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13 agosto 2018

Paraísos fiscais e a degradação da Amazônia

Resumo:

The release of classified documents in the past years have offered a rare glimpse into the opaque world of tax havens and their role in the global economy. Although the political, economic and social implications related to these financial secrecy jurisdictions are known, their role in supporting economic activities with potentially detrimental environmental consequences have until now been largely ignored. Here, we combine quantitative analysis with case descriptions to elaborate and quantify the connections between tax havens and the environment, both in global fisheries and the Brazilian Amazon. We show that while only 4% of all registered fishing vessels are currently flagged in a tax haven, 70% of the known vessels implicated in illegal, unreported and unregulated fishing are, or have been, flagged under a tax haven jurisdiction. We also find that between October 2000 and August 2011, 68% of all investigated foreign capital to nine focal companies in the soy and beef sectors in the Brazilian Amazon was transferred through one, or several, known tax havens. This represents as much as 90–100% of foreign capital for some companies investigated. We highlight key research challenges for the academic community that emerge from our findings and present a set of proposed actions for policy that would put tax havens on the global sustainability agenda

Fonte: Tax havens and global environmental degradation
 
 


 
 

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

11 agosto 2018

O que mudou no mundo nos últimos anos

Acima, duas fotografias, uma tirada em 2002 e outra em 2018. Ambas mostram Tiger Woods em um torneio de golfe (via aqui). O que mudou? Existe uma presença nítida na fotografia mais recente. Você seria capaz de identificar qual a fotografia que foi tirada este ano?

Conselho de Administração da Petrobras e a compra de Pasadena

Depois de mais de dez anos, a área técnica da CVM responsabilizou o Conselho de Administração da Petrobras por não terem atuado de forma diligente na aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas. Entre os membros do conselho, a ex-presidente Dilma Rousseff, na época ministra do governo.

No caso da diretoria, a CVM afirma que as informações levantadas levam a crer “na inexistência de uma decisão informada e refletida, pois os diretores sequer solicitaram as avaliações financeiras realizadas, tampouco leram os documentos suporte à aprovação do projeto”, diz o relatório do inquérito da autarquia. (continue lendo aqui)
 

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

10 agosto 2018

Custo da obesidade

Nos Estados Unidos, a obesidade, que é um problema de saúde pública, tem aumentado mais rapidamente entre as pessoas de baixa renda e as minorias raciais. Um dos efeitos é a expectativa de vida e no custo para a sociedade:

De acordo com a Associação Americana de Diabetes , o custo anual do diabetes em 2017 foi de US $ 327 bilhões, incluindo US $ 237 bilhões em despesas médicas diretas e US $ 90 bilhões em produtividade reduzida do trabalhador. (Mais de 90% dos casos de diabetes são do Tipo 2, que está fortemente associado à obesidade.) O impacto total da obesidade e suas complicações relacionadas na produção econômica dos Estados Unidos foi estimado entre 4 % e 8% do produto interno bruto. Mesmo na extremidade inferior, isso é comparável ao orçamento de defesa de 2018 (US $ 643 bilhões) e ao Medicare (US $ 588 bilhões).

(Continue lendo aqui)

Por que a Contabilidade pública é diferente? Um adendo

No livro Teoria da Contabilidade, em co-autoria com Jorge Katsumi Niyama, apresentamos, no capítulo 10, o que leva a contabilidade pública ser diferente. Usando Ruppel (2004) como base, são listadas características do setor público que promovem esta distinção.

Recentemente, o Brasil traduziu e adaptou a estrutura conceitual do IFAC. Na estrutura conceitual do IFAC, na parte preliminar, apresenta-se algumas características selecionadas do setor público. Estas características possuem uma relação a listagem de Ruppel, mas não a esgota. A figura abaixo (clique para aumentar) é uma tentativa de relacionar estas duas fontes e faz parte da quarta edição do livro, em estágio de elaboração. A questão do usuários da contabilidade pública não é tratada explicitamente como características selecionadas por parte do IFAC, mas dentro do capítulo 2 da norma. Alguns itens destacados por Ruppel (2004) também não foram considerados nesta parte inicial, mas ao longo do documento.

O documento do IFAC chama atenção para um aspecto não contemplado anteriormente: a natureza dos programas e longevidade do setor público. Muitos programas do setor público são de longo prazo. Isto faz com que os efeitos financeiros sejam de longo prazo. Mais ainda, apesar das eventuais mudanças políticas que podem ocorrer em um governo, o mesmo possui um duração longa, podendo sobreviver a crises financeiras, catástrofes naturais, guerras e outros eventos. Isto faz com que a continuidade seja uma fundamentação importante na elaboração das demonstrações contábeis.

Quinta temporada de The Blacklist: a contadora

Aviso: Contém spoilers da série The Blacklist.

Para quem assiste The Blacklist, a quinta temporada trouxe uma nova e interessante personagem: Hawkins, uma contadora especialista em lavagem de dinheiro. Em um desses sites de entretenimento americano, a descrição da personagem acrescentava que ela fará de tudo para se salvar, mesmo que isso signifique que ela terá que entregar seus antigos parceiros de negócios. 

Redman está completamente quebrado por causa das ações de sua antiga parceira de negócios, a maravilhosa Mr. Kaplan. Então, para chegar à Hawkins, Redman se enveredou por caminhos que trouxeram aquele lado mais carismático e despreocupado do personagem, que tanto nos entretém.

Ela aparece logo no fim do primeiro episódio, sendo “liberada” da prisão por Redman:


No fim, Hawkins recebe uma proposta para trabalhar com o Redman na reconstrução de seu império. Estou animada com as perspectivas!


Rir é o melhor remédio

Todo mundo é um crítico...

Fonte: Aqui

09 agosto 2018

A amizade sincera é um santo remédio ...

Sobre grupos de amigos, o número de Dunbar é uma referência. Segundo esse pesquisador, uma pessoa normal não pode ter mais de 150 amigos. Esse seria o limite de nossa capacidade em fazer uma relação de amizade.

Uma pesquisa recente (via El País) mostra que a amizade está organizada em uma hierarquia: os grandes amigos, que gozam de uma grande confiança, que são poucos; alguns bons amigos, mas sem este grau de confiança; e muitos conhecidos, a quem não dedicamos muito tempo.



A pesquisa comprovou o número de Robin Dunbar, mas mostrou que essa estrutura é dinâmica. Se um grande amigo vai morar longe, com o tempo ele deixa de estar no grupo dos grandes amigos, podendo ser substituído por algum “bom amigo” ou até mesmo por um conhecido.

Existem situações na qual o grupo de grandes amigos é máximo e o de conhecidos, mínimo. Em algumas comunidade de imigrantes isso pode ocorrer.

O texto mostra também o efeito das mídias sociais. É comum uma pessoa ter mais de 500 amigos no Facebook

“Las redes sociales permiten que tengamos más amistades, pero las relaciones son algo más superficiales porque les dedicas menos esfuerzo”, aclara Sánchez. Facebook se encarga de recordarnos muchas cosas sobre nuestros amigos, como el día de su cumpleaños. Así que gracias a esta liberación de almacenamiento en nuestro disco duro del cerebro, podemos ampliar hasta 220 relaciones. A partir de ese número, tendremos seguramente amigos de relleno”. 

“Hay que analizar también el coste que tiene esto”, argumenta Tamarit. “Si estás intentando extender mucho tu red, aunque sea con relaciones muy superficiales, estarás dejando de atender a los buenos amigos. Es como si tuvieras un presupuesto en relaciones. Si te lo gastas en comprar muchas baratijas, al final no podrás tener un buen amigo”. 

A regra geral seria a seguinte: um núcleo de 3 a 5 pessoas com uma relação muito íntima. Uma dezena de boas amizades e um círculo mais amplo de 30 amigos que tratamos com certa frequência e, por último, um grupo de conhecidos, que vemos de vez em quando.

Uma aspecto curioso que eu não sabia: o número de Dunbar é derivado de uma pesquisa do antropólogo inglês com chipanzés.


(Título da postagem: letra de uma música de Renato Teixeira)