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04 dezembro 2014

Auditoria

O regulador do mercado de capitais da Arábia Saudita irá banir a empresa de auditoria Deloitte. A empresa ficará proibida de auditar empresas com ações negociadas no mercado de capitais em razão de problemas com seu trabalho numa entidade chamada MMG.

James Peterson lembra que nos últimos anos as empresas de auditoria sofreram diversas punições nos mais diferentes mercados. Eis uma pequena relação apresentada por Peterson:

Itália = Big Six em 2000
Rússia = PwC em 2002 a 2004
Índia = PwC - 2009
Japão - PwC - 2006

Olhe a relação acima. Agora um pequeno teste: quem é o auditor da empresa brasileira envolvida no maior escândalo contábil dos últimos anos?

Imposto Google

El Gobierno británico concretó ayer su ofensiva contra las compañías multinacionales que tributan en otros países por los beneficios que obtienen en Reino Unido. Se gravará con “una tasa del 25% los beneficios que las multinacionales obtienen por su actividad económica en el país y que luego desvían para tributar a otro país”, anunció George Osborne (foto), el ministro de Economía.

Fue uno de los puntos más destacados de la llamada declaración de otoño, un discurso en el que el titular de Economía adelanta lo que será el presupuesto del Estado del próximo marzo, y que este año tiene una especial relevancia: se trata de uno de los últimos eventos en el calendario político antes de las elecciones generales del próximo mes de mayo. Las declaraciones de otoño constituyen una especie de presupuestos en sí mismas, y el de este miércoles incluía medidas que se aplicarán antes de que los británicos acudan a las urnas.


Fonte: Aqui

Listas: Países menos Corruptos

Índice Trace de Corrupção

1 Irlanda
2 Canadá
3 Nova Zelândia
4 Hong Kong
5 Suécia
6 Finlândia
7 Cingapura
8 Japão
9 Alemanha
10 EUA

Este índice foi criado pela RAND e classifica cada país com base no risco de corrupção relacionados ao negócio e os fatores de risco específico exclusivos de cada país.

O Brasil? Em 149o. lugar de um total de 197 países. A pontuação do Brasil, muito pior que aquela da Transparência Internacional, ocorre em razão do grande relacionamento das empresas com o governo.

03 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio







Arte da Rua

Curso de Contabilidade Básica: Dívida Líquida

Os índices tradicionais de endividamento relacionam o passivo (circulante e não circulante) com o ativo, o patrimônio líquido ou alguma conta do resultado. Entretanto, dentro do passivo encontram-se desde empréstimos e financiamentos até contas relacionadas com o ciclo operacional da empresa. Se quisermos saber realmente a dívida de uma empresa esta talvez não seja uma medida adequada.

A alternativa é considerar somente aquele passivo que gera despesa financeira, retirando as contas como fornecedores, obrigações fiscais, passivos com partes relacionadas, dividendos a pagar, provisões, entre outras contas. Mas parte desta dívida poderia ser paga com a reserva de caixa e equivalentes existente na empresa. Assim, um número interessante para verificar o endividamento de uma empresa é o conceito de dívida líquida.

A dívida líquida refere-se ao volume de empréstimos e financiamentos menos o caixa e equivalentes. Representa a quantidade de dinheiro que a empresa necessita para zerar o passivo que gera despesa financeira.

Vamos verificar como podemos calcular este índice para a Arteris, um empresa que faz gestão de estradas no Brasil. Inicialmente reproduzimos parte do ativo:
O volume de Caixa e Aplicações Financeiras de curto prazo da empresa é de R$987 milhões. A seguir parte do passivo da empresa:


O valor de empréstimos e financiamentos corresponde a R$5.061 milhões (R$968 mais R$4.093 milhões). Como a empresa possui R$987 milhões de ativos de maior liquidez (caixa e equivalentes), a necessidade de recursos para liquidar os empréstimos e financiamentos é de: R$5.061 milhões – R$987 milhões = R$4.074 milhões.

Vejamos agora como a empresa apresentou estas informações. A figura abaixo foi retirada das demonstrações encerradas no final de setembro. O valor não corresponde ao que encontramos já que a empresa considerou também R$88 milhões de aplicações financeiras de longo prazo (marcamos este valor na primeira imagem da postagem).

Observe que a dívida líquida aumentou nos últimos doze meses, indicando que o endividamento oneroso da empresa tem crescido com o passar do tempo. A informação da dívida líquida deve ser considerada como complementar aos índices tradicionais de endividamento.

Rating da Petrobras

A agência de rating Fitch informou que a corrupção na Petrobras pode afetar a qualidade do crédito da empresa. Os problemas podem afetar a produção, o acesso ao mercado de crédito e pode gerar despesas.

A Fitch disse que o crescimento da produção é fundamental para manter a classificação atual da empresa.

Listas: Os mais pesquisados

Fonte: Bing

02 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio

Os autores de "livros de autoajuda" ajudam a quem?

(Aproveitando, Paulo Coelho está na lista dos 300 mais ricos dos que vivem na Suíça)

Relatório de Auditoria

Ontem mostramos um resultado interessante de uma pesquisa realizada por Tatiane Sá referente a participação das Big Four no mercado de auditoria. Na mesma pesquisa, Sá apurou o número de relatórios de auditoria modificado. O resultado encontra-se a seguir:


No auge da adoção das IFRS o número de relatórios modificados atingiu 18% do total, quase um quinto. Nos últimos anos este percentual tem reduzido, atingindo 9% em 2013, o menor nível de 2008 até hoje.

McDonald´s

Essa é a ideia por trás do McMass ("McMissa"), grupo cujo objetivo é colocar uma franquia do McDonald´s dentro de uma igreja.

Liderado por Paul Di Lucca, diretor de criação da agência de brading religioso Lux Dei, o grupo lançou uma página no site de crowdfunding IndieGoGo. Ele pretende arrecadar US$ 1 milhão para construir a primeira igreja do McDonald´s.

O dinheiro será destinado à compra da franquia e à construção. Atualmente, o grupo busca uma igreja para estabelecer uma parceria.


Fonte: Aqui

Maconha na China

A China tem uma das mais eficientes censuras do mundo. Mas isto não impede a criatividade da população. O site Quartz mostra que o culto ao dirigente máximo, Xi Jinping, também tem estendido para sua mulher, Peng Liyuan, uma ex-cantora. Xi tenta propagar a ideia paternalista do dirigente, designando de “papai” Xi e “mamãe” Peng.

Acontece que a pronuncia de “papai” em conjunto com “mamãe” resulta na palavra “maconha”. O jogo de palavra foi aproveitado – e depois proibido – para falar da nova era da China.

Listas: Viciados em Internet

Percentagem de pessoas que estão online

01 dezembro 2014

Rir é o melhor remédio


Banho de homem e mulher

Jean Tirole e a economia brasileria



Amigos e colegas de academia de Jean Tirole, professor francês que levou o Nobel de Economia nesta segunda-feira, afirmaram que não se surpreenderam com a premiação — e que muitas de suas pesquisas acabaram influenciando o mercado brasileiro. Tirole é acadêmico da Universidade de Toulouse e é considerado um dos grandes pesquisadores no campo da concorrência e competitividade.

Ao site de VEJA, Patrick Rey, também professor do Instituto de Economia da Universidade de Toulouse, disse que Tirole sempre foi um professor excepcional e que não é de hoje que o colega era um dos favoritos a vencer o Nobel de Economia. Os dois escreveram juntos artigos na área de regulação e competição de mercado, incluindo um voltado ao setor de telecomunicações. Rey mencionou a gratificação que é ter um francês faturando o prêmio, tradicionalmente vencido por americanos, e lembrou o nome dos outros dois compatriotas vencedores: Gérard Debreu, em 1983, e Maurice Allais, em 1988.

Glen Weyl, pesquisador do Microsoft Research New England, falou com entusiasmo sobre a premiação e destacou a contribuição dos estudos de Tirole também para o Brasil. "À medida que o Brasil se desenvolve, ele vai se tornando um dos mais ativos países em questões antitruste, impedindo fusões entre grandes multinacionais e empresas brasileiras. Os princípios por trás dessa política pró-competitividade vêm dos trabalhos de Jean. Muitas reformas dos governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma também se beneficiaram de suas pesquisas", disse Weyl. "Olhando por este lado, Jean fez uma contribuição fundamental para a política econômica e economia do Brasil", completou.

[...]

O professor da FGV e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Aloisio Araújo, citou a influência dos trabalhos de Tirole na abertura do setor elétrico brasileiro à iniciativa privada e a divisão entre geradoras, distribuidoras e transmissoras. O Brasil baseou-se, segundo ele, no modelo inglês, que, por sua vez, foi inspirado pelas pesquisas de Tirole e Jean-Jacques Laffont, seu parceiro de trabalhos sobre regulação.

"Ainda há muito para o Brasil aprender com suas pesquisas, especialmente na área de competição. A pergunta que deveria ser debatida é se o Brasil tem um índice de concentração muito elevado em alguns setores, como o de telefonia celular", disse ao site de VEJA. O estudioso afirma que o tema é pouco discutido no Brasil. Exemplo disso, segundo Araújo, é a inexistência das discussões sobre regulação no debate eleitoral.

Fonte: aqui

Adoção das IFRS no Brasil e as Big Four

Um levantamento de dados realizado por Tatiane Sá conduziu ao seguinte gráfico:

A percentagem diz respeito ao número de empresas que escolheram uma das Big Four para fazer o relatório de auditoria. Como as empresas permaneceram constantes ao longo da série e dizem respeito as companhias abertas, o gráfico mostra um aumento expressivo na participação do mercado pelas quatro grandes empresas. De 56,6% para os balanços encerrados no final de 2008 o valor atinge a 74,7% em 2011. O percentual diminuiu nos dois últimos anos.

Parece que as empresas de capital aberto buscaram entre 2008 a 2011 a expertise das Big Four. E após o processo de adoção das normas estas empresas aumentaram em 10% participação no mercado.

Fontes...

Um texto publicado no Valor Econômico (Lava-Jato faz banco adotar cautela em crédito a empresas, 28 de nov de 2014) ajuda nossa reflexão sobre a relevância das fontes citadas nos jornais. Recentemente criticamos um jornal que usou "especialistas" que não eram bem especialistas. Agora o Valor afirma:

Segundo fontes de bancos ouvidas pelo Valor, que pediram para não ser identificadas, o crédito tende a ficar bem mais restritivo caso as empresas, e não apenas seus executivos, sejam consideradas responsáveis por atos ilícitos. Nesse caso, o financiamento a essas empresas esbarraria nas normas de conduta das instituições financeiras.


E dá-lhe "um vice-presidente de um banco de médio porte", "um alto executivo de um banco estrangeiro", "executivo de crédito de um banco de varejo", "uma fonte graduada de um banco nacional", entre outras fontes não identificadas.

Petrobras

A empresa Petrobras divulgou um comunicado ontem sobre os problemas com a operação da Polícia Federal Lava-Jato: 


Segundo o comunicado, “importantes medidas” foram adotadas desde que as denúncias e investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, alcançaram a Petrobras. A companhia destaca a criação, aprovada pelo conselho de administração, da diretoria de governança, risco e conformidade.

“Em sessenta dias, essa nova diretoria estará exercendo suas funções, após a conclusão do detalhamento de sua estrutura e modelo de atuação”, diz a companhia. A missão do novo diretor será “assegurar a conformidade de processos e mitigar riscos nas atividades da companhia, dentre eles os de fraude e corrupção, garantindo a aderência a leis, normas, padrões e regulamentos, internos e externos à companhia”.

A companhia também listou as medidas adotadas no aprofundamento das investigações, entre elas a constituição de comissões internas de apuração e a contratação de dois escritórios de advocacia independentes especializados em investigação.

“Concomitante às investigações e ao aprimoramento de sua governança, a Petrobras seguirá com as medidas jurídicas visando ao ressarcimento dos supostos recursos desviados e eventuais sobrepreços, bem como dos danos à imagem da companhia”, diz o texto.

Listas: Os melhores livros do Financial Times

Economia

Fragile by Design: The Political Origins of Banking Crises and Scarce Credit - Charles Calomiris e Stephen Haber
Microeconomics: A Very Short Introduction - Avinash Dixit
Political Order and Political Decay: From the Industrial Revolution to the Globalisation of Democracy - Francis Fukuyama
Stress Test: Reflections on Financial Crises - Timothy Geithner
How to Speak Money = John Lanchester
Thrive: The Power of Evidence-based Psychological Therapies - Richard Layard e David Clark
European Spring: Why Our Economies and Politics are in a Mess and How to Put Them Right - Philippe Legrain
House of Debt: How They (and You) Caused the Great Recession, and How We Can Prevent it from Happening Again - Atif Mian e Amir Sufi
War: What is it Good for? The Role of Conflict in Civilisation, from Primates to Robots - Ian Morris
Capital in the Twenty-First Century - Thomas Piketty
The Dollar Trap: How the US Dollar Tightened its Grip on Global Finance - Eswar Prasad
The Euro Trap: On Bursting Bubbles, Budgets and Beliefs - Hans-Werner Sinn

Negócios

Dragnet Nation: A Quest for Privacy, Security and Freedom in a World of Relentless Surveillance - Julia Angwin
The Second Machine Age: Work, Progress, and Prosperity in a Time of Brilliant Technologies - Erik Brynjolfsson e Andrew McAfee
Hack Attack: How the Truth Caught Up with Rupert Murdoch - Nick Davies
Shredded: Inside RBS, the Bank that Broke Britain - Ian Fraser
The Boom: How Fracking Ignited the American Energy Revolution and Changed the World - Russell Gold
A Bigger Prize: Why Competition Isn’t Everything and How We Do Better - Margaret Heffernan
The Innovators: How a Group of Hackers, Geniuses and Geeks Created the Digital Revolution , by Walter Isaacson
Flash Boys: Cracking the Money Code - Michael Lewis
The Shifts and the Shocks: What We’ve Learned – and Have Still to Learn – from the Financial Crisis - Martin Wolf

Fonte: Aqui

30 novembro 2014

Rir é o melhor remédio


Adaptado daqui

Curso de Contabilidade Básica: Achando um exemplo...

Para fazer esta postagem geralmente procedo da seguinte forma: (1) entro no endereço da CVM e verifico qual empresa apresentou demonstração no dia. Quando não encontro nenhuma empresa, amplio o horizonte de tempo; (2) Com a lista de empresa, escolha alguma que geralmente não conheço ou tenho pouco conhecimento. Ou então opto pela empresa que pode ter algum interesse; (3) entro na página da empresa e baixo as últimas demonstrações trimestrais, incluindo as apresentações e, em alguns casos, as planilhas ou demonstrações anuais; (4) passo uma olhada nas demonstrações, tentando encontrar algo diferente ou que possa render uma boa postagem.

Segui este roteiro na sexta, dia 28 de novembro, e pesquisei a Pettenati. Como não encontrei nada interessante, fui olhar as demonstrações da BrasilAgro. Bingo. Eis algo que chamou a atenção:
 

(A figura a seguir mostra com mais detalhes o que chamou a atenção)

Estamos no final de novembro e a empresa está apresentando as demonstrações de 2015? Não resisti a tentação e fui observar o que estava ocorrendo. Eis um extrato da apresentação da empresa:

É isto mesmo: a empresa estava informando a receita líquida para o primeiro trimestre de 2015. Fui olhar na ITR de final de setembro e encontrei isto:

Observe o leitor a receita líquida: R$56.510. É a mesma da figura anterior. Veja que o resultado bruto também corresponde. O que terá ocorrido? Mais um caso de CrTl C, Crtl V?