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27 julho 2007

Impacto do acidente

TAM vale R$ 2 bi a menos do que no dia do acidente
Patrícia Cançado - O Estado de São Paulo - 26/07/2007

CRISE SEM FIM - Tranferência de cargas para o Aeroporto de Guarulhos provoca prejuízos às empresas

A TAM já valia ontem R$ 2,1 bilhões a menos que no dia do acidente que matou quase 200 pessoas e agravou ainda mais a crise do setor aéreo. No dia 17 de julho, o valor de mercado da companhia era de R$ 9,9 bilhões. Ontem, fechou em R$ 7,8 bilhões. A Gol, que vale agora R$ 9,4 bilhões, perdeu R$ 1,4 bilhão em sete dias de negociação. TAM e Gol estão entre as companhias aéreas mais valorizadas do mundo. As ações da TAM caíram 21,6% entre o dia 17 e ontem. No dia seguinte ao acidente, a queda foi de 9,1% (ante 2,6% da Gol). Ontem, fecharam em R$ 52. Na Gol, o impacto foi menor que o da TAM no primeiro dia, mas foi aumentando à medida que a tragédia passou a afetar todo o setor. Até ontem, a desvalorização acumulada era de 14,6%. (...)

Infraero

Sobre o lançamento de ações da Infraero (aqui também), uma notícia do Valor Econômico faz um apanhado das dificuldades que serão enfretadas pelo governo:


Hoje, há um enorme desconhecimento sobre os resultados da empresa, além de muita desconfiança quanto à gestão atual da companhia, tida como ineficiente, sujeita a pressões políticas e vulnerável à corrupção. No entanto, se o governo conseguir mudar esse quadro - e, principalmente, se convencer o mercado de que as mudanças são para valer -, os analistas acreditam que a operação poderá ser bem-sucedida. O ponto é que os investidores são, acima de tudo, pragmáticos.Para ter sucesso na abertura de capital, o governo terá de deixar claro que a gestão será profissional e não haverá ingerência política na empresa, diz o presidente da Associação dos Investidores do Mercado de Capitais (Amec), Luiz Fernando Figueiredo.

(...) Figueiredo lembra, porém, que as ações de empresas estatais muitas vezes são negociadas com desconto, porque o grau de independência não é o mesmo de uma companhia privada, devido ao risco de ingerência política . Como o governo não pretende, ao que tudo indica, abrir mão do controle da Infraero, há uma possibilidade não desprezível de que os investidores imponham um deságio aos papéis da Infraero, avaliam participantes do mercado.

(...) O timing da operação também é um ponto delicado. O setor aéreo passa por crise grave e a credibilidade da Infraero está baixíssima. A empresa é vista como ineficiente e vulnerável à corrupção.


Mercado vê empresa como grande incógnita - Valor Econômico - 27/07/2007

Dez momentos da arte no século XX





Aqui e
Aqui mais.

Incentivos

Esta é uma boa situação para mostrar que as pessoas reagem aos incentivos. Na Irlanda, o governo introduziu uma taxa pelo peso do lixo produzido por cada morador. Um efeito não esperado e fácil de explicar: aumentou o número de vítimas de queimadura no Hospital St. James, de Dublin.
As pessoas reagem aos incentivos, como diz a teoria econômica. Para evitar pagar os impostos, os contribuintes começaram a queimar o lixo. Clique Aqui para ler mais

Um outra reportagem descobriu que os astronautas ingerem muito alcool antes de partir para o espaço. Óbvio? Aqui para ler

Esta outra pesquisa informa que a obesidade é contagiosa. Se seu amigo é gordo, sua chance de ganhar peso é maior. Aqui

Guitarrista do Queen defende tese em Astrofísica

O guitarrista do conjunto de rock Queen, Brian May, terminou seu doutorado em astrofísica no Imperial College London. May tem 60 anos.

May se juntou a Freddie Mercury e Roger Taylor para formar o Queen em 1969.

Uma de suas contribuições é a música We Will Rock You e por conta de suas atividades musicais, May não pode concluir o doutorado. Terminou agora.

Aqui para notícia

Confiabilidade

Uma das vantagens da internet é a possibilidade do usuário comum apresentar sua opinião. Assim, a internet tem sido considerada uma forma mais democrática das pessoas opinarem, como ocorreu com a eleição do maior jogador de futebol, patrocinada pela FIFA. O problema é que nem sempre devemos confiar nestas pesquisas. Veja esta: uma pesquisa dos melhores filmes colocou o The Simpsons em 122o. lugar. O problema: o filme ainda não estreou nos cinemas. Clique aqui

Google Maps




O Google Maps é uma grande diversão. Achar lugares conhecidos e perceber a distância entre o trabalho e nossa casa são algumas das formas de usar esta ferramenta. Na internet dois endereços interessantes. O primeiro mostra uma série de fotos curiosas do Google Maps, incluindo um homem na cidade de Bauru, o monte Everest, todos neste endereço aqui. No exemplo postado aqui, uma figura de um rosto obtida na Índia e um avião num estacionamento em Paris.

Já este endereço faz uma seleção de casas famosas. A seguir, a cada de Cash:



E a casa de Tom Cruise:

26 julho 2007

Rir é o melhor remédio

Erro Matemático

Esta é interessante. Uma empresa refez suas demonstrações financeiros por ter cometido um “erro matemático” na demonstração do fluxo do disponível
Aqui o texto:

During the preparation of our quarterly report on Form 10-Q for the three months ended May 5, 2007, the management of Dick’s Sporting Goods, Inc. (NYSE: DKS) (the “Company”) determined that due to a mathematical error, the Company did not properly report in the Statements of Cash Flows tenant allowances received from landlords for the construction of the Company’s new stores during 2006.
Clique aqui para ler

Unificar as Regras Contábeis

O texto a seguir é do jornal El Norte, de 30 de maio de 2007, do México. Observe como o texto poderia ser reproduzido no Brasil, substituindo os países.

Demandan unificar reglas contables
Alicia Díaz
México está perdiendo competitividad al tratar de adaptar al entorno nacional las reglas internacionales de contabilidad, cuando países como la Unión Europea, Australia y Japón han avanzado más rápido al aplicar las normas internacionales, advirtió Alberto Rafael Gómez Eng. (...)
Explicó que actualmente en México las aseguradoras, los bancos, las empresas paraestatales y privada tienen reglas de contabilidad diferentes, pero que si México adoptara las reglas internacionales, aplicarían las mismas normas.
"El CINIF está creando sus propias reglas siguiendo las internacionales, pero sin que sean las internacionales", expresó, "entonces, yo pienso que es gastar recursos cuando no tenemos, perder el tiempo cuando lo que necesitamos es ganar el tiempo".
(...) En este sentido, dijo, la aplicación en México de las normas internacionales darían mayor competitividad a las empresas mexicanas que cotizan en otros mercados del mundo porque son más comprensibles y les evitaría la reexpresión de sus estados financieros cuando coticen en otros mercados.
"El inversionista no es mexicano, es global", dijo, "unificar con el mundo las reglas de información financiera tiene un gran valor que va a permitir a las empresas obtener financiamientos más baratos, obtener mejor precio por su capital, a generar los procesos de transacciones y facilitar el acceso a los mercados de capitales".

Auditoria no Brasil

Uma reportagem antiga sobre o mercado de auditoria no Brasil:

Deloitte consolida liderança entre S.A. – Aluísio Alves
Gazeta Mercantil – 26/05/2007
(...) Já se acreditou que a obrigatoriedade do rodízio de firmas de auditoria e a chegada de novas companhias à Bovespa contribuiriam para romper no Brasil a hegemonia dos quatro colossos mundiais do setor (KPMG, Deloitte, Price e Ernst & Young), pelo menos entre as companhias abertas. No entanto, essa expectativa não só não se confirmou como está acontecendo justamente o contrário. Números divulgados ontem pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram a consolidação da dobradinha Deloitte-KPMG. De acordo com o ranking, o número de companhias listadas na Bovespa subiu de 483 para 516 entre 2005 e 2006. Nesse período, a participação percentual da dupla subiu de 34% para 39% do bolo. BDO Trevisan manteve a terceira colocação, oscilando de 9% para 10% do total, enquanto a fatia de Ernst & Yourg e de Price recuaram.
Outro levantamento feito pela Gazeta Mercantil mostra que essa tendência está se consolidando. Das 68 companhias que estrearam na Bovespa nos últimos 3 anos, praticamente 2/3 são clientes da KPMG ou da Deloitte, com larga vantagem desta última, que só em 2007 conquistou 12 novatas da Bolsa. Já a KPMG está se destacando como preferida entre as companhias abertas obrigadas a trocar de firma de auditoria externa, de acordo com o rodízio de firmas a cada cinco anos, determinado pelo Banco Central e pela CVM.

Ou seja, o rodízio não funcionou. O oligopólio permanece. A exemplo que ocorre em outros países (clique aqui)

O tempo pode não existir

É o que afirmar a Discover. Aqui