22 janeiro 2024
Quando a IA destrói seu valor
A Inteligência Artificial pode destruir valor de uma empresa usuária. Veja o que ocorreu com a Red Ventures. A empresa tenta vender o site de tecnologia CNET. Em janeiro de 2023, foi revelado que a CNET publicou secretamente artigos gerados por IA, resultando em erros e plágio, levando a demissões e preocupações sindicais. A Red Ventures espera recuperar metade dos US$ 500 milhões pagos pela aquisição em 2020, mas enfrenta obstáculos, incluindo um mercado de anúncios lento e preocupações de reputação relacionadas ao erro de IA. Potenciais compradores citam o escândalo de IA como um fator notável, destacando a importância da reputação da marca.
Poder da informação
A informação é poder. Eis um resumo do amor do Taliban pelos cartões SIM:
O Paquistão começou a deportar afegãos que haviam fugido quando o Taliban retomou o poder em 2021, forçando-os a retornar a um Afeganistão assolado por pobreza e fome. Surpreendentemente, o Taliban ofereceu ajuda humanitária aos refugiados, incluindo alimentos, tendas e cartões SIM gratuitos. Este gesto destaca uma mudança em relação à década anterior, quando o Afeganistão era considerado pioneiro na revolução tecnológica. Atualmente, os SIM cards são distribuídos como parte de uma estratégia do Taliban para coletar biometria e monitorar os refugiados. A distribuição pode servir como uma tática eficaz para integrar os refugiados aos futuros planos do Taliban. O controle sobre as telecomunicações é essencial para qualquer novo governo, e, apesar das incertezas econômicas, o setor de telecomunicações afegão demonstra resiliência. A capacidade de rastrear mulheres e meninas afegãs supera o risco de conceder-lhes acesso ao mundo exterior, ilustrando como regimes, mesmo os parias, aproveitam sistemas de vigilância sofisticados enquanto impõem políticas regressivas. Este cenário sinaliza a abordagem generalizada dos governos em relação ao controle digital na era contemporânea.
21 janeiro 2024
Plágio é relevante?
Tim Harford, sobre a acusação de plágio contra a economista e política britânica Rachel Reeves (foto):
Em casos de plágio acadêmico, a preocupação é novamente diferente. Os professores não estão preocupados com o plágio de alunos porque temem que alguém seja privado de direitos autorais, mas porque o plágio prejudica o processo educacional: ele tenta o aluno a não se preocupar em estudar e torna difícil para o professor avaliar as realizações do aluno.
Por esses motivos, é arriscado oferecer uma opinião geral sobre os prós e os contras da cópia, mas, de qualquer forma, vou fazer isso de maneira imprudente: Acho que nos preocupamos demais com isso. A longo prazo, os estudantes plagiadores estão prejudicando a si mesmos e, portanto, devemos desencorajá-los a plagiar pelo mesmo motivo que os desencorajamos a beber em excesso ou a fazer sexo sem proteção: para seu próprio bem. (...)
Não concordo com ele. Em muitos casos, o plágio revela o caráter da pessoa e devemos preocupar com ele na área acadêmica. Se todos forem condescendes, os plagiadores passarão pela academia sem serem incomodados e receberão, como recentemente ocorreu com a ex-reitora de Harvard, Claudine Gay, que cometeu plágio ao longo de sua trajetória acadêmica.
Harford acha que Reeves não será menos preparada em gerenciar as finanças britânicas, se um dia for Chanceler, tendo ou não sido original. Acho que isto diz respeito a qualidade de integridade.
Os Códigos de filmes e séries
Você já deve ter assistido filmes e séries com códigos de programação. Em muitos casos, os códigos são importantes para história e aparecem na tela para dar maior realidade. Se alguém assistiu, o filme Ex Machina, de 2015, isso aparece.
Há uma página que comenta o que significa os códigos que aparecem nos filmes e séries. Inclui o Ex-Machina, mas também Silicon Valley, O Exterminador (1984), Jurassic Park (1993), entre outros. Os comentários são feitos com vídeos. (Via aqui)Potência industrial
Uma comparação entre os países do mundo mostra que a grande potência industrial nos dias de hoje é a China. O país asiático possui cerca de um terço da produção industrial, seguido de longe pelos Estados Unidos. E da listagem dos principais países industriais do mundo, três são economias de industrialização recente.
A última vez que um país líder foi retirado do trono de maior produtos mundial foi quando os Estados Unidos passaram o Reino Unido, antes da primeira guerra. Mas foi preciso um século para que isso ocorresse. A mudança que temos agora ocorreu em duas décadas.
A figura abaixo mostra esta evolução. Em 1998 a China tinha passado a Alemanha como nação industrial. Dez anos depois, em 2008, foi a vez dos Estados Unidos. E a China continua crescendo e aumentando sua participação na produção.

