1992 when Luiz Fabiano Pinheiro, a master teacher at São Bento affectionately known as “Fabiano,” encouraged the 13-year-old prodigy to participate in the junior division of the prestigious Mathematical Olympiad competition. Avila was excited by problems he had never encountered but felt woefully unprepared. “For the first time, I felt I couldn’t do anything,” he said. The next year, after Fabiano helped him transfer to a new school, Avila won top honors at the state level. Two years later, he took gold at the International Mathematical Olympiad in Toronto.
“The first time I met Artur, I knew that he would be pre-eminent,” Fabiano said in Portuguese as his ex-wife, Eliana Vianna, interpreted. “Artur was the best of all my students ever,” said the retired 72-year-old who taught for five decades.
Through the math competitions, Avila discovered IMPA, where Brazil held its Olympiad award ceremonies each year. There, he met prominent mathematicians likeCarlos Gustavo Moreira and Nicolau Corção Saldanha, and while still technically in high school, he began studying graduate-level mathematics.
Dynamical Systems
In Brazil, Avila could relish mathematics without the career pressures he might have faced in the United States. “It was better for me to study at IMPA than if I were at Princeton or Harvard,” he said. “Growing up and being educated in Brazil was very positive for me.”
A major focus at IMPA is dynamical systems, the branch of mathematics that studies systems that evolve over time according to some set of rules — a collection of planets moving around a star, for example, or a billiard ball bouncing around a table, or a population of organisms that grows or declines over time.
One reason that many young mathematicians are drawn to dynamical systems, several researchers said, is that the relatively new subject, unlike the ancient field of number theory, doesn’t require a great deal of prior theoretical knowledge to begin solving problems. And dynamical systems are everywhere in math and nature. “It’s like a glue that connects many other subjects,” Krikorian said. Of the “two cultures of mathematics” described by the University of Cambridge mathematician and 1998 Fields medalist Timothy Gowers, there are theory-builders who create new mathematics and there are problem-solvers who analyze existing questions. Most dynamicists, said Yoccoz, including Avila and himself, are problem-solvers. “Both ways are necessary,” he said.


05 junho 2014

Curso de Contabilidade Básica: Gráficos

Quando pretende apresentar a informação para o usuário, a empresa utiliza de muitos recursos existentes para facilitar o processo de comunicação: trechos destacados, figuras, tabelas coloridas, gráficos, entre outras ferramentas.

Um dos recursos mais usados é o gráfico. Com ele a empresa pode resumir muitos números de forma didática e acessível. Afinal, prevalece a ideia que “uma imagem vale por mil números”. Veja um exemplo da Copel , no seu relatório trimestral:


O gráfico mostra duas variáveis ao longo do tempo: a dívida líquida e a dívida líquida pelo Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Lajida). A primeira variável estão nas barras escuras; a segunda, na linha laranja. Basta olhar para o gráfico e é possível chegar a uma conclusão: existe uma relação entre as duas variáveis. (É bem verdade que deveria ser entre Dívida Líquida e Lajida somente). Neste caso o gráfico foi um instrumento realmente útil para o usuário.

Da mesma empresa iremos mostrar como o gráfico pode atrapalhar. Veja a figura a seguir:

Temos a participação de cada item nos custos e despesas operacionais. Entretanto são sete itens e o gráfico tornou-se pouco didático. Você consegue realmente diferenciar o valor da energia comprada da depreciação? Talvez sim, mas exige um pouco de esforço. Neste caso, o gráfico não facilitou a vida do usuário.

Para aqueles que desejarem uma discussão extensa sobre o uso de gráficos na contabilidade, sugiro o livro Painting with Numbers, de Randall Bolten. É um livro didático, baseado na experiência prática, onde o autor apresenta situações de apresentação de informações em gráficos, tabelas, PowerPoint etc.


30 março 2011

Dados são como alimentos

Por Pedro Correia


Hal R. Varian, economista-chefe do Google,autor do livro Information Rules e destaque no mundo da economia e estatística concedeu interessante entrevista, em que disserta sobre a enorme quantidade de dados na atualidade. Segundo ele: “the sexy job in the next 10 years will be statisticians". De fato, com a atual quantidade de dados a estatística será ainda mais relevante. Por exemplo, a utilização de métodos quantitativos na contabilidade é primordial para analisar o aumento exponencial das informações contábeis.


In 2010, the human race created 800 exabytes of information, from tweets and Facebook updates to PowerPoint presentations and photographs. That’s 800 billion gigabytes, or the amount of data you can fit on 75 billion 16-gig iPads. To put that into context, between the dawn of civilisation and 2003, we only created five exabytes; now we’re creating that amount every two days. By 2020, that figure is predicted to sit at 53 zettabytes (53 trillion gigabytes) – an increase of 50 times.


Multiply data and you multiply the need for people to make sense of it. That’s where Varian and the statisticians, analysts and econometricians who work with him come in.


Data is like food, says Varian. “We used to be calorie poor and now the problem is obesity. We used to be data poor, now the problem is data obesity.” Google’s strength, he continues, was to recognise back in 2001 that “we would be handling massive amounts of data, and would need to develop tools for that.

12 agosto 2010

Evolução



A figura acima, mostra uma típica transparência utilizada no passado por Gates nas suas apresentações. Nada de anormal, mas segundo o sítio Presentation Zen este tipo de transparência não é didático. (Observe como a transparência parece com aquelas que usamos diariamente). Este sítio costuma comparar as apresentações de Gates com as de Jobs. As apresentações do executivo da Apple têm como característica o fato de ser simples e direta.

Recentemente Gates fez uma palestra e usou transparências como esta:



Observe a diferença e a qualidade superior. Nada de muitas palavras, que chame a atenção para a transparência.

Aqui, links sobre powerpoint neste blog

24 fevereiro 2008

Links

1. Deseja parar de fumar? Vá ao StickK e assine um contrato que o obriga legalmente a doar uma quantidade específica de dinheiro para a caridade se não conseguir.
Você pode até mesmo determinar que você admitirá ao StickK quando fracassar. Também pode nomear um amigo como responsável e que informará o site por você.
Ausente do StickK, pelo menos até onde posso ver, é a capacidade de dar dinheiro para organizações mais notórias. Todas as caridades com quem fazem parceria parecem íntegras. Fonte: Aqui


2. A lógica da Vida - Tim Harford, articulista do Financial Times, lançou em 2005 o bestseller “The Undercover Economist”. Agora ele acaba de escrever “The Logic of Life” que mereceu uma resenha da The Economist




3. Tempo gasto por um executivo - Uma nova pesquisa feita pela APQC [mostra entre 54 CFOs entrevistados na Ásia] (...) disseram gastar 50 por cento do seu tempo na operação de processamento. O resto do dia é gasto em trabalhos apoio à decisão (16 por cento), controle (19 por cento), e atividades de gestão (15 por cento).
Aqui



4. Como não fazer uma apresentação em Powerpoint - Este é um vídeo muito interessante e mostra como não fazer uma apresentação em Powerpoint. Não é necessário conhecimento em inglês para perceber os erros que cometemos.