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22 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio






Clássicos da pintura e Star Wars. Fonte: Aqui

KPMG

As the stereotype goes, accountants are a species of professional often seen as spiritless human calculators—and not as indispensable visionaries. “‘Taxes must be boring.’ I get that all the time,” says Kirt Bocox, senior tax manager at KPMG, one of the firm’s many employees who dispute—indeed refute—that pre-conception. “People get the stereotype of accountants completely wrong. It’s actually exciting and fun.”

Bocox is not the only impassioned one. To hear Bruce Pfau, vice chairman of human resources and communications, tell it, the company, based in Amstelveen, the Netherlands, gushes with enthusiasm. So he devised a plan to harness that energy: Instead of dictating what employees should consider their motivating force, the company asked each to think up his or her own and frame it on a poster. HR provided a template on the organization’s internal website, KPMG Today.

“I’ve always believed that culture is the most important dimension of any CEO’s responsibility to an organization,” says John Veihmeyer, global chairman and CEO of KPMG in the U.S., who kicked off the program in June with a video in which he stood on the Top of the Rock in New York City to announce a goal: the “10,000 stories challenge.” If the company received that many posters by Thanksgiving, everyone would earn two extra days of paid vacation.


Fonte: Fortune ("100 Best Companies to Work For 2014 rank: No. 80") via aqui

21 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Expectativa e Realidade. Fonte: Aqui

Fato da Semana: Recuo na norma de Reconhecimento da Receita? (Semana 8 de 2015)

Fato da Semana: Parece a história do gato que subiu no telhado. Inicialmente anunciou-se que as duas entidades reguladoras estavam fazendo uma lista de questões mais polêmicas da norma de reconhecimento da receita. Depois, um membro do Iasb comentou sobre uma possível postergação para o início da norma. Será que teremos uma nova norma?

Qual a relevância disto? A norma de reconhecimento da receita foi uma proposta conjunta do Iasb, regulador com sede em Londres, e o Fasb, que regula as normas contábeis dos Estados Unidos. Seria um exemplo que é possível obter uma convergência no longo prazo entre as duas principais entidades reguladoras mundiais da área contábil.

Um dos objetivos da norma era simplificar o processo de reconhecimento da receita. Entretanto, parece que esta finalidade não foi obtida.

Para o Brasil, que adota as normas do Iasb com alterações, a indecisão e questionamentos poderão tornar-se realidade brevemente.

Positivo ou Negativo – Negativo. Anos de discussão com profissionais de altíssimo nível e boa estrutura de apoio não foram suficientes para produzir uma norma simples, como proposto.

Desdobramentos – Parece que a norma será adiada. Isto também poderá ter efeitos para nossas empresas. E lança um descredito no processo de convergência.

Outro fato: a PwC foi considerada uma das melhores marcas mundiais pela Brand Finance.

20 fevereiro 2015

Defesa de Tese

Segunda-feira, dia 23 de fevereiro, as 9 horas, ocorrerá a defesa da tese “ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE COGNITIVA E A OCORRÊNCIA DOS VIESES COGNITIVOS DA REPRESENTATIVIDADE NO JULGAMENTO”, da discente Edzana Roberta Ferreira da Cunha Vieira Lucena.
A defesa ocorrerá na UFRN, Natal.

A comissão examinadora será composta por:

Prof. Dr. César Augusto Tibúrcio Silva - Presidente
Prof. Dr. José Dionísio Gomes da Silva
Prof. Drª. Aneide Oliveira Araujo
Prof. Dr. Adriano Leal Bruni
Prof. Dr. Antonio Benedito Silva Oliveira
Prof. Dr. Adilson de Lima Tavares

Local: Sala A1 do setor de aulas 5

Som da Sexta- Paulinho da Viola

Depois do carnaval, vamos de Paulinho da Viola:


Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

A desigualdade na América Latina tem origens coloniais? Não!

Latin American Inequality: Colonial Origins, Commodity Booms, or a Missed 20th CenturyLeveling?
Jeffrey G. Williamson
NBER Working Paper No. 20915
January 2015
JEL No. D3,N16,N36,O15

ABSTRACT

Most analysts of the modern Latin American economy have held the pessimistic belief in historical
persistence -- they believe that Latin America has always had very high levels of inequality, and that
it’s the Iberian colonists’ fault. Thus, modern analysts see today a more unequal Latin America compared
with Asia and most rich post-industrial nations and assume that this must always have been true. Indeed,
some have argued that high inequality appeared very early in the post-conquest Americas, and that
this fact supported rent-seeking and anti-growth institutions which help explain the disappointing growth
performance we observe there even today. The recent leveling of inequality in the region since the
1990s seems to have done little to erode that pessimism. It is important, therefore, to stress that this
alleged persistence is based on an historical literature which has made little or no effort to be comparative,
and it matters. Compared with the rest of the world, inequality was not high in the century following
1492, and it was not even high in the post-independence decades just prior Latin America’s belle époque
and start with industrialization. It only became high during the commodity boom 1870-1913, by the
end of which it had joined the rich country unequal club that included the US and the UK. Latin America
only became relatively high between 1913 and the 1970s when it missed the Great Egalitarian Leveling
which took place almost everywhere else. That Latin American inequality has its roots in its colonial
past is a myth.


Jeffrey G. Williamson
350 South Hamilton Street #1002
Madison, WI 53703
and Harvard University and CEPR
and also NBER
jwilliam@fas.harvard.edu

Links

Sobre a dedutibilidade fiscal dos prêmios recebidos por Lance Armstrong

Um refugiado tornou-se CEO Global da Deloitte

10 praias mais bonitas do mundo (E o primeiro lugar é no Brasil)

Software gratuito detecta fraude em trabalho acadêmico

Atraso na norma da receita

Ontem informamos que a norma do reconhecimento da receita deverá sofrer atraso na sua implementação nos Estados Unidos. Agora, segundo a CFO um membro do Iasb, Patrick Finnegan, afirmou que o atraso é inevitável. Desde que a norma foi aprovada, algumas empresas solicitaram mais tempo para sua implementação.

A decisão quarta de tentar esclarecer alguns pontos é um indício que o atraso será inevitável.

A Marca PwC

Segundo a empresa de consultoria Brand Finance, a PwC ficou em segundo lugar num ranking das marcas consideradas mais poderosas do mundo, num grupo seleto de 12 empresas que receberam a nota máxima, AAA+. A PwC teve companhia da Lego, Red Bull, Unilever, McKinsey, Burberry, Rolex, L'Oreal, Coca Cola, Ferrari, Nike e Disney.

As outras quatro grandes empresas de auditoria também tiveram boas notas: Deloitte com AAA e EY e KPMG com AAA-. Segundo a Brand Finance, as grandes empresas de contabilidade possuem marcas fortes.

Quanto utiliza o critério do valor, a PwC está em 59o. de um total de 500 empresas, com um valor de 17 bilhões de dólares.

É bom lembrar que a PwC é a empresa responsável pela auditoria do balanço da Petrobras. 

19 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Relembrando uma postagem antiga, num momento de pouco tempo. Mas rir é o melhor remédio.

Reconhecimento da receita

Segundo o Compliance Week, os dois principais reguladores estão planejando reabrir a norma comum sobre reconhecimento da receita para alguns aspectos específicos referente a implementação. O grupo de transição possui 40 questões que os preparadores da informação contábil tiveram nos últimos meses. A regra deveria entrar em vigor em 2017, mas em decorrência da comparabilidade, que exigiria três anos de histórico, as empresas já estão tentando utilizá-las. Isto significa que não está fora de questão a possibilidade de postergar o início da vigência.

Grécia e Regime de Caixa

O resolução da crise grega passa pela reforma da contabilidade pública, afirmou Jacob Soll, professor da University of Southern California. Segundo Soll, um estado moderno passa por um moderno sistema contábil, o que não é o caso da Grécia. Lá não existiria uma cultura contábil, que inclui transparência e utilização das normas internacionais de contabilidade pública (IPSAS). Isto significa usar o caixa como base contábil, o que "essencialmente significa nada".

18 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

A Wal Mart do México busca lucro a qualquer custo. A loja de Playa del Carmen vende bong:

Resenha: Dinheiro Feliz

No universo literário há um bocado de livros de finanças pessoais. A maioria é muito ruim e não podem ser recomendados, pois são mais livros de autoajuda, sem nenhuma base científica. Este não é o caso de Dinheiro Feliz por três razões. Em primeiro lugar, esta pequena obra de duzentas páginas está focada na despesa pessoal. É uma boa premissa, já que a maioria das pessoas não consegue aumentar substancialmente sua receita. Em segundo lugar, as afirmações feitas no livro estão sustentadas por diversas pesquisas acadêmicas, citadas no final. Finalmente, o livro foi escrito por dois pesquisadores de instituições conhecidas, Elizabeth Dunn e Michael Norton.

Da mesma forma que nos livros tradicionais de autoajuda, a obra baseia-se em poucos princípios, repetidos a exaustão. Neste caso são cinco os princípios, para o qual os autores escrevem capítulo específico. A premissa do livro é mostrar para as pessoas como gastar o dinheiro para que você seja mais feliz.

O primeiro princípio é “Compre Experiências”. Embora as pesquisas indiquem que a maioria das pessoas sonhe com a casa própria, este tipo de compra não gera felicidade. O melhor e comprar experiências que podem trazer um prazer maior. É o caso de uma viagem especial ou para um local distante. O segundo princípio é “faça disso uma diversão”. Em lugar de negar radicalmente uma experiência, como deixar de tomar café, faça com que o copo de cappuccino seja um acontecimento especial, em lugar de ser uma rotina diária. A seguir, “compre tempo”. Em lugar de perder duas horas no trânsito, pense em usar o dinheiro para morar mais perto do trabalho. O quarto princípio é “pague agora, consuma depois”. Ao inverter o princípio geral da nossa sociedade – de consumir agora e pagar depois – as pessoas podem adquirir mais felicidade e gastar menos. O maior prazer das férias ocorre antes, quando sonhamos com o sossego da fazenda. O último princípio é “invista em outros”.

Quando estava relendo este livro, eu lembrava as diversas situações onde os princípios do livro se aplicaram na vida pessoal. A obra é muito prática e os princípios são poucos, mas suficientes para que as pessoas possam ter uma relação melhor com o dinheiro.

Vale a pena? Se tivesse que indicar um livro de finanças pessoais, esta seria a obra que indicaria. Então, a resposta é sim.

DUNN, Elizabeth; NORTON, Michael. Dinheiro Feliz. São Paulo: JSN, 2014.

Se decidir comprar o livro, sugerimos escolher um de nossos parceiros. O blog é afiliado aos seguintes programas:
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Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.

17 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Mais uma do Photoshop Disasters

História da Contabilidade Caixa de Soccorros de D. Pedro V

Já mostramos em postagem anterior que talvez a primeira evidenciação contábil no Brasil ocorreu numa entidade do terceiro setor: o Theatro de S João. No final do século XIX outra entidade do terceiro setor destacou-se pela qualidade, para época, da divulgação das suas contas. Trata-se da Caixa de Soccorros de D. Pedro V.

Fundada em 1863 por portugueses e seus descendentes que residiam no Brasil, esta associação recebe a denominação de Real e Benemérita Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V em razão de um decreto de 1897 e de outro, assinado pelo rei D. Carlos de Portugal, em 1902 http://associacoescariocas.ica-atom.org/vJ86;isaar . O mais impressionante é que esta entidade ainda existe nos dias atuais, estando situada na Rua Marechal Floriano 185.

Em termos contábeis nos interessa o seu Relatório e Contas impresso no Rio de Janeiro, na tipografia do Jornal do Commercio, referente ao ano de 1896. Um exemplar ainda existe na Biblioteca Nacional de Portugal para consulta. Com 82 páginas, o relato inclui não somente uma prestação de contas razoavelmente pormenorizada como também um histórico da entidade. Consta do impresso, por exemplo, o histórico das receitas e de despesas desde sua fundação até o ano da publicação do relatório. Ou seja, 32 anos.

Deste extenso relatório selecionei dois pequenos trechos para o leitor. O primeiro ocorre na página 58, num determinado trecho do parecer do conselho fiscal que estava examinando as contas da entidade. Comentando sobre o patrimônio da entidade, o parecer afirma que o valor do imóvel tem um valor muito maior do que aquele registrado no balanço da empresa, em razão da valorização do patrimônio:


O segundo trecho é outro texto onde se mostra o panorama geral da entidade. Na página 70 do documento comenta-se que a entidade conseguiu obter matrículas gratuitas numa escola durante anos por parte de um conselheiro. E que estas matrículas, pelo valor da tabela do estabelecimento, apresentava um valor substancial:

16 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Liquid Paper

Uma das maiores fraudes de fundos de pensão no país foi montada até com a falsificação de documentos de forma grosseira. Relatórios da Securities and Exchange Comission (SEC, a xerife do mercado financeiro americano) obtidos pelo GLOBO mostram que ao menos seis papéis de instituições financeiras na carteira do Postalis (fundo de pensão dos Correios) tiveram o valor adulterado com tinta corretora ou com um simples “corta e cola” nos processos digitalizados. A fraude, feita entre 2006 e 2009, detalhada nos relatórios da SEC, chega a US$ 24 milhões (R$ 68 milhões). Os responsáveis são sócios da Atlântica Asset Managment, gestora contratada pelo Postalis para investir o dinheiro dos carteiros em títulos da dívida brasileira no exterior.(...)

O uso do líquido corretor escolar só foi possível porque o sistema financeiro americano não é tão eficiente quanto o brasileiro: até grandes operações são fechadas e liquidadas por fax. À Justiça da Flórida, a SEC explicou o artifício criado pela Atlântica e detalhou as ações do responsável pela empresa, Fabrízio Neves, e de seu parceiro José Luna. Os papéis eram vendidos para a LatAm, outra empresa controlada pelos dois, remarcados (às vezes em mais de 60%) e revendidos a empresas em paraísos fiscais. Entre elas, a offshore Spectra, que tinha como beneficiário Alexej Predtechensky (conhecido como Russo), então presidente do Postalis. A fraude ocorria no trajeto dos papéis.


Fonte: O Globo

15 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Links

Liberdade de imprensa no mundo

Seleção dos melhores da Copa Africana possui 12 jogadores

Beppe Grillo: A revolução é ser honesto num sistema corrupto

Valentine´s Day: Filme antigo

A História do You Tube em alguns vídeos

Estudantes e gênero dos professores

A física da levitação 

Não entenderam nada...

Um texto do Brasil Econômico provoca uma grande confusão:

Em depoimento prestado hoje (13) à Justiça Federal em Curitiba, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa (1), considerou o prejuízo de R$ 88,6 bilhões, estimado com as perdas por corrupção na Petrobras (2), como um "equívoco gigantesco" (3). Nos esclarecimentos prestados ao juiz federal Sérgio Moro, o ex-diretor afirmou que o pagamento de propina ocorria apenas (4) nos contratos das empreiteiras que faziam parte do cartel nos contratos com a estatal.

(...) O levantamento sobre o prejuízo foi feito por consultorias independentes e indicou que a Petrobras teria acumulado prejuízo de R$ 88,6 bilhões com os casos de corrupção (5). No entanto, o valor foi desprezado, porque a metodologia foi considerada inadequada. Após a divulgação do número, a ex-presidenta da estatal Graça Foster renunciou ao cargo.


(1) É bom lembrar que Costa foi uma indicação política. E que era diretor de abastecimento da empresa. Não era a área dele, portanto.

(2) Este é o ponto central da crítica desta postagem. Este valor é a diferença entre o valor justo e o valor contábil. Isto inclui também, mas não somente, o custo da corrupção. Assim, o valor não é "perda por corrupção".

(3) Não é um erro. Erro foi o entendimento errado de Costa.

(4) O fato de outros contratos não serem de conhecimento de Costa não significa que não estejam sujeitos aos problemas de corrupção. Num ambiente onde os diretores praticavam corrupção é bem provável de alguns subordinados também atuassem neste sentido.

(5) O jornalista também erra aqui.

14 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana (Semana 7 de 2015)




Fato da Semana: Em geral a substituição de um executivo de uma big four não é objeto de atenção da mídia. Mas o anúncio que esta contadora irá assumir o comando da Deloitte, uma das quatro grandes empresas de auditoria, foi notícia. Pela primeira vez uma mulher assume o comando de uma Big Four. Esta é a notícia. Anteriormente outras mulheres passaram a ter papel de destaque. Mas o cargo de auditor é muito exigente em termos de horário e carga de trabalho, o que afasta as mulheres que também optam pela maternidade, como é o caso da Engelbert.

Qual a relevância disto?  Não deixa de ser um bom exemplo. Mas o fato de somente agora uma mulher também é significativo da discriminação da mulher na auditoria.

Positivo ou Negativo – Positivo. (E as mulheres aparentemente são mais honestas, o que é bom para o setor)

Desdobramentos – A curto e médio prazo nenhum. Mas que tal chamar Engelbert para um encontro das mulheres contabilistas?

13 fevereiro 2015

Som da Sexta - Hermeto Pascoal

Hermeto Pascoal é um dos melhores compositores e instrumentistas do mundo. Ele é famoso por fazer música com qualquer tipo de material e instrumento. Além de fazer composições inusitados, como por exemplo, com a gravação de porcos num estúdio de música. Abaixo uma apresentação no festival de jazz de Motreux de 1979:




No mesmo festival com a Elis Regina:


Rir é o melhor remédio

Efeito Peltzman (mais aqui)

Honestidade: Homem versus Mulher

A discussão sobre a honestidade nos últimos anos tem saído do campo da ética e com a utilização de base de dados com técnicas estatísticas algumas pesquisas criativas estão esclarecendo muito sobre este assunto. Duggan e Levitt em 2002 publicaram um artigo no principal periódico de economia do mundo onde mostraram que mesmo numa cultura considerada moralmente superior existe corrupção. Usando dados da luta de sumô estes pesquisadores mostraram que diversas lutas apresentaram resultados combinados. Este artigo foi extensamente discutido na série Freakonomics. O importante desta pesquisa foi mostrar que o problema com a falta de honestidade ocorre em todo o mundo, não somente nos países pobres. Assim, não acredite quando alguém diz que um comportamento desonesto não ocorre no Japão ou na Suécia.

Mais recentemente o assunto rendeu um tipo diferente de pesquisa, conduzida por Dan Ariely. Ariely mostrou que a honestidade e a sua falta dependem de uma série de circunstâncias, algumas delas que não podem ser explicadas por um modelo econômico de racionalidade. As pessoas são mais desonestas conforme a inexistência de “trancas” nas portas onde o delito ocorre. Numa experiência agora famosa, Ariely aplicou um teste para diversos alunos; para um grupo permitiu que cada individuo corrigisse sua prova, informasse a nota, recebesse um prêmio proporcional a nota, sem nenhum tipo de verificação, já que a prova era picotada antes da entrega da nota. A nota deste grupo era superior aos demais, indicando que existia desonestidade no comportamento. O interessante é que era uma “pequena” desonestidade.

Uma pesquisa recente seguiu a trilha de Duggan e Levitt usando agora dados do tênis. A grande vantagem desta pesquisa é que o tênis é um esporte praticado separadamente por homens e mulheres. Assim, o resultado dos dois grupos pode ser comparado para verificar quem é mais desonesto.

Jetter e Walker analisaram o circuito profissional de tênis em mais de 300 mil partidas. Os jogadores de tênis são classificados conforme o número de pontos conquistados no último ano. Os melhores, como Nadal, Williams ou Federer, conquistam muitos pontos pois participam e possuem bom resultados nos principais torneios. Existem quatro grandes torneios que além de distribuírem uma grande quantidade de pontos para quem participa e tem bom desempenho também remunera muito bem os jogadores. Um jogador de tênis pode ganhar mais de 30% do dinheiro anual num destes quatro torneios, denominados de Grande Slam.

Assim, jogar um Grande Slam é muito importante para um tenista profissional, seja por ganhar pontos e melhorar sua classificação no ranking dos melhores jogadores, seja pela parte financeira, já que ganham muito dinheiro. Em geral para jogar um destes torneios é necessário estar entre os 104 melhores torneios. Assim, antes de começar um Grande Slam os organizadores olham a classificação dos tenistas e chamam estes jogadores. Mas antes de cada um destes torneios ocorre um conjunto de torneios menores. E esta é uma excelente oportunidade para os jogadores que estão próximo da 104ª. posição de ganhar pontos e melhorar seu ranking. Como a distância entre o centésimo colocado e o centésimo vigésimo é pequena, um desempenho razoável nestes torneios pode ser suficiente para colocar o jogador num Grande Slam.

Jetter e Walker olharam o que ocorre nestas partidas antes dos torneios mais relevantes. Quando Belucci joga contra Nadal pelos pontos de cada jogador é possível estimar as chances de cada jogador. Mas a pesquisa mostrou que os torneios anteriores aos Grandes Slams isto não ocorre. Ou seja, existe um comportamento inadequado no tênis profissional. Mas isto só ocorre no tênis masculino. No tênis feminino, por alguma razão, não existe uma combinação para favorecer a jogadora que está buscando obter pontos para participar de um grande torneio.

Os autores também observaram que os sites de aposta, que corresponderia a opinião do mercado, não consegue antecipar a esta situação.

O trabalho faz a constatação que o gênero é uma variável importante na questão da honestidade. Mas não consegue explicar a razão. Afinal, as mulheres são mais honestas que os homens em qualquer situação? Haveriam outras variáveis que influenciam esta questão?

JETTER, Michael; WALKER, Jay. Good Girl, Bad Boy: Corrupt Behavior in Profissional Tennis. IZA DP 8824, jan. 2015.

12 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Brasileira é indicada para ser diretora administrativa do FMI

WASHINGTON  -  (Atualizada às 20h56) Ex-vice-presidente de Recursos Humanos e serviços corporativos da Vale entre 2001 e 2011, Carla Grasso foi indicada para ser vice-diretora-gerente e diretora administrativa (chief administrative officer) do Fundo Monetário Internacional (FMI) pela número 1 da instituição, Christine Lagarde. Carla vai exercer uma nova função no Fundo,” criada para alçar a gestão operacional e administrativa do Fundo ao nível de excelência exigido pelo papel e responsabilidades singulares da instituição em uma economia mundial em rápida transformação”, segundo nota divulgada pela instituição nesta quarta-feira. 

A executiva entrou na Vale em 1997, ano da privatização da companhia. Em 2014, Carla colaborou com a campanha à presidência do senador Aécio Neves (PSDB-MG). 

“Carla traz para sua nova função um legado de liderança extraordinária, raciocínio estratégico e sólida experiência em gestão operacional. Realizamos um extenso processo seletivo de alcance mundial para preencher esta posição nova e crucial para o FMI. Tenho plena confiança de que encontramos uma gestora e líder formidável para integrar nossa equipe”, afirmou Lagarde. 

“Estou feliz por juntar-me ao FMI”, disse Carla, segundo comunicado divulgado pela instituição. “O FMI é uma das organizações internacionais mais respeitadas do mundo e eu estou muito ansiosa em poder trabalhar com meus novos colegas de direção, bem como com o talentoso pessoal do Fundo, para ajudar a fortalecer ainda mais a instituição, em um momento em que a instituição deve responder às necessidades de uma economia mundial em rápida transformação e as de todos os seus países membros.” A executiva afirmou ainda ser “um prazer especial poder voltar a Washington depois de ter trabalhado junto ao FMI e no Banco Mundial no início da minha carreira”.

Carla vai assumir o cargo no FMI em 2 de fevereiro, depois de a indicação ser aprovada pela diretoria-executiva do Fundo. Trata-se de um procedimento normal para todas as nomeações. Ela tem cidadania brasileira e italiana, de acordo com a nota da instituição. A executiva coordenar as áreas de orçamento, recursos humanos, tecnologia, serviços gerais e auditoria interna, além de também supervisionar as atividades do FMI nas áreas de desenvolvimento de capacidades e formação.
Além de trabalhar na Vale, Carla foi secretária de Previdência Complementar entre 1994 e 1997, e também teve  posições de assessoria e coordenação nos ministérios da Previdência, Fazenda e Planejamento, assim como no Gabinete da Presidência da República do Brasil. Ela também foi consultoria do Banco Mundial, quando trabalhou com assuntos ligados a países de baixa renda, tratando da revisão dos gastos públicos. Além disso, Carla foi mulher de Paulo Renato de Souza, ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso, morto em 2011.

Carla Grasso tem mestrado em política econômica pela Universidade de Brasília (UnB). Ela deu aulas de Economia Internacional e Economia Monetária da Pontifícia Universidade Católica de Brasília e de Matemática Econômica do Centro Universitário do Distrito Federal. No ano passado, foi professora de educação executiva no Insper, em São Paulo.

Fonte: aqui
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Ansiedade e Taxa de Juros

Anxiety and uncertainty are weighing on individuals even where the overall economy is growing.
Some of this angst is the fallout from advances in information technology. The Internet, ubiquitous computing, robotics, 3-D printers and the like are wonderful advances, yet they may also be personal threats: For some, the technologies may eliminate our jobs or potential future jobs, or make them less lucrative. For others, they may bring new riches.

Even people with moderately high incomes have reason to be uncertain. Some college professors, tenured or not, might lose their jobs in the face of massive open online courses, while others prosper from them. Lawyers might find less demand for services that can be supplanted by computerized legal research tools. News and entertainment media have already faced huge technology-related job losses.


Along with this enormous problem is the psychic cost of growing income inequality. Poor people, who see themselves slipping further and further behind, are hurting, of course. What’s less obvious is that yawning inequality also seems to be preoccupying the rich. For example, an Oxfam report issued last month, “Richest 1 Percent Will Own More Than All the Rest by 2016,” was the focus of many nervous conversations at the recent World Economic Forum in Davos, Switzerland, which I attended. Davos is a gathering of the global elite yet even many of those in such rarefied circles are wondering whether they and their friends and loved ones will lose their privileged status in the future.

Such fears are not measured by the usual consumer confidence indexes. The University of Michigan Consumer Sentiment Index reached its highest level since 2004 in January. But this index, and others like it, look ahead only into the short term and report about perceived aggregate conditions rather than individual risks.
I suspect that there is a real, if still unsubstantiated, link between widespread anxieties and the strange dynamics of the economic world we live in today — a link that helps to explain why it’s not just short-term interest rates that are very low, but long-term rates, too. Understanding long rates might also help explain why stock market prices are so high in some countries and why real estate prices have come up in many places since the financial crisis.

In the United States, for example, the 30-year Treasury bond yield hit a record low on Jan. 30 of 2.25 percent, and the 30-year fixed-rate home mortgage reached 3.59 percent as of Feb. 5, also a very low level. The rate for 30-year Treasury Inflation Protected Securities was just 0.52 percent on Jan. 30. These unusual rates cannot be attributed entirely to the Federal Reserve, because it stopped quantitative easing in October, and rates have dropped since then. While other central banks certainly are affecting global interest rates, something else is going on.

One puzzle is that many people are willing to lock up their savings at these paltry rates for decades. When rates are this low, there may seem to be very little incentive for people to save. Yet according to the Bureau of Economic Analysis, personal saving as a fraction of disposable personal income stood at 4.9 percent for the United States in December. That may not be an impressive level, but it’s not particularly low by historical standards. The answer may be that all this uncertainty impels them to do that.

In a classic 1978 paper, “Asset Prices in an Exchange Economy,” a University of Chicago economist, Robert Lucas, presented a mathematical model that shows that increased uncertainty about future incomes can indeed push up all asset prices and push down expected returns, even in perfectly efficient markets.
When there is unusual uncertainty about the future, and if not enough new business initiatives can be found to increase the supply of good investments, people will compete to bid up existing investable assets. They may go so far in bidding up prices that even though the assets may have horrible prospects, people will still want to hold them because they feel they have to save somewhere.


There is a great deal that we don’t know about market movements. Interest rates and prices generally reach extreme levels when there is an unusual confluence of many precipitating factors, like anxiety, and others as well. We are usually puzzled by this multiplicity.

And, because markets are really not very efficient, the effect of these varied factors tends to be amplified through emotional feedback. For example, when people start to see rates or prices changing, some of them take action: They are enticed into the market when prices are rising, and often leave when prices fall. We then are typically surprised by the extent of apparent market overreaction to precipitating factors that we didn’t think were really on everyone’s mind.

At the moment, anxiety does not seem to be the basis of much public discussion of asset pricing. That’s understandable: There may be no real benefit from bringing up the effect of these diffuse fears on market strategy with your tax preparer, lawyer or financial adviser, who surely will not have an authoritative opinion on what to do about them.

Anyone can tell you that there is no certainty about the effect that new technologies will have on job security in coming decades: There is a risk, but it is hard to quantify for general categories of jobs, and nearly impossible to calculate for individuals. Yet these concerns have effects on investor decision-making through the emotional component of our actions — what John Maynard Keynes, the great British economist, called our animal spirits.

Uncertainties about individual economic fortunes can affect asset prices through an important indirect channel, government policy, which is swayed by popular concerns. Raghuram Rajan, governor of the Reserve Bank of India, in his book “Fault Lines: How Hidden Fractures Still Threaten the World Economy” (Princeton 2010) argued that governments were more tolerant of excessive credit expansion when their citizens were upset about rising inequality. Governments, he said, use expanded credit in a desperate effort to placate a dissatisfied electorate. Credit expansion can create housing bubbles and an illusion of wealth for many people, for a while, at least. The idea is: “Let them eat credit.”

But with rising anxiety about our economic lives and about the state of the markets, we need something more substantial than credit expansion to help us. We all need to think hard about the underlying mechanisms producing individual uncertainty and inequality, and we need to devise financial and insurance plans to help us to deal with whatever looms ahead.

Robert J. Shiller is Sterling Professor of Economics at Yale and has released a new Third Edition (Princeton 2015) of his book “Irrational Exuberance.”

Paparazzi

Esta jaqueta é para confundir os paparazzis. Feita sob encomenda, utiliza um tecido que impede a luz dos flashes.

Curso de Contabilidade Básica: Grandes números

Quando começamos a aprender a analisar as demonstrações contábeis deparamos com uma primeira pergunta: por onde começar? Geralmente as demonstrações apresentam muitas informações, que tomam dezenas (e até centenas) de páginas. Para responder a esta questão uma regra simples é começar pelos grandes números.

Vamos mostrar isto na prática usando as demonstrações da BrasilCap, uma empresa vinculada ao Banco do Brasil, que negocia títulos de capitalização. Se você conhece um pouco de mercado financeiro sabe que este é um negócio extremamente lucrativo, já que a empresa capta dinheiro barato e recompensa seus “investidores” com sorteios ou resgate de prêmios. É algo tão bom que o gerente fica insistentemente oferecendo para você comprar.


A seguir temos a reprodução do ativo da demonstração encerrada em 31 de dezembro de 2014 da empresa:

A regra dos grandes números força você a olhar os itens do ativo que são os de maior valor. Observe que esta empresa possui 13 bilhões de ativos, sendo que 9,9 bilhões são aplicações de curto prazo e 2,3 bilhões aplicações de longo prazo. Somando estes dois números nós temos 12,2 bilhões ou 94% dos ativos da empresa.

Agora vamos olhar o outro lado:

A empresa possui 11,4 bilhões em “provisão para resgates” ou 88%. Este passivo corresponde aos valores que a empresa deve manter para pagar seus “investidores”.

A próxima etapa é ir para as notas explicativas para verificar onde a empresa está alocando o ativo e a composição das provisões judiciais.



 

11 fevereiro 2015

Avaliação da Petrobras

Damodaran faz uma análise do valor da Petrobras. Inicialmente ele mostra que o aumento de valor da empresa de 2005 em diante deveu-se a três fatores: 1. Descoberta de novas reservas; 2. O aumento no preço do petróleo; 3. A redução do risco Brasil.

Ele também mostra o que levou a destruição do valor da empresa, focando em diversas decisões ruins que aconteceram nos últimos anos.

Se analisarmos os itens que contribuíram com o sucesso da empresa entre 2005 a 2012 é possível perceber que os campos possuem uma viabilidade questionável (item 1) diante da redução do preço do petróleo (item 2). O risco do Brasil, apesar do aumento nos últimos meses não foi um fator importante na análise.

Mas o fator crucial para perda de valor da empresa foi simplesmente a má gestão. Isto inclui vender o produto por um valor reduzido; aceitar projetos financeiramente inviáveis, mas cujo critério de decisão foi a política; não acreditar na importância dos controles internos; aceitar a influencia política, entre outras questões.