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19 janeiro 2011

Teste 413

Os governos são inventidos quando o assunto é criar impostos. Da lista abaixo, diga qual situação não é verdadeira:

Imposto sobre Alma - Mesmo se você não acredita na existência da alma, você deveria pagar
Imposto sobre tatuagem
Imposto sobre vendas de substâncias ilegais


 

Resposta do Anterior: 100 libras por dois autores em dez anos. Isto significa dizer que para cada ano de trabalho os autores pagaram 5 libras esterlinas. Fonte: Aqui

05 dezembro 2010

Loteria e imposto

A alegria de um apostador gaúcho que faturou sozinho R$ 119 milhões da Mega-Sena em outubro durou pouco mais de um mês. Ao noticiar o prêmio, os jornais informaram que o ganhador é dono de um frigorífico da cidade gaúcha de São José do Herval.

Isso chamou a atenção do procurador da Fazenda José Diogo Cyrillo da Silva. A Receita descobriu que o Frigorífico Nicolau, o único da cidade, devia R$ 2,5 milhões ao Fisco e pediu à Justiça o bloqueio desse valor na conta do empresário, fazendo o prêmio encolher.


O devedor da Mega-Sena - Isto é Dinheiro - Por Lilian Sobral

20 novembro 2010

Rir é o melhor remédio

Propaganda de Liechtenstein, pequeno país da Europa, que compara a carga tributária do Reino Unido. Ao som de Taxman (The Beatles).

Fonte: Funnyplace

27 outubro 2010

Imposto

A carga tributária precisará ser discutida pelo próximo governo, segundo avaliação de especialistas. Ontem, o Impostômetro, painel eletrônico instalado em frente da Associação Comercial de São Paulo, ultrapassou R$ 1 trilhão de tributos arrecados pelos governos - o valor é suficiente para a compra de 40 milhões de carros populares. Em 2009, essa marca só foi atingida em 14 de dezembro. A expectativa é de que, até o fim do ano, o total pago em impostos alcance a cifra de R$ 1,2 trilhão.

Na opinião dos analistas, o próximo governo terá de ao menos promover alguns pontos da reforma e a consequente redução de impostos. “Independente de quem ganhar (a eleição), espero que o futuro governo tenha vontade política para fazer essa reforma tão necessária para o País”, afirma João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), órgão responsável pelo cálculo do Impostômetro.

Pela projeção do instituto, o peso da carga tributária em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) deverá encerrar o ano em 35,57%, alta de 0,7 ponto porcentual na comparação com 2009. “O cálculo foi realizado com base em um PIB projetado de R$ 3,587 trilhões”, diz Olenike.

Um dos grandes erros apontados pelo executivo é que a tributação está concentrada, principalmente, na produção, faturamento e salário. “Essa base precisa mudar”, afirma Olenike.

Para Vagner Jaime Rodrigues, sócio da Trevisan Outsourcing, falta “vontade política” dos governantes para a aprovação de uma reforma tributária. “Uma reforma séria deixará o Brasil mais competitivo no exterior e poderá promover uma distribuição de renda no País”, diz.

Rodrigues lamenta que os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) não tenham discutido com profundidade a questão tributária. “Nenhum deles apresentou uma proposta real. O assunto só foi discutido de forma superficial.”


Brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos no ano - Luiz Guilherme Gerbelli - 27 Out 2010 - O Estado de São Paulo

11 outubro 2010

Teste #364

Este país possui um dos sistemas tributários mais complexos do mundo, com 118 leis e 185 formulários. Trata-se

Alemanha
Brasil
Portugal

Resposta do Anterior: Larry Hagman Fonte: Don’t Mess With J.R.: Citi Gets Hit for $11.6 Million

24 setembro 2010

Imposto na Gasolina


O gráfico mostra quanto se paga de imposto em cada galão de gasolina. Turquia, Alemanha, Grã-Bretanha e Finlândia possuem uma elevada carga tributária, todos acima de 3 dólares por galão. Nos Estados Unidos o valor é de 0,39 US$.

Para fins de comparação, num litro que custa 2,48 reais, pagaríamos 1,18 sem impostos. Ou seja, 1,3 reais são impostos. O câmbio mostra que cada dólar vale 1,72 reais, ou seja, o valor dos impostos correspondem a 0,7558 US$ por litro.

Como cada galão possui 3,7854 litros, o valor dos impostos num galão é dado por 0,7558 x 3,7854 ou 2,86 dólares por galão. Em outras palavras, pagamos menos que Turquia, Alemanha e outros países europeus, mas mais que Espanha, Coréia, Japão e Austrália. A diferença é que todos, a exceção de Estados Unidos e México, não possuem uma reserva de petróleo substancial.

30 julho 2010

Escândalo Frances

Um dos principais ministros do governo francês negou ontem, em depoimento, que tenha recebido ilegalmente envelopes de dinheiro das mãos de Liliane Bettencourt — principal acionista do grupo L'Oréal — para o partido do governo (UMP) ou para a campanha do presidente Nicolas Sarkozy. O nome do ministro do Trabalho, Eric Woerth, é citado várias vezes em conversas gravadas e entregues às autoridades francesas, num dos maiores escândalos de corrupção do país.

O caso foi parar na Justiça depois que o mordomo da bilionária gravou horas de conversas da patroa por conta de uma briga de família. Na gravação de 29 de outubro, o administrador de Bettencourt Patrice de Maistre lembra à bilionária que empregou a mulher do ministro — na época, do Orçamento — na empresa que gerencia a sua fortuna.

— Quem é este? — perguntou à bilionária, de 87 anos, ao ouvir o nome de Woerth.

— Ora, é o marido de madame (Florence) Woerth, que a senhora emprega. Ela é uma das minhas colaboradoras, e não é grande coisa. Mas ele é muito simpático e é o nosso ministro do Orçamento. É ele que se ocupa dos seus impostos. Portanto, não é idiota (convidá-lo para uma cerimônia) — disse o administrador.


Ministro nega conflito de interesse no caso L'Oréal - 30 Jul 2010 - O Globo

15 julho 2010

Teste #312

Este conhecido atleta decidiu não competir em Londres em razão dos impostos. A carga tributária sobre os valores que receberia seria tão grande que não seria interessante. O atleta é:

Michael Phelps
Usain Bolt
Yelena Isinbayeva

Resposta do Anterior: 10 trilhões. Fonte Word´s Richest are hording $10 trillion in Cash. Wall Street Journal Blog

07 junho 2010

Custo da Energia



Um dos principais vilões do custo da energia no Brasil é a carga tributária, que saltou de 35,91% em 2002 para 45,08% em 2008, segundo estudo da PricewaterhouseCoopers. Nesse período, a arrecadação cresceu 115%, de R$ 21,4 bilhões para R$ 46,2 bilhões – resultado de 20 tributos e encargos sociais e setoriais.

“A conta de energia virou um varal para pendurar todo tipo de encargo. A maior esperança para reduzir o valor da tarifa sempre foi eliminá-los”, afirma o coordenador da Comissão de Energia da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Eduardo Spalding.

Ele destaca, porém, que a realidade tem se mostrado outra. Alguns encargos que deveriam ser extintos, conforme determina a lei, são sempre prorrogados por mais algum tempo. É o caso da Reserva Global de Reversão (RGR), que acabaria no fim deste ano, mas deve ser estendida.

Outro exemplo é a Conta do Consumo de Combustível (CCC), usada para subsidiar a tarifa da Região Norte, onde a geração é térmica. Em vez de ser extinta, a cobrança praticamente dobrou de 2009 para cá. Este ano, serão recolhidos do consumidor R$ 4,8 bilhões.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, reconhece que a carga do setor é elevada. Mas avalia que o problema apenas seria resolvido com uma reforma tributária. Em relação aos encargos, ele diz que se trata de uma opção do governo. “O dinheiro da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), por exemplo, é usado para a universalização dos serviços de energia. Isso não é ruim.”

Outro fator que tem pesado bastante nas tarifas é o custo do sistema de transmissão, que saltou 500% em dez anos. Esse foi o preço para expandir a malha nacional, que até 1999 contava com 67.048 km de extensão. Mas o aumento do custo da transmissão é um mal necessário. Em 2001, o Brasil entrou no racionamento porque não tinha transmissão suficiente para trazer energia do Sul para o Sudeste.

Concessões. Uma alternativa para reverter o quadro de alta das tarifas de energia é a renovação das concessões das usinas elétricas, que vencem em 2012. Como a maioria das unidades é antiga e já foi amortizada, o governo poderá definir uma tarifa (bem menor que a atual) para a empresa que quiser continuar com a concessão.

A medida terá impacto direto na conta de luz de todos os consumidores brasileiros, avalia o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro. Até 2015, vence a concessão de cerca de 20 mil megawatts (MW) de potência instalada.

Hubner acredita que a renovação das concessões também possa permitir reequilíbrio de tarifas nas diversas regiões do País. Ele destaca, porém, que a medida dependerá de amparo legal e deve ficar para o próximo governo. O problema é que, em 2012, vencem vários contratos de energia velha, aquela que foi vendida no leilão de 2004.

Se até lá a questão das concessões não estiver resolvida, o governo terá de fazer um leilão de médio prazo. “É aí que mora o perigo. Se essa energia for vendida a preços atuais, o aumento no custo da tarifa seria de 25%”, calcula o diretor da Fiesp/Ciesp, Julio Diaz.



Em 2008, 45% do custo da energia era imposto - Renée Pereira - O Estado de São Paulo - 7 junho de 2010 (Foto: Design You)

26 maio 2010

Teste #283


Um posto de gasolina do Distrito Federal resolveu fazer uma campanha contra a elevada carga tributária na gasolina. Em geral o litro de gasolina no DF é de 2,64 reais, mas sem os impostos o preço ficou:

R$2,24
R$1,89
R$1,59

Resposta do Anterior: Wyclef Jean. Fonte: Making one key-stroke too many. The Economist

Fonte da Foto: Ffffound

03 maio 2010

Imposto de Renda e o investidor racional

"Em alguns casos, o rendimento supera o da poupança - hoje em 4,07%. É o que explica o coordenador da consultoria IOB, Edino Garcia.

Considerando a atual taxa de juros básica da economia brasileira, elevada esta semana pelo Banco Central para 9,5% ao ano, o contribuinte que receber sua restituição no primeiro lote, em 15 de junho, terá o rendimento da Selic mensal efetiva relativa a maio, acrescida de 1%, o que totaliza juros de 1,76%.

Já sobre o último lote, a ser restituído em 15 de dezembro, incidirão a Selic mensal efetiva de maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro e novembro, além de 1%, o que resultaria em rendimento de 6,36%.

Até o pagamento do último lote, no entanto, ainda estão previstas mais seis reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), e entre os economistas o consenso é de que o ciclo de aperto monetário iniciado na quarta-feira está apenas começando.

"Para quem não precisa desse dinheiro agora e quer fazer um investimento, o ideal é entregar a declaração na última semana para receber a restituição no penúltimo ou último lote." Para Edino Garcia, a restituição é muito bem-vinda em dezembro, pois pode se tornar um "14º salário", destinado às despesas de início de ano, como matrícula escolar, IPTU e IPVA.

Ele recomenda, no entanto, que o contribuinte tenha o cuidado de providenciar os documentos com antecedência, para evitar erros e, consequentemente, a retenção da declaração na malha fina.

Já na avaliação do economista Bruno Lembi, da M2 Investimentos, essa escolha oferece retorno muito baixo e vale a pena só para o contribuinte que tem apenas a poupança como opção de investimento.

"Como estratégia de investimento, é mais vantajoso receber o quanto antes o valor e escolher uma opção mais rentável", recomenda."

Contribuinte que deixou declaração para última hora pode se dar bem (Brasil Econômico, Ana Luísa Westphalen, 30/abril/2010)


 

O grande problema desta análise é o que o coordenador de consultoria do IOB considera o custo de oportunidade da pessoa. Com efeito, comparando Selic e Caderneta de Poupança, a análise está correta. Mas e se o investidor tem como alternativa a aplicação no mercado financeiro, que pode render mais que o valor da Selic? Neste caso, é óbvio que a análise não faz sentido.

28 abril 2010

Teste #269

Esta cantora é famosa e rica. E não tem problemas com dinheiro, aparentemente. Mas seu pai possui um imóvel no Texas que foi devastado pelo furacão Ike. E por este motivo irá receber 425 mil dólares dos contribuintes de seu país. Ela é:


 

Beyoncé Knowles

Mariah Carey

Rihanna


 

Resposta do Anterior: o país mais rico do mundo seria a África do Sul, em razão das reservas de ouro, com valor estimado de US$2,5 trilhões. Depois Rússia (1,6 trilhão) e Austrália (1,6 trilhão). O Brasil seria o 5o. na lista, com 726 bilhões. Fonte: aqui.

05 fevereiro 2010

Imposto no Brasil

Imposto bom é imposto baixo
Alexandre Barros
O Estado de São Paulo - 5/2/2010

A retórica governamental esquerdista insiste em que o governo é magnânimo e cobra impostos dos ricos para redistribuí-los aos pobres. Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão governamental, mostrou, entretanto, que nem o rei é tão justo quanto quer parecer, nem o leão é tão manso quanto diz sua propaganda.

Os impostos cobrados dos pobres são muito mais altos do que os cobrados dos ricos.

Agora temos números mais exatos: quem ganha até dois salários mínimos carrega uma carga tributária bruta de 53,9% e trabalha 197 dias do ano só para pagar impostos. Quem ganha mais de 30 salários mínimos têm uma carga bruta de 29% e trabalha apenas 106 dias para pagar os gastos do governo. Os que estão entre os extremos se distribuem numa escala em que, sempre, o prejuízo maior é para os mais pobres. [1]

O governo extrai 91 dias mais da vida dos mais pobres, tanto para cobrir seus gastos quanto para sustentar níveis cada vez mais escandalosos de roubo do dinheiro público. Os otimistas acham que a corrupção come 20% do total arrecadado, os pessimistas chegam a 30%.

Para ficar claro: os mais pobres trabalham para o governo de 1º de janeiro até 16 de julho. Os mais ricos trabalham só até 16 de março.

É preciso dizer com todas as letras e números, por uma questão de justiça e ética: os mecanismos fiscais do governo maltratam muito mais os pobres do que os ricos. O governo cobra caro, não provê serviços básicos e tira muito mais renda e vida (tempo é vida!) dos pobres. Quase o dobro do que tira dos ricos.

O governo contra-argumenta que, para compensar o que extrai dos pobres, inventou o Bolsa-Família. Em primeiro lugar, é sempre bom lembrar que o senador Eduardo Suplicy (que chateia com isso mais gente do que dez elefantes) está certo: a linhagem do Bolsa-Família veio da Inglaterra, de Juliet Rhys-Williams, política liberal inglesa, e foi retomada na década de 1960 por Milton Friedman, papa da escola liberal de Chicago.

Em segundo lugar, costuma ser esquecido que o aspecto mais impactante do Bolsa-Família sobre a dinâmica da economia como um todo não tem que ver com seu suposto caráter redistributivo (um dinheirinho extra para as pessoas que ganham pouco), mas sim com seu caráter libertário: receba e gaste como quiser!

Este é o ponto fundamental: gaste como quiser (desde que mantenha os filhos na escola). Vejamos as consequências macroeconômicas disso em dois contextos.

Desde a posse de Lula, o crescimento foi maior no Nordeste do que em qualquer outra região do Brasil. Por quê? Porque o Bolsa-Família monetizou a economia do Nordeste e fez com que passasse a haver negócios onde antes não havia nada [2]. Estimulou o crescimento de um capitalismo básico no qual milhões de recebedores têm total liberdade de escolher, sem que ninguém lhes diga, como vão gastá-lo.

Quando fazem escolhas no livre mercado, pessoas movimentam a base do sistema capitalista: pequenos empresários recebem sinais de que tipos de lojas são mais procurados, descobrem os tipos de produtos que devem fabricar, atendem melhor a clientela (que, aliás, não existia antes), vendem mais, fabricam mais e aumentam o bem-estar de todos.

A liberdade individual de utilizar o dinheiro com total livre-arbítrio afeta positivamente todas as etapas do ciclo econômico capitalista e beneficia tanto os mais pobres quanto os mais ricos. Se olharmos o Bolsa-Família desse ponto de vista, o copo não está meio vazio, está meio cheio.

Na retórica fiscal em vigor, os mais pobres são obrigados a dar seu tempo e sua renda ao governo (é bom não esquecer que os impostos indiretos colaboram muito nessa injustiça) e, depois, ainda têm de ver o cofre do porquinho da corrupção ficando cada dia mais gordo, em todos os níveis e setores de governo.

O governo Barack Obama fez o contrário daqui. Entrou pelo caminho oposto na hora de lidar com a crise que estourou em 2009. Em vez de reaquecer a economia reduzindo impostos e estimulando o livre consumo, o governo pegou o dinheiro de todos e o distribuiu entre um punhado de bancos e empresas que fizeram o melhor lobby.

Extremamente intervencionistas, os burocratas decidiram que bancos e empresas deveriam receber o dinheiro dos pagadores de impostos. Não funcionou. E não vai funcionar porque esse sistema favorece as empresas mais ineficientes na produção, premiando quem tem os melhores lobistas.

No Brasil, o governo fez coisa parecida, mas de maneira um pouco menos injusta: privilegiou alguns setores (principalmente o automobilístico e o da chamada linha branca), mas concedeu aos cidadãos o direito de, ao menos, escolherem a que fabricante e/ou revendedor dariam seu dinheiro, comprando seu veículo ou seu eletrodoméstico com isenção de impostos.

Tanto lá quanto cá, os Zés-da-Silva e os Joes-Six-Pack ficaram fora a da farra.

No Brasil, apesar dessas isenções, a arrecadação desses impostos subiu. Ou seja, baixar o imposto aumenta a arrecadação. Com preços mais baixos, mais pessoas compram mais. É a diferença entre o modelo Daslu e o modelo Lojas Marisa.

Ainda falta bastante para a burocracia e os políticos reduzirem seu apetite pelo nosso dinheiro e sua tentação de se corromperem, até aprenderem que imposto baixo aumenta a satisfação geral e preserva a liberdade individual quanto ao uso do próprio dinheiro. Isso aumenta a arrecadação, dinamiza a economia, torna as pessoas mais felizes e maltrata menos os pobres.

Está na hora acabar com o escárnio de dizer que o leão é manso. Como lembrava o presidente Fernando Henrique Cardoso, imposto chama-se imposto porque é imposto, senão se chamava voluntário.

É hora de matar o leão, não porque ele é uma farsa, mas porque ele é malvado.


[1] Os impostos indiretos.
[2] Este é um aspecto interessante do Bolsa Família.

24 dezembro 2009

Detalhamento do imposto

Lei para detalhar impostos na nota está emperrada há 6 meses
O Globo - 24/12/2009
Gustavo Paul

BRASÍLIA. Hoje, véspera de Natal, faz seis meses que os deputados federais estão retendo um presente para consumidores. Desde o dia 24 de junho, deixou de constar da pauta da Câmara o projeto de lei 1.472 de 2007, que exige que os impostos pagos sejam discriminados na nota fiscal de produtos e serviços. Se aprovado, o texto, que passou pelo Senado em 2006, irá para a sanção presidencial.

O projeto, fruto da mobilização de várias organizações e entidades de classe — tendo à frente a Associação Comercial de São Paulo —, chegou ao Congresso amparado por 1,5 milhão de assinaturas.

O relator, deputado Guilherme Campos (DEM-SP), diz que a Receita nunca quis a aprovação da medida, contando com o apoio velado de governos estaduais. A razão é o receio das consequências negativas da divulgação. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) concorda:

— A população não tem noção clara do que vai para os cofres federal, estadual e municipal todo dia, e tornar isso transparente não interessa a quem arrecada.

No Senado, a tramitação demorou pouco mais de um ano. Em julho de 2007, o projeto foi aprovado e chegou à Câmara. Ficou na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) por um ano e meio, até março de 2009, quando foi ao plenário. De 16 a 24 de junho deste ano, foi discutido e, por fim, saiu de pauta.

O projeto regulamenta o artigo 150 da Constituição e diz que uma lei determinará medidas “para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços”.

São citados nove impostos embutidos nos preços. Entre eles, ISS (sobre serviços), ICMS (circulação de mercadorias e serviços), IPI (produtos industrializados), Cofins (Contribuição sobre Financiamento da Seguridade Social) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

A Receita nega que seja contra o projeto. Em nota à Câmara em 2007, argumentou que não considera que a explicitação dos tributos seja a melhor forma de dar transparência aos impostos. Com esse fim, defendeu os programas de “educação fiscal”, que incentiva o pedido das notas fiscais.

Para o cientista politico Amaury de Souza, da MCM Consultores, um dos mentores do projeto, a reação era esperada:

— Se houvesse uma exposição do que se paga de imposto, as pessoas ficariam pasmas. Os mais pobres não têm informação suficiente de que existe ICMS ou ISS. Eles acham que não pagam imposto.

08 novembro 2009

Ágio e Imposto 2

Entenda como as empresas justificam o ágio
O Estado de São Paulo - 7/11/2009

Como é a amortização de ágio

Quando uma empresa adquire outra, a quantia paga como ágio pode ser abatida do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

O ágio deve ser justificado no balanço da empresa que é obrigada a dizer qual fundamento econômico justificou o pagamento

Existem três justificativas:

1 - Expectativa de rentabilidade futura da empresa adquirida

Se uma empresa pagar R$ 150 mil para adquirir uma que tem um patrimônio de R$ 100 mil, a diferença de R$ 50 mil pode ser justificada pelo potencial de ganhos que a comprada tem

2 - Diferença entre o valor de mercado e o valor contábil de ativos

Se a empresa comprada tem um terreno registrado como de R$ 100 mil, mas o valor de mercado é R$ 150 mil, essa diferença pode justificar o ágio no ato da compra

3 - Outras razões econômicas

Um exemplo é a marca da empresa adquirida, que pode ser considerada como um ‘valor intangível’, o que justificaria o pagamento