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26 outubro 2015

Listas: Os 10 produtos mais vendidos no mundo


Harry Potter e o Cálice de Fogo

1 – Coca-Cola
2 – Lays
3 – PlayStation
4 – Toyota Corolla
5 – iPad
6 – Angry Birds
7 – Album Thriller, de Michael Jackson
8 – Harry Potter
9 – iPhone
10 – Cubo Mágico

Fonte: Exame
Imagem: Aqui

A crise de 2008 foi prevista em 1997

Grande parte das pessoas acreditam que a crise financeira de 2007 não foi prevista por boa parte dos economistas. No entanto, num artigo de 1997 Nobuhiro Kiyotaki e John Moore mostraram como as dívidas securitizadas (no caso da crise de 2008, as dívidas das casas) pode amplificar ciclo de negócios e jogar o sistema financeiro e a  economia pra baixo.

Resumo:

We construct a model of a dynamic economy in which lenders cannot force borrowers to repay their debts unless the debts are secured. In such an economy, durable assets play a dual role: not only are they factors of production, but they also serve as collateral for loans. The dynamic interaction between credit limits and asset prices turns out to be a powerful transmission mechanism by which the effects of shocks persist, amplify, and spill over to other sectors. We show that small, temporary shocks to technology or income distribution can generate large, persistent fluctuations in output and asset prices.


Credit Cycles
Nobuhiro Kiyotaki and John Moore
Journal of Political Economy
Vol. 105, No. 2 (April 1997), pp. 211-248
http://www.jstor.org/stable/10.1086/262072

25 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade: Falências e Fraudes nos anos 40 do século XIX


Quando um estabelecimento comercial não consegue mais pagar suas contas, as pessoas que acreditaram na entidade vão receber parte dos ativos existentes após a realização de uma liquidação. Isto já era um fato comum na história brasileira durante o império. Em 1846, por exemplo, Augusto Desahys promoveu um leilão referente aos bens de A. J. P. Guimarães, que incluía artigos como porcelanas, armas de fogo, móveis, pianos e outros bens. Na mesma época, João Luiz Gnibolf, procurador da massa falida de Antonio Pereira de Faria, também estava anunciando que era a única pessoa habilitada a tratar dos assuntos referentes aos ativos e passivos, avisando que iria observar “a escripturação dos livros” (1).

Com respeito a fraudes, estas parecem que sempre existiram. Um estudo deste tipo de problema e o papel da contabilidade ainda necessita ser feito no Brasil. No início do reinado de Dom Pedro II isto também ocorreu. Selecionei um caso que ocorreu nos anos 40, reproduzido a seguir (2):

Trata-se de uma diferença entre a contabilidade e o valor dos recursos existentes na tesouraria na área pública. A descrição do caso é bastante longa, mas envolvem emendas, rasuras, folhas soltas, afirmações desencontradas, além de conflito entre o judiciário e os outros poderes. Nada de novo e surpreendente.

(1) Ambas as notícias publicadas no mesmo dia no Diário do Rio de Janeiro, 7 de março de 1847, ed. XXV, n. 7.154, p. 4.
(2) O Lidador 26 mar de 1847, ed 162 p 2.

24 outubro 2015

Rir é o melhor remédio


Organização das Nações Unidas

A Organização das Nações Unidas foi criada há 70 anos. Embora o órgão seja mais necessário do que nunca, sua influência ainda é assustadoramente limitada, opina o jornalista da DW Daniel Scheschkewitz.

O Oriente Médio está prestes a explodir. Na Síria, a guerra civil levou as grandes potências à beira de um confronto. O latente estado de guerra no leste da Ucrânia ameaça tornar-se um conflito permanente e a Europa está sendo sacudida em suas bases pelo enorme afluxo de refugiados. Nunca antes, nos 70 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a paz no planeta foi ameaçada por tantas crises ao mesmo tempo. O direito internacional foi pisoteado – como no caso da invasão russa na Crimeia, mas também no Oriente Médio – e essa violação continua livre de sanções.

[...]

Além do Conselho de Segurança, o fracasso da ONU nas guerras civis em Ruanda e na Bósnia tornou-se símbolo de uma comunidade internacional impotente. Diversas missões dos capacetes azuis foram condenadas previamente ao fracasso ou, como no caso do Congo, tornaram-se cada vez menos dignas de crédito.

Mesmo assim, seria errado expandir o patético estado do Conselho de Segurança para a organização internacional como um todo. Em seus 70 anos de existência, a ONU pôde melhorar a vida de milhões de pessoas e evitar algumas crises. A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e a luta contra doenças, como Aids e malária, são dignas de menção. Também nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio as Nações Unidas fizeram progressos notáveis. Até este ano, o número de famintos no mundo caiu pela metade e, nos últimos 25 anos, a mortalidade infantil foi reduzida em dois terços.

Isso é ainda mais impressionante, considerando que, atualmente, a ONU estabeleceu como objetivo o desenvolvimento mundial sustentável. E isso só pode ser bem-sucedido se o desenvolvimento econômico caminhar lado a lado com a ecologia e o progresso social. Portanto, é possível felicitar, com reservas, as Nações Unidas pelos seus 70 anos de existência. Como formulou acertadamente o ex-secretário-geral Kofi Annan, a ONU não é uma organização perfeita. Mas é a melhor que temos.

Fonte: Aqui

Fato da Semana: Resultados (43 de 2015)

Fato da Semana: Começou a temporada dos resultados das empresas, tanto aqui como no exterior. Diversas empresas já apresentaram. Somente entre os dias 20 e 23 de outubro as seguintes empresas colocaram suas informações na CVM: Bahema, Banco do Brasil, Cemig, Vale, Eternit, Fras-Le, Renner, Trevisa, Suzano, SP Turismo, Saraiva, Oi, Klabin, Fibria, CEB, Elektro, Telefônica, Sanepar, Natura, Baesa, Grendene, Renar, Localiza, etc.

Qual a relevância disto? Inicialmente, as informações são a representação da realidade das empresas. Num país com crise, o ambiente irá refletir nos resultados.

Positivo ou negativo? Neutro. Por um lado, os resultados não são adequados. Mas para contabilidade é um momento de relevância, de destaque.

Desdobramentos - Mais algumas empresas e teremos um perfil mais adequado dos resultados divulgados.

Contabilidade Criativa

O conhecimento de sinônimos é uma ferramenta fundamental para a boa escrita, mas há de se ter em mente que não existem sinônimos perfeitos. As palavras s podem ser semanticamente próximas, mas dependendo do contexto adquirem um significado completamente distinto.

Na primeira edição da Revista Universo Contábil deste ano, foi publicado um artigo que merece destaque: Algumas Reflexões Sobre a Contabilidade Criativa e as Normas Internacionais de Contabilidade.

Separamos um trecho especialmente importante para esclarecer algumas questões em relação a termos que às vezes são considerados sinônimos e outras vezes não.

A maioria dos pesquisadores que trata do tema utiliza os termos contabilidade criativa e gerenciamento de resultados como sinônimos. A expressão “contabilidade criativa” é preferida ou comumente utilizada na Europa, enquanto “gerenciamento de resultados” é utilizada com maior frequência nos Estados Unidos. Além disso, outros termos comumente adotados são: “aggressive accounting” (esforço para aumentar lucros independente se as práticas seguem ou não os padrões ou princípios contábeis), “income smoothing” (procedimento para suavizar os picos de altos e baixos lucros mediante uma “estocagem” para linearização ao longo do tempo),“fraudulent financial reporting” (registro fictício de vendas ou omissão intencional e violação dos padrões ou princípios contábeis) ou “conservative accounting” (com base em julgamento e estimativa para aumentar gastos com pesquisas, perdas por imparidade ou provisões).

[...]

No Brasil, a expressão “gerenciamento de resultados” é mais utilizada do que “contabilidade criativa” em razão da maioria dos pesquisadores terem obtido sua formação em programas de pós-graduação com influência anglo-saxônica norte-americana e não europeia e, de uma maneira geral, autores brasileiros tendem a classificar gerenciamento de resultados não como fraude, mas como aproveitamento de desvios ou omissões de uma norma. De qualquer forma, tanto a contabilidade criativa como gerenciamento de resultados se enquadram, a nosso ver, no mínimo, como manipulação de resultados e, consequentemente, de informações aos usuários.

NIYAMA, J. K.; RODRIGUES, A. M. G.; RODRIGUES, J. M. Algumas Reflexões Sobre a Contabilidade Criativa e as Normas Internacionais de Contabilidade. Revista Universo Contábil, v. 11, n. 1, p. 68-87, jan./mai., 2015.

23 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Bad Math Teacher

Demonstrações Contábeis ainda são úteis? Sim!

As demonstrações contábeis divulgam o desempenho passado das empresas. No entanto, quando os investidores tomam a decisão de comprar ou vender uma ação , eles estão interessados no desempenho futuro. Além disso, a mensuração contábil é sujeita a uma série de escolhas arbitrárias e não é capaz de capturar o valor dos ativos intangíveis. Por consequência, há distorções nos números divulgados, o que pode prejudicar a capacidade de indicar a perfomance de uma empresa.

O mundo vive uma era de abundância de informações. O custo de produzir, disseminar e obter informação diminuiu drasticamente. Assim, os investidores e analistas de mercados têm acesso a uma série de dados, informações e notícias sobre as empresas. Num ambiente como esse, será que as demonstrações contábeis são úteis para alguma coisa?

Para responder essa pergunta Beaver(1968) sugeriu quantificar a nova informação oriunda das demonstrações no momento de sua divulgaão, mensurando a mudança no preço da ação da fima após esse evento. Se a informação for velha, o mercado terá incorporado essa informação e o movimento será mínimo.

Num artigo bem recente  Beaver e colaboradores usaram essa análise com uma amostra de 700 mil demonstrações trimestrais de 1970 a 2011. O objetivo foi verificar se houve movimentação siginificativa das ações após a divulgação da demonstração de resultado. Os autores constataram que as mudanças de preços foram mais expressivas perto do dia de divulgação. A volatilidade dos preço das ações no período de divulgação foi em média de 2,54, enquanto no período que não houve divulgação foi de 1,58. Além disso, observaram que no período de 2002 a 2011 a volatilidade dos preços no dia de anúncio aumentou substancialmente. Em outras palavras, o valor da informação contábil cresceu na era da Internet. Isso talvez possa ser explicado por mudanças nos padrões contabéis e/ou mudanças regulatórias que aumentaram a confiança do público nas informações.

Fonte aqui


The Information Content of Earnings Announcements: New Insights from Intertemporal and Cross-Sectional Behavior
By William H. Beaver, Maureen McNichols, Zach Z. Wang


March 14,2015Working Paper No. 3338

This study examines the information content of quarterly earnings announcements. We first use a nonparametric approach to investigate whether quarterly earnings announcements are informative between 1971 and 2011 and find unequivocal evidence that earnings announcements convey significantly more information relative to non-announcement periods. We also find that the information content increases over time with a dramatic increase from 2001 onward, a period that includes the implementation of Sarbanes Oxley reforms and the worst economic downturn since the Great Depression. We then investigate cross-sectional variation in information content. We find that the information content of earnings announcements is positively associated with profitability, firm size and analyst coverage.

Fonte: aqui

Perdas Recordes

Segundo Danilea Meibak, em Analistas estimam resultados do trimestre com perdas recordes, Valor Econômico de 22 de outubro, as empresas brasileiras devem apresentar resultados ruins no terceiro trimestre de 2015. Este desempenho decorre, obviamente, dos problemas da economia, das incertezas políticas e do comportamento do câmbio - este último para algumas empresas com dívida em moeda estrangeira. O primeiro balanço, da Natura, já apresentou um lucro 39% a menos.

O texto aponta uma projeção do BTG Pactual, que estima para cem empresas não financeiras, um prejuízo líquido de 4,4 bilhões de reais no período. Estas mesmas empresas tiveram lucros de R$3 bilhões em 2014, no terceiro trimestre. Já o Santander faz uma previsão que 63% dos setores devem ter crescimento abaixo da inflação no Ebitda.

A questão do câmbio é, sem dúvida nenhuma, mais controversa. O artigo de Meiback destaca a dívida em dólar que representa 35% do passivo. Como ocorreu uma desvalorização de 30%, isto deverá provocar um aumento no endividamento. Mas o texto deixa de considerar o aumento na receita em real das exportadoras.

Em outro texto, "Varejo, antes ´resiliente,´agora pena com a crise", Meiback lembra que mesmo o varejo deve sofrer os efeitos da crise.

Resolução do STF garante prerrogativas ao CFC

Segundo comunicado do Conselho Federal de Contabilidade, o STF decidiu, no dia 15 de outubro, pela constitucionalidade da Lei 12.249/2010. A implicação prática disto é que o sistema CFC continuam com a atribuição de regular sobre princípios contábeis, exame de suficiência, cadastro de qualificação técnica, educação continuada e editar normas brasileiras de contabilidade.

Links

Subway irá medir seus sanduíches

A melhor forma de cozinhar um ovo segundo a ciência

Pessoas preferem alimentos com mensagens sexistas

Mugabe, do Zimbabue, ganhou o prêmio Confúcio da Paz (outros premiados: Putin e Fidel Castro)

CVM quer Educação Financeira no Ensino Escolar

22 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Esquilos. Mais aqui

Votando com os pés

O presente trabalho se propôs a comprovar a validade da hipótese formulada por Tiebout (1956) para o caso dos municípios brasileiros de que os consumidores eleitores votam com os pés, migrando para aquelas localidades onde suas demandas são mais bem atendidas. Mediante o cálculo da regressão da população em 2010 contra a despesa em bens públicos, por Mínimos Quadrados Ordinários foi possível constatar uma relação positiva entre a melhor oferta de bens públicos e um aumento na população dos municípios que tivessem um aumento nas despesas. Sugerindo assim que para o período de 2000 a 2010, a população dos municípios brasileiros teria se comportado de acordo com o mecanismo de votação com os pés.

Sofia Laura Amorin Criado e Christian Michael Lehmann. Os brasileiros votam com os pés? Um teste empírico da Hipótese de Tiebout nos Municípios Brasileiros no período 2000-2010.

Links

Pressão reduz imposto de refrigerante no México (em Espanhol)

O Spam que você recebe está relacionado com sua renda (gráfico)

Diferença de desempenho, gênero e jovens advogados (em Inglês)

Desmantelamento das profissões universitárias tradicionais

InBev e a economia com tributos (em Inglês)

Um modo de conseguir cópia de artigos (usando #icanhazpdf)

A loucura do sistema de aposentadoria brasileiro sob a ótica de um estrangeiro (efeito viagra incluído)

21 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Você realmente é um contador quando:

Chama seu filho de despesa dedutível

Não tem ideia que CFC também é a mesma coisa que autoescola

Quando você está dormindo, conta carneirinhos usando o PEPS

Se a conta do restaurante chegou, imediatamente você tira sua calculadora para fazer o rateio

Se você está almoçando com a Paola Oliveira e a conta chegou, imediatamente você tira sua calculadora para fazer o rateio

Você gostaria de ter um filho chamado Lucca (ou Sérgio ou Antônio ou Eliseu ou ...)

Assiste Narcos para saber como trabalhava o contador de Escobar

Assiste Breaking Bad para saber como funcionava a lavanderia da Sra. White

Você não consegue dormir lendo um Relatório de Administração

História da Contabilidade: Educação Contábil

O estudo focaliza a criação dos cursos de contabilidade no Brasil. O objetivo é examinar que cursos foram criadose situar a contabilidade no cenário da educação superior no Brasil no início do século XX. Destaca as primeiras escolas criadas no Paraná. O estudo, na perspectiva da história cultural, utiliza um documental constituído de súmulas, biografias, relatórios. Os aportes teórico metodológicos consideram os escritos de Pinto (2014); Chartier (1990); Schmidt (2000); Candioto (2010); Wachowicz (2010), entre outros. Os primeiros cursos foram criadas em algumas capitais de estados da recém proclamada república federativa por iniciativa de grupos de contadores apoiados por empresários do comércio e indústria. A criação dos cursos foi necessária para a preparação de profissionais que pudessem auxiliar e realizar a contabilidade das empresas. São cursos direcionados a uma formação de contadores incipientes quanto a uma formação científica, mas que já buscam um direcionamento para as ciências contábeis como área de formação profissional acadêmica em nível superior.

Luiz Roberto Romanowski e Neuza Bertoni Pinto. OS PRIMEIROS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NO BRASIL. Revista Intersaberes, vol.9, n. especial, p.499-515, jul-dez, 2014.

Muito interessante o texto por sintetizar a evolução da educação contábil no Brasil. O destaque para a Academia de Juiz de Fora é justo e adequado.

20 outubro 2015

Rir é o melhor remédio




Aqui tem mais

Lista: Prêmio Nobel de Economia


Past Winners of the Nobel Memorial Prize in Economic Science

Compiled: The New York Times, October 12, 2015

The economics prize was established in 1968 in memory of Alfred Nobel, to celebrate the 300th anniversary of Sweden’s central bank, the world’s first. Below is a complete list of winners, according to Nobelprize.org:

2015Angus Deaton
“For his analysis of consumption, poverty and welfare.”

2014Jean Tirole
“For his analysis of market power and regulation.”

2013Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen and Robert J. Shiller
“For their empirical analysis of asset prices.”

2012Alvin E. Roth and Lloyd S. Shapley
“For the theory of stable allocations and the practice of market design.”

2011Thomas J. Sargent and Christopher A. Sims
“For their empirical research on cause and effect in the macroeconomy.”

2010
Peter A. Diamond, Dale T. Mortensen and Christopher A. Pissarides
“For their analysis of markets with search frictions.”

2009
Elinor Ostrom
“For her analysis of economic governance, especially the commons.”
Oliver E. Williamson
“For his analysis of economic governance, especially the boundaries of the firm.”

2008
Paul Krugman
“For his analysis of trade patterns and location of economic activity.”

2007
Leonid Hurwicz, Eric S. Maskin and Roger B. Myerson
“For having laid the foundations of mechanism design theory.”

2006
Edmund S. Phelps
“For his analysis of intertemporal trade-offs in macroeconomic policy.”

2005
Robert J. Aumann and Thomas C. Schelling
“For having enhanced our understanding of conflict and cooperation through game-theory analysis.”

2004
Finn E. Kydland and Edward C. Prescott
“For their contributions to dynamic macroeconomics: the time consistency of economic policy and the driving forces behind business cycles.”

2003
Robert F. Engle III
“For methods of analyzing economic time series with time-varying volatility (ARCH).”
Clive W. J. Granger
“For methods of analyzing economic time series with common trends (co-integration).”

2002
Daniel Kahneman
“For having integrated insights from psychological research into economic science, especially concerning human judgment and decision making under uncertainty.”
Vernon L. Smith
“For having established laboratory experiments as a tool in empirical economic analysis, especially in the study of alternative market mechanisms.”

2001
George A. Akerlof, A. Michael Spence and Joseph E. Stiglitz
“For their analyses of markets with asymmetric information.”
2000

James J. Heckman
“For his development of theory and methods For analyzing selective samples.”
Daniel L. McFadden
“For his development of theory and methods for analyzing discrete choice.”

1999
Robert A. Mundell
“For his analysis of monetary and fiscal policy under different exchange-rate regimes and his analysis of optimum currency areas.”

1998
Amartya Sen
“For his contributions to welfare economics.”

1997
Robert C. Merton and Myron S. Scholes
“For a new method to determine the value of derivatives.”

1996
James A. Mirrlees and William Vickrey
“For their fundamental contributions to the economic theory of incentives under asymmetric information.”

1995
Robert E. Lucas Jr.
“For having developed and applied the hypothesis of rational expectations, and thereby having transformed macroeconomic analysis and deepened our understanding of economic policy.”

1994
John C. Harsanyi, John F. Nash Jr. and Reinhard Selten
“For their pioneering analysis of equilibria in the theory of noncooperative games.”

1993
Robert W. Fogel and Douglass C. North
“For having renewed research in economic history by applying economic theory and quantitative methods in order to explain economic and institutional change.”

1992
Gary S. Becker
“For having extended the domain of microeconomic analysis to a wide range of human behavior and interaction, including nonmarket behavior.”

1991
Ronald H. Coase
“For his discovery and clarification of the significance of transaction costs and property rights for the institutional structure and functioning of the economy.”

1990
Harry M. Markowitz, Merton H. Miller and William F. Sharpe
“For their pioneering work in the theory of financial economics.”

1989
Trygve Haavelmo
“For his clarification of the probability theory foundations of econometrics and his analyses of simultaneous economic structures.”

1988
Maurice Allais
“For his pioneering contributions to the theory of markets and efficient utilization of resources.”

1987
Robert M. Solow
“For his contributions to the theory of economic growth.”

1986
James M. Buchanan Jr.
“For his development of the contractual and constitutional bases for the theory of economic and political decision making.”

1985
Franco Modigliani
“For his pioneering analyses of saving and of financial markets.”

1984
Richard Stone
“For having made fundamental contributions to the development of systems of national accounts and hence greatly improved the basis for empirical economic analysis.”

1983
Gérard Debreu
“For having incorporated new analytical methods into economic theory and for his rigorous reformulation of the theory of general equilibrium.”

1982
George J. Stigler
“For his seminal studies of industrial structures, functioning of markets, and causes and effects of public regulation.”

1981
James Tobin
“For his analysis of financial markets and their relations to expenditure decisions, employment, production and prices.”

1980
Lawrence R. Klein
“For the creation of econometric models and the application to the analysis of economic fluctuations and economic policies.”

1979
Theodore W. Schultz and Sir W. Arthur Lewis
“For their pioneering research into economic development research with particular consideration of the problems of developing countries.”

1978
Herbert A. Simon
“For his pioneering research into the decision-making process within economic organizations.”

1977
Bertil Ohlin and James E. Meade
“For their pathbreaking contribution to the theory of international trade and international capital movements.”

1976
Milton Friedman
“For his achievements in the fields of consumption analysis, monetary history and theory, and for his demonstration of the complexity of stabilization policy.”

1975
Leonid V. Kantorovich and Tjalling C. Koopmans
“For their contributions to the theory of optimum allocation of resources.”

1974
Gunnar Myrdal and Friedrich August von Hayek
“For their pioneering work in the theory of money and economic fluctuations and for their penetrating analysis of the interdependence of economic, social and institutional phenomena.”

1973
Wassily Leontief
“For the development of the input-output method and for its application to important economic problems.”

1972
John R. Hicks and Kenneth J. Arrow
“For their pioneering contributions to general economic equilibrium theory and welfare theory.”

1971
Simon Kuznets
“For his empirically founded interpretation of economic growth, which has led to new and deepened insight into the economic and social structure and process of development.”

1970
Paul A. Samuelson
“For the scientific work through which he has developed static and dynamic economic theory and actively contributed to raising the level of analysis in economic science.”

1969
Ragnar Frisch and Jan Tinbergen
“For having developed and applied dynamic models for the analysis of economic processes.”