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27 julho 2015

Diminuição do custo de envio de satélites

Uma equipe de pesquisadores alocados na Escape Dynamics (ED), uma empresa que desenvolve tecnologias para melhorar o transporte até o espaço, afirma que é possível dar partida em naves espaciais usando micro-ondas disparadas a partir do solo. Se a ideia realmente evoluir, as economias de custos para o envio de satélites (ou talvez até de humanos) para o espaço poderão ser consideráveis.

Os foguetes de hoje são todos baseados na mesma ideia. Cada parte da nave é preenchida com um propulsor que empurra o foguete para o espaço conforme ele entra em combustão. Esse método é muito caro porque o propulsor é extremamente pesado.

Na Wikipédia lemos que:
Todas as atuais naves espaciais usam foguetes químicos no arranque, ainda que alguns tenham usado motores consumidores de oxigénio atmosférico no seu primeiro estágio. A maior parte dos satélites têm simples, mas confiáveis, propulsores químicos (geralmente foguetes monopropulsores) ou propulsores resistojet na manutenção de órbita e alguns usam rodas de reação (também conhecidos como volantes de inércia) para controle de atitude. Os satélites soviéticos fizeram uso, por décadas, da propulsão elétrica. Naves recentes, de órbita geoestacionária, têm também utilizado este tipo de propulsão para manutenção de estações de órbita polar. Os veículos interplanetários também usam principalmente foguetes químicos, ainda que em alguns tenham utilizado experimentalmente propulsores iónicos (uma forma de propulsão elétrica) com sucesso.
A ideia da ED é, então, procurar uma abordagem mais eficiente, como as micro-ondas emitidas do solo para aquecer o hidrogênio levado pelo avião espacial para empurrar a "embarcação" até o espaço, um método mais eficiente, segundo eles.

A primeira bateria de testes envolveu a construção de um propulsor que opera no chão e, em seguida, um teste para ver quanto de impulso é gerado pela engenhoca. A equipe relatou ter alcançado um impulso específico de 500 segundos usando hélio, e acreditam que quando trocarem este gás por hidrogênio, o número deve saltar para 600 segundos – o suficiente, dizem eles, para empurrar uma pequena embarcação para o espaço.

Com uma espaçonave real, as micro-ondas atingiriam o escudo de calor na parte inferior da nave, alimentando um motor eletromagnético que, por sua vez, iria aquecer o hidrogênio conforme ele fosse liberado no tanque. O resultado seria um grande impulso.

Uma vez em órbita, a nave deve permanecer no ar o tempo suficiente para implantar um satélite e fazer o caminho de volta para a Terra. O truque aqui é que o sistema todo não tem de ser eficaz, apenas a própria nave. A matriz de micro-ondas seria alimentada por eletricidade, gerada por qualquer meio, para baixo aqui na Terra.

Há ainda, naturalmente, uma série de obstáculos para superarmos antes que a ideia possa ser considerada viável. A matriz das micro-ondas, por exemplo, teria que se provar suficientemente forte e capaz de manter a embarcação ao longo do caminho, principalmente quando ele tiver alcançado o espaço. Também pode haver problemas de segurança em torno do disparo de uma quantidade tão grande de micro-ondas para o espaço. Por outro lado, se bem-sucedida, a ideia pode baratear significativamente os custos para o envio de satélites ao espaço.

Assista aqui um vídeo interessante mostrado a simulação.

Fontes: Aqui e aqui

26 julho 2015

Rir é o melhor remédio

Cavalo de Tróia

Placar da Auditoria

Se existisse um placar da auditoria, quem estaria vencendo? Usando os dados do Fato da Semana, que este blog publica regularmente todo sábado, selecionamos as entidades que foram destaque pelos problemas na sua contabilidade em 2015. Por uma questão de critério, mesmo que o problema contábil tenha ocorrido em exercício anterior, como foi o caso da Petrobrás, está sendo considerado. Não fizemos distinção entre os problemas nacionais ou não, empresas ou outros tipos de entidade. Para evitar inconsistência, tomamos o último auditor, como foi o caso da Petrobras: apesar dos problemas serem originados em 2004, considerou-se somente uma empresa de auditoria, a última, como responsável. Isto é obviamente injusto, mas resolvemos adotar um critério. Também não foi levado em conta o tamanho da falha ou sua relevância: certamente o problema da Moldávia é muito mais grave que da Toshiba.

No final, até agora, tivemos oito casos de escândalos contábeis. Eis a relação:

1º. Lugar – KPMG – 3 pontos: BVA, BNDES e FIFA
2º. Lugar – PwC – 2 pontos: Petrobras e Satyam
3º. Lugar – EY, Deloitte e GT – 1 pontos por Toshiba, CSN e Moldávia, nesta ordem.

Bel Pesce: Cinco maneiras de matar os seus sonhos

Todos queremos inventar um produto divisor de águas, abrir uma empresa de sucesso, escrever um livro que atinja recordes de venda. Porém, pouquíssimos de nós alcançam esses objetivos. A empresária Bel Pesce desfaz cinco mitos, fáceis de acreditar, que fazem com que os projetos dos seus sonhos nunca se realizem.

25 julho 2015

Rir é o melhor remédio





Ginástica dos nossos avós

Fato da Semana: Toshiba (semana 29 de 2015)

Fato da Semana: Executivos da empresa japonesa renunciaram em razão do escândalo contábil que superestimou os lucros. Entre eles, o presidente e dois ex-presidentes que ocupavam cargos na empresa.

Qual a relevância disto? Há seis semanas o Japão introduziu um código de governança corporativa. E uma comissão independente descobriu que há anos a empresa estava manipulando seus resultados em razão da pressão interna para demonstrar melhores resultados. O The Guardian lembra que nos anos oitenta o governo trabalho em conjunto com as empresa japonesas e tudo, incluindo manipulação contábil, assédio sexual e poluição era aceito em nome desta empresas. O código de governança é uma tentativa do governo japonês em colocar ordem na bagunça. O mesmo The Guardian lembra as semelhanças com o caso Olympus.

Positivo ou Negativo? Positivo, já que tende a fortalecer a intenção do governo em aplicar boas práticas de governança no Japão.

Desdobramentos – Será que o Iasb tentará vender a ilusão que suas normas são imunes ao escândalo? Os problemas irão resultar numa maior participação estrangeira na empresa? Poderá também incentivar o surgimento de outras situações como esta? Sim, para todas as perguntas. Mas até o momento não vi nenhum texto falando quem era o auditor. Cadê o auditor? Cadê a EY?

X Congresso de "Contabilidade" do DF

Quantos Contadores estão nesta programação? 

Criticar é muito fácil. Fazer sim, é mais complicado. Reconhecendo isso, parto para a parte fácil: criticar o e-mail que recebi do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal. O assunto é uma convenção de contabilidade cujo tema é “com a Contabilidade o Brasil se faz transparente”. O folder traz um contador e uma claramente palestrante motivacional. Todo congresso tem um (eu já participei de um com o saudoso Ariano Suassuna que faz com que o meu nível de exigência seja inalcançável; isso eu reconheço). As primeiras palestras são bem fraquinhas daí fui  lendo meio que a contragosto porque o que mais me dói em contabilidade é ver um monte de não contadores sendo a atração do evento. Será que os profissionais não se disponibilizam? Será que é falta de criatividade dos organiadores que caem sempre na mesmice? Será que é minha culpa que sempre quero ver algo que me deixe orgulhosa de ser contadora? Fu lendo... absorvendo... Aí nos Fóruns vi algumas pessoas interessantes e fiquei muito contente ao ler o nome do professor Dr. Marilson Dantas, que é, inclusive, um colega blogueiro. Aí me venderam a palestra e deixo aqui o link para quem se interessar. 


A X Convenção de Contabilidade do Distrito Federal será realizada nos dias 20 e 21 de agosto.