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23 junho 2013

Seguros

O IASB divulgou uma proposta de alteração das regras contábeis para seguros (aqui, em pdf). Segundo o Compliance Week:

O IASB afirma que a proposta dos EUA irá conter diferenças importantes na forma de retratar o padrão de reconhecimento de lucro (...) . FASB e IASB têm trabalhado em conjunto no projeto e chegou a uma série de conclusões comuns sobre como melhorar e simplificar a contabilidade de seguros. No entanto, as duas entidades estão trabalhando em diferentes cronogramas e a partir de diferentes pontos de partida, então as propostas não serão convergentes.

22 junho 2013

Uma má economia pode fazer você comer mais

Se você optar por uma fatia de bolo ao invés de um pedaço de fruta para sua sobremesa, mesmo tendo pleno conhecimento dos quilos a mais que a escolha lhe confere, pode não ser sua culpa.

Segundo uma nova pesquisa, uma combinação de más notícias sobre a economia e seus instintos de sobrevivência pode ser a verdadeira culpada pela sua cintura redonda.
Vários estudos já abordaram a questão da “sobrevivência”. As pessoas são levadas a pensar, evolutivamente, que os recursos são escassos, e por isso tendem a escolher alimentos mais calóricos.

Bolo ou uva?
Agora, a pesquisa descobriu que notícias de queda no mercado de ações, ou altos níveis de desemprego, podem ativar essa “mentalidade de sobrevivência”.

“Ter essa mentalidade significa que as pessoas sentem que seus recursos estão em perigo, e compensam esse fator escolhendo alimentos ricos em calorias, que sustentam a vida”, disse o pesquisador Anthony Salerno, da Universidade de Miami, EUA.
No estudo, Salerno e seus colegas “prepararam” os participantes para ter uma mentalidade de sobrevivência.
Os participantes deveriam fazer um teste de habilidade verbal. Eles viam uma série de letras e eram instruídos a apertar um botão se as letras formassem uma palavra. Para metade dos participantes, a maioria das palavras era relacionada à sobrevivência, incluindo “privação” e “resistir”.

Os participantes foram então convidados a avaliar seu desejo por certos alimentos. Aqueles preparados para ter uma mentalidade de sobrevivência foram mais propensos a preferir um sanduíche de alto teor calórico a um de baixo teor calórico. Em contraste, aqueles preparados para uma mentalidade de “abundância” (com palavras como “muito” e “amplo”) preferiram o sanduíche de baixa caloria.

Em um segundo experimento, os participantes foram preparados para ter mentalidade de sobrevivência ou de prazer (usando palavras como “satisfação” e “agradável”). Participantes com mentalidade de sobrevivência eram mais propensos a querer um sanduíche grande rotulado como “com alto teor calórico” do que um rotulado de “gostoso”. Para aqueles com a mentalidade de prazer, o oposto ocorreu.

Segundo os pesquisadores, os resultados sugerem que publicar informações de calorias em menus de restaurantes pode ter um efeito contrário ao pretendido. Para as pessoas em modo de sobrevivência, a informação de calorias pode fazer com que escolham alimentos mais calóricos, com a ideia de comer o quanto for possível.
380 calorias


No entanto, muitos estudos atuais mostram que a publicação de calorias em menus tem muito pouco efeito – positivo ou negativo -, independentemente de como o cérebro das pessoas estão “programados” para pensar.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.

1 – O Banco Rural foi condenado por estar envolvido numa manipulação durante a falência da seguinte empresa:
Banco BVA
Transbrasil
Vasp

2 – Com respeito a questão anterior, a fraude está relacionada com a alienação de que produto?
Aviões
Gado
Terrenos

3 – Uma pesquisa revelou que o uso intenso de smarphones traz como consequência:
Aumento na ignorância das pessoas
Aumento nos casos de impotência
Redução na vida média da população

4 – O Banco Central decretou liquidação extrajudicial do
Banco Cruzeiro do Sul
Banco Rural
BVA

5 – Foi (foram) condenado (s) pelo fisco de um país da Europa por evasão fiscal:
Giorgio Armani
Dolce e Gabbana
Donatello Galli

6 – Referente a questão anterior, em qual país ocorreu esta condenação
França
Itália
Reino Unido

7 – O Parliamentary Commission on Banking Standards apresentou um relatório no qual afirma que os conflitos de interesse entre os auditores e os gestores dos bancos impediram que os profissionais contábeis agissem no momento decisivo. Esta comissão está localizada
na Austrália
nos Estados Unidos
no Reino Unido

8 – Wagyu é muito apreciado num país oriental. Entretanto, um possível esquema Ponzi com este produto ocasionou um prejuízo de 4 bilhões de dólares. Wagyu é
um doce produzido a partir do feijão
um tipo de cereal muito apreciado no oriente
uma raça de gado bovino

9 – Em que país ocorreu o escândalo Ponzi com o Wagyu?
China
Coréia do Sul
Japão

10 – Esta entidade divulgou uma minuta sobre governança no setor público
FMI
IASB
IFAC

Acertando 10 ou 9 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze

Respostas: (1) Vasp; (2) Gado; (3) ignorância; (4) BVA; (5) Dolce e Gabbana; (6) Itália; (7) Reino Unido; (8) raça de gado bovino; (9) Japão; (10) IFAC

Fato da Semana

Fato: A condenaçãoda Deloitte

Qual a relevância disto? – As autoridades estão apertando o cerco às empresas de auditoria e consultoria. Em geral conseguem escapar alegando que foram enganadas, que seu trabalho não é investigativo, que não opinaram sobre o assunto, entre outros argumentos. Entretanto, parece que as autoridades estão cada vez mais céticas a estas situações. Nesta semana um relatório do Reino Unido fez críticas aos trabalhos das empresas. E em semanas anteriores divulgamos outros casos.
A condenação da Deloitte implicou numa multa de 10 milhões de dólares e a necessidade de não prestar serviços aos bancos no estado de Nova Iorque por um ano. Em 2004 a empresa retirou uma recomendação que ajudaria a prevenir a lavagem de dinheiro.

Positivo ou Negativo? – Negativo para a reputação da empresa e do setor. Escândalos como estes trazem uma associação entre contabilidade e má reputação. Além disto, abrem precedentes na possibilidade de processar as empresas por má conduta.


Desdobramentos – As empresas de auditoria conseguiram sobreviver antes a vários problemas. Assim, o fato não irá afetar de imediato a forma como elas trabalham. Mas a condenação pode ser um sinal de que as autoridades reguladoras querem fazer algo para evitar as falhas.

Os 10 carros mais caros... que tal?

10. Lamborghini Reventon – $1.6 million
The 10 most expensive cars on the planet
Lamborghini Reventon was the most expensive road car untill its counterpart Veneno was launched. A 2-door coupe, mid-engine, four wheel drive, the Reventon sports a V12 6.5 L engine that speeds up to 221miles/hour.The 10 most expensive cars on the planet
With all new carbon fiber exterior, the car flaunts a sophisticated and sturdy look.


9. Koenigsegg Agera R – $1.6 million
The 10 most expensive cars on the planet
Competing with the same price tag, but at No.9, is the stylish make from the house of Koenigsegg, the Agera R. This mean machine is a also a two door, two seater, which is equipped with a 5.0L V8 engine that zooms to an impressive speed of 440km/h.
The 10 most expensive cars on the planet
The car’s body has been made from pre-impregnated carbon fibre/kevlar and lightweight sandwich reinforcements.

8. Zenvo ST1 – $1.8 million
The 10 most expensive cars on the planet
The Zenvo ST1 flaunts a Danish design, one that awes and stuns. The magnificent is a high performance sports car that runs on a turbocharged and supercharged 7liter V8 engine.
The 10 most expensive cars on the planet
It boasts of a top speed of 375km/h. Like the other cars, the Zenvo ST1 also has a carbon fiber body made in Germany, and is a limited edition with only 15 cars that have been produced for sale.

7. Aston Martin One-77 – $1.85 million
The 10 most expensive cars on the planet
Dressed in an all-sophisticated attire, the Aston Martin One-77 is the dream car of every other person. This two door coupe, is a mighty sports car thats worth the price tag it comes for. The comes equipped with a 7.3L V12 engine that roars to 354.067km/hr.
The 10 most expensive cars on the planet
The One-77 features a full carbon fibre monocoque chassis and a handcrafted aluminium body.

6. Pagani Zonda Cinque Roadster – $1.85 million
The 10 most expensive cars on the planet
The Pagani Zonda Cirque Roaster is a true Italian make that exudes utmost style and design excellence.
The 10 most expensive cars on the planet
This supercar is made of titanium carbo-(winding carbon fiber with titanium thread), and features the powerful AMG twin-engined super-turbocharged V12 engine, which zooms to a highest speed of 217 miles per hour.

5. Bugatti Veyron 16.4 Super Sport – $2.4 million
The 10 most expensive cars on the planet
Bugatti Veyron 16.4 Super Sport is a high performance sports car with enlarged turbochargers and huge intercoolers, used to boost the power of the 16-cylinder engine that can get to a top speed of 415km/h.
The 10 most expensive cars on the planet
The car boasts of a twin clutch gearbox with seven speeds. Nonetheless, the car shows off a new fibre chassis of the all-carbon monocoque, which ensures maximum torsion rigidity and passive safety – at reduced weight.

4. Bugatti Veyron Grand Sport Vitesse World Record – $2.6 million
The 10 most expensive cars on the planet
Jumping ahead of the Bugatti Veyron 16.4 Super Sport, is from the same family, the Bugatti Veyron Grand Sport Vitesse.
The 10 most expensive cars on the planet
This hypercar is known to be the fastest car open-top production that provides a top speed of 408.84 km/h. The car draws this exemplary power from its 8L W16 engine.

3. Pagani Zonda Revolucion – $3 million
The 10 most expensive cars on the planet
Exuding outstanding style and class, that of a mean monster on wheels is the Pagani Zonda Revolution that sells at a whopping $3 million. A one of its kind, this supercar has been powered by a 6.0 liter V12 Mercedes AMG engine that provides its driver with a unique driving experience.
The 10 most expensive cars on the planet
The car has been styled with a carbon-titanium monocoque chassis.

2. W Motors Lykan Hypersport – $3.4 million
The 10 most expensive cars on the planet
The W Motors Lykan Hypersport is the Arab world’s first high performance luxury sports car. And by what the stats say, looks like the Arab W Motors have done a brilliant job, presenting the world with a stunning make.
The 10 most expensive cars on the planet
The car has been powered by a mid-rear positioned, twin turbocharged flat-six engine that churns out a maximum speed of 390 kms/hr. However, this car will sell only limited units, that is seven units, worldwide.

1. Lamborghini Veneno – $3.9 million
The 10 most expensive cars on the planet
Last but not the least is the Lamborghini Veneno which comes at an exorbitant $3.9 million. The world’s most expensive car features a twelve-cylinder power unit with a displacement of 6.5 liters, and an extremely fast-shifting 7-speed ISR transmission with 5 driving modes. The car accelerates from 0 to 100 km/h in just 2.8 seconds.
The 10 most expensive cars on the planet

Rodízio derrotado

O House Financial Services Committee, dos Estados Unidos, recomendou, por unanimidade (52 a 0 !!), um projeto de lei que proíbe o Public Company Accounting Oversight Board de adotar um sistema de rodízio para as empresas de auditoria, informou o Compliance Week. Para o Comitê, o PCAOB não possui autoridade para obrigar o rodízio.

21 junho 2013

Rir é o melhor remédio


Dica de Janne Nasser, grato.

Internet para todos

The Internet is one of the most transformative technologies of our lifetimes. But for 2 out of every 3 people on earth, a fast, affordable Internet connection is still out of reach. And this is far from being a solved problem. 
There are many terrestrial challenges to Internet connectivity—jungles, archipelagos, mountains. There are also major cost challenges. Right now, for example, in most of the countries in the southern hemisphere, the cost of an Internet connection is more than a month’s income. 
Solving these problems isn’t simply a question of time: it requires looking at the problem of access from new angles. So today we’re unveiling our latest moonshot from Google[x]: balloon-powered Internet access. 

We believe that it might actually be possible to build a ring of balloons, flying around the globe on the stratospheric winds, that provides Internet access to the earth below. It’s very early days, but we’ve built a system that uses balloons, carried by the wind at altitudes twice as high as commercial planes, to beam Internet access to the ground at speeds similar to today’s 3G networks or faster. As a result, we hope balloons could become an option for connecting rural, remote, and underserved areas, and for helping with communications after natural disasters. The idea may sound a bit crazy—and that’s part of the reason we’re calling it Project Loon—but there’s solid science behind it.

Balloons, with all their effortless elegance, present some challenges. Many projects have looked at high-altitude platforms to provide Internet access to fixed areas on the ground, but trying to stay in one place like this requires a system with major cost and complexity. So the idea we pursued was based on freeing the balloons and letting them sail freely on the winds. All we had to do was figure out how to control their path through the sky. We’ve now found a way to do that, using just wind and solar power: we can move the balloons up or down to catch the winds we want them to travel in. That solution then led us to a new problem: how to manage a fleet of balloons sailing around the world so that each balloon is in the area you want it right when you need it. We’re solving this with some complex algorithms and lots of computing power.

Fonte: aqui

Governança no Setor Público

O IFAC divulgou uma minuta denominada de Boa Governança no Setor Público. O IFAC seria o correspondente ao Iasb para área pública; ou seja, emite normas contábeis internacionais para o setor público.

Tomando por base a filosofia de "princípios", a abordagem conceitual proposta exige compromisso dos governantes.

A minuta está aberta para comentários até setembro de 2013.

Escândalo da Vaca no Japão

O Japão é um dos maiores produtores de carne bovina e dentre delas destaca-se a carne wagyu, considerada a melhor carne bovina, com elevada qualidade e preço. A vaca wagyu é mimada com cerveja e massagem para produzir bifes melhores.

Um empresário, Agura Bokujo, resolveu desenvolver um mecanismo de investimento. Os interessados poderiam comprar vacas wagyu por valores entre 35 mil a 58 mil dólares. O investidor seria dono do animal e da sua prole.

Nos últimos tudo desandou: a febre aftosa de 2010 reduziu os preços e forçou o abate de animais; o tsunami ocorreu perto da fazenda, assim como a usina de Fukushima; as vacas comeram feno com radiação; e a produção diminuiu. A empresa de Bokujo faliu e em lugar de 90 mil vacas, só existiam 60 mil. A perda estimada foi de 4,34 bilhões de dólares.

Adaptado daqui

Tributação de livros eletrônicos

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a imunidade tributária (não incidência de tributos) até mesmo para álbuns de figurinhas, segundo o escopo de não embaraçar o acesso à cultura, o que é objetivo prodigalizado na Constituição Federal. Continuará, não obstante, a não reconhecer o mesmo caráter nas obras publicadas em mídia eletrônica? A obra de Platão terá conteúdo e finalidade diferente por estar num e-book? Isto fará com que deixe de ser um livro?

(...) O cerne da questão é a definição de livro. A CF não o define, mas tão somente determina a não incidência de tributos sobre livros

Inicialmente, o Tribunal de Justiça do RJ entendera favoravelmente à imunidade, o que originou o mencionado recurso. Mas mediante decisão monocrática (individual) do Ministro Dias Toffoli, o STF deu razão à Fazenda. A questão, contudo, ganhou renovado alento a partir de novo recurso interposto pela Editora, inclusive juntando na ação publicações em jornais sobre o caso, o que comprovava a percepção da importância da questão pela imprensa, que para ela atinou primeiramente, levando o STF ao seu reexame e, finalmente, admitir a transcendência do feito.

Não se pode afirmar que nesse caso houve melhor sorte do que no processo da Ed. Nova Fronteira, relativo à edição eletrônica do Dicionário Aurélio; o que há é sinal dos tempos atuais, nos quais a realidade das publicações eletrônicas não pode mais ser ignorada pelos Tribunais, sendo incoerente com isto o fato do próprio Poder Judiciário ter suas publicações apenas no Diário Oficial Eletrônico.

Recentemente, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região revogou a liminar favorável à suspensão da exigibilidade de tributos sobre a importação de livros eletrônicos (II, IPI, PIS e COFINS) da marca Kobo, em ação ajuizada pela Livraria Cultura, pelo que o processo ora em comento reveste-se de maior importância ainda, uma vez que será a oportunidade de avaliação definitiva da questão pelo STF, servindo como norte do futuro entendimento a este respeito.

Vislumbra-se, a partir desse julgamento, o cenário futuro dos negócios das gigantescas Amazon e Apple, recentemente estabelecidas no Brasil, que movimentam fortunas nesse mercado.

O cerne da questão é a definição de livro. A Constituição não o define, mas tão somente determina a não incidência de tributos sobre livros e o papel destinado a sua impressão. Noutras palavras, estende ao papel a imunidade, mas não subordina o conceito de livro a sua impressão em papel, do mesmo modo que se fosse aplicada igual disposição "às cadeiras e à madeira destinada a sua confecção", uma cadeira de metal não deixaria de ser cadeira.

O que determinou a imunidade tributária foi a finalidade de difusão da cultura, com isso coadunando-se perfeitamente o conceito de livro como "obra escrita ou ilustrada transmissora de conteúdo intelectual"; esta característica é a substância do livro num sentido aristotélico, ou seja, aquilo que subsiste ao longo de todas as alterações da forma. (...)


A tributação dos livros eletrônicos - Félix Soibelman - Valor Econômico - 20/06/2013 (Foto: aqui)



Ajude: Participe de algumas pesquisas

Queridos leitores, estamos com o pedido de quatro pesquisadores ainda com os questionários abertos para resposta. Quem ainda não participou, por favor, ajude. E lembrem-se de ir até o fim (apertar o botão 'ENVIAR' na última tela). Agradecemos antecipadamente.

Questionário para uma tese em finanças comportamentais (com a chance de ganhar um tablet da Samsung): 

Questionários para uma pesquisas em avaliação de empresas:

Avaliação de Ações

Empresas e Influência do Estado

Materialidade na Auditoria
https://pt.surveymonkey.com/s/GDCBL5T


Promoção de hoje: 1 por 3!

20 junho 2013

Reino Unido

Comentamos ontem (aqui e aqui) sobre o reflexo da Comissão Parlamentar do Reino Unido para Padrões Bancários na contabilidade. O texto a seguir é uma leitura mais abrangente:

Se depender das propostas apresentadas ontem pela Comissão Parlamentar sobre Padrões Bancários, e que têm o apoio do primeiro-ministro David Cameron, banqueiros que agirem de forma "temerária" com o dinheiro dos clientes ou contribuintes poderão ser presos e ter que devolver bônus e aposentadorias no Reino Unido.

Muitos britânicos apontam os riscos assumidos pelos banqueiros como causa da crise financeira de 2008 e do consequente naufrágio da economia do país. "Os contribuintes resgataram os bancos. A população tem a sensação de que obtiveram vantagem à sua custa, de que os banqueiros receberam recompensas enormes, de que algumas dessas recompensas não foram ganhas de forma apropriada e que, em alguns casos, foram obtidas por meio da desonestidade, e de que essas enormes recompensas são excessivas, com pouca ou nenhuma relação com o valor do trabalho feito", afirmou a comissão em seu relatório.

O Tesouro do Reino Unido disse que as novas regras podem entrar em vigor antes do fim de 2015. Indagado no Parlamento se apoiava as recomendações da comissão acerca de punições criminais, Cameron afirmou: "Penalizar banqueiros que se portam de maneira irresponsável, inclusive com penalidades criminais (...) Eu digo sim".

No entanto, alguns advogados afirmam que será bastante difícil provar quando um banqueiro assumiu um risco muito grande, em vez de simplesmente ter cometido um erro.

A comissão multipartidária, que contou com a presença do ex-ministro das Finanças Nigel Lawson, também recomendou a adoção de um novo código de pagamentos com o objetivo de estabelecer um melhor equilíbrio entre risco e recompensa. Os pagamentos dos bônus seriam adiados por até dez anos, para desestimular a tomada de decisões de risco visando recompensa em curto prazo. Também se propôs que o órgão regulador fiscal britânico ganhe poderes para cancelar bônus e aposentadorias ainda não pagos a altos executivos caso os seus bancos precisem de resgate financiado pelo contribuinte.

Uma das propostas apresentadas prevê a criação de dois registros de funcionários dos bancos - um para os altos executivos e o outro para os demais empregados -, a fim de assegurar que as principais responsabilidades dentro de cada instituição possam ser atribuídas a indivíduos específicos. De acordo com a comissão, esse novo "Regime de Pessoas Seniores" impediria situações em que altos executivos alegam desconhecimento de decisões e negócios fechados por seus bancos, desse modo evitando a culpabilização por perdas.

"Esse é o mais importante relatório sobre bancos em uma geração", disse Anthony Browne, CEO da Associação dos Banqueiros Britânicos. "Queremos que a indústria bancária do Reino Unido mais uma vez estabeleça o padrão de ouro para o profissionalismo e a integridade. Vamos trabalhar com o governo e os reguladores para avançar as propostas construtivas do relatório."

Contudo, fontes da indústria bancária disseram que os bancos provavelmente farão lobby para que determinados pontos sejam enfraquecidos, como o congelamento de bônus por dez anos.

O parlamentar e membro da comissão Pat McFadden disse que ele e os colegas que participaram da formulação das propostas irão pressionar o governo nas próximas semanas para que o trabalho de mais de 600 páginas não seja descartado. "Creio que todos que se engajaram nesse processo ao longo do último ano esperam que esse relatório não acabe juntando poeira", afirmou McFadden.


Reino Unido estuda prender banqueiros por gestão 'temerária' - Valor Econômico - 20/06/2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Deloitte

Investigada num escândalo de lavagem de dinheiro, a firma de consultoria Deloitte concordou em pagar uma multa de US$ 10 milhões e deixar de prestar serviços a instituições financeiras do estado de Nova York pelo período de um ano, informou nesta terça-feira o “Wall Street Journal”.

A Deloitte foi acusada de conduzir mal um trabalho sobre prevenção a fraudes em 2004, quando contratada pelo banco Standard Chartered. Na ocasião, a Deloitte retirou de seu relatório final uma recomendação que auxiliaria a prevenção de lavagem de dinheiro, apontou o Departamento de Serviços Financeiros (DFS, na sigla em inglês) do estado. Além disso, violou leis de confidencialidade ao abrir dados do Standard Chartered para outros clientes.

A ação faz parte de um movimento mais amplo para “limpar” a indústria de consultoria, que foi “infectada por uma cultura de reciprocidade - eu coço as suas costas se você coçar as minhas - e assustadora falta de independência”, disse Benjamin Lawsky, chefe do DFS.

Além da multa e da ausência no mercado local, a Deloitte também aceitou ajustar seus controles internos e criar novos padrões para ampliar a independência de sua atuação, segundo o DFS. A consultoria não quis se manifestar sobre o assunto, conforme o “Journal”.

Por sua vez, o Standard Chartered pagou centenas de milhões de dólares, num acordo com o governo americano no ano passado, por conta de violação das normas de prevenção de lavagem de dinheiro. Além disso, pagou US$ 340 milhões, em setembro, ao DFS por ajudar a ocultar 60 mil transações, totalizando US$ 250 bilhões, com clientes iranianos.

Fonte: O Globo

Dominó de livros



Longest Book Domino Chain: Seattle breaks Guinness world record (VIDEO) 

 
SEATTLE, WA, USA -- The Seattle Public Library kicked off its summer reading season by toppling 2,131 books that are part of an upcoming book sale; it took 27 volunteers and seven hours to set 
the new world record for the Longest Book Domino Chain, according to the World Record Academy: www.worldrecordacademy.com/.

Inflação é uma das razões dos protestos e ônibus é só bode expiatório?

‘The Economist’: inflação é uma das razões dos protestos e ônibus é só ‘bode expiatório’
19 de junho de 2013 via Agência Estado (Fernando Nakagawa, correspondente de Londres)

A revista The Economist publicou reportagem na internet sobre os protestos no Brasil. Para a publicação, “uma das razões (das manifestações) certamente é o aumento da inflação, que está começando a corroer o poder de compra da grande maioria dos brasileiros, que ainda têm rendimentos modestos”. Segundo a reportagem, as tarifas do transporte público “talvez simplesmente tenham sido escolhidos como bode expiatório” para outros aumentos de preço e a nova classe média “lutará com unhas e dentes” para não voltar à pobreza.

“Na verdade, o aumento de tarifas em São Paulo e no Rio de Janeiro nem chega perto de inflação correspondente ao longo desse período de 30 meses (sem reajuste). Mas as tarifas de ônibus estão sob controle do governo, ao contrário de outros custos que tiveram rápido aumento, como os ligados à habitação e alimentação. Talvez simplesmente tenham sido escolhidos como bode expiatório”, diz a reportagem.

A revista diz ainda que o aumento do mercado de crédito fez com que as famílias elevassem o nível de endividamento ao longo dos últimos anos. Isso teria tornado o orçamento familiar de parte da população “dolorosamente sobrecarregado”, diz a reportagem.

“Mais amplamente, a classe média que o Brasil criou na última década – 40 milhões de pessoas saíram da pobreza absoluta, mas ainda estão a apenas um salário de cair de volta nela – está criando uma relação completamente nova com o governo. Eles veem melhorias no padrão de vida e nos direitos e lutarão com unhas e dentes para não voltar à pobreza”, diz a reportagem. “E, em vez de serem gratos às migalhas que caem das mesas dos ricos brasileiros, eles acordaram para o fato de que pagam impostos e merecem algo de volta”, diz a reportagem.

Dolce e Gabbana condenados

Domenico Dolce e Stefano Gabbana, os dois famosos estilistas italianos (foto), foram condenados a um ano e oito meses de prisão. A acusação: evasão fiscal de 1 bilhão de euros. Como ainda cabe recurso, ainda pode demorar para que eles durmam na prisão. O processo refere-se a uma investigação realizada entre 2007 a 2010, informou a Folha de S Paulo.
Uma investigação realizada entre 2007 e 2010 pelas autoridades italianas aponta que a dupla transferiu a sede da empresa para Luxemburgo a fim de escapar do fisco italiano. (...) Segundo o jornal italiano "Corriere della Sera", a Justiça italiana decidiu ainda que dupla deve pagar uma multa de 500 milhões de euros à Receita Federal do país.

Auditoria no Reino Unido

A Parliamentary Commission on Banking Standards, do Reino Unido, apresentou um relatório onde afirma que os conflitos de interesse entre os auditores e os gestores dos bancos impediram que os profissionais contábeis agissem no momento decisivo. A Comissão afirma que encontrou evidência desse conflito de interesse, indicando, na melhor das hipóteses, que os auditores não agiram como deveriam, informou o The Telegraph (Banking Commission: Auditors are 'cheerleaders' of poor bank accounts, Louise Armitstead, 19 de junho de 2013).

Além disto, o relatório sugeriu que as regras contábeis são falhas e aumentam a crise nas instituições financeiras. E a maior crítica foi para as IFRS. A Comissão sugeriu uma investigação mais profunda sobre as agências de crédito.