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19 maio 2011

Teste 476

Eis um trecho de uma notícia de um jornal:

A Gol eliminou cerca de 1.100 vagas no primeiro trimestre deste ano, com o objetivo de reduzir custos. O vice-presidente financeiro da empresa, Leonardo Pereira, disse ontem que, desse total, entre 200 e 250 vagas resultaram em demissões. Os outros cerca de 850 a 900 postos de trabalho referem-se a pessoas que se aposentaram e não foram substituídas ou vagas que estavam em aberto e foram fechadas.
“Isso deve gerar uma economia com pessoal entre R$ 45 milhões e R$ 50 milhões por ano”, afirmou Pereira. (Gol corta 1,1 mil vagas para reduzir custos - Estado de São Paulo - 12 mai 2011)

Com base nestes dados, você seria capaz de fazer uma estimativa da remuneração média dos funcionários da empresa?

Resposta do Anterior: 45,5%; 55,5%; 49,7% de aumento.

Conheça a Eletrobras

Conheça a Eletrobras – por Isabel Sales

Em consequência a postagem de ontem sobre a Eletrobras, deixe-me fazer um breve resumo pra vocês. Segundo a Wikipédia, a Eletrobras é uma sociedade de economia mista de capital aberto, sob controle acionário do Governo Federal (conforme a nota explicativa 15.1, integrante das demonstrações contábeis de 2010, 52% das ações ordinárias pertencem à União Federal) e foi criada em 1962 para coordenar todas as empresas do setor elétrico. Na década de 1990, com a reestruturação do setor, as responsabilidades da empresa foram restritas e consequentemente foi criada, em 1996, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em 1998 o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), em 2004 a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e, também em 2004, a EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

Segundo o sítio da Eletrobras, atualmente a empresa atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e lidera um sistema composto por 12 subsidiárias (ou controladas), 1 empresa de participação, um centro de pesquisas e metade do capital da Itaipu Binacional.

Alguns dados encontrados no balanço social consolidado de 2010:
Há um total de 24.967 empregados. Desses, 77% são homens e 1.416 têm mais do que 60 anos (os adeptos dos programas de demissão voluntária que, até onde sei, será apenas para os que podem se aposentar – o PDV será uma das formas aplicadas pela empresa para melhorar a sua situação financeira). Ademais, há 8.172 empregados terceirizados. Interessante notar que existem 24 empregados analfabetos, apesar da empresa investir cerca de R$ 24.255 mil em educação.

Para entender melhor sobre a empresa, leia:
Capitalização das estatais: aqui.
Balanço da Eletrobras (post de 2009): aqui.
Dividendos: aqui.
Valor residual: aqui.

Errata: Eletrobras

Errata: Eletrobras – por Isabel Sales

Essa deveria ser a continuação de uma postagem de ontem, porém não a intitularei “Eletrobrás 2” por que houve um erro. Desculpem-nos! Após tanto debate sobre acentuar ou não o nome da empresa, ainda assim erramos e, quem sabe, desmerecemos um tanto do dispêndio da publicidade a respeito da nova marca da Eletrobras.

Segue uma errata então: o correto é Eletrobras e não Eletrobrás. Sentiu a diferença? Marcante, não? Percebemos assim que muitos dos gastos com publicidade para lançar a nova Eletrobras, uma, quem sabe, futura tipo-Petrobrás, foram bem aplicados, não é mesmo? Na mensagem da administração do relatório anual de 2010 a primeira frase afirma: “mais do que uma modificação de forma e de cores, a nova marca da Eletrobras, lançada em 2010, após meses de trabalho integrado envolvendo dezenas de profissionais, simbolizou a reinvenção da empresa, cada vez mais preparada para os novos tempos”.

Vamos aproveitar essa “errata”, para acrescentarmos dados a outros pontos mencionados ontem. Comecemos pelo [1] em que afirmamos “É estranho isto, já que uma situação tão grave não surge de repente. E os anos anteriores?”. Esse comentário se referia à frase em que pela primeira vez os auditores foram taxativos em relação a um rombo entre passivos e ativos circulantes das empresas distribuidoras do sistema.

Mas graças ao Google (novo pai dos burros) descobrimos que não, não foi a primeira vez que perceberam que a Eletrobrás apresenta risco de continuidade. Vejam só:

- Há um “formulário de referência” publicado pela Eletrobrás em 30 de junho de 2010, disponível aqui, que na página 172, tratando sobre o exercício social de 2007, afirma: “foram apresentados [pelos auditores independentes] parágrafos de ênfase relatando sobre o risco de continuidade operacional das subsidiárias de nossas controladas Eletronorte, Manaus Energia e Boa Vista Energia, e também sobre a continuidade de nossa controlada Eletroacre. Sobre o tema, a Companhia garante a continuidade operacional de tais investidas por meio de aporte de recursos financeiros”.

Na página 174, sobre o exercício social de 2009 notem os parágrafos de ênfase emitidos pela auditoria independente: “(...) a Companhia mantém provisão para perdas em adiantamentos para futuro aumento de capital em determinadas empresas controladas do segmento de distribuição de energia no montante de R$ 1.858.603 mil, sendo apresentada ainda provisão para passivo a descoberto no montante de R$ 53.660 mil. As empresas vêm apurando prejuízos repetitivos em suas operações, sendo que as informações financeiras dessas controladas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias em regime normal de operações. Os planos da administração com relação ao equacionamento financeiro das referidas empresas incluem o processo de capitalização de dívidas e de adiantamentos para futuro aumento de capital ainda a ser efetivado, conforme mencionado na nota explicativa 42. As demonstrações financeiras não incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incertezas”.

Na página 176 (ainda sobre o exercício social de 2009), a Eletrobrás, por sua vez, afirma que: “No que diz respeito ao risco de continuidade operacional de nossas empresas distribuidoras de energia, a Administração garante a continuidade dessas empresas em função de aporte de recursos financeiros e através de um plano de reestruturação dessas companhias”.

Legal. A auditoria vê risco de continuidade, mas a administração da Eletrobras garante a continuidade das empresas. Mas a que custo? E até quando? Vocês se lembram da postagem “energia cara tira indústrias do Brasil”? Pois é! E vocês se lembram da reportagem que saiu na The Economist, edição impressa de fevereiro, sobre o apagão brasileiro? Disponível em português aqui no sítio de notícias do UOL há referências sobre o Brasil ter que investir dinheiro da iniciativa pública e privada para conseguir suprir os problemas e a demanda por energia. E aqui no Estadão falando sobre a energia elétrica no Brasil já ser 2/3 mais cara que nos Estados Unidos, dentre outros fatos que complicam o sistema de distribuição de energia pelo Brasil.

Isso nos traz ao item [2] da postagem de ontem "Já é um avanço esta constatação. Mas será que resolve o problema?" que se refere ao seguinte trecho da reportagem do Valor Econômico: "Esse tipo de concessão não é para ser pública, a não ser que se crie uma cultura, que toma um longo prazo. Todos do setor sabem disso, o presidente da Eletrobras sabe, o governo sabe e os políticos estão começando a perceber.".

Acho que vou criar dissabores ao afirmar isso, mas a verdade é que eu sou a favor da privatização (acho que meu professor, o Dr. Carlos Alberto Ferreira Lima, tentará alterar a nota que recebi em sua matéria e me reprovar caso leia essa postagem). Mas para você, meu querido professor, e para todos os que pensarem em me bloquear no twitter, indico a postagem: Defesa da Privatização na qual se afirma - Não é função do governo fazer um pouco pior ou um pouco melhor o que os outros podem fazer, e sim fazer o que ninguém pode fazer, dentre outras coisas.

Além disso, tempos atrás tive a oportunidade de auxiliar os professores Pedro Oliveira e Paulo Lustosa em uma pesquisa sobre a privatização da Vale que mostrou melhoria na eficiência produtiva no período após a privatização. Na postagem “Brasil, Economia e Governo” destacamos um link para a resposta à pergunta “valeu à pena privatizar a Vale”? Na reportagem são levantados vários pontos contra e a favor, mas no fim do dia a conclusão é de que hoje temos sim uma empresa com mais valor.

A Eletrobras poderia ser uma ótima empresa, como ameaçaram transformar, mas acho que com a mentalidade estatal nos próximos anos pode até haver melhora, mas em uma quantidade sem importância. Pra você isso é o suficiente? Participe nos comentários.

Instituto Ronald McDonald

O Instituto Ronald McDonald é muito conhecido no Brasil pelo trabalho assistencial na luta contra o câncer infantil. Todo ano, em agosto, a rede de fast food McDonalds promove o McDia Feliz que arrecadou, em 2010, 13 milhões de reais. Só nos cofrinhos existentes em cada loja foram 2,7 milhões.

O relatório de atividades do Instituto é muito interessante e comovente. São 56 páginas, com muitas fotos, sobre o que foi feito pelo Instituto. Da parte contábil, na página 51 o parecer dos auditores independentes e na página 52 o Balanço Patrimonial. No título de ambas as páginas: “Transparência”.

Eis o que os auditores dizem sobre os números:

Examinamos as demonstrações financeiras do Instituto Ronald McDonald de Apoio à Criança (Instituto) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado das atividades sociais, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. (...)

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial
e financeira do Instituto Ronald McDonald de Apoio à Criança em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Perceberam algo estranho? Apesar dos auditores comentarem sobre as demonstrações financeiras (balanço patrimonial, mutações e fluxos), o Instituto não divulga, no Relatório de Atividades, estas demonstrações. Contador que é contador não participa do McDia Feliz!

Previsões para a economia brasileira

Postado por Pedro Correia

Previsões do Deutsche Bank Research:


Brazil will do much better during 2010-20 than during the 1980-2000 period. However, Brazil will not match Chinese and Indian growth rates. In our baseline scenario, by around 2020 Brazil will have overtaken both France and the UK to become the world’s seventh-largest economy, reclaiming the position it occupied in 1980. Economic and political stability, combined with an abundance of arable land and strategic commodity and energy resources, will also help raise Brazil’s importance. Recent oil and gas finds will turn Brazil into an increasingly important energy player, while it already accounts for 50% of coarse grain production and 50% of world beef exports. In addition, Brazil occupies promising positions in the Hausmannian product space (e.g. biofuel technology, aerospace).

However, even if Brazil surprises by implementing key structural reforms, it will still not match Chinese or Indian growth rates. In global economic and political terms, the rise of China and India will be the pivotal event of the 21st century. Neither will Brazil turn into a high-per-capita, high-tech Korea, whose success is due to high levels of investment, trade openness and human capital accumulation. However, economic and political stability will provide the backdrop for Brazil’s continued economic growth and its increasing international political importance, especially vis-à-vis the advanced economies.

Leia reportagens do Financial Times sobre a economia brasileira: Bolha imobiliária e a fragilidade financeira dos bancos.

Grifos meus.

Google vende títulos

Postado por Pedro Correia



O Wall Street Journal noticiou que o Google tem 37 bilhões de dólares em caixa,mas decidiu vender 3 bilhões de dólares em títulos da dívida norte-americana com vencimento de 3 anos.Ou seja, a empresa está se financiando com dívida,o que é incomum para companhias de tecnologia, pois estas costumam usar o caixa .Portanto, a empresa toma recursos de longo prazo e empresta no curto prazo .O normal seria o inverso, ou seja, fazer o que os bancos fazem.É bom lembrar que as taxas de juros de curto prazo, em economias desenvolvidas, é mais baixa que a de longo prazo.

Por que o Google adotou esta estratégia? O professor de economia Gregory Mankiw não conseguiu enteder o porquê.Não obstante, um leitor de seu blog apresentou uma resposta bem plausível. Segundo ele,apesar do Google ter US $ 37 bilhões em caixa e equivalentes, a maior parte desses recursos está em contas fora dos EUA (uma das estratégias da empresa é canalizar a maior parte dos seus lucros para Irlanda, que possui baixa carga tributária).Desse modo,não é possível usar os $ 37 bilhões nos EUA, sem incorrer em uma taxa de 35 por cento sobre os recursos que forem repatriados.Além disso,os empréstimos de longo prazo são para financiar os gastos nos EUA .

Todas as grandes empresas de tecnologia fazem a mesma coisa (como foi noticiado neste blog: a Microsoft evitou estes custos tributários na compra do Skype).Em outras palavras, diversas empresas dos EUA mantêm seu dinheiro fora do país para evitar as taxas tributárias. Em suma, o Google está apostando que os tributos sobre os recursos repatriados irão diminuir no futuro.

Fonte:Limericks

Ex-executivo da Enron sai da cadeia

O ex-chefe financeiro da empresa de energia Enron, Andrew Fastow, saiu hoje (18/5) da penitenciária onde estava desde setembro de 2006. Ele cumpre uma pena de seis anos por ter sido um dos principais arquitetos do esquema de corrupção ocorrido na empresa, no final de 2001.

Segundo a imprensa internacional, Fastow segue do estado da Luisiana, nos Estados Unidos, para Huston, no Texas, onde vai ficar em uma casa de reabilitação (uma espécie de intermediária entre a prisão e a liberdade), até o dia 17 de dezembro. De acordo com a agência Reuters, os advogados de Fastow afirmaram que o ex-CFO (Chief Financial Officer) teria começado a abusar de álcool e drogas dentro da prisão, o que pode acarretar no encurtamento da pena.

O executivo da extinta Enron foi para a cadeia depois de ser declarado culpado por ajudar a empresa a esconder prejuízos e dívidas e enganar investidores. Prestes a ter a liberdade, a pena de Fastow poderia ter sido muito maior. Sua primeira condenação ocorreu em 2004, quando concordou em pagar 10 anos de prisão em troca de cooperar com as autoridades. A punição, que já era uma regalia, foi reduzida para seis anos quando o acusado resolveu testemunhar contra os ex-presidentes-executivos da Enron Kenneth Lay e Jeffrey Skilling.

Em dezembro de 2001, a Enron, que era uma das maiores empresas dos Estados Unidos, decretou falência, revelando uma dívida de 22 bilhões de dólares, criada após os executivos fraudarem os livros de contabilidade da empresa. Em 2006, os dois principais executivos da Enron foram condenados. Lay morreu antes de receber a sentença, e Skilling teve que pagar 45 milhões de dólares de multa e, hoje, cumpre pena de 24 anos de prisão.

Fonte: Luciana Carvalho, Exame.com

Evite a procrastinação

Postado por Pedro Correia

Dica do wikiHow:

Work! Although this may sound counteractive to your goal of relaxing, procrastination never feels as good as having nothing to do. Get it done now and then you can truly relax.

18 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Teste 475

Uma notícia informa que o governo brasileiro está preocupado com a dívida das empresas brasileiras em dólar. Imagine uma empresa com um passivo de US$ 1 milhão e um patrimônio líquido de 2 milhões de reais. Suponha que a cotação do real para o dólar seja de 1,67 R$/US$. Uma desvalorização da moeda faz com que a cotação chegue a 2,5 R$/US$. Determine o valor do endividamento, medido pela relação entre passivo (capital de terceiros) e ativo, antes e depois da desvalorização da moeda. Qual o aumento do passivo? É maior ou menor que a desvalorização da moeda?

Resposta do Anterior: PanAmericano. Fonte. Aqui

Mais esclarecimento sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício

Mais esclarecimento sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício - Por Isabel Sales

Em continuidade à postagem sobre a Nota CAPES-CNPq sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício, segue abaixo uma entrevista do presidente da Capes (indicada por Glauber Barbosa, a quem agradeço):

Capes torna sem efeito Ofício Circular nº 32/2011, enviado aos pró-reitores de pós-graduação no dia 2 de maio, que trata do cadastramento de bolsistas com vínculo empregatício remunerado. Mais esclarecimentos na entrevista com o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães:

1. A Capes e o CNPq publicaram no dia 2 de maio uma nota sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício, relacionada à Portaria Conjunta CAPES-CNPq n° 01/2010. Qual o motivo desta nota, quase um ano após a publicação da portaria?

A portaria tinha e continua tendo a intenção de estimular o estudante a ter a possibilidade de ser contemplado, durante a pós-graduação, com um vínculo empregatício. Não queremos estimular mecanismos de risco para o que é o principal objetivo da pós-graduação: estimular jovens que estão cursando pós-graduação, sobretudo os provenientes da iniciação científica, a obter um desempenho que permita um vínculo empregatício. Com a portaria, o bolsista que se desenvolveu bem no mestrado ou no doutorado e tem a oportunidade de trabalhar numa empresa ou em uma instituição privada para dar aula, por exemplo, poderá fazer isso legalmente, diferentemente do que acontecia antes, quando trabalhavam sem carteira assinada e sem comunicar às agências. Mesmo assim, há que se considerar a questão do tempo de dedicação ao curso e ao emprego, o que só pode ser decidido pelo orientador do bolsista, endossada pelo coordenador de pós-graduação (CPG).

Isso é importante para a instituição que contrata e para o aluno e é um exemplo para os colegas dado o seu desempenho. De maneira nenhuma a portaria estimula que, para ganhar bolsa, tenha que ter vínculo antes. O vínculo antes é o problema, pois é preciso que seja o orientador que autorize: salvo em pouquíssimos cursos, o aluno que está entrando não tem orientador ainda, e, quando tem, é tão novo que não sabe se o aluno tem desempenho suficiente e em que nível está o desenvolvimento de sua tese ou dissertação, portanto, como pode fazer isso antes? Isso só pode ser feito depois. E o depois é pelo menos seis meses. Não acredito que antes disso possa permitir ao orientador uma visão clara para essa autorização.

Por que a nota? Porque houve interpretação indevida e imprópria para atender casos específicos e particulares à revelia do juízo do orientador sobre a pertinência da concessão da bolsa, baseado do desempenho do aluno, após o início do curso e do projeto de pesquisa. Há casos de pessoas com vínculo na própria instituição sendo estimuladas a fazer o mestrado por causa da bolsa. Não é esse o papel da Capes e do CNPq. Não se trata aqui de considerar a bolsa como complementação salarial. Esta condição está contemplada de forma exclusiva para os professores da Rede Pública de Educação Básica, prevista na Portaria Ministerial nº 289, de 31/03/2011, modificada pela Portaria nº 478, de 29/04/2011. A formação é para prepararmos mais jovens para o bom desempenho em suas áreas de atuação para o desenvolvimento do país e não para complementar o salário que a pessoa já tinha. Em algumas instituições e cursos, o fato de já ter o vínculo empregatício estava predominando para a seleção, sendo que esta deve ser feita por mérito.

Quem deve decidir se o bolsista tem desempenho suficiente para ter ou não vínculo empregatício é o orientador, não o curso. Só o orientador sabe quem são os alunos qualificados para essa possibilidade. Cada um tem uma média de 4 a 6 orientandos e é obvio que nem todos merecem ter essa autorização. Alguns terão, outros não. Portanto, houve sim falta de consideração para com a motivação maior da Portaria Conjunta Capes-CNPq n° 01/2010, que é clara e objetiva. O que houve foi a emissão de uma circular de setor da Capes sem a ciência da Presidência desta agência e muito menos do CNPq, e que levou ao sobressalto que estamos verificando.

2. Quais são então as regras para o acúmulo de bolsa e vínculo empregatício no âmbito da Capes?

Como eu disse anteriormente, a regra básica é que o aluno bolsista possa ter a possibilidade do emprego depois de já estar matriculado, quando seu orientador já tiver um conhecimento mais aprofundado sobre sua capacidade de se desenvolver no curso. Ou seja, como um produto do ganho do próprio curso de pós-graduação. Se não, nós prejudicamos a base inicial desse processo que é, sobretudo, o mérito e os bolsistas que provém da iniciação cientifica. Quem não observa esses requisitos, corre risco de não ter bons candidatos na pós-graduação.

Hoje temos cerca de 80 mil estudantes de iniciação cientifica no Brasil entre CNPq, agências estaduais e pessoas voluntárias – sem contar o Pibid da Capes e oriundos do Programa PET. Esses são os melhores candidatos para fazer mestrado. São 80 mil e o mestrado oferece anualmente, em todo o Brasil, 50 mil vagas. Portanto, é esse o nosso grande alvo. Claro que não é exclusivamente isso, mas colocar as bolsas nas pessoas já com vinculo estaria excluindo nosso principal candidato e isso nós não queremos estimular. Caso a situação persista as agências poderão considerar o cancelamento da Portaria.



3. No caso de um aluno que, sem vínculo empregatício, tenha sido contemplado com bolsa e, futuramente, seja contratado para o quadro da própria instituição na qual estuda. Ele terá a bolsa cancelada?

A bolsa deve ser cancelada, pois não foi instituída para estimular essa prática. Reafirmo: a bolsa não é uma complementação salarial. É para apoiar os jovens com mérito que, não tendo vínculo empregatício ainda, possam tirar proveito da oportunidade que o governo dá de estudar com bolsa nos cursos rigorosamente avaliados pela Capes e, a partir do seu desempenho, ter as oportunidades de conseguir um vínculo empregatício qualificado para as atividades que considerarmos prioritárias: tecnológicas e educação básica. Como acima mencionado, os professores da Educação Básica da Rede Pública podem acumular remuneração e bolsa, mesmo com o vínculo a priori.

4. As regras existentes antes da portaria, que permitiam o acúmulo de bolsas para professor da educação básica, professor substituto, tutor da UAB e profissional de saúde pública continuam valendo?

Continuam valendo. As portarias que tratam dessa questão mencionam claramente que são áreas de interesse do Estado. Permitir que professores da escola pública façam mestrado – sobretudo mestrado profissional, mas também acadêmico – recebendo bolsa é o principal objetivo. Estes, repito, nós consideramos interesse do Estado. O acúmulo, então, é permitido e vai continuar sendo.

5. No caso de servidor público. Quem já é servidor e torna bolsista, como proceder? E para casos em que o aluno que já é bolsista passa em concurso público, ele deve pedir o cancelamento da bolsa?

Não deve ganhar bolsa, essa é uma regra básica, exceto para professores da Rede Pública da Educação Básica. Os cursos têm que considerar o seguinte: tendo vínculo empregatício prévio, não deve ter bolsa de imediato. Essa é uma lógica fundamental sem a qual vamos colocar em risco a credibilidade e o sucesso da pós-graduação brasileira.

A Portaria não foi feita para estimular esse tipo de ação individual, foi feita para premiar os alunos que se destacam, estando na pós-graduação com bolsa do CNPq ou da Capes, venham, em função do próprio desempenho, conversar com seu orientador sobre a possibilidade de conciliar os estudos com o emprego. E não um direito prévio, isso é importante dizer. Portaria a gente faz e também desfaz e, se for seguida de maneira equivocada, poderemos cancelá-la.

6. Quais os desdobramentos possíveis em função dos questionamentos sobre a Portaria?

A Direção da Capes está determinando o cancelamento da citada circular e divulgando na sua página nota de esclarecimento sobre o entendimento a ser aplicado pelos orientadores e cursos sobre como deverão autorizar o bolsista a assumir compromisso de emprego.

A Capes e o CNPq farão um levantamento das situações junto aos cursos para posterior deliberação conjunta, além de, eventualmente, revisar a Portaria, tornando-a mais restritiva em seus objetivos ou, até, mesmo, revogá-la se as duas Agências considerarem que é melhor para o sistema.


Fonte: Capes

Links

Preço do telefone por continente: evolução

O tenista Djokovic e a dieta sem gluten

Carrinhos de supermercados, Ana Maria Braga, foco de bactérias e Carrefour

Depilação, economia e Brasil

Financial Times: Bancos brasileiros em dificuldades

Gráficos: aumento e queda dos commodities

Meio de transporte mais eficiente

Os primeiros alimentos que irão desaparecer numa crise de água

Fluxo de Caixa e Lucro Líquido

Uma das grandes vantagens das alterações na lei 6404 foi a necessidade de publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa. Estão surgindo algumas demonstrações onde é possível constatar situações interessantes.

Veja o caso da empresa Frefer Metal Plus. A empresa teve, em 2010, receitas de 325 milhões de reais, ou 47% a mais que em 2009. O CMV não aumentou na mesma proporção (30%) e isto ajudou a empresa a transformar o prejuízo de 2009 num lucro em 2010. (Na figura, as principais contas, em R$ Mil. Observe o negrito no Lucro Bruto. Reproduzi o valor constante na DRE da empresa. Provavelmente ocorreu aqui um erro de aproximação.) A margem líquida da empresa em 2010 foi de 3,5%.


A demonstração dos Fluxos de Caixa mostra um panorama diferente. Em 2009 a empresa conseguiu gerar caixa com as atividades operacionais. Já em 2010 o fluxo operacional foi de menos 112 milhões de reais. A principal justificativa foram os estoques, que aumentaram em 84 milhões de reais.

Em nota explicativa a empresa explica: “o volume de estoques em 31/12/2010 aumentou significativamente em relação ao saldo de 2009, principalmente pela oportunidade de aquisições a preços favoráveis considerando a crescente demanda do mercado, que se concretizou nos meses subseqüentes a dezembro de 2010”. A empresa comprou estoques com preços favoráveis (motivo especulação de Keynes) e já informa que isto irá gerar um resultado interessante em 2011. Observe que se isto for verdadeiro, a DRE neste caso é mais informativa que a DFC.

Muito interessante.

Por que os atletas ficam em dificuldades financeiras?

Na semana passada ficamos sabendo que o ex-jogador de futebol Muller estava morando de favor (aqui a notícia original; e aqui também). O caso de Muller é somente mais no futebol brasileiro, em que o atleta esbanja todo seu dinheiro e depois, já sem condições de trabalho, vive de favores.

Este fato não é exclusividade do futebol, nem do Brasil. Uma extensa reportagem publicada recentemente na revista Sports Illustrated (How (and Why) Athletes Go Broke), tenta explicar por que os atletas quebram. Os números são impressionantes: 78% dos ex-jogadores da NFL, a liga do futebol americano, faliram ou estão em dificuldades financeiras dois anos após a aposentadoria; e 60% dos jogadores da NBA, a liga de basquete, estão quebrados cinco anos após a aposentadoria.

Respondendo a questão, existem quatro grandes razões para o desastre financeiros das estrelas esportivas.

Em primeiro lugar, os jogadores fazem péssimos investimentos. Restaurantes, filmes, imóveis, concessionárias de veículos, entre outras coisas, são algumas das escolhas preferidas pelos atletas. Algumas são idéias mirabolantes que dificilmente dão resultado. Os investimentos geralmente são realizados em coisas “tangíveis”, deixando de lado ativos de maior liquidez e intangíveis, como ações.

Em segundo lugar, os atletas geralmente não possuem conhecimento básico de finanças pessoais. Para resolver seus problemas, contratam pessoas erradas e delegam demais. Isto inclui deixar seus negócios nas mãos de parentes (pais, irmãos, primos etc) ou conhecidos. Uma pesquisa da NFL mostrou que entre 1999 a 2002 a perda dos jogadores foi de 42 milhões de dólares por confiarem em consultores financeiros questionáveis.

Terceiro, a família. E juntamente com a família, o divórcio: a taxa de divórcio entre os atletas está acima de 60%. O pior é que a maioria das separações ocorre na aposentadoria, quando o atleta já não possui renda suficiente para manter o padrão de vida. E a presença de crianças complica mais ainda pois existem as pensões.

O quarto problema são as expectativas geradas quando o atleta torna-se conhecido e famoso. Os antigos conhecidos ficam à espera de ajuda, de dinheiro ou de emprego. E existe o problema de dizer não. Ou da dificuldade de dizer não.

Em razão disto, o caso de Muller não será o último.

Eletrobrás

"A situação suscita dúvida sobre a continuidade operacional dessas empresas", concluíram os auditores da PriceWaterhouseCooopers sobre a saúde financeira das distribuidoras da Eletrobras. No fim de 2010, elas tinham excesso de passivos sobre ativos circulantes de R$ 554,3 milhões. "O que os auditores estão dizendo é que a holding terá de continuar bancando as operações", diz o presidente das distribuidoras, Pedro Hosken. "O caixa não é suficiente para pagar as dívidas". Desde 2008, quase R$ 5 bilhões em dívidas das distribuidoras do Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima com a holding foram transformadas em capital.

A frágil situação financeira das distribuidoras de energia da Eletrobras ficou ainda mais evidente depois da divulgação, com atraso de quase dois meses, do balanço de 2010 da companhia. Pela primeira vez [1], os auditores independentes da empresa foram taxativos: "A situação suscita dúvida sobre a continuidade operacional dessas empresas". O problema a que se referem os auditores da PricewaterhouseCooopers é um rombo de mais de meio bilhão de reais entre passivos e ativos circulantes dessas distribuidoras.

A Eletrobras não só está ciente das dificuldades como o presidente das distribuidoras, Pedro Hosken - que está deixando o cargo para assessorar diretamente o presidente da holding-, diz que é difícil resolver a situação no curto prazo. A distribuidora tem que ter rapidez, produtividade e padrão. "Isso não faz parte de uma empresa pública. Os prazos no ambiente público são mais lentos do que no privado", disse. "Esse tipo de concessão não é para ser pública, a não ser que se crie uma cultura, que toma um longo prazo. Todos do setor sabem disso, o presidente da Eletrobras sabe, o governo sabe e os políticos estão começando a perceber." [2]

As seis distribuidoras do grupo talvez não tenham esse longo prazo para resolver seu rombo. Todas elas têm a concessão vencendo em 2015, e mesmo que o governo se decida pela prorrogação, essa é uma prerrogativa de empresas saudáveis. Além disso, terão que enfrentar um processo de revisão das regras tarifárias que vai reduzir as margens de ganhos e as receitas das distribuidoras no país.

Desde 2008, quase R$ 5 bilhões em dívidas com a holding das seis distribuidoras, que atendem os Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, foram transformadas em capital. A dívida que essas companhias ainda têm soma cerca de R$ 1,5 bilhão é em sua maior parte, entre 60% e 70%, subsidiada por recursos da Reserva Global de Reversão (RGR). O fundo RGR empresta a juros de 5% ao ano, mais taxa de administração que não chega a 2%, e sem qualquer correção monetária. [3]

Nem todos esses privilégios, entretanto, foram suficientes para reverter a situação financeira das companhias nos últimos anos. Não é possível comparar os resultados em um período mais longo em função da alteração das regras contábeis. Pelo novo padrão internacional, entretanto, as distribuidoras registram prejuízos de mais de R$ 400 milhões tanto em 2009 quanto em 2010. "As empresas controladas do segmento de distribuição tem apurado prejuízos repetitivos em suas operações", diz o parecer dos auditores.

As novas regras contábeis também foram responsáveis por um prejuízo de mais de R$ 1,3 bilhão da Amazonas Energia, que também tem atividade de geração sob seu guarda-chuva. Segundo explica Hosken, esse prejuízo se deveu a provisões que pelas regras antigas não eram necessárias.

A reavaliação de ativos por conta do fim das concessões em 2015 afetou em R$ 500 milhões o resultado da Amazonas Energia. Além disso, ela teve que fazer uma provisão de créditos de PIS/Cofins de R$ 400 milhões.

"Os números não-recorrentes, em função da nova legislação, levaram ao prejuízo de R$ 1,3 bilhão", disse Hosken. Todos esses números só poderão ser melhor analisados na primeira semana de junho, quando a Eletrobras deve divulgar o balanço anual por empresa do grupo.

A Amazonas Energia tem também outros problemas sérios, principalmente na questão de perdas de energia em sua atividade. Enquanto o índice permitido de perdas pela Aneel é de 22%, o nível da companhia do Estado do Amazonas é de 42%. "Isso significa que R$ 400 milhões precisam ser bancados pelo acionista", diz Hosken. "Da mesma forma que os passivos apontados pela auditoria terão que ser bancados pela Eletrobras."

Segundo dados da empresa, nenhuma das distribuidoras consegue hoje atingir os níveis de gastos exigidos pela empresa de referência estabelecida pelo órgão regulador. Mas Hosken diz que os números foram melhorando ao longo dos últimos anos. Em gestão de material se gastava R$ 5 bilhões, segundo Hosken. Esse valor foi reduzido em 30%. Os processos de serviços que eram contratados por homem/hora foram alterados por unidade de serviço, o que dá grande economia. "Mas esse é um processo lento", disse Hosken. "São desafios que temos nas distribuidoras de médio ou longo prazo."

A companhia vive forte pressão, pois os prejuízos recorrentes afetam os números do grupo como um todo. A Eletrobras teve um lucro líquido de R$ 2,2 bilhões. O prejuízo das distribuidoras foi de quase meio bilhão de reais. Todos esses desafios serão agora assumidos por Marcos Aurélio Madureira, que foi diretor de distribuição da Energisa e também da Cemig. Ele é o terceiro presidente em três anos. O cargo já foi ocupado por Flávio Decat, que deixou a empresa para assumir a área no grupo Rede Energia e hoje é presidente de Furnas. Hosken, que era diretor financeiro de Decat, assumiu a presidência e agora deixa o cargo para assessorar diretamente o presidente da holding Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto.

A solução para as empresas de distribuição é um desafio para o próximo presidente. As pressões são muitas e de várias direções. O representante dos minoritários da Eletrobras defende uma espécie de privatização branca, que leve essas empresas para o Novo Mercado da BM&FBovespa, com uma diluição de capital. Dessa forma, a Eletrobras poderia recuperar o que já investiu nas empresas.

Outra forte pressão tem sido feita pelos governos estaduais. Com níveis de qualidade de serviço insatisfatórios, reconhecidos pela própria Eletrobras, os novos governantes já ventilam a possibilidade de retomar as empresas. Todas as distribuidoras que estão hoje sob o guarda-chuva da Eletrobras foram federalizadas quando os Estados devolveram às concessões ao governo. E a outra pressão é para a privatização de fato das empresas, que daria mais agilidade na recuperação das companhias. O problema é que elas teriam que ser vendidas em bloco, pois agentes privados têm interesse em apenas alguns ativos.

Para este ano, os investimentos previstos nas distribuidoras é de R$ 1,5 bilhão. Esses volumes terão que ser financiados, boa parte em RGR. Outros R$ 700 milhões serão necessários para o programa Luz para Todos.


Rombo na Eletrobras - Josette Goulart - Valor Econômico - 17/05/2011 - via aqui

[1] É estranho isto, já que uma situação tão grave não surge de repente. E os anos anteriores?
[2] Já é um avanço esta constatação. Mas será que resolve o problema?
[3] Juros subsidiados

Regulamentação bancária

Postado por Pedro Correia



Reportagem especial da The Economist disserta sobre as consequências das novas regras de regulamentação no setor bancário mundial após a crise.Estas novas regras poderão : alterar a rentabilidade dos bancos, aumentar o custo dos bancos e por consequência o custo dos empréstimos. Segundo a reportagem, o aumento de capital que será exigido dos bancos irá melhorar a segurança dos do sistema financeiro,assim como, reduzir a rentabilidade em um terço. Além disso, poderá direcionar o risco para setores obscuros do mercado finaceiro, que podem causar muito mais danos.


Os dois gráficos a seguir apresentam uma série de informações sobre os bancos, como: o número de famílias que têm conta bancária, a população adulta que não têm acesso aos bancos, o tamanho do mercado financeiro, os ativos dos bancos como proporção do PIB etc.








Clique nas imagens para ampliá-las








O jornal O Globo fez uma análise do 1º gráfico:

No país, 77 milhões não têm conta corrente

Em uma reportagem especial sobre a regulamentação do setor bancário, a revista britânica “The Economist” aponta que o Brasil é o quinto país do mundo em número de pessoas sem acesso a serviços bancários. De acordo com a revista, 77 milhões de brasileiros adultos não têm conta bancária. No ranking apresentado pela “Economist”, o Brasil fica atrás de China, Índia, Indonésia e Paquistão —países altamente populosos. Na China, onde a população já passou a marca do 1,3 bilhão, há 597milhões de pessoas sem acesso aos serviços bancários. Na Índia, são 395 milhões. Na China, apesar do enorme mercado potencial, o governo tem mostrado preocupação com arápida expansão do setor bancário, temendo uma bolha.

A distância dos dois primeiros do ranking para os demais é enorme. Na Indonésia, 97 milhões não têm conta bancária, enquanto no Paquistão o
número fica em 87 milhões. Nos dez primeiros lugares do ranking vêm ainda: Bangladesh (68 milhões), Nigéria (67 milhões),México (54milhões),
Vietnã (42 milhões) e Filipinas (40 milhões).

A “Economist” aponta que a maior parte da população sem banco (62%) está nos países em desenvolvimento: cerca de 2,4 bilhões. Nas nações ricas, este número é de 95 milhões.




Leia a reportagem na íntegra.

Quem está pagando?


Na primeira parte do gráfico os principais países que estão financiando a estabilidade dos países com problemas financeiros. A seguir, o destino do dinheiro.

Café

Fatos interessantes sobre o café:

Dois terços da oferta mundial são provenientes da América Latina, sendo o Brasil responsável por 30% do total

O maior consumidor per capita é a Finlândia, com 10 kg por pessoa.

O café mais caro do mundo é o Kopi Luwak, produzido na Indonésia com por um animal chamado civeta (parece um esquilo), que come os grãos; o animal elimina alguns nas suas fezes, que são usados para fazer o café. Custa até 600 dólares 450 gramas.

Para fazer um expresso utiliza 42 graos de café

Fonte: aqui

Blogs de Economia

Por Pedro Correia


Uma pesquisa feita nos EUA com 299 professores de economia apontou quais são os blogs de economia preferidos dos mesmos. É interessante observar que 52% destes professores não leem blogs com muita frequência.



Os 3 blogs mais preferidos são:Greg Mankiw, Marginal Revolution e Paul Krugman

Os economistas favoritos dos economistas

Postado por Pedro Correia


O mesmo artigo do post anterior mostra quais são os economistas favoritos dos economistas.A escolha foi dividida da seguinte forma:pré-século XX, século XX, mas já falecidos, e os vivos acima de 60 e vivos abaixo de 60.



No pré-século XX os 3 mais favoritos são:Adam Smith,David Ricardo e Marshail Alfred.





No século XX os 3 mais preferidos são: Keynes, Milton Friedman e Paul Samuelson.

Os 3 mais preferidos acima de 60 anos são:Gary Becker,Kenneth Arrow, Robert Solow.


Os 3 mais favoritos com menos de 60 anos são: Paul Krugman Greg Mankiw e Daron Acemoglu.


Clique nas imagens para aumentá-las.


Hat Tip : Greg Mankiw