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15 outubro 2010

Rir é o melhor remédio

Comenta-se que as empresas de internet/informática estão interessadas em fabricar automóveis. Eis o que pode acontecer:







Adaptado The Joy of Tech

Teste #367

Já divulgamos neste blog questões relacionadas a contabilidade do clube de futebol Barcelona. Existem alguns questionamentos aos resultados divulgados durante a gestão do ex-presidente Laporta (de 2003 a 2010 presidente do Barcelona). Laporta, defendendo sua gestão no clube, chamou a contabilidade por um nome diferente:

"balance positivo"
"contabilidad creativa"
"creatividad de rosea"

Resposta do Anterior: lavagem de dinheiro. Fonte: Cesan patrocinio a líder de fútbol colombiano por caso de lavado de activos. Agence France Presse 13 de outubro de 2010

Contabilidade em Espinho

Eis um texto interessante sobre a contabilidade pública numa cidade de Portugal

A dívida da Câmara de Espinho, em 31 de Outubro do ano passado, ascendia a quase 50 milhões de euros, cerca de mais 7,5 milhões do que o actual Executivo liderado pelo social-democrata Pinto Moreira estava a contar.

O valor foi detectado numa auditoria encomendada pela Câmara à empresa Deloitte [1], depois do vice-presidente Vicente Pinto, em Dezembro do ano passado, ter detectado a existência de despesas facturadas à Câmara no valor de cerca de 600 mil euros, sem que existissem para o efeito os processos administrativos de aquisição.

Através da auditoria, detectou-se que existem 7,5 milhões de euros que não foram, pura e simplesmente, reconhecidos na contabilidade da Câmara de Espinho [2].

O resultado do trabalho da Deloitte foi dado a conhecer exactamente na mesma altura em que vieram a lume os resultados de mais duas auditorias, desta feita, levadas a cabo pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF(. Ambas com incidência ainda sobre a gestão encabeçada pelo actual governador Civil de Aveiro, o socialista José Mota.

Duas auditorias das Finanças

Na auditoria, de carácter financeiro e referente ao triénio 2006/2008, a IGF apurou "um sistemático empolamento das receitas orçamentais, em particular as de capital, permitindo a realização de despesas em 2008 no valor de 11 milhões de euros para cujo pagamento não existiam meios monetários disponíveis".

Na segunda auditoria feita pela IGF, em 2009, mas referente a 2008, nesse caso sobre o controlo das políticas tributárias, concluiu-se que os serviços municipais desconheciam o paradeiro de 858 processos de contra-ordenação pendentes e que mesmo depois de concluídas as verificações continuaram desaparecidos 317.

Tal falta de controlo levou a que os cofres da Câmara Municipal de Espinho perdessem uma soma de 84,4 mil euros respeitantes a tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos, cujos processos prescreveram.


NATACHA PALMA - Auditoria eleva dívida da Câmara para 50 milhões - 14 Out 2010 - Jornal de Notícias [3]

[1] Empresa privada de auditoria
[2] Ou seja, não foram lançadas contabilmente
[3] Achei interessante o título da reportagem. Parece que a auditoria foi responsável pela dívida, quando na verdade somente revelou o valor real.

Plano de Contas do Setor Público

O principal objetivo do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), é uniformizar as práticas contábeis públicas. Consolidado em 2010 pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), é considerado um avanço da contabilidade pública e promete benefícios para toda a classe contábil e para a sociedade.

A padronização de um plano de contas tem sido considerado o principal benefício do PCASP. Segundo o coordenador geral de normas de contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Paulo Henrique Feijó: “Com um plano de contas padronizado, o trabalho dos contadores será facilitado, pois o nível de disseminação da informação e assimilação das mudanças será maior e os contadores poderão falar a mesma linguagem”.

O processo de padronização auxila na comparabilidade. Se todos os estados fizerem contabilidade do mesmo jeito, será possível comparar a situação entre eles. Por outro lado, a padronização da contabilidade é uma Tendência mundial. Assim, uma empresa multinacional não precisará adaptar seus balanços, deixando o processo contábil mais simplificado.

O contador e administrador Wellington Silva, trabalha há mais de 10 anos com contabilidade pública. Para ele, o principal benefício e também um grande desafio do PCASP é a atualização dos profissionais: “É preciso estudar. Muitos contadores precisarão abrir os livros, fazer pesquisa e até mesmo voltar as faculdades para tentar absorver e se atualizar dos novos conceitos que serão aplicados a contabilidade pública”.

Esses novos conceitos precisam ser interpretados pelo contador e refletidos no lançamento contábil. O plano de contas vai auxiliar o profissional a assimilar esses conceitos e colocá-los em prática. Para Paulo Henrique Feijó, “o grande diferencial do plano de contas é ser um instrumento que vai transformar em prática a teoria que vem sendo discutida”, afirma o contador.

A Sociedade será de fato a maior beneficiada com o processo de padronização das contas públicas. A transparência contábil promovida pela padronização será um instrumento contra a corrupção. O sócio-diretor da ASPEC, empresa desenvolvedora de softwares na área de gestão pública, Luciano Peixoto, acredita nisso. “Quando a União, os estados e municípios fizerem contabilidade do mesmo jeito, será possível comparação desses lançamentos contábeis. Consequentemente, haverá mais transparência no uso do dinheiro público”, diz Luciano.

O PCASP é um dos principais marcos da contabilidade pública, pois muda a organização das informações contábeis. É uma mudança que aproxima a contabilidade pública da contabilidade comercial trazendo um novo modo de fazer contabilidade.

Mais sobre o PCASP:

O Tesouro Nacional promoveu mais uma Ação do seu Planejamento Estratégico no sentido de padronizar os procedimentos contábeis entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios), visando a consolidação das contas públicas e a sua convergência metodológica e conceitual às Normas Internacionais e às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, conforme estabelecem a Portaria MF 184/2008 e o Decreto 6.976/2009. Esta iniciativa apoiará o processo de construção dos Planos de Contas por parte dos Estados, Distrito Federal e Municípios.”

O PCASP será obrigatório em 2012 para a União, Estados e Distrito Federal e 2013 para os municípios.


PCASP representa modernização para a contabilidade pública
Por Tiago Vieira - Portal da Classe Contábil

Novo presidente do Iasb

O presidente eleito do Conselho Internacional de Normas de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês) está seguro de que uma rixa transatlântica em torno dos métodos de avaliação de empréstimos e outros instrumentos financeiros ainda poderá ser equacionada, impulsionando planos para harmonizar demonstrações financeiras por todo o mundo.

Hans Hoogervorst disse ontem que, em sua opinião, os Estados Unidos adotarão os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (IFRS, na sigla em inglês) apresentados pelo Iasb no lugar dos Princípios Contábeis Amplamente Aceitos (Gaap, a sigla em inglês) dos EUA, sua própria norma.

"Companhias americanas de grande porte têm muito a ganhar [com uma transição para o IFRS]", ele disse.

Hoogervorst, um ex-ministro das Finanças holandês, foi indicado como o homem que substituirá sir David Tweedie no comando do Iasb, quando o escocês deixar o cargo em meados de 2011.

Sir David tem sido uma das forças motrizes por trás de uma tentativa de tornar o IFRS - o sistema seguido pelas companhias registradas em bolsa na União Europeia e por um número crescente de países na Ásia e na América Latina - intercambiável com o Gaap dos EUA.

O objetivo é facilitar para os investidores comparar companhias internacionalmente e, dessa forma, reduzir o custo do capital para os empreendimentos. Os EUA decidirão em 2011 se passarão para a IFRS. O plano de convergência que Hoogervorst herdará no ano que vem, porém, foi minado por abordagens divergentes em relação à reforma da contabilidade dos instrumentos financeiros nos dois lados do Atlântico.

O Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira dos EUA (Fasb, na sigla em inglês), que fiscaliza o Gaap dos EUA, sugeriu um modelo segundo o qual bancos e outras entidades seriam obrigados a usar mais contabilidade pelo valor justo - também conhecida como marcação a mercado - para seus ativos financeiros.

A proposta provocou protestos nos EUA. O Iasb, com sede em Londres, por outro lado, prefere uma abordagem menos polêmica, que não tem a mesma ênfase sobre valor justo.

Em meio a rumores de que o Fasb possa suavizar a sua posição, Hoogervorst disse ao "Financial Times" que um denominador comum poderia ser alcançado pelos dois formuladores de normas nesse tema estratégico.

"Para mim não é um resultado inevitável que no fim haja mais divergência do que convergência [sobre instrumentos financeiros]. Acredito que os dois sistemas possam se aproximar bastante", ele disse.

Ao ser questionado sobre se os EUA adotariam o IFRS, ele respondeu: "Penso que sim". Ele não quis dizer, porém, o que poderia acontecer se o país não agisse assim, argumentando que ele se recusou a pensar sobre aquele cenário particular.

Sir David tem sido mais acessível a respeito desse tema, sugerindo recentemente que uma recusa ou isolaria os EUA ou enfraqueceria o poder de atração do IFRS como um padrão internacional na Ásia e América Latina.

Hoogervorst é o principal dirigente do órgão regulador dos mercados financeiros holandeses. Mas apesar de possuir experiência financeira de alto nível, ele não é um contador profissional.

Ele argumenta que a presente situação não lhe é estranha, dizendo que sua carreira política envolveu um período como o primeiro ministro da Saúde holandês que não tinha uma formação médica.

"O fato de eu ter sido capaz de analisar o mundo médico com um novo olhar foi uma importante contribuição para o meu sucesso como ministro da Saúde", ele disse, admitindo, porém, que ainda enfrenta uma acentuada curva de aprendizagem no seu novo cargo.

A nomeação de um ex-ministro para o cargo máximo no Iasb é um reconhecimento de como a contabilidade se tornou ainda mais uma arena política na esteira da crise financeira.

Hoogervorst, porém, está ansioso para se distanciar do conceito de que as normas contábeis devam ser um instrumento financeiro, em vez de serem usadas para servir investidores.

Ele ressalta que as normas devem ser redigidas independentemente dos políticos, um princípio que nem sempre sobreviveu à pressão de governos no passado.

"O motivo para eu acreditar que eu possa ser eficaz nesse cargo é que eu sei o que é ser diplomático, mas também sei o que é ser determinado", acrescentou
.


Novo chefe do Iasb mostra-se otimista sobre adesão dos EUA - Adam Jones - Valor Econômico - 14/10/2010

Conflito de interesse?


Estes são tempos difíceis para os contadores. Dados recentes relativos às receitas de duas das quatro grandes empresas de contabilidade mostram pequena redução. Seus negócios de auditoria e consultoria fiscal estão estagnados. Mas a consultoria é flutuante. Receitas de consultoria da PWC, anunciada em 4 de outubro, subiu 7,9% entre 2009 e 2010. Deloitte Touche Tohmatsu cresceu 14,9%. Ernst & Young cresceu modestos 2%, mas a tendência é clara. Para os quatro grandes, que também incluem a KPMG, isto agora gera entre um sexto e um terço da receita global, e este número está crescendo.

Algumas pessoas acham isso preocupante. Na América, os contadores estão proibidos de fornecer a maioria dos serviços de não-auditoria a empresas que auditam. Em outros países, no entanto, as regras são menos rígidas.

Na Grã-Bretanha, as empresas podem realizar "auditoria interna" para uma empresa, que envolve dar alguns conselhos, e ao mesmo tempo realizar a sua tradicional de auditoria externa. A KPMG, por exemplo, no ano passado venceu a corrida para fornecer serviços a Rentokil, uma empresa britânica de controle de pragas. Tal acordo seria ilegal na América.

Alguns acadêmicos argumentam que fazer uma auditoria interna traz ao auditor mais conhecimento sobre o cliente e, portanto, faz dele um auditor externo melhor. O chefe do Institute of Internal Auditors discorda: diz que tem "potencial para causar sérios conflitos de interesse". A KPMG insiste que pode manter as duas funções adequadamente distantes. Para PWC (anteriormente PricewaterhouseCoopers), na Grã-Bretanha, a consultoria é quase tão grande (£ 804m), como auditoria (£ 893m). (...)


Accountancy firms - A conflict of interest? – The Economist - 14 outubro 2010 | NOVA IORQUE

Câmbio


A figura mostra que o câmbio está valorizado demais no Brasil. O país é o segundo no índice Big Mac, índice que mede se a taxa cambial está valorizada ou desvalorizada. A revista The Economist toma o preço do Big Mac em cada país e converte em dólar. A seguir, compara com o preço nos Estados Unidos. No Brasil o Big Mac custa o equivalente a 5,26 dólares, em média. Nos Estados Unidos, US$ 3,71. A diferença é de 40% (que aparece no gráfico).

Frase

O IASB insiste que a questão geográfica não foi considerada, mas certamente ajuda ele ser do continente europeu, que deve ser aceitável para Grã-Bretanha e América.

Revista The Economist, sobre o novo presidente do Iasb (The IASB's new leaders - Double entry - 14 out 2010

Carrefour

Eis uma reportagem interessante sobre o desempenho do Carrefour. A seguir, alguns comentários ao texto:

PARIS/SÃO PAULO (Reuters) - O Carrefour previu nesta quinta-feira que terá encargos [1] no Brasil de cerca de 180 milhões de euros em todo o ano de 2010, devido à auditoria determinando ajustes de provisões relacionadas a descontos, litígios tributários e baixa contábil de estoques.

No primeiro semestre, o grupo varejista francês já teve impacto negativo [2] de 69 milhões de euros no resultado por causa da operação brasileira.

Diante disso, o Carrefour reduziu sua estimativa de lucro operacional neste ano de 3,1 bilhões de euros para ao redor de 3 bilhões de euros.

A empresa também divulgou que suas vendas no Brasil subiram 13,1 por cento no terceiro trimestre contra um ano antes, com base em uma taxa constante de câmbio, para 3,2 bilhões de euros. Considerando o câmbio atual, o crescimento chega a 33,8 por cento.

A bandeira Atacadão foi a que mais contribuiu para o desempenho [3] da varejista francesa no país entre julho e setembro, segundo comunicado.

Com o desempenho nos últimos meses, o Brasil ficou mais perto do segundo maior mercado para o Carrefour depois da França, posição que cabe à Espanha, onde as vendas somaram quase 3,6 bilhões de euros no último trimestre.

As vendas globais do Carrefour nos três meses até setembro totalizaram 25,6 bilhões de euros, expansão de 6,7 por cento pelo câmbio atual. A previsão de analistas consultados pela Reuters era de vendas de 25,5 bilhões de euros.

O presidente-executivo do Carrefour, Lars Olofsson, destacou o sólido desempenho da empresa no terceiro trimestre em um ambiente que permanece desafiador em muitos mercados importantes.

O executivo destacou as fortes vendas na China e na América Latina e disse que há sinais animadores de recuperação na Bélgica, Polônia e Taiwan.


Dominique Vidalon, em Paris, e Cesar Bianconi, em São Paulo - Carrefour prevê encargos no Brasil de 180 mi de euros em 2010 - Qui, 14 Out 2010 - Brasil Econômico

[1] o termo Encargos está estranho aqui.
[2] Novamente faltou clareza o que seria impacto negativo. Seria prejuízo líquido?
[3] Lucro ou receita? Ou nenhum dos dois?

Conflito de interesse

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou ontem que as instituições financeiras que participaram da megacapitalização da Petrobras poderiam ter divulgado análises sobre a oferta durante o período em que a operação ainda estava aberta. Semana passada, os bancos Itaú e Morgan Stanley causaram polêmica ao publicar relatórios negativos sobre a estatal logo após o encerramento oficial da transação. Ambos estavam entre os coordenadores da oferta, a maior da história mundial, que movimentou R$ 120 bilhões. Estima-se no mercado que cada negócio desse tipo origine comissões de 0,5% a 2% do valor do negócio - no caso, entre R$ 600 milhões e R$ 2,4 bilhões.

Para críticos, as instituições incorreram em conflito ético, porque venderam as ações aos investidores e logo depois da oferta publicaram relatórios rebaixando as projeções para os papéis. Os maiores prejudicados seriam os pequenos poupadores. "Não posso crer que um banco 'descobriu' que não era um bom investimento assim que acabou o período de silêncio", disse Marcello Klug Vieira, sócio da área de mercado de capitais do Salusse Marangoni Advogados. "Isso configura conflito de interesses, conflito ético."

A Itaú Corretora rebaixou a recomendação para os papéis da Petrobras de "desempenho acima da média do mercado" para "desempenho conforme a média do mercado". O banco de investimentos do grupo, Itaú BBA, foi um dos coordenadores globais da emissão da estatal. Já o Morgan Stanley reduziu o chamado preço-alvo para as ações - ou seja, o banco acredita que, no fim de 2011, elas valerão menos do que se esperava antes -, mas manteve a recomendação "acima da média do mercado".

Apesar das diferenças, os dois textos foram citados por operadores de mercado para explicar o desempenho das ações na semana passada - os papéis ordinários (ON, com direito a voto) recuaram 5,2% e os preferenciais (PN) caíram 5,5%. O banco inglês Barclays e o suíço UBS também rebaixaram a estatal, mas diferentemente dos outros dois não estiveram entre os líderes da megaoferta.

Procurados, Itaú e Morgan Stanley não quiseram se pronunciar. No entanto, fontes do mercado que pediram para não ser identificadas afirmaram que os bancos não divulgaram relatórios durante o andamento da operação por temer a reação da CVM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


CVM: análise sobre Petrobras poderia ter saído antes - Estado de São Paulo -
Qui, 14 Out 2010, 08h31

Copa do Mundo

A verba financiada pelo banco corresponde a mais da metade do valor previsto para o projeto do estádio carioca, que é o mais caro entre as 12 cidades sedes e que está orçado em R$ 720 milhões.

As obras foram iniciadas há dois meses e estão previstas para terminar em dezembro de 2012.

Além do Maracanã, já aprovou o financiamento para as arenas em outras quatro cidades sedes: Fortaleza-CE, Cuiabá-MT, Salvador-BA e Manaus-AM.

No caso do Rio de Janeiro, os recursos do BNDES correspondem a 57% do investimento total.

Eles serão utilizados em estudos, projetos e obras civis, que incluem: demolição e reconstrução parcial de arquibancadas, reforço estrutural, construção de novas rampas de acesso, redesenho e alteração nas dimensões do campo e montagem de nova cobertura, ampliando a já existente.

A capacidade da arena, finalizada a intervenção, será de 76.525 espectadores, limitados a 75.027 durante os jogos da Copa do Mundo (de modo a que todos os assentos atendam às exigências da FIFA quanto à localização e visibilidade do gramado).



BNDES aprova R$ 400 milhões para a reforma do Maracanã - Brasil Econômico

O mais importante: qual a taxa de juros?

Passivo governamental

A questão do passivo governamental é complicada, mesmo em países desenvolvidos. A recente dificuldade de aprovação do aumento na idade da aposentadoria na França é um sinal dos enormes poderes dos beneficiários do setor público.

A revista The Economist fez um cálculo simplista da situação dos pensionistas dos Estados Unidos. Em algumas cidades daquele país, é comum a aposentadoria aos cinqüenta anos, com valores dos últimos salários.

Meredith Whitney, analista financeira, que previu a crise bancária, acha que os Estados da América poderá ser a próxima fonte de risco financeiro sistêmico.

A questão de determinar o valor do passivo é complicado, já que boa parte dos valores está fortemente vinculado ao futuro. Mas usando uma taxa de desconto de 8%, estima-se um passivo de 5,3 trilhões de dólares, para ativos de 1,9 trilhão.

Mas parte do problema refere-se a questão contábil. A The Economist propõe que os contribuintes sejam informados claramente das promessas de pagamentos futuros para os servidores públicos.

14 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


Doações ocultas para políticos

Teste #366

A fabricante da cerveja Bavaria, do grupo SabMiller, decidiu retirar o patrocínio do clube de futebol Independiente Santa Fe, líder do campeonato colombiano. O presidente do clube, César Pastrana, afirmou que a situação era injusta e esta disposto a "mantener las puertas de la contabilidad totalmente abiertas para lo que quieran investigar". O patrocínio era de 800 mil dólares por ano. As acusações que levaram a desistência da Bavaria:

escândalo sexual envolvendo um jogador do clube e um suposto travesti
lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
morte da mulher do zagueiro do clube

Resposta do Anterior: História. Fonte: aqui

Frase

Europa logra politizar el organismo que elabora las normas contables internacionales

Antonio León - El Economista - 14 out 2010

Clai 2010

Aqui link para o Congresso Latino-americano de Auditoria Interna, que ocorrerá no Rio de Janeiro, de 7 a 9 de novembro de 2010.

Dica Rossana Guerra, grato.

Europa contra as auditorias

O domínio das quatro grandes firmas de contabilidade global enfrentou um desafio de quarta-feira da União Europeia, que afirmou que iria analisar se leis são necessárias para reduzir o seu controle do mercado.

Anunciando um esforço para apertar o regulamento, após a crise financeira, Michel Barnier, o comissário europeu para os serviços financeiros, disse que para o setor de auditoria, "o status quo não é uma opção."

Barnier disse que os quatro grandes - Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG e Ernst & Young - controlam 70 por cento do mercado europeu de auditoria, enquanto na Grã-Bretanha, 99 por cento das cem empresas do FTSE contratam-nas.

"Nós pensamos que este tipo de concentrações pode levar a risco sistêmico", disse Barnier afirmou, acrescentando que as conseqüências de uma empresa de auditoria entrar em falência podem ser severas.

Ele também destacou que os auditores, junto com o resto da comunidade financeira, não conseguiram prever o início da crise financeira. [1]

"Precisamos de mais concorrência. Precisamos de mais diversidade ", disse ele, sugerindo que as pequenas empresas de contabilidade devem ser encorajados a expandir-se.

(...) A comissão vai decidir no próximo ano a possibilidade de propor legislação. (...)


E.U. Concerned by Big Four's Dominance in Auditing - New York Times - 13 out 2010 - STEPHEN CASTLE

[1] Isto não é papel das auditorias.

Centenárias

Empresas Brasileiras com mais de cem anos:

:: Gerdau (Siderurgia)

::Matte Leão (Bebidas)

::Salton (Bebidas)

:: Hering (têxtil)

:: Alpargatas (Calçados)

:: Malwee (têxtil)

:: Açúcar União (Alimentação)

:: Karsten (têxtil)

::Cedro Cachoeira (têxtil)

:: Cini (Bebidas)


Fonte: Exame (Notícias Contábeis)

Receita

Um clima de indefinição ronda o setor imobiliário brasileiro. Faltando aproximadamente seis meses para a largada da divulgação dos números consolidados do ano, construtores e auditores ainda não chegaram a um consenso sobre a adesão ao padrão internacional, o chamado International Financial Reporting Standards (IFRS).
O centro da discussão é a alteração no reconhecimento de receita das companhias do ramo de construção, tanto as de capital aberto como as fechadas, com faturamento acima de R$ 300 milhões.

No Brasil, os balanços do setor acompanham o desenvolvimento das obras, o modelo Percentage of Completion (POC) - ou percentual de conclusão, na sigla em inglês. Na nova regra, obedecendo a lógica do negócio, o dinheiro só entra oficialmente quando as chaves forem entregues ao proprietário do imóvel.

Ainda há muita polêmica e falta de clareza sobre o tema, admite Tadeu Céndon, sócio da Price. No entanto, isso não pode fazer com que as empresas deixem de alertar seus acionistas sobre os possíveis impactos das alterações.

"A nova norma pode pressionar o Valor Geral de Vendas, principal indicador das companhias do setor. A atenção dos analistas será redobrada, pois há muita pressão para que as empresas entreguem o que prometeram", diz.

Céndon lembra que uma das formas de tranquilizar o mercado é abastecê-lo com um número maior de informações. Balanços trimestrais robustos, recheados com notas informativas e cenários para esclarecer como a empresa pretende honrar o fluxo de pagamento de dividendos, serão ferramentas usadas pelas empresas que fizerem a lição de casa.

"Os benefícios da divulgação são maiores que os eventuais prejuízos em não divulgar a alteração adequadamente. As empresas precisam deixar claro que seus fundamentos permanecem." Em outras palavras: o novo modelo contábil não tem o poder de tornar uma empresa melhor ou pior do que era.

Se para as companhias listadas a principal preocupação é comunicar os impactos da nova norma para que o mercado não castigue suas ações na bolsa, para as de capital fechado os focos de atenção são outros, diz Julian Clemente, sócio de auditoria da Crowe Horwath RCS. "Elas temem ver suas receitas encolherem temporariamente, o que pode fazer com que os bancos dificultem ou simplesmente não aceitem abrir linhas de financiamento."

A regra que altera a forma de contabilizar as receitas das empresas do setor é tão complexa que tem provocado discussões acaloradas no mundo todo. E por aqui não tem sido diferente. Um grupo formado por grandes empresas de contabilidade, analistas de bancos de investimentos e representantes das companhias tem debatido o tema, cujo desfecho deve ocorrer entre o fim deste mês e o próximo.

A decisão de adotar a norma está condicionada à definição de uma dúvida: as empresas do segmento fazem uma venda com entrega futura ou são meras prestadoras de serviços. "A norma sobre receitas se aplica ao primeiro caso", diz Walter Dalsasso, da Deloitte.

Mas o que de fato parece inquietar as empresas nesse processo é o ciclo das obras. Ou seja, o intervalo que uma incorporadora demora entre o lançamento de um projeto e a efetiva entrega da unidade a seu proprietário. No Brasil, esse tempo é maior, de cerca de 30 meses, estima Dalsasso. E deixar de fora dos balanços receitas por todo esse tempo é a grande preocupação do setor.

Consenso

Segundo o professor Eliseu Martins, um dos grandes especialistas em contabilidade internacional no Brasil, a discussão está bastante evoluída e deve levar a um consenso rapidamente. Ele faz parte do grupo de trabalho da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que discute o tema desde março.

Qualquer adiamento é descartado. "Não há qualquer previsão ou intenção de postergar. O prazo para aplicação das normas está mantido", afirma José Carlos Bezerra, gerente da superintendência de normas contábeis e auditoria da CVM.


Novo Modelo Contábil Coloca Setor Imobiliário no Muro - Brasil Econômico - Via Contabilidade e Controladoria

Grafismo

Professor, o autor do texto publicado em seu blog comete uma serie de equivocos qto aos preceitos da analise tecnica (AT). Acho que seria interessante que o sr. publicasse a reportagem da Folha de SP (link abaixo) sobre as escolas de investimento: tecnica e fundamentalista.

Sou eng agronomo de formacao, mas, na pratica, sou investidor iniciante em mercado de acoes e estudioso da analise tecnica ou grafica, como eh mais conhecida.

Ao contrario do dito no texto, a analise tecnica nao anteve nenhum movimento do mercado. Ela simplesmente monitora o comportamento do mercado e busca, como objetivo mais importante, determinar a tendencia do ativo que se pretende negociar.

Qto ao status de bruxaria ou profecia auto-realizavel a que muitos atribuem a AT, isso tambem nao eh verdadeiro. A AT trabalha, entre outras coisas, com figuras graficas, as quais, conforme literatura especializada, apresentam diversos graus de probabilidade de sucesso na ocorrencia de determinados movimentos. A partir dessa constatacao, aumenta a probabilidade de se trabalhar com cenarios estatisticos favoraveis, ja que busca-se iniciar operacoes apenas com esperanca matematica positiva.

Na minha visao de AT, a unica bruxaria de algumas escolas de grafistas, sao as ondas de Elliot. A dificuldade e o atraso na identificacao na formacao das ondas retardam a entradaem uma operacao, o que reduz a possibilidade de ganho e torna o uso dessa tecnica muito complexo. A contagem das ondas eh muito dependente do movimento dos precos, alterando a numeracao das ondas, conforme o desenrolar do mercado.

Qto ao Fibonacci, assim como eh dito pelo Odir Aguiar (Didi), um dos grafistas mais respeitados do pais, seu uso eh dispensavel, ja que todo o mercado como um todo ja se encontra "Fibonaccizado", o que se verifica pelas localizacoes dos suportes e resistencias, muitas vezes coincidentes com os numeros de Fibonacci.

Caso o professor queira entrar em contato com verdadeira autoridade no tema, sugiro entrar em contato com o Didi. Outro analista muito competente e mais acessivel eh o Raphael Figueredo, analista do Forum da MYCAP corretora. Ele tem diversas analises de acoes publicadas em diversos jornais e sites, como o Infomoney.

Nessa reportagem da FOLHA de SP, ha um "confronto ideologico" entre um analista fundamentalista e um tecnico, nesse caso, o Didi. Vc vai notar as sultilezas da AT, atraves das respostas do DIdi.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/809349-qualquer-um-pode-ficar-rico-com-a-bolsa-diz-analista-de-mercado.shtml

Gustavo