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09 setembro 2019

Novela Nissan

Saiu na Veja:

O CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, renunciou ao cargo nesta segunda-feira, 9, segundo divulgou a montadora em comunicado. [...] Saikawa era o sucessor do franco-brasileiro-libanês Carlos Ghosn, preso em 2018 por atitudes ilícitas envolvendo a companhia — ele nega as acusações.

A saída vem na esteira de um novo escândalo que abala a fabricante japonesa. Na semana passada, Saikawa admitiu ter recebido pagamentos indevidos ligados à cotação das ações do grupo.

Segundo a Nissan, um novo nome deve assumir o comando da empresa até outubro. Enquanto isso, o atual diretor de operações, Yasuhiro Yamauchi, ficará à frente da montadora. Saikawa pediu perdão “pela perturbação provocada” e garantiu que vai devolver o dinheiro recebido indevidamente.

No comunicado, a companhia cita que a renúncia veio a pedido do conselho de diretores da empresa. Na semana passada, Saikawa admitiu ter recebido uma remuneração superior à que lhe correspondia. “Recebi uma retribuição sob uma forma que não corresponde às normas em vigor. Acreditava que era fruto de um procedimento correto”, declarou o CEO.

A confissão de Saikawa ocorreu após a publicação de uma série de artigos sobre investigações internas da Nissan, que revelam possíveis pagamentos irregulares que teriam beneficiado o CEO e outros executivos. Os pagamentos questionados foram realizados com base no mecanismo conhecido como “stock appreciation rights” (SAR)”, pelo qual os dirigentes podem receber um prêmio em dinheiro vinculado ao aumento do valor da ação do grupo durante um período definido.
[...]


Você pode ler mais sobre a novela Nissan: aqui.

Custo perdido

Parece um raro caso onde o conceito de custo perdido parece ter sido apreendido (e usado) por alguém:

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) afirmou nesta quinta-feira, 5, que a estação de metrô inacabada da Gávea, na zona sul do Rio, será aterrada. O motivo é o alto custo previsto para a conclusão da obra, em torno de R$ 1 bilhão. Integrante da Linha 4 do metrô carioca, a obra está parada desde 2015.

“Eu (1) fiz vários estudos na tentativa de concluir a obra. Infelizmente, o custo com aquela obra é de R$ 1 bilhão ou até mais (2). Nós não temos esse dinheiro” (3), argumentou Witzel. Segundo o governador, “é mais fácil aterrar e no futuro, quem sabe, se tiver dinheiro, se faz o metrô. Infelizmente temos outras prioridades neste momento”.

A Linha 4 do metrô começou a ser construída em 2010 e foi inaugurada, às pressas e sem todo o projeto original concluído, poucos dias antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A Linha liga a zona sul do Rio à zona oeste. A obra custou (4) quase R$ 10 bilhões aos cofres públicos e, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), foi superfaturada em R$ 1,3 bilhão.


Observações

(1) O egocentrismo predominou aqui. Certamente foi uma equipe técnica do governo, não o governador.
(2) Se a decisão fosse continuar, estaria na falácia do custo perdido.
(3) Mas parece que a decisão só ocorreu em razão da falta do dinheiro.
(4) Como não está concluída, o custo pode ser maior, caso fosse continuada.

Leia mais:
O caso clássico de análise de uma linha de metrê é o artigo Social Benefit of Constructing an Underground Railway in London, de Foster e Beesley, publicado no Journal of the Royal Statistical Society Series A, 1963. Esta pesquisa inaugurou a análise custo-benefício no setor público.

A dissertação de Naiara Domingos sobre o assunto ainda é atual.

Processando uma consultoria

Um notícia diferente. Segundo o jornal Valor Econômico, a Estácio Participações estaria processando uma empresa de consultoria, a Heartman House (Estácio processo consultoria, Rodrigo Carro, 29 de agosto de 2019, aqui para assinantes).

A Estácio contratou a Heartman para um plano estratégico. Esta empresa estabeleceu uma meta em termos de Ebitda, que corresponderia a uma valor 80% maior que aquele obtido no ano de 2017. A Estácio afirmou que a proposta feita pela empresa de consultoria esta “desviada da realidade” e que a empresa só constatou isto na divulgação dos resultados oficiais no início de 2019. A Estácio pede que o contrato seja rescindido, a Heartman pague uma multa e uma indenização. Além disto, que seja desconsiderado uma remuneração variável prevista nos honorários da Heartman. Pelo contrato, a Heartman receberia 18 parcelas mensais de 105 mil reais e honorários variáveis. Esta remuneração só seria paga se a empresa atingisse a meta estipulada, podendo chegar a quase 10 milhões de reais.

Minha opinião:
(a) é pouco usual processar uma consultoria. Talvez a história esteja incompleta. Além disto, a contratação é opcional. Consultoria, no extremo, é um palpite, que você pode aceitar ou não.
(b) bater meta baseado em Ebitda merece punição para quem propôs e para quem aceitou.
(c) a Estácio é uma instituição de ensino com mais de 500 mil alunos. Será que não tinha nenhum professor com capacidade para fazer um plano estratégico, sem a necessidade de contratar uma empresa externa? Ninguém que pudesse fazer isto?
(d) a Estácio diz que constatou que o plano estava furado somente na divulgação dos resultados em 2019. Os resultados trimestrais não davam nenhuma pista que algo estava errado?

08 setembro 2019

Trump no mercado financeiro: índice Volfefe

JP Morgan has created an index to track the effect of Trump’s tweets on financial markets: ‘Volfefe index’

Trump’s market-moving tweets most often address trade and monetary policy, with keywords including “China,” “billion” and “products.”
J.P. Morgan’s “Volfefe Index,” named after Trump’s infamous and still mysterious “covfefe” tweet, explains a measurable fraction of the moves in implied rate volatility for 2-year and 5-year Treasurys.

Out of about 4,000 non-retweets by Trump occurring during market hours from 2018 to the present, only 146 moved the market.

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Fonte: aqui

07 setembro 2019

Contribuições de Kenneth Arrow para Economia

Resumo:

This article reviews Kenneth Arrow's seminal work in economics, giving special emphasis to his contributions to social choice theory and general equilibrium theory.

Fonte: The Economics of Kenneth J. Arrow: A Selective Review
Annual Review of Economics Vol. 11:1-26 (Volume publication date August 2019)
First published as a Review in Advance on May 6, 2019
https://doi.org/10.1146/annurev-economics-080218-030323

Resultado de imagem para Kenneth Arrow economics

Fumantes

O mapa do fumo no mundo mostra uma evolução do ser humano: cada vez menos pessoas fumam. Na parte de cima, a participação da população fumante no total. Quanto mais escura a cor, maior o número de fumantes. O mapa seguinte é a informação de 2016. O Brasil saiu de um intervalo entre 20 a 30% da população para 10 a 20%. Mais precisamente, de 25,2% para 13,9%.

Países com maior percentual de fumantes: Kiribati (47%); Montenegro (46%); Grécia (43%); Timor (43%); e Nauru (40%). Depois: Indonésia; Rússia; Bósnia e Herzegovina; Sérvia (39%) e Chile (38%). Fonte: aqui. Para saber sobre fumantes e gênero, aqui. Com exceção de Nauru e Dinamarca, os homens fumam mais que as mulheres. No Brasil a diferença é de 17,9% versus 10,1%.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

06 setembro 2019

Ilusão do Sucesso

Resumo:

: Humanity has been fascinated by the pursuit of fortune since time immemorial, and many successful outcomes benefit from strokes of luck. But success is subject to complexity, uncertainty, and change – and at times becoming increasingly unequally distributed. This leads to tension and confusion over to what extent people actually get what they deserve (i.e., fairness/meritocracy). Moreover, in many fields, humans are over-confident and pervasively confuse luck for skill (I win, it’s skill; I lose, it’s bad luck). In some fields, there is too much risktaking; in others, not enough. Where success derives in large part from luck – and especially where bailouts skew the incentives (heads, I win; tails, you lose) – it follows that luck is rewarded too much. This incentivizes a culture of gambling, while downplaying the importance of productive effort. And, short term success is often rewarded, irrespective, and potentially at the detriment, of the long-term system fitness. However, much success is truly meritocratic, and the problem is to discern and reward based on merit. We call this the fair reward problem. To address this, we propose three different measures to assess merit: (i) raw outcome; (ii) riskadjusted outcome, and (iii) prospective. We emphasize the need, in many cases, for the deductive prospective approach, which considers the potential of a system to adapt and mutate in novel futures. This is formalized within an evolutionary system, comprised of five processes, inter alia handling the exploration-exploitation trade-off. Several human endeavors – including finance, politics, and science – are analyzed through these lenses, and concrete solutions are proposed to support a prosperous and meritocratic society

Fonte: The fair reward problem: the illusion of success and how to solve it Didier Sornette, Spencer Wheatley and Peter Cauwels ETH Zurich

Imposto sobre Cães

Em Espanha, na cidade de Zamora, ter um cão em casa vai passar a custar mais nove euros por ano. A cidade que faz fronteira com Bragança vai aplicar uma taxa, que só entra em vigor em 2020, cujo objetivo é angariar receitas para a manutenção dos espaços para os animais, limpeza das ruas e a atualização do recenseamento, avança o jornal espanhol ‘El País’.

A câmara municipal da cidade garante que os gastos diretos com estes anos “são de cerca de 70 mil euros anuais”, que a própria autarquia dispõe, além das despesas com parques que a autarquia prevê que custem cerca de 250 mil euros. Com a aplicação da taxa aos donos dos animais, “esperamos conseguir entre 50 mil e 90 mil euros”. (...)

Na cidade de Arévalo, em Ávila, é cobrado aos donos 14,30 euros por ano e existe um imposto idêntico em Mejorada del Campo e em Fresnedillas de la Oliva. Madrid, Inca e Maiorca aprovaram uma medida idêntica no início deste ano.

Este tipo de contributos por parte dos donos de animais já existem em países como Holanda e Alemanha, onde os preços rondam os 120 euros anuais.


Via Jornal Econômico.

Um imposto como este é interessante: o pagamento é feito por aquele que usa o serviço público, no caso a limpeza e manutenção da cidade. E é justo com os contribuintes que não sujam, ou seja, não possuem cachorros.

Acordo do Deutsche e SEC revela contratações absurdas

O acordo entre o Deutsche Bank e a SEC, que resultou no pagamento de 16 milhões de dólares por corrupção e outras irregularidades, revelou um processo de contratação... estranho. O melhor, nem tão estranho assim.

Uma das candidatas a um emprego no banco alemão foi considerada de nível médio, mas falhou em dois testes. Foi contratada. Como? Seu pai era presidente de uma estatal chinesa.

Outro tinha erros gramaticais e de digitação no currículo. Erros pequenos, tanto que o funcionário do Deutsche corrigiu. Mas sua entrevista foi horrível, indicando que não tinha conhecimento do mercado ou de finanças. Mas foi contratado. Sua mãe era executiva de uma empresa estatal chinesa.

Outro caso parecido também ocorreu com um funcionário russo. O banco não conseguiu provar que estas contratações não estavam vinculadas a privilégios que seriam obtidos na China ou Rússia:

The markets regulator also alleged that the bank “created false books and records that concealed corrupt hiring practices,” and that the lack of documentation on related expenses meant that the bank could not provide reasonable assurances that its employees did not bribe foreign government officials.

Esta prática remota ao ano de 2006. E que somente em 2015 políticas contra estas práticas foram implementadas.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

05 setembro 2019

Moedas Enviesadas

Usando um alicate, um professor dobrou moedas. E depois fez cem lançamentos. A primeira moeda (de número 1), com uma pequena dobra, não apresentou viés. A seguinte também não.
A moeda 3 já tinha um viés favorável para "coroa". A última moeda realmente era enviesada.

Interessante que uma pequena mudança no formato não é suficiente para mudar o destino do lançamento. É necessário uma grande dobra para tornar uma moeda enviesada, visível para qualquer pessoa.

Rir é o melhor remédio


04 setembro 2019

A importância do rosto do executivo

Sabemos que parte do nosso julgamento sobre outra pessoa é baseado naquilo que vemos. Isto pode incluir a aparência e tudo aquilo que esta palavra representa: se encontramos alguém com a camisa do time adversário, se alguém aparece desleixado para uma entrevista, se usa uma roupa inadequada para ocasião e um grande número de situações.

A aparência também pode estar expressa na face. Quem gosta de série e assistiu Lie to Me sabe que existem estudos que revelam, a partir das expressões do rosto de uma pessoa, os sentimentos. A série se baseia nas pesquisas de Paul Ekman. Há controvérsias se isto é verdadeiro ou se é possível treinar uma pessoa para ler expressões faciais (via aqui).

Uma pesquisa partiu desta ideia para mostrar que as expressões faciais podem afetar a contabilidade. Inicialmente, os pesquisadores coletaram as imagens dos executivos de várias empresas no Google Image. Depois disto, usaram algumas medidas físicas que expressam se uma pessoa é confiável ou não. Estas medidas já foram usadas no passado e inclui coisas como o arredondamento da face, largura do queixo, distância do nariz para o lábio e a sobrancelha. Parece estranho isto, mas veja que existem pesquisas que associam estas medidas físicas a uma imagem de confiança de cada pessoa. Com isto, fizeram um programa de linguagem de máquina para calcular estas medidas e criaram uma medida de confiança a partir daí.

Para cada empresa, os pesquisadores associaram o custo da auditoria com diversas medidas, inclusive o índice de confiabilidade. A ideia era simples: se eu não confio na pessoa que irei auditar, devo cobrar mais dele. Afinal, esta auditoria deverá dar trabalho.

Juntando isto tudo, a pesquisa descobriu que não existe uma relação entre o índice de confiança do executivo principal, o CEO, e os padrões de confiança gerado nas imagens. Mas um auditor geralmente não lida diretamente com o executivo principal, mas com o CFO. Quando eles consideraram a imagem do CFO e o seu grau de confiança o resultado foi que nas empresas onde os executivos financeiros, o CFO, parecem mais confiáveis, o valor da auditoria é menor. Ou seja, a expressão facial do CFO interfere nos valores cobrados pela empresa de auditoria.

Assim, mesmo uma profissão que é vista como “fria e calculista”, o julgamento pode afetar as decisões tomadas.

Hsieh, T.-S., Kim, J.-B., Wang, R.R., Wang, Z., Seeing is believing?
Executives’ facial trustworthiness, auditor tenure, and audit fees Journal of Accounting and Economics, https://doi.org/10.1016/j.jacceco.2019.101260.

Viés da publicação

Um dos grandes problemas da pesquisa científica é o chamado viés da publicação. Geralmente as pesquisas com resultados estatisticamente significativos possuem maiores chances de serem publicados. Uma pesquisa, da edição de agosto do American Economic Review (via aqui) mostrou que estas chances são de 30 vezes para os resultados da economia experimental. Como consequência, os resultados publicados podem estar inflados.

A figura abaixo mostra uma correção para experimentos que foram publicados no The American Economic Review e no Quarterly Journal of Economics, entre 2011 e 2014. A estimativa original está em roxo e a estimativa revisada em cor preta. O gráfico apresenta os intervalos de confiança de 95%. Os valores ajustados são, em geral, menores que os valores originais. Observe que o último estudo, de Kuziemko et al, tornou-se insignificante depois da correção.

No entanto, muitos resultados passam de significativos para insignificantes. Apenas dois dos dezoito resultados originais foram estatisticamente insignificantes. Após considerar o viés de publicação, doze resultados são estatisticamente insignificantes no nível de 5%.

Resenha: Audible 2


Um dos programas que mais uso no meu dia-a-dia é o Audible, da Amazon, um aplicativo para áudio-livros. Tenho uma assinatura que me permite baixar um livro por mês, além da possibilidade de devolvê-lo se não tiver gostado.

Recentemente publiquei um texto, com base em um vídeo do Max Joseph, com a dica de se ouvir um áudio livro pela manhã, ao preparar o café, para adiantar as suas leituras do dia, e é exatamente o que eu faço. Também vale como companhia no trânsito, ou em alguma atividade chatinha como enquanto se lava a louça, ou até mesmo antes de dormir. Basta acessar o app do seu celular, tablet, ipod... a fonte que desejar. Alguns modelos do kindle suportam essa opção também.

É um programa relativamente caro – US$ 14,95 – mas acho válido por, além de haver disponibilidade dos títulos que mais gosto, também me permitir treinar o inglês. Caso não se interesse pela assinatura, você pode comprar o próprio livro, que sai por uma média de US$ 20. Existem outros tipos de assinatura. Você pode clicar aqui para avalia-las e é muito simples cancelá-las ou suspendê-las temporariamente.

Para os que estiverem se sentindo especialmente generosos, existe a possibilidade fenomenal do whispersync. É aquela mesma funcionalidade que é aplicada quando você abre o seu e-book em um outro aparelho ou aplicativo e ele te pergunta se você quer sincronizar e ir para a última página lida. Ao comprar o áudio você tem um mega desonto para adquirir o ebook na Amazon. E aí os arquivos – áudio e ebook – se sincronizam. Eu acho isso de uma genialidade fenomenal! E especialmente útil quando a obra é assustadoramente grande, ou precisamos termina-la com alguma rapidez. Li diversos livros das Crônicas de Gelo e Fogo assim.

Às vezes eu fico meio dispersa e tenho dificuldade de começar um livro, então acabo pegando a amostra da versão do ebook que a Amazon fornece e, após ler e pegar o começo da história, acho mais fácil me concentrar no áudio. Outra dica é ouvir a amostra do próprio áudio livro para que você teste se entenderá o sotaque, se gostará da voz do narrador, etc.

Outras qualidades:

- Os créditos mensais não vencem;
- É muito fácil devolver um livro;
- Há o sleep timer, com o qual você pode programar para que o áudio seja desligado após um tempo pré-selecionado. Ótimo para os que gostam de ir dormir ouvindo algo;
- Velocidade de narração personalizável. Apesar de isso ser o terror dos narradores, que planejam muito bem a entonação e as pausas, há a possibilidade de diminuir o ritmo ou aumenta-lo;
- Mensalmente há também uma seleção de 6 títulos dos quais você pode escolher dois como cortesia. São os chamados “originais Audible”. Já os baixei, mas ainda não ouvi nenhum então não tenho opinião sobre...;
- Existem uns conteúdos diferentes, tipo meditação guiada, preparação para correr maratonas, notícias... Que são cortesia aos membros. Ouvi um programa para meditação guiada e curti.

Vale a pena: Sim! Caso você tenha se interessado, o primeiro livro é de graça para que você experimente o programa.

Nota: (i) A resenha envolveu essencialmente o Audible por ser o que eu uso, mas já há disponibilidade de programas com títulos em português, como o Google Livros. Por ainda serem poucos os títulos, só ouvi amostras gratuitas, mas me pareceu inicialmente razoável. (ii) Não é material promocional e os links não são afiliados. (iii) o Audible já havia sido resenhado também em 2016. Clique: aqui para acessá-la.

P.S. - Nessa assinatura o meu cartão é cobrado mensalmente, como acontece com o Netflix por exemplo. Com isso a cada dia 15 recebo um crédito e com ele posso escolher uma obra. Caso eu não queira mais participar, basta cancelar o plano. É bem simples e fácil... Tirando as tentações que eles oferecem para te fazer mudar de ideia... Na primeira vez que cancelei, me ofereceram mais um livro naquele mês! Hoje em dia quando estou com muitos créditos, acabo optando por suspender a assinatura por alguns meses, que também é uma possibilidade.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

03 setembro 2019

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Uma publicação compartilhada por Blog Contabilidade Financeira (@contabilidadefinanceira) em

Empresas não sabem o que fazer com os dados que coletam

Uma das características do mundo atual é o grande volume de dados. O baixo custo de reprodução, os canais de compartilhamento de dados - como as redes sociais, a digitalização de informações que antes estavam no papel são alguns dos fatores que ajudam a explicar o que observamos no mundo atual. Sob a ótica do indivíduo, este excessivo número de dados termina por gerar problemas de atenção, ansiedade, depressão, entre outros.

Neste cenário, é comum imaginarmos de um lado o indivíduo usando os meios digitais e entregando informação. De outro lado, uma empresa coletando dados para seu uso pessoal. Quando o Facebook comprou o Wpp, sabia-se que a operação de mensagem não seria lucrativa. No passado, para associar ao Wpp era necessário um pagamento anual. Hoje, nem isto. Mas a empresa de Zuckerberg não joga dinheiro fora. Se com a compra do Wpp seria possível reduzir um potencial concorrente, o Facebook também estava de olho na grande quantidade de informações que os usuários entregam nas suas conversas. A operação de compra do Wpp seria rentável somente com os dados que seriam obtidos no aplicativo.

Temos uma noção de que as empresas estão sempre coletando dados e usando estas informações para determinadas finalidades. Entretanto, uma pesquisa mostra que a maioria dos dados coletados não são usados. Parte desses dados são desconhecidos; outros simplesmente não são usados. Entrevistando 1.300 líderes da Austrália, China, França, Alemanha, Japão, EUA e Reino Unido, a pesquisa mostrou que segundo a estimativa dos entrevistados 55% do dados não são usados. Segundo a pesquisa, a principal razão é a ausência de uma ferramenta para capturar e analisar os dados. Isto pode ocorrer em razão da empresa trabalhar com sistemas separados, por exemplo. Mas os dados podem também não serem bons, pois faltariam informações relevantes. Ou por não saber com usar.

Observe que o percentual de não aproveitamento é declaratório. Na prática isto deve ser maior. Assim, da mesma forma que o usuário fica perdido com tanta informação, as empresas também não sabem o que fazer com os dados. Um consolo?