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13 agosto 2015

Agências de rating, jornalistas e o mercado

Ontem foi noticiado com grande destaque pelos jornais brasileiros que a Moody's rebaixou a nota de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3. E daí? Qual é a importância disso? Nenhuma. É impressionante que até hoje as pessoas não entendem que as agências de rating quase sempre estão atrás do mercado. O Brasil não tem mais grau de investimento para os investidores. O mercado desconta o futuro. Portanto, a perda do grau de investimento já está precificada.

Johann Hari: Tudo que você pensa saber sobre vício está errado

O que realmente causa o vício? À qualquer coisa, desde a cocaína até smartphones? E como podemos superá-lo? Johann Hari tem visto, em primeira mão, os métodos atuais falharem, à medida em que viu pessoas amadas lutarem contra o vício. Ele começou a imaginar porque tratamos os dependentes químicos desta forma, e se poderia haver algo melhor a ser feito. Como ele compartilha nesta palestra profundamente pessoal, seus questionamentos o levaram a uma volta ao mundo, e a descobrir algumas formas surpreendentes e esperançosas de repensar um velho problema.

Lista: Universidades no Nobel

A Lista das universidades que mais venceram o Prêmio Nobel no século

1) Stanford - Estados Unidos
2) Columbia - EUA
3) California - Berkeley - EUA
4) Princeton - EUA
4) Chicago - EUA
6) Howard Hughes Medical Institute - EUA
7) California, Santa Barbara - EUA
8) MIT - EUA
8) Technion Israel Institute of Technology
10) Max Planck Institute- Alemanha

Por Países

1) EUA
2) Reino Unido
3) Japão
4) Alemanha
5) Israel
6) França e Rússia
8) Austrália
9) Noruega
10) Bélgica, China e Itália

Fonte: Aqui

12 agosto 2015

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica: Provisão para Perdas de Inventário

A provisão para perdas de inventário faz parte da conta de Estoques de uma empresa. É uma forma de a contabilidade colocar no balanço um valor mais próximo da realidade. Estas perdas podem ser originárias de uma quebra de estoque (queda de uma garrafa de uísque num bar), furto do estoque (subtração de produto num supermercado), evaporação (gasolina num posto de gasolina) ou outro motivo qualquer.

O valor da provisão é uma estimativa que pode cumprir ou não. Como é um valor que diminui o estoque, e esta é uma conta do ativo, tem-se que o saldo da provisão para perdas de inventário é credor. Vamos ver como funciona a contabilização da provisão numa empresa real. Tomamos o caso da Guararapes :

O saldo é de 11,8 milhões no final de 2014 e de 9,8 milhões no final do primeiro semestre de 2015. Eis como seria a representação sintética do razonete:

A contrapartida da constituição e baixa da provisão é uma conta de resultado. No exemplo, como a constituição foi menor que a baixa, a conta de resultado terá um valor credor.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues (prelo)

Resenha: lenço para limpeza de lentes



O que nós temos e que não podemos utilizar produtos usuais de limpeza? Telas de LCD, por exemplo. iPhones, iPods e iPas, n gadgets não-família-Apple. Sabemos que devemos limpar nossos eletrônicos com álcool isopropílico, mas quem realmente o faz? Como não é fácil comprar pela internet, eu nem sei qual é a cara dele! Sei que vende em loja de eletrônicos e em algumas farmácias.

Antigamente era difícil encontrar sprays e lenços seguros para a tela do nosso computador, por exemplo, então eu tinha alguns importados, como o dessa foto. Aí, ao pesquisar um pouco, vi que já há um bocado no mercado nacional (aqui, aqui, aqui e diversos no Mercado Livre), inclusive esses lenços individuais que são práticos tanto na limpeza quanto no armazenamento. Fica aqui a dica para andarmos mais limpinhos e saudáveis. Ainda, o Dr. Bactéria sugere que você, alternativamente, use aqueles lencinhos umedecidos de bebê. Se você adota um lenço de microfibras está apenas lustrando as bactérias, segundo ele. A não ser que você aplique algum produto próprio para esse trabalho.

O que eu tenho é da Bausch-Lomb, mas nos links acima coloquei de marcas e fontes diversas para ajudar.

Em tempo: comprei o "Screen-Clene" da AF e não gostei. Como não são embalados individualmente, eles ficaram ressecados. Quando estamos com um embalado individualmente já temos que limpar rapidinho porque o alcool evapora rápido e logo o lenço fica seco e inútil... imagina esses embalados juntos. Não comprarei novamente (e joguei o pacote quase completo no lixo).

Produto: Bausch & Lomb Sight Savers Pre-Moistened Lens Cleaning Tissue (Box of 100)
Vale a Pena: Sim! Limpa o celular, o iPod, a máquina fotográfica e ainda serve para os meus óculos! Mas só valem mesmo os embalados individualmente (e são até mais práticos... dá pra levar um na carteira, na bolsa, deixar um pouco no trabalho e outros em casa). Infelizmente ainda não achei o modelo aqui no Brasil.


Alfabeto, Abc.xyz ... O que há em um nome?

No dia 9 de agosto a Google anunciou uma pesada reorganização que colocará a gigante da internet e todos os seus outros negócios sob uma nova companhia denominada Alphabet. Mas não espere visitar Alphabet.com tão cedo, a não ser que você queira comprar um bocado de BMWs. De acordo com o The New York Times, a BMW, que atualmente utiliza Alphabet como uma subsidiária que fornece comboios para empresas, não foi informada pelo Google a respeito do novo nome do conglomerado.

Informações fornecidas pela empresa alemã esclarecem que não houve qualquer oferta de compra do domínio ou da marca, mas o site tem estado sobrecarregado desde o anúncio publicado na segunda-feira. A automotora esclarece, ainda, que não pesquisará se o uso no nome Alphabet pela Google é ou não legal. O The New York Times aponta que não há regras que proíbam uma empresa de usar um nome já adotado por outra companhia, mas o U. S. Patent and Trademark Office, que lida com patentes e registros nos Estados Unidos, afirmou que o fato de duas corporações conhecidas utilizarem o mesmo nome pode gerar confusão ao consumidor, o que constitui uma infração.

O The Consumerist aponta que embora, a primeira vista, pareça que Google e BMW nada tem a ver, a gigante tecnológica tem recentemente se aventurado no mundo da indústria automobilística com testes em carros autônomos. Mais precisamente, desde 2010, os carros autônomos já rodaram, sem incidentes, mais de 320 mil quilômetros.

Todavia, a nova holding do Google já possui um website em abc.xyz 

Eventos de Contabilidade - 2015

De acordo com o site do CFC:


Temos também:

XXXIX Encontro da ANPAD - EnANPAD 2015
13 a 16 de setembro de 2015

6º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças // 6º Congresso UFSC De Iniciação Científica Em Contabilidade // 9º Congreso Iberoamericano De Contabilidad De Gestión
30 de setembro a 02 de outubro de 2015

I Seminário de Ciências Contábeis e Atuariais da UFPB - SECICAT
5 e 6 de novembro de 2015

XXII Congresso Brasileiro de Custos: Gestão de Custos nas Estratégias de Geração e Transmissão de Energia
11 a 13 de novembro de 2015.

I Congresso UnB de Contabilidade e Governança
26 e 27 de novembro de 2015

E o 20º Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado a cada quatro anos, ocorrerá em Fortaleza no ano que vem...

Faltou algum evento ainda não realizado? Por favor, nos ajude nos comentários!

Em tempo:
VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2015
29 e 30 de outubro

11 agosto 2015

Rir é o melhor remédio

O que é isto? A atleta Margarita Mamun da Rússia no 4th Hungarian Rhythmic Gymnastics World Cup na Hungria.

Google agora é Alphabet



Por meio de uma publicação em seu blog oficial, a Google anunciou que agora faz parte de uma empresa chamada “Alphabet”. É isso mesmo! Na verdade, a Gigante das Buscas não foi comprada (e quem conseguiria?), mas sim transformada em uma holding, a tal Alphabet. Com isso, essa nova empresa compreenderá a Google, a Nest, a Calico, a Fiber e vários outros negócios que a empresa criou e comprou nos últimos anos. A marca “Google” continuará sendo a principal dessa nova holding, compreendendo todos os negócios relacionados à internet e sistemas operacionais. Ou seja, Google Search, YouTube, Gmail, Google+, Mapas e Android ainda estarão sob o mesmo guarda-chuva.


Reformulação do Google (Foto: Arte/G1) Fonte: aqui

Browser

Adoção do Browser no tempo. Em 2008 a maioria dos países adotavam o Explorer. Em 2015 o mundo era dominado pelo Chrome.

IFRS no Japão

Recentemente um grupo de empresas japoneses relativamente jovens, como Softbank e Rakuten, anunciaram a adesão das normas contábeis do Iasb. Segundo Noriyuki existem razões para este movimento. Primeiro, o fato de estas normas facilitarem a comunicação com os investidores. Segundo, estas empresas, ao contrário das antigas, ainda não investiram pesadamente nos padrões japoneses, sendo mais fácil de introduzir a mudança. Terceiro, a alteração nas normas pode levar a mudança na mensuração de ativos, passivos e resultado, para mais ou para menos, fazendo com que as antigas fiquem hesitantes em adotar estas normas.

Em 2007 o Iasb fez um acordo com o Conselho de Normas japonês para uma adoção futura das IFRS. Em 2014 o número de empresas que adotaram ou planejam adotar as normas internacionais é de 67, bastante reduzido em relação ao mercado japonês. Segundo Noriyuki, “normas nacionais podem coexistir com as IFRS por um período de tempo, mas a tendência para a adoção de uma linguagem contábil universal deve acelerar nos próximos anos”. O Japão procura desenvolver uma versão da IFRS.

10 agosto 2015

Rir é o melhor remédio



Fonte: Vida de Programador

Curso de Contabilidade Básica: Imposto de Renda Positivo e Negativo

O imposto de renda e a contribuição social são calculados sobre o valor do lucro apurado da empresa. No Brasil nos dias de hoje o valor do lucro é multiplicado por 34%, que corresponde a alíquota.

Mas ao contrário da pessoa física, quando uma empresa apresenta um desempenho ruim durante um exercício isto pode ser compensado com o lucro de períodos posteriores. Lembrando que a pessoa física paga o imposto independente de estar numa situação boa ou não.

Vejamos o caso da empresa Electro Aço Altona que apresentou a seguinte demonstração do resultado:

Durante o segundo trimestre de 2015 a empresa teve um prejuízo de 2.202 mil. Aplicando a alíquota sobre o prejuízo, tem-se um valor positivo de $775 mil (a alíquota não é exatamente 34%, podendo existir variações sobre este valor). Observe que neste exercício o valor de Provisões IRPJ e CSLL terá um saldo credor. Já no período anterior, a empresa teve um lucro de 2.669. Com o lucro a empresa irá apurar um imposto a pagar, ou seja, uma despesa. Assim, o valor de $742 mil corresponde a um saldo devedor.

O valor positivo do segundo trimestre de 2015 da despesa de imposto de renda, de $775 mil, não significa que a receita irá devolver este dinheiro para a empresa. Este montante ficará registrado na empresa. Se no próximo trimestre a empresa apurar um lucro, na apuração do imposto a pagar isto será considerado.

Entrevista com Ricardo Paes de Barros: a crise da eduação

Um dos maiores especialistas do mundo em pobreza e desigualdade abraçou outra causa. Um dos formuladores dos programas de combate à pobreza, ainda nos tempos do governo Fernando Henrique, Ricardo Paes de Barros deixou o governo Dilma neste ano e agora se debruça sobre políticas públicas para a educação, como economista-chefe do Instituto Ayrton Senna.

[...]

Hoje usa suas habilidades com números e o conhecimento que adquiriu ao longo de 40 anos de estudos sobre a sociedade brasileira para avaliar as políticas de maior alcance, com menor custo, na educação brasileira. Na entrevista a seguir, fala sobre o Plano Nacional de Educação, o impacto da desigualdade no aprendizado e sobre quanto a ideologia atrapalha o país.

ÉPOCA – O problema da educação é falta de dinheiro ou de gestão?

Ricardo Paes de Barros –
A meta é investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2024. Nenhum outro país coloca tanto dinheiro na área. Mas o Brasil tem a educação típica de um país que tem metade da renda per capita brasileira; está 25 anos atrás do Chile e tem apenas metade dos jovens cursando o ensino médio na idade certa. São problemas graves. Então, se pedirem 10% do PIB para mexer na educação, acho que a sociedade brasileira deve dar. Mas deve dar sob a condição de garantir que a situação mudará, com um plano sério, bem explicado, com metas.

ÉPOCA – Esse seria o objetivo do Plano Nacional de Educação (PNE), que passou a vigorar neste ano. Qual sua opinião sobre ele?

Paes de Barros –
As metas do PNE são muito pouco ambiciosas para quem quer realmente dar um salto na área. Elas não botam o Brasil no mapa do mundo da educação mesmo que consigamos cumprir todas. Faltam no PNE evidências sobre a eficácia das ações que mudarão para melhor o cenário do país. O MEC tem de dizer: “Pegaremos esse dinheiro, faremos isso com ele e entregaremos este resultado. E se, no meio do caminho, não chegarmos lá, acionaremos uma outra coisa, que funcionará assim, custará tanto e produzirá tal efeito”

POCA – O que o senhor faria se estivesse no Ministério da Educação?
Paes de Barros –
Cuidaria da difusão de melhores práticas. Num mesmo bairro temos escolas com nota 6 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é uma boa nota, e outras com Ideb 3, que é péssima. Isso não faz sentido. Se uma empresa inventar uma coisa bacana, o que a concorrência fará? Copiará. Por que a escola de Ideb 3 não copia a vizinha de Ideb 6? A questão é que criamos um sistema de educação que não é público, é estatal, e não tem nenhuma dinâmica.  

[...]

ÉPOCA – E quanto a condição social influencia nessas disparidades na educação?
Paes de Barros –
Muito mais do que deveria. Essa é uma das coisas que a gente deveria cobrar do governo. Esse é um ponto que está muito pouco contemplado no Plano Nacional da Educação. É absurdo que o aprendizado de uma criança esteja condicionado ao lugar em que ela vive, ao fato de ela ser pobre ou rica, branca ou negra. O sistema educacional brasileiro permite que essas características tenham um impacto gigantesco no aprendizado do aluno. Isso é uma fonte de desigualdade de oportunidade absurda, que alimentará uma desigualdade ainda maior no futuro.

ÉPOCA – O que pode ser feito para resolver esse problema?
Paes de Barros –
Se for bem planejada e bem implementada, a educação de tempo integral pode reduzir essa desigualdade. Ela pode dar ao aluno mais pobre aquilo que uma família em melhores condições oferece para uma criança e que tem tanto impacto positivo no aprendizado. Se numa família mais rica a criança tem acesso a um lugar iluminado e tranquilo para estudar, é isso que a escola tem de ter. A escola tem de desenhar mecanismos para tornar a educação mais independente do ambiente familiar. Tem de dizer para o pai: eu só preciso que o senhor faça a criança dormir cedo, faça ela se alimentar bem e seja carinhoso e encorajador. Não adianta pedir para o pai estudar com ele, para fazer pesquisas em livros a que ele não tem acesso. É preciso cuidar também da autoeficácia. O aluno bom é aquele que acredita que é capaz de aprender. O aluno confiante que tem um professor que acredita nele vai aprender muito mais.

[...]

ÉPOCA – Na criação do Bolsa Família, houve resistência de setores do governo Lula ao programa por se tratar de uma política focalizada, considerada neoliberal por eles. Ainda há preconceito contra as políticas de focalização?
Paes de Barros –
Esse debate sobre a focalização foi superado. O que continua a existir é uma coisa discriminatória contra o setor privado. A educação claramente discrimina a universidade privada diante da pública, como se, por definição, algo estatal fosse melhor do que o privado. O programa nacional de alfabetização, por exemplo, tem de ser com as universidades públicas, e não com as privadas. Por quê? É pura discriminação – e ela tem de ser contestada. Há a ideia de que privatizar parte da educação é mercantilizar o setor. Esse é o grande nó dos serviços públicos do Brasil. Na educação essa mentalidade é brutal e representa um grande problema. Não se pode usar o Fundeb (fundo de financiamento para a educação básica) para contratar uma rede de escolas de educação média para prover os serviços de um Estado. Um Estado poderia gastar menos contratando uma rede de ensino particular. Ele não se preocuparia com infraestrutura, nem com o quadro de docentes. O foco do Estado seria o controle da qualidade do ensino. Isso economizaria dinheiro e dor de cabeça. Imagina isso no Estado de São Paulo, que tem mais de 200 mil professores. As Organizações Sociais (OS) deram certo na saúde. Mas não se pode usar OS na educação. Não podemos testar o modelo de charters schools no Brasil, que são escolas privadas pagas em parte pelo governo e gratuitas para a população. Na Colômbia estão fazendo isso. A Suécia está se livrando de todas as escolas públicas. O país paga para a rede privada prover o estudo. Para a família é gratuito – e só o que importa é a qualidade

[...]

Fonte: aqui

09 agosto 2015

Rir é o melhor remédio

Vista

Resolvendo a escassez num mercado sem preço: o caso da doação de sangue



Shortage is common in many markets, such as those for human organs or blood, but the problem is often difficult to solve through price adjustment, given safety and ethical concerns. In this paper, we investigate whether market designers can use non-price methods to address shortage. Specifically, we study two methods that are used to alleviate shortage in the market for human blood. The first method is informing existing donors of a current shortage via a mobile message and encouraging them to donate voluntarily. The second method is asking the patient’s family or friends to donate in a family replacement (FR) program at the time of shortage. We are interested in both the short-run and long-run effects of these methods on blood supply. Using 447,357 individual donation records across 8 years from a large Chinese blood bank, we show that both methods are effective in addressing blood shortage in the short run but have different implications for total blood supply in the long run. Specifically, we find that a shortage message leads to significantly more donations among existing donors within the first six months but has no effect afterwards. In comparison, a family replacement program has a small positive effect in encouraging existing donors (who donated before the FR) to donate more blood voluntarily after their FR donation, but discourages no-history donors (whose first donation is the FR) from donating in the long run. We compare the effect and efficiency of these methods and discuss their applications under different scenarios to alleviate shortage.



Fonte: Solving Shortage in a Priceless Market: Insights from Blood DonationTianshu Sun, Susan Feng Lu, and Ginger Zhe JinNBER Working Paper No. 21312July 2015

História da Contabilidade: Professor de Contabilidade na regência

Já comentamos aqui que antigamente era comum se aprenderem contabilidade juntamente com as primeiras letras. Também mostramos que mesmo após a independência, permaneceu no Brasil a Aula de Comércio, uma herança na vinda da Família Real para o Brasil. Na postagem de hoje iremos mostrar como era o professor durante os anos de 1830s.

Naquela época os profissionais eram ecléticos. Eis um anúncio publicado no Correio Mercantil de 1831, onde um profissional oferecia seus préstimos:

Um mosso portuguer, que sabe ler, escrever, e contar, também coze de Alfaiate, que deseja-se arranjar em uma casa particular, ou em alguma casa para tratar de toda a roupa, e fazer toda a mais que fôr precisa tambem offerece o seu prestimo para alugma escrituração (1)

É isto mesmo. O moço português trabalha como alfaiate e também faz contabilidade. A vantagem do profissional é a possibilidade de servir como professor e ao mesmo tempo fazer a contabilidade. Um profissional deste tipo anunciava-se naquele mesmo ano:

Qual quer Sr. de Engenho que precizar de hum mestre de primeitas letras para ensinar a seus filhos e ao mesmo tempo para á escrituração da mesma fazenda procure, na rua de S. Pedro n. 267 (2)

José Francisco de Souza também anunciou-se de maneira bem eclética: ensinava a ler, escrever, gramática, aritmética, escrituração mercantil (partidas simples e dobradas). Além disto, poderia arrumar professores para inglês, francês, geografia, latim, lógica e retórica. Também ensinava a escrituração no período noturno. (3)

(1) Correio Mercantil, 20 de abril de 1831, n. 83, p. 3.
(2) Diário do Rio de Janeiro, 14 fev de 1831, n. 11.
(3) Lembrando que na época não existia iluminação elétrica. Diário do Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1831, n. 23.

08 agosto 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Fato da Semana: Balanço da Petrobras

Fato da Semana: A empresa Petrobras divulgou o balanço do segundo trimestre. Lucro menor, mais endividamento, informação discreta sobre os eventos políticos. Sente ainda os efeitos dos anos recentes, onde recursos vultuosos foram desviados. Um texto do Valor Econômico revela que recentemente o governo “trabalhou” duas medidas que afetaram o resultado da empresa.

Qual a relevância disto? É bem verdade que a semana não apresentou muitas novidades, mas o balanço da Petrobras é sempre uma novidade. O mercado não gostou, já que as ações caíram.


Positivo ou Negativo? Neutro. Apesar de a empresa estar recuperando sua credibilidade, a ausência de fatos novos nas demonstrações, apesar de muitos fatos novos na Polícia, cria uma ideia negativa que a baixa realizada foi precisa e suficiente. Será?


Desdobramentos – A empresa continuou fazendo amortizações, mas será que já chegou ao fundo do poço? Apesar dos problemas, creio que a tendência é pela recuperação da imagem e eficiência antigas.