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20 julho 2011

Teste 502


Esta foto é um exemplo de um conceito da economia, muito importante na vida prática. Que conceito é este?

Resposta do Anterior: Receita Diferida

Pesquisa e Desenvolvimento

Por Pedro Correia


No artigo intitulado "Foreign acquisitions, domestic multinationals, and R&D", os autores buscaram examinar o que acontece nas atividades de P & D de empresas suecas,após a aquisição por uma multinacional estrangeira.É importante ressaltar que multinacionais de origem sueca, como Volvo, Saab, Asea, e Astra foram adquiridas por estrangeiros e, portanto, não são mais suecas.Ademais,eventos semelhantes são observados e debatidos em muitos outros países.

A figura abaixo mostra a importância das multinacionais estrangeiras e suecas no setor manufatureiro do país. Ambos os tipos de multinacionais respondem juntas por cerca de 80% do emprego total no setor. No entanto, a contribuição relativa dos dois grupos mudou bastante na última década. Enquanto as multinacionais suecas foram responsável pela maioria do emprego no início de 1990,no início dos anos 2000 as estrangeiras dominavam esse quesito. Esta mudança se deve principalmente a aquisições de empresas multinacionais suecas por estrangeiros.




Bandick e Gorg (2010) e Bandick e Karpaty (2010) constataram que tais aquisições não resultam em reduções no emprego ou fechamento de fábricas. No entanto,o que acontece com as atividades de P& D,nas empresas que,anteriormente eram multinacionais suecas? Afinal, o adquirente ,normalmente possui essas atividades em seu país de origem. Será que as atividades P & D são realocados para o país de origem do novo proprietário, retirando da Suécia essa atividade de extrema relevância? Ou será que a localização de P & D é mantida e até mesmo expandida,devido à aquisição estrangeira?

Em uma rápida comparação,as multinacionais estrangeiras e suecas realizam maiores investimentos em P & D (medido como a razão de gasto em P & D sobre o total de vendas em uma empresa) que as não-multinacionais.No entanto, não há diferença estatística significante nos gastos de P & D entre multinacionais estrangeiras e suecas. Esta simples comparação, obviamente, não permitem qualquer conclusão sobre o potencial efeito de uma aquisição externa nas atividades P & D de multinacionais suecas.



A fim de resolver este problema, os autores empregam uma estratégia empírica, que envolve a construção de um grupo contrafactual de controle, ou seja, empresas que possuem características semelhantes as empresas alvos de aquisição, mas que não foram adquiridas por estrangeiros. Para esses dois grupos de: empresas adquiridas e grupo controle, a diferença no crescimento da intensidade de P & D antes e após a aquisição são então comparados.

Os resultados sugerem que as atividades de P & D em empresas suecas não diminuem após serem adquiridas por um proprietário estrangeiro. Ao contrário, os resultados econométricos sugerem que a P & D aumentam de intensidade entre 3% a 10% após a aquisição estrangeira. Embora estes efeitos sejam mais fortes para a aquisição de empresas suecas não-multinacionais do que para as multinacionais suecas, é importante ressaltar que mesmo para a aquisição de multinacionais suecas o efeito em P & D é geralmente positiva, nunca negativa.


Assim, os resultados sugerem que os temores de que a aquisição de grandes multinacionais suecas por proprietários estrangeiros poderia levar a um deslocamento das atividades de pesquisa e desenvolvimento para o exterior parecem infundadas.

Avaliação de Docente

Sobre a avaliação de um professor, eis um comentário pertinente de Dan Ariely:
A missão de ensinar, e sua avaliação, são incrivelmente intrincadas e complexas. Além de ser capaz de ler, escrever e fazer alguns cálculos e ciências, nós queremos que os alunos sejam informados, tenham a mente aberta, sejam criativos, sejam alunos ao longo da vida, etc etc etc Em cima disso, todos nós podemos prontamente concordar que a educação é um processo de longo prazo que, por vezes, leva muitos anos para vir a ser concretizadas. Com toda essa complexidade e dificuldade de descobrir o que faz um bom ensino, também é incrivelmente difícil dizer com precisão e avaliar exaustivamente o quão bem os professores estão fazendo.

Brasileiro

O graphjam é um sítio muito interessante, com gráficos de mentira. Tenho utilizado alguns dos gráficos na seção de "Rir é o melhor Remédio". Eis um dos mais recentes deles:
(O que as pessoas fazem quando eu digo que sou brasileiro? Elas param de falar comigo com medo). Junte a isto uma propaganda do Trident. Observem o "samba" e outras coisas, mas o comercial termina com mensagens em espanhol. Vejam aqui:
(fonte do vídeo, aqui)

Homem e Mulher

A figura acima apresenta uma propaganda da Nike (observem com atenção que a mulher está com tênis desta empresa). Uma pesquisa sobre o comportamento do gênero e a propaganda mostra alguns aspectos interessantes. Ao mostrar esta fotografia para homens e mulheres notou-se diferença na atenção. Ambos observam muito a face da modelo. Os homens também observam outra parte da propaganda (não é necessário dizer qual). Já as mulheres também focam sua atenção para coxa e para o calçado. Enquanto o homem gastou em média 4,18 segundos observando a face da modelo, as mulheres passaram 3,01 segundos neste detalhe. O segundo ponto de maior observação na foto teve mais tempo de observação do homem (1,57 segundo, bem abaixo do tempo olhando o rosto) do que da mulher (1,05 segundo). Os homens olharam 0,95 segundo para o sapato versus 1,49 segundo das mulheres.

Parece mentira? Veja outra figura abaixo. Novamente uma mulher atraente, agora numa praia, de biquíni. Os homens gastaram bem mais tempo olhando o rosto da modelo (2,28 segundos versus 1,61 segundo), tempo quase igual no tronco (1,23 versus 1,28), mas menos tempo nas pernas (0,52 versus 0,65) e nos textos.
Fonte: aqui

19 julho 2011

Rir é o melhor remédio

Cores, segundo o homem e a mulher

Teste 501

Uma sugestão para melhorar o desempenho financeiro dos clubes de futebol no Brasil é a venda antecipada de ingressos (vide postagem de hoje sobre o assunto). Esta venda antecipada recebe uma denominação na contabilidade. Qual o nome dela?

Resposta do Anterior: Custo do transporte. Detroit está muito mais perto do mercado consumidor.

Links


Gráfico interativo: evolução no número de jornais nos Estados Unidos

Gráfico: Onde a Wikipedia está sendo atualizada

As maiores reservas de ouro

Portugal descobre um buraco no orçamento (Aqui também)

Mulheres manda mais mensagens explicitas ou fotos

Murdoch e os acionistas

Crescimento econômico e tamanho do …

Reservas de petróleo da Venezuela são maiores que da Arábia Saudita

Localização da escola e desempenho do aluno

compensação de cheque é de dois dias

Renda fixa é o melhor investimento em 17 anos

Gambiologia: a ciência da Gambiarra [foto]

Os livros mais roubados

Efeito Beleza


Londres, dia 19 de maio de 2011. Na conferência anual da Royal Economic Society, realizada na Universidade de Londres, dois economistas israelenses causaram comoção ao apresentar um estudo realizado em 2010. Eles mostraram, por meio de números, que a beleza ajuda homens e prejudica as mulheres na hora da seleção para um emprego. "Nossa pesquisa chamou bastante atenção dentro e fora da conferência", diz o economista Ze’ev Shtudiner, um dos responsáveis pelo trabalho (leia mais na entrevista abaixo).

A reação trouxe de volta a discussão: a beleza ajuda ou atrapalha no mercado do trabalho? O assunto vem sendo abordado desde a década de 1970, com pesquisas mostrando que os belos ganham mais e são promovidos mais rapidamente. A diferença agora, apontada pelos israelenses, é a questão da suposta discriminação das mulheres bonitas na hora da escolha, reduzindo suas chances de contratação em até 30%. A hipótese formulada para explicar os resultados é, no mínimo, polêmica. "Como a área de recursos humanos tem mão de obra predominantemente de mulheres, o motivo é a inveja feminina", afirma Shtudiner. (...)

Outros fatos apurados surpreenderam a publicitária [Juliana Penha Gomes, no seu trabalho de mestrado]. Todas as entrevistadas afirmaram que preferiam ter um gestor homem. "Pude perceber que elas associavam as mulheres a estereótipos de falsidade e inveja. Uma comentou que, quando a chefe era mulher, precisava pensar mais para falar e não podia ser direta, pois tinha medo de como seria interpretada." (...) (Quando ser bonita atrapalha a carreira - Estado de S Paulo - 10 de julho de 2011 - Empregos, p. 6)

Aqui  uma postagem anterior sobre o assunto. A questão do efeito beleza já foi discutida amplamente. Mas parece que as conclusões do texto acima contradizem a maioria das pesquisa, onde o efeito beleza é bastante favorável aos mais belos. As escolhas políticas são afetadas pela beleza. Particularmente fiz uma pesquisa com um aluno de graduação (André Brandão) e constatamos que os candidatos mais belos são os mais votados. No Brasil. 

Na prostituição, as mais bonitas recebem mais, segundo pesquisa realizada no México e Equador. Isto também interfere na remuneração dos executivos. No mercado de trabalho foi constatado que os mais belos ganham mais (aqui também). Isto inclui a televisão.

Mas os mais belos possuem mais chance de obterem empréstimo e, olhem só, serem mal pagadores.

Algumas pesquisas sugerem que a beleza das russas deve-se a falta de mercado da beleza feminina no comunismo. Aqui uma discussão sobre a relação entre beleza e felicidade.

Outro efeito interessante é que as pessoas tendem a acreditar que são mais belas que a média, um viés conhecido como Efeito Lake Wobegon. 

(fonte da foto: aqui)

Qualidade da Exportação Piorou


O gráfico acima mostra o tipo de exportação brasileira sobre o total exportado. Se na década de 90 prevalecia a exportação de produtos manufaturados (acima de 50% do total exportado), nos últimos anos o Brasil está exportando cada vez mais produtos básicos. Ou seja, regredimos em termos de qualidade da nossa exportação. O gráfico abaixo mostra que em termos absolutos o volume exportado de manufaturados caiu após a crise financeira.


Os dados são do Banco Central.

Fazendas

Uma comparação entre o tamanho das fazendas, no Brasil e nos Estados Unidos. Dos 815 milhões de acres de fazenda no Brasil, mais de 40% possui mais de mil acres de tamanho. Somente uma pequena parcela é de minifúndio. O contrário ocorre nos Estados Unidos. 

O PIB agrícola dos EUA representa 0,9% da sua economia, enquanto no Brasil é de 4,53%. Em termos de paridade do poder de compra, o PIB dos EUA é de 14 trilhões, enquanto o PIB brasileiro é de 2,1 trilhões. Isto significa que a agricultura dos EUA é 30% maior que a brasileira. 

Mas levando em conta a área, os EUA utilizam 2 261 milhões de acres ou 177% a mais que o Brasil. Assim, em termos de área, a produção agrícola brasileira é maior que dos EUA. 

(Com base nos dados da Wikipedia)

Venda Antecipada


Organizar um sistema eficiente de venda antecipada de ingressos é a melhor maneira de os clubes conseguirem a garantia de receitas expressivas com o público que frequenta os estádios. Essa é uma das conclusões do levantamento "Estudo da demanda por ingressos no futebol brasileiro", elaborado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). (...)


Para o clube, a vantagem é poder ter um planejamento financeiro e operacional mais eficiente. Com conhecimento antecipado da receita, pode-se, por exemplo, montar elencos mais fortes, o que amplia a perspectiva de bons resultados em campo.


Bagunça. Há, porém, empecilhos para essa mudança de método na comercialização dos ingressos. Um deles é o calendário. "É um sério problema, as mudanças de datas não são boas para ninguém", atesta Machado. (...)


O preço do bilhete, concluiu a pesquisa, está ligado à demanda de público. "Um aumento médio de R$ 10 diminuiu o público em 2,11%", diz o professor. "Mas tem peso menor do que a performance recente do time. E clássicos ou jogos que envolvam equipes do Rio e de São Paulo têm efeito positivo sobre a demanda."


Condições climáticas também estão ligadas à decisão de ir ao jogo. O estudo mostrou que em dias de chuva o público sofreu redução de 23% em relação aos outros dias. "Com a venda antecipada, não haveria esse problema", afirma o professor. (...)


Venda Antecipada de entrada espanta torcedor de ocasião - Almir Leite - Estado de S Paulo, 12 jul de 2011 E2

Relatório do Iasb

A receita da Fundação IFRS depende da contribuição recebida de governos, empresas e particulares. Nos dois últimos anos praticamente não ocorreu muita variação na fonte e no valor total: a receita total da entidade foi de 22,7 milhões de libras esterlinas, sendo 16,6 de doações e 5,8 com publicações.
Já as despesas aumentaram substancialmente: era quase 23 milhões de libras e chegou a 24,1 milhões. Boa parte do aumento teve sua origem em salários. 
Assim, quando se compara a receita com a despesa tem-se um déficit crescente. 
Isto faz com que a dependência da doação das Big Four, as quatro grande empresas de auditoria, seja significativa. Suas doações representaram quase 30% das doações recebidas ou 21,8% da receita total. 



"Rodízio" de auditoria

As empresas de auditoria saudaram o aumento de tempo limite proposto para prestação de serviços a companhias abertas no Brasil, mas defendem o fim do "rodízio" exigido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Na quinta-feira, a CVM colocou em consulta pública até 15 de agosto a minuta de instrução que altera de 5 para 10 anos consecutivos o prazo para prestação de serviços de uma mesma auditoria externa para uma companhia, desde que ela tenha um comitê de auditoria em estatuto. "O rodízio não dá uma contribuição importante para o que foi proposto", afirmou o sócio-líder de auditoria da Ernst & Young Terco, Sergio Romani, à Reuters. Um dos principais pontos da troca obrigatória de auditores é evitar vícios e favoritismos na hora de revisar a contabilidade das companhias.

Para Romani, um forte reforço na governança corporativa das companhias, principalmente nos conselhos de administração, seria mais saudável do que a troca obrigatória de auditores. O sócio da KPMG Gilberto Munhoz acrescenta que a troca dos profissionais responsáveis pela análise dos números, e não das auditorias em si, a cada cinco anos também reforçaria a credibilidade do serviço. "O vício da auditoria você minimiza pela rotação dos responsáveis técnicos", sugeriu.

Passar mais tempo auditando uma companhia pode também ajudar na identificação de fraudes e rombos contábeis, apesar de não constituir nenhuma garantia quanto a isso. "Quanto mais tempo, mais você conhece o cliente, os sistemas de controle, a cultura, e há uma auditoria mais eficaz. Mas auditoria não é feita para identificar fraude", afirmou Munhoz.

Em um cenário no qual o fim do rodízio ainda não é previsto, a reforma da instrução, contudo, é considerada bem-vinda. "Se a gente olhar pela ótica de que o rodízio não vai acabar, a nova instrução é muito boa", disse o sócio-líder de auditoria da Ernst & Young Terco. Segundo ele, cinco anos para o rodízio é um prazo muito curto, já que as equipes de auditores têm que se adaptar, por exemplo, a cálculos complexos e controles internos que variam entre empresas.Além disso, as firmas de auditoria investem em treinamentos específicos que precisarão ser feitos novamente a cada rodízio, disse Munhoz, da KPMG.

"A cada cinco anos você treina equipes para determinados nichos de clientes, e todo o investimento você vai perder depois de cinco anos, e tem que treinar novamente. O custo fica muito grande." Custo que pode ficar maior para auditorias de pequeno e médio porte, já que as grandes dominam o mercado de prestação de serviço para companhias abertas e trocam entre si esses contratos.

"Acho que o rodízio é mais prejudicial às pequenas auditorias do que às grandes", disse o diretor superintendente da auditoria UHY Moreira, Paulo Moreira. A UHY Moreira, com sede em Porto Alegre (RS), possui apenas cinco clientes listados na Bovespa, entre eles a Telebrás.

No documento colocado em consulta pública, a CVM argumenta que, mantido o rodízio obrigatório com prazo maior, custos de treinamento de auditores seriam diluídos ao longo do tempo.As auditorias consultadas pela Reuters estão analisando se irão encaminhar sugestões para a modificação da instrução proposta pela CVM.

Fonte: aqui via Alexandre Alcantara

Trustees da Fundação IFRS

A composição dos trustees da Fundação IFRS revela um claro domínio europeu e dos Estados Unidos (quatro dos cinco representantes da América do Norte são deste país). América do Sul (ou seja, Pedro Malan, do Brasil) e África possuem um representante. 

Recompra de ações

Os programas de recompra de ações voltaram. Muito utilizadas em épocas em que o mercado está em baixa, essas operações foram anunciadas –ou renovadas– por diversas empresas neste ano, como Vale, Bradesco e Cyrela.Para o acionista minoritário das companhias, esses programas trazem diversas vantagens, dizem analistas. A recompra de ações é uma forma de a empresa mostrar aos investidores que acredita que seus papéis valem mais do que preço pelo qual estão sendo vendidos.



Com dinheiro em caixa, as companhias compram parte de suas próprias ações, como forma de aumentar sua negociação e, eventualmente, até elevar seu preço. Além disso, como acreditam que os papéis devem subir no longo prazo, elas também podem lucrar com a venda deles no futuro.Outra opção é cancelar as ações compradas, como será feito no caso da Vale.

A mineradora –que tem uma das ações mais negociadas da Bovespa– lançou em 30 de junho um programa para recomprar até 5,9% das ações em circulação. Para isso, vai gastar US$ 3 bilhões (R$ 4,72 bilhões).Desde então, sua ação preferencial teve valorização de 2,77% –nos mesmos 15 dias, a Bolsa caiu 4,69%. “Se a empresa lança esse programa de recompra, é porque entende que as ações dela são um bom investimento em relação a outras aplicações que ela poderia fazer com o seu caixa”, diz Márcio Cardoso, da Título Corretora.

Por conta dessa sinalização positiva, os analistas acreditam que os acionistas dessas empresas devam manter suas posições. Além disso, pode ser um bom momento para comprar esses papéis. A recompra tem um viés positivo para os acionistas”, afirma Marcelo Varejão, analista-chefe da Socopa.

Se a empresa cancela as ações, a participação de cada acionista na empresa aumenta automaticamente, mantendo o valor investido. Assim, o lucro por ação cresce. E, na hora de receber os dividendos, cada investidor terá um retorno maior.

Leandro Martins, da Walpires Corretora, alerta para o fato de que o anúncio da recompra não é suficiente para fazer os papéis começarem a subir de forma constante.“Em 2008, a ação da Vale teve recompra e continuou a cair. O acionista tem que tomar cuidado, fazer uma análise técnica da ação. Preço não é loteria, não é jogo, é preciso acompanhar a cotação”, afirma.

Os analistas concordam, no entanto, que a tendência para os preços é de alta.“A Vale, por exemplo, não faria isso de maneira inconsequente. Se isso fosse só jogada, o mercado perceberia rapidamente”, diz Cardoso, da Título Corretora.



Fonte: Folha de São Paulo -Giuliana Vallone,

18 julho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Links sobre penalti


Equilibrio de Nash e cobrança de pênalti

Um jeito estranho de bater pênalti

Um vídeo sobre um jeito de bater pênalti

Segredo de bater o pênalti

Teoria do Jogos e Futebol

Parcialidade do juiz e o goleiro

Teste 500

A GM irá produzir um carro econômico em Detroit, segundo esta notícia. A redução do custo dos trabalhadores ainda é insuficiente para compensar o custo no México. Entretanto, existe uma economia de custo que não aparece no texto. Qual seria esta economia?

  Resposta do Anterior: Imprensa

Custos


O único carro subcompacto fabricado em solo americano sairá em breve de uma fábrica da área suburbana de Detroit tão incomum quanto o carro em si. A linha de produção foi confinada à metade do espaço de uma fábrica tradicional. Os robôs soldadores estão concentrados em grupos eficientes e não espaçados ao longo da linha, enquanto muitos trabalhadores recebem a metade de um salário típico de um sindicalizado. Até a primeira camada de agente antiferrugem foi reformulada para ter um centésimo da espessura, mais barata que o revestimento em outros carros.


Um dos mais antigos axiomas da indústria automobilística é que nenhuma companhia consegue construir um carro subcompacto nos Estados Unidos e ganhar dinheiro, porque seu preço de venda é baixo. O Ford Fiesta é montado no México. O Honda Fit em vários locais, incluindo China e Brasil. Mas com os americanos - e Detroit - redescobrindo carros pequenos por causa da alta do preço da gasolina, a General Motors pretende derrubar essa noção com o Sonic. O modelo não só proporcionará nova entrada da GM na camada inferior do mercado quando for lançado em setembro, como se espera que represente avanço no estabelecimento de um novo nível de cooperação entre Detroit e o UAW, o sindicato dos trabalhadores automotivos.


Economia. A fábrica radicalmente reformada opera com menos e mais baratos trabalhadores, muitos dos quais recebem US$ 14 por hora em vez do salário pleno de US$ 28 por hora do UAW. A planta em si é menor e reconfigurada para poupar dinheiro. Executivos moldaram mudanças acompanhando fábricas mais eficientes da GM na Alemanha e na Coreia do Sul.


A área da linha de montagem foi reduzida de cerca de 93 mil metros quadrados para cerca de 47 mil. A conta da energia foi reduzida com o acionamento de operações com gás metano de aterros sanitários próximos.


O Sonic será o menor e mais econômico carro da GM para combustíveis convencionais. Foi concebido em 2008 antes de o governo salvar a empresa da falência, quando negociadores da companhia e do sindicato começaram a quebrar a cabeça sobre como fazer um carro subcompacto lucrativo nos EUA em vez de fazê-lo em países de salários baixos. "Queríamos provar que podíamos fazê-lo", disse Diana D. Tremblay, diretora de relações trabalhistas da GM, "e entramos nisso de mente aberta."


O UAW tentou persuadir a Ford a produzir o subcompacto Fiesta nos EUA, mas a Ford optou pelo México, onde os salários e benefícios de um metalúrgico ficam em menos de US$ 10 por hora. Um trabalhador sindicalizado com salário completo nos EUA custa à GM perto de US$ 60 por hora. Mesmo um empregado em nível inicial custa US$ 30 por hora.


Embora não seja o único fator na produção de um subcompacto lucrativo, os custos mais baixos da mão de obra são críticos para a decisão de construir o Sonic em Michigan. Num acordo trabalhista inovador, o UAW permitiu que a GM pagasse a 40% de seus trabalhadores salário de nível inicial.


"A estrutura de salário em nível inicial foi um importante facilitador porque obviamente quanto menor o carro menor a margem de lucro", disse Diana.


O presidente do UAW, Bob King, disse que o sindicato considerou o significado de um subcompacto competitivo para a linha geral de produtos da GM. O Sonic é o primeiro subcompacto que a GM tentou fazer no mercado doméstico desde o Chevette, há quase 40 anos, fora um breve esforço conjunto com a Toyota para fazer o Geo Prisms. O menor carro de sua linha é atualmente o Aveo, subcompacto desenvolvido pela subsidiária sul-coreana da GM.


"Estamos comprometidos com o sucesso da empresa", disse King. "Tivemos de conversar sobre um modelo de negócios que faça sentido."


Apesar de todas suas promessas, o Sonic ainda terá de convencer os consumidores de que a GM encontrou a fórmula certa para um subcompacto atraente e acessível. Esforços anteriores foram pouco potentes e contribuíram para a reputação pouco animadora da GM no mercado de carros em geral. "A GM tem muita coisa a provar com o Sonic", disse Joseph Phillippi, da empresa de pesquisa Auto Trends. "É preciso cortar custos, mas produzindo um carro competitivo." / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK 

Nos EUA, GM se Reinventa para produzir o Sonic - Bill Vlasic - The New York Times, publicado no Estado de S Paulo 16 jul 2011, b15.

Um interessante estudo de caso para aula de custos.