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30 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio

A arte de trollar uma fotografia...


Mão de obra precária

O Estado de S.Paulo

Dois estudos recentes comprovam que já se tornou crônica a escassez de mão de obra qualificada no Brasil, o que pode comprometer ainda mais a capacidade produtiva nos próximos anos. Se nada for feito urgentemente para começar a reverter esse quadro, o País estará condenado a ter por muito tempo ainda o crescimento econômico pífio que apresenta hoje - com efeitos negativos na distribuição de riqueza.

Um dos estudos, elaborado pelo IBGE, indica que as pessoas de 14 anos ou mais que não tinham terminado o ensino fundamental representam 26,9% dos 90,6 milhões de trabalhadores ocupados, segundo dados do segundo trimestre de 2013. Os ocupados com nível superior são apenas 14,9% do total, e os que não dispunham de nenhuma instrução chegam a 5,4%.

Tais números são próximos daqueles que compõem o perfil educacional do País. Dos brasileiros acima dos 14 anos, isto é, em idade de trabalhar, 31,6% não têm o fundamental completo, 10,7% têm o superior completo e 9,4% não têm nenhuma formação.

As informações constam da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que mostra dados trimestrais sobre emprego. Desde 2012, conforme o levantamento, o número de trabalhadores menos escolarizados diminuiu, mas os indicadores apontam que a escolarização ainda segue sendo muito precária, insuficiente para atender à demanda cada vez maior por parte das indústrias e mesmo dos setores de serviços e da construção civil, que tradicionalmente exigem menos especialistas na hora de contratar.

Outra pesquisa, esta da Fundação Dom Cabral, mostra que 91% das 167 empresas consultadas manifestaram dificuldades para contratar em 2013. Trata-se de uma situação estável em relação aos 92% verificados na primeira pesquisa, em 2010. No entanto, a fundação alerta que cresceu o número de empresas que mencionaram um conjunto maior de profissões com falta de mão de obra. Isso significa que, antes, a escassez de trabalhadores era mais acentuada em apenas alguns setores; hoje, no entanto, a gama de atividades que enfrentam dificuldade para contratação ampliou-se, com a escassez praticamente generalizada.

A pesquisa mostra que a grande maioria das empresas (83,23%) cita a falta de trabalhadores capacitados como a principal dificuldade na hora de contratar, seguida de deficiência na formação básica dos candidatos, com 58,08% das menções. O responsável pelo estudo, Paulo Resende, diz que "os profissionais chegam ao mercado com dificuldades básicas, como fazer contas ou interpretar textos", uma situação que obriga as empresas a "investir cada vez mais em treinamento e capacitação dos seus funcionários, elevando seus custos e, consequentemente, reduzindo a sua competitividade".

O remédio, para as empresas, é reduzir as exigências. A pesquisa indica que 51% das companhias deixam de requerer experiência dos candidatos, enquanto chega a 13% o porcentual de empresas que aceitam empregados até mesmo sem nenhuma habilidade. Mesmo assim, nem todos os cargos são preenchidos, e então é necessário buscar funcionários no exterior. Segundo Resende, o tempo que as empresas levam para contratar e treinar um profissional de nível técnico e superior pode levar até oito meses, algo que também afeta diretamente a produtividade.

A fartura de trabalhadores foi determinante para que, na década passada, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita se expandisse 20%, enquanto a produtividade cresceu apenas 10%. Agora, no entanto, a disponibilidade de mão de obra estreitou-se, e a maior parte dela é despreparada para o necessário salto da capacidade produtiva.

A solução do problema não passa apenas pelo estímulo aos cursos de capacitação técnica - necessários, porém insuficientes, pois seus resultados, em boa parte dos casos, são apenas paliativos. O importante, reitere-se, seria ter investimentos massivos e duradouros em educação básica, cuja precariedade condena o setor produtivo brasileiro à mediocridade.

Listas: Maiores Times de Futebol

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Em Receita:
(em milhões de euros)

Auditoria na Europa

Está previsto para abril a votação pelo Parlamento Europeu (foto) da reforma no mercado de auditoria. Esta semana a Comissão de Assuntos Jurídicos aprovou a exigência de rodízio das auditorias a cada dez anos. Isto inclui as empresas de capital aberto. A proposta prevê algumas exceções.

Frase



"É possível treinar até um macaco para que ele tenha um MBA"

Bruce Dicksinson, cantor (Iron Maiden), compositor, historiador, esgrimista, radialista, empreendedor, piloto de avião e investidor-anjo.

FAF aporta recursos na Fundação IFRS

Um dos grandes problemas da Fundação IFRS, entidade responsável por promover as normas internacionais de contabilidade no mundo, é o seu financiamento. A Fundação depende de grandes doadores.

Isto provoca um sério inconveniente: a possibilidade de sofrer pressão por parte dos seus financiadores. Recentemente os países europeus solicitaram que as normas contábeis internacionais considerassem, na sua estrutura conceitual, a prudência. E lembraram a grande dependência financeira da Europa por parte da Fundação IFRS. Outro grande grupo doador são as empresas de auditoria. Mas depender desta fonte de recursos pode comprometer a independência da Fundação.

Agora surge a notícia de que a Financial Accounting Foundation (FAF) fez uma contribuição de 3 milhões de dólares para a Fundação IFRS para ajudar o Iasb a completar os quatro projetos conjuntos realizados com o Fasb. Estes projetos é uma tentativa de obter uma convergência na área de reconhecimento da receita, arrendamento, instrumentos financeiros e seguros.

A grande dúvida é como isto irá afetar na negociação das normas que estão sendo debatidas. Como a FAF é a entidade dos Estados Unidos que apoia o Fasb, ao colocar dinheiro na outra parte que está negociando a convergência poderá afetar seu poder de barganha.

Carlsen

Ontem postamos a partida entre o campeão mundial de xadrez, o norueguês Carlsen (foto), e o Bill Gates. Foi um massacre, obviamente, onde Gates fez movimentos de principiante e Magnus aproveitou sua experiência para dar mate rapidamente.

O campeão mundial de xadrez e o maior ranking da história deverá visitar o Brasil para participar do 13º. Torneio aberto Internacional de Xadrez “Festa da Uva”, em Caxias do Sul. Em Caxias do Sul, Carlsen irá jogar uma simultânea às cegas (vários jogos ao mesmo tempo, sem ver o tabuleiro) e um torneio contra Milos, Leitão e Rodriguez, três dos melhores jogadores da América do Sul (os dois primeiros, brasileiros). Depois irá jogar uma simultânea.

Hoje Carlsen começa a disputar o maior torneio de xadrez de todos os tempos, em Zurique, Suíça. Em geral os torneios de xadrez são classificados conforme a média dos rankings dos jogadores participantes. Com seis participantes, o torneio terá uma média de ranking de 2801, sendo classificado como categoria 23 (é bem verdade que a média foi puxada pelos extremos, já que Carlsen possui um ranking acima de 2872 e Aronian, o armênio com segundo melhor ranking do mundo hoje, com 2826).

29 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio


Resenha: Contabilidade Tributária

Escrever um livro sobre tributos no Brasil não é tarefa para qualquer um. A quantidade de normas, sua complexidade e constante atualização são obstáculos difíceis de serem vencidos. Por este motivo, temos que enaltecer uma obra de Contabilidade Tributária.

Leonardo José Seixas Pinto, professor da Universidade Federal Fluminense, resolveu enfrentar este desafio. Seu livro está dividido em seis partes. Na primeira, com quatro capítulos, Leonardo trata da tributação sobre circulação e produção. Inclui aqui uma análise do Pis e Cofins, ICMS, IPI e ISS. A seguir, um estudo sobre a tributação sobre o lucro, também dividido em quatro capítulos. A terceira parte trata de assuntos diversos, incluindo juros sobre capital próprio, depreciação, reavaliação e recuperabilidade, leasing, entre outros assuntos. A quarta parte discute os encargos sobre a folha de pagamento. A obra finaliza com uma discussão sobre escrituração digital e obrigações acessórias. Ao todo são 250 páginas de texto.

Considero que esta obra possui duas grandes vantagens que poderão agradar ao leitor. Em primeiro lugar, o texto vai direto ao ponto, sem floreados e discussões inúteis. Em algumas poucas linhas o autor tentar dar conta do recado. A segunda vantagem é a praticidade da obra, com exemplos de cálculos dos tributos e dos lançamentos. Assim, é uma obra indicada não somente para cursos de graduação, como também para profissionais da área.

Diante das características do nosso sistema tributário, onde as normas estão em constante alteração, senti falta de um aspecto: um link para a editora (ou para o endereço do autor) onde o leitor poderia ter acesso às alterações ocorridas na lei. Em lugar de esperar uma nova edição, seria possível acompanhar as mudanças legais. Penso em algo bem simples, sinalizando as partes da obra que merecem um cuidado do leitor. Isto naturalmente não desmerece a qualidade da obra.

Vale a pena? Vale, para os interessados na área.

PINTO, Leonardo José Seixas. Contabilidade Tributária. Curitiba: Juruá, 2013, 2ª. edição.

Evidenciação: A obra analisada nesta resenha foi doada pelo autor.

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Magnus Carlsen x Bill Gates

Semana passada num programa de TV da Escandinávia, Magnus Carlsen, o campeão mundial de xadrez, derrotou Bill Gates num jogo de xadrez rápido em 79 segundos e 9 movimentos. Devia ter apostado uma grana com o homem mais rico do mundo.





Crédito a Cuba

Patrícia Campos Mello
Folha de S.Paulo, 26/02/2014

O governo brasileiro está oferecendo cerca de US$ 500 milhões de crédito por ano (aproximadamente R$ 1,2 bilhão) para Cuba comprar produtos e serviços brasileiros. Segundo levantamento feito pela Folha, o governo brasileiro desembolsou US$ 152,7 milhões pelo BNDES até setembro de 2013 (foram US$ 220,58 milhões em todo o ano de 2012), mais US$ 221,2 milhões pelo Banco do Brasil.

Disponibilizou ainda uma linha anual de US$ 70 milhões do programa Mais Alimentos Internacional, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para a compra de implementos agrícolas brasileiros. O foco brasileiro em Cuba se traduz nos números –no ano passado, o país de 11 milhões de habitantes, mesma população do Rio Grande do Sul, foi o terceiro maior destino de financiamentos do BNDES para exportação de bens e serviços brasileiros. Recebeu mais recursos do que o Peru, país com PIB de US$ 196 bilhões, quase três vezes maior que o cubano. O BB não forneceu dados para essa comparação.

Listas: 9 erros comuns numa entrevista

Na ordem de importância:

1. Parecer desinteressado

2. Vestir inadequadamente

3. Parecer arrogante

4. Falar negativamente sobre os empregadores atuais ou anteriores

5. Responder um telefonema ou mensagens de texto durante a entrevista

6. Parecer desinformado sobre a empresa ou a função

7. Não apresentar exemplos específicos

8. Fornecer informação pessoal em demasia

9. Perguntar ao gerente de contratação questões pessoais

Fonte: Aqui

P.S. Participei de muitas entrevistas de seleção de candidatos e acredito que esta seja uma boa lista sobre o que não se deve fazer.