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22 julho 2014

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Curso de Contabilidade Básica: Ajustes de Avaliação Patrimonial

Este grupo faz parte do patrimônio líquido e é uma das novidades da Lei 11.638. O nome não ajuda muito, além do fato de incorporar uma série de eventos possíveis. Uma forma de esclarecer o que significa numa empresa é ler as notas explicativas. Em geral não representa um valor expressivo na estrutura de capital da empresa, mas existem exceções.

Vejamos o caso da Cia Melhoramentos de São Paulo. No final do primeiro trimestre de 2014 o valor deste grupo na empresa era de R$820 milhões. Para um “passivo total” (é horrível esta denominação, mas faz parte do formulário padrão da CVM) isto representa 56%. É muito expressivo para passar despercebido.


O que diz as notas explicativas? A empresa informa o seguinte:


Isto significa que a empresa fez reavaliação antes da Lei 11.638 e os efeitos estão na conta de Ajustes até a sua “realização”. O que significa a realização neste caso? Pode ser a venda ou a depreciação do ativo reavaliado, por exemplo. Ou eventualmente sua desvalorização. 

Efeitos do Socialismo no comportamento humano


“UNDER capitalism”, ran the old Soviet-era joke, “man exploits man. Under communism it is just the opposite.” In fact new research suggests that the Soviet system inspired not just sarcasm but cheating too: in East Germany, at least, communism appears to have inculcated moral laxity.

Lars Hornuf of the University of Munich and Dan Ariely, Ximena García-Rada and Heather Mann of Duke University ran an experiment last year to test Germans’ willingness to lie for personal gain. Some 250 Berliners were randomly selected to take part in a game where they could win up to €6 ($8).

The game was simple enough. Each participant was asked to throw a die 40 times and record each roll on a piece of paper. A higher overall tally earned a bigger payoff. Before each roll, players had to commit themselves to write down the number that was on either the top or the bottom side of the die. However, they did not have to tell anyone which side they had chosen, which made it easy to cheat by rolling the die first and then pretending that they had selected the side with the highest number. If they picked the top and then rolled a two, for example, they would have an incentive to claim—falsely—that they had chosen the bottom, which would be a five.

Honest participants would be expected to roll ones, twos and threes as often as fours, fives and sixes. But that did not happen: the sheets handed in had a suspiciously large share of high numbers, suggesting many players had cheated.

After finishing the game, the players had to fill in a form that asked their age and the part of Germany where they had lived in different decades. The authors found that, on average, those who had East German roots cheated twice as much as those who had grown up in West Germany under capitalism. They also looked at how much time people had spent in East Germany before the fall of the Berlin Wall. The longer the participants had been exposed to socialism, the greater the likelihood that they would claim improbable numbers of high rolls.

The study reveals nothing about the nature of the link between socialism and dishonesty. It might be a function of the relative poverty of East Germans, for example. All the same, when it comes to ethics, a capitalist upbringing appears to trump a socialist one.

Fonte: aqui

Lembrei desta frase do João Ubaldo Ribeiro numa entrevista para a revista Veja em 2006 falando sobre o Brasil:

Veja – Não é um exagero dizer que a corrupção reina no Brasil?

Ubaldo –Nós vivemos num ambiente de lassitude moral que se estende a todas as camadas da sociedade e que esse negócio de dizer que as elites são corruptas mas que o povo é honesto é conversa fiada. Nós somos um povo de comportamento desonesto de maneira geral, ou pelo menos um comportamento pouco recomendável.

Não siga este caminho...

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, recebeu uma solicitação de legisladores para impedir que as empresas escolham os padrões contábeis emitidos pelo Iasb possam optar entre IFRS e Fasb, informa a Reuters. Segundo a solicitação, entregue a Mary White (foto), a escolha da IFRS pode contrariar os interesses dos investidores. No início do ano a presidente da SEC afirmou que uma das prioridades seria incorporar as normas internacionais às regras dos Estados Unidos. Isto seria um avanço depois de mais de uma década de idas e vindas.


Em 2007, lembra a Reuters, o marido da atual presidente, John White, ajudou a desenvolver um roteiro para o uso das IFRS nos EUA. Mas em 2012 a SEC fez um relatório jogando um banho de água fria no processo, ao indicar uma série de deficiências no Iasb e nas normas.

Listas: As equipes mais valiosas

As Equipes mais valiosas

1.Real Madrid US$3.4 bilhões (foto)
2.Barcelona $3.2 bilhões
3.Manchester United $2.81 bilhões
4.New York Yankees, $2.5 bilhões
5.Dallas Cowboys $2.3 bilhões
6.Los Angeles Dodgers $2 bilhões
7.Bayern Munich $1.85 bilhões
8.New England Patriots $1.8 bilhões
9.Washington Redskins $1.7 bilhões
10.New York Giants $1.55 bilhões

Fonte: Aqui

21 julho 2014

Já matei por menos, já escrevi por mais

Eu ia dizer que se tem uma raça na internet que eu detesto são os maníacos do crédito, mas daí lembrei que detesto mais pessoas que fazem uma declaração pública antes de dar unfollow ou block em alguém, como se a pessoa fosse se deprimir com isso ou a sociedade fosse se mobilizar, sabe? Seja como for, uma das muitas raças que detesto na internet são os maníacos do crédito.

Um belo dia essas pessoas descobriram que nem tudo que está num blog foi feito pelas mãos do autor (a palavra “autor” foi usada apenas na falta de termo melhor). Descobrem que, num post de referências, por exemplo, eu não construí os apartamentos, decorei, produzi as peças, fundi o metal, fotografei (com pinhole manual, é claro) e coloquei em um blog programado, ilustrado e escrito por mim. Apenas vi em algum lugar, gostei, copiei a foto e falei o que eu achava.

Depois que essas pessoas descobrem isso, a vida delas passa a ser uma contínua perseguição de créditos. Elas mandam e-mails para fulando dizendo que cricrano copia o blog dele. Depois, comentam no blog de fulano que ele copiou beltrano. Vai entender. Pessoas me mandam e-mails dizendo que tem gente copiando meu Google Reader. Como seria possível copiar o Google Reader de um sujeito? Gostando das mesmas coisas que ele?

Eu costumava achar que o Orkut tinha ensinado muitas coisas boas para os brasileiros. A subir uma imagem, mexer no Photoshop, fazer cadastro em um site e a entender que você não é tão único quanto pensa e que para cada minúscula idiossincrasia existe pelo menos uma comunidade com cinco mil membros que, sim, também sempre tiveram medo da velha da Quaker. Pelo visto o Orkut só ensinou a ser tosco mesmo.

Sempre coloco o crédito da foto dentro da própria foto (a menos que tenha perdido o crédito, o que raramente acontece). Ou seja: se você clica em alguma foto aqui do blog, vai parar no site do fotógrafo/decorador/estilista que fez a coisa ou no blog onde vi a coisa. Quando escrevo em blog institucional (na Oi, por exemplo), sou ainda mais caxias: coloco o link do site do criador e, embaixo do post, antes de assinar, coloco um “via”, com link para o blog onde vi aquilo.

Mesmo assim não consigo agradar. Pessoas mandam e-mails dizendo que eu tinha que escrever o nome do blog e aí sim colocar o link (motivo? Não compreendo). Outras acham que preciso editar a foto incluindo o crédito do fotógrafo em cada uma das fotos. Outros ainda acreditam que simplesmente não tenho direito de falar sobre algo que outro blog já falou. Simples assim. Na lógica dessas pessoas, depois que um jornal noticiou a Segunda Guerra, já era, procure outra pauta.

Para mim, autor de blog é contradição entre termos. Ok, a parte deste blog aqui na qual eu realmente escrevo (tipo hoje) pode ter algum percentual minúsculo de “autoria”, mas como ser autor de posts do tipo “vi essa coisa legal, olha só″. Se tem algum autor nessa jogada é o dono da foto/produto/roupa/whatever comentada.

Acho incrível como, enquanto academicamente a questão da autoria é cada vez mais contestada por professores velhinhos e com mais motivos para vaidade, uma turba de jovens filisteus quer ter cada um de seus minúsculos feitos reconhecidos, nem que seja um item compartilhado “primeiro”.

Talvez isso soe muito bizarro a pessoas que têm relações mais amenas com a internet, mas os maníacos do crédito acham que o simples fato de eles terem postado (ou acharem que postaram) antes dá todo um direito de autoria a eles. “Você viu no meu blog!”. “Fui eu que te apresentei isso!. Go to hell. Imagine escrever uma dissertação explicando “Platão, que me foi apresentado pela professora Jacira…”.

Esse é um dos motivos pelos quais eu deliberadamente evito blogueiros. Se tenho um amigo e ele faz um blog, ok. Se conheço alguém e ele já tem um blog, ok também, mas minha experiência com “blogueiros”, com pessoas capazes de se identificar dessa forma, é catastrófica. Envolve um jantar com uma menina que tentava humilhar as pessoas que não liam o blog dela e outros contos de horror. Algo como “Essa música é daquela banda que eu estava falando…” / “Que banda?” / “Você não sabe? Ah, então é porque não lê meu blog”. Oi?

As pessoas realmente acreditam que são famosas porque têm um blog com dois mil acessos diários. Tenho vontade de abraçar e dizer “Olha, querida, hoje em dia nem as atrizes da Globo são famosas. A sujeita faz televisão, sabe, milhões de telespectadores, e ninguém lembra o nome dela. Fica cada vez mais complicado uma única pessoa representar um coletivo, então, menos. Diga que você tem um blog relativamente conhecido entre um público, muito, muito específico e que mesmo essas pessoas vão te esquecer em dois meses caso você deixe de postar, talvez até antes disso”.


Juliana Cunha - Já Matei por Menos

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui (R$22 o exemplar)

Curso de Contabilidade Básica: Bula de Remédio

As demonstrações contábeis devem expressar a realidade econômico-financeira de uma empresa. O usuário deveria acreditar nos números que aparecem no balanço patrimonial, demonstração do resultado, mutações do patrimônio líquido e fluxos de caixa. É para isto que estas informações são assinadas por um profissional e pelo gestor da empresa. Além disto, em muitas empresas, contrata-se um auditor para certificar que os números realmente são verdadeiros.

Existe uma parcela das informações que são divulgadas que não estão sujeitas a esta regra. Uma destas informações é a apresentação dos resultados. Não que as informações divulgadas ali sejam falsas; mas é que são mais sujeitas a influencia e otimismo gestor. Por este motivo, talvez esta apresentação devesse ter uma grande advertência: “seu uso deve ser feito com cuidado”.

Recentemente uma empresa escreveu quase isto na apresentação. Trata-se a OSX sobre seus resultados do primeiro trimestre do ano:

(Clique na imagem para ver melhor). Qual a razão da advertência? A OSX faz parte de um dos maiores fracassos empresarial do capitalismo brasileiro. Prometendo fortuna para seus investidores, o empresário Eike Batista conseguiu atrair uma grande quantidade deles para suas empresas. O tempo revelou que existia muita promessa e pouca realidade e os investidores ficaram furiosos. A credibilidade de Batista deixou de existir e os investidores lembraram-se das promessas feitas no passado. A empresa OSX faz parte desta história e está em recuperação judicial. Assim, o “aviso legal”, colocado em letras minúsculas no final da apresentação, é uma maneira de se defender de um eventual confronto judicial, onde seria acusada de semear falsas esperanças. O aviso está dizendo: nesta apresentação o seu uso deve ser feito com cuidado. Como uma bula de um remédio com tarja preta.

O novo capitalismo de Estado

O novo capitalismo de Estado - e o do PT Rolf Kuntz O Estado de S.Paulo, 19 Julho 2014


 Mais uma campeã nutrida com dinheiro público, desta vez R$ 700 milhões de investimento, tenta sair do buraco. Formada em 2010 para ser uma gigante do setor, a LBR Lácteos logo entrou em recuperação judicial. Em mais uma aposta errada, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participou da aventura com 30,3% do capital. A ex-futura campeã estava nos últimos dias ocupada em levantar R$ 740 milhões com a venda de várias unidades de produção. Era uma tentativa de cumprir o plano oficial de recuperação, segundo noticiou o Valor no começo da semana. Enquanto isso, em Brasília, a oposição batalhava para dar sobrevida a investigações sobre negócios muito estranhos da Petrobrás. Para entender bem os dois casos convém juntá-los na mesma narrativa. 

A história é uma só e inclui a escolha de campeões alimentados com dinheiro público, as pressões contra o executivo de uma vitoriosa empresa de mineração, o uso de uma petroleira estatal para projetos políticos e a conversão de bancos públicos em prontos-socorros de grupos escolhidos. O leitor pode rotular esse conjunto como ciência política, teoria administrativa ou pesquisa econômica. Pode também juntar as três qualificações. Todas se aplicam ao livro dos professores Sérgio Lazzarini, do Insper, e Aldo Musacchio, de Harvard. O recém-editado Reinventing State Capitalism (Reinventando o Capitalismo de Estado) é um estudo sobre um novo tipo de Leviatã econômico, sucessor do velho e bem conhecido Estado empresarial encontrado em todos os cantos do mundo na maior parte do século passado. O Estado empreendedor funcionou tanto no mundo socialista quanto no lado capitalista. Controlava e administrava empresas como extensões da burocracia pública. Agonizante nos anos 80, esse modelo foi em grande parte substituído por dois novos tipos de Leviatã econômico. O investidor majoritário mantém o papel de acionista controlador, mas o padrão gerencial pode ser muito mais flexível que o anterior. O investidor minoritário passa o controle a investidores privados, mas conserva influência indireta na administração. Este segundo modelo inclui a atuação de bancos de investimento (como o BNDES) e de fundos, como os de pensão. 

Para começar, os autores propõem uma tipologia de alcance internacional, explorando exemplos de várias partes do mundo. A exposição percorre tanto países tradicionalmente capitalistas quanto economias em transição. O caso chinês aparece com destaque logo no começo, numa referência ao lançamento inicial de ações do Banco Agrícola da China, em 2010, nas Bolsas de Xangai e de Hong Kong. Ainda oficialmente socialista, a China também participou, e continua participando, da renovação do capitalismo de Estado. Os autores evitam - de fato, rejeitam - discutir se as empresas vinculadas total ou parcialmente ao Estado são mais ou menos eficientes que as companhias privadas. Mesmo no tempo do Estado empreendedor as comparações seriam inconclusivas, se se tratasse de desempenho em condições normais. Em crises como a dos anos 1980, no entanto, estatais poderiam ter menos liberdade para demitir. Isso ocorreu, de fato, naquele período. Essa limitação afetou seus resultados e uma das consequências foi a redução de investimentos. Quem acompanhou essa experiência ao vivo e em cores deve lembrar-se de mais um detalhe: com o Tesouro quebrado e sem crédito, estatais brasileiras foram usadas para captação de recursos. Apesar do endividamento, os projetos de expansão e de modernização continuaram parados. Por isso muitas estavam financeiramente arrebentadas e tecnicamente atrasadas quando foram levadas à privatização.

 A passagem do velho modelo para os novos tipos de capitalismo de Estado é examinada com base na experiência de países de todos os continentes. Apesar do cuidado com as nuances, a tipificação deve aplicar-se às economias desenvolvidas - tão diversas quanto as escandinavas e a americana - e também às emergentes e em desenvolvimento. Mas depois do cenário mais amplo o foco se estreita e a discussão se concentra no exemplo brasileiro. A história é recontada a partir das privatizações e da adoção dos novos modelos. A mudança do Leviatã empreendedor para os dois novos tipos - o majoritário e o minoritário - abriu a possibilidade, em todos os países, de alterações importantes na condução das empresas. Como exemplos, maior autonomia, maior transparência e maior profissionalismo gerencial no dia a dia e na fixação de objetivos. No Brasil, boa parte dessas possibilidades ficou inexplorada. 

Sem avaliações, os dois autores descrevem, com distanciamento acadêmico, as interferências na Petrobrás, a escolha de campeões e os estranhos critérios de financiamento e investimento do BNDES, as tentativas de intervenção na Vale (com a campanha contra o presidente Roger Agnelli) e outros fatos bem conhecidos, mas nunca reunidos e articulados numa pesquisa. Os autores talvez pudessem, ou devessem, ter incluído na classificação subtipos de capitalismo de Estado, observáveis tanto no velho modelo do Leviatã empreendedor quanto nos casos dos Leviatãs majoritário e minoritário. O exemplo brasileiro a partir de 2003 seria rotulável como capitalismo de Estado dos cumpanhêro. O subtipo incluiria tanto a gestão subordinada a interesses partidários e eleitorais (com as nomeações segundo cotas) quanto a influência das ambições pessoais do governante (quando candidato, por exemplo, a líder regional). 

Reinventing State Capitalism (Harvard University Press) é uma bela continuação do trabalho iniciado por Sérgio Lazzarini com seu Capitalismo de Laços - Os Donos do Brasil e suas Conexões, lançado em 2011. -

Um acrônimo com capital, o banco dos BRICS

Essa história dos BRICS é uma grande bobagem que muita gente ainda acredita. Agora pra piorar as coisas resolveram criar o tal dos bancos dos BRICS. Ou melhor duas instituições financeiras com a "mesma função" do FMI e do Banco Mundial. Outro dia eu volto aqui pra comentar a razão disso ser uma péssima ideia para o Brasil. A reportagem da The Economist já dá algumas pistas.

FOR years the BRICS countries have insisted they are more than an acronym. To dispel any lingering doubts, the leaders of Brazil, Russia, India, China and South Africa, who gathered in the Brazilian city of Fortaleza for their sixth annual summit on July 15th, announced the creation of two financial institutions: the New Development Bank (NDB) to finance infrastructure and “sustainable development” projects, with $50 billion in capital to start with, and the $100 billion Contingent Reserve Arrangement (CRA), to tide over members in financial difficulties.
On the surface, the NDB and the CRA, which must still be approved by the five countries’ parliaments, look like upstart rivals to the World Bank and the IMF, together the cornerstone of the post-war economic order. The BRICS complain that the Bretton Woods outfits, named after a New Hampshire town where they were conceived 70 years ago this month, give the developing world short shrift. China, whose economy is second only to America’s, has fewer votes there than the Benelux countries. America and Europe have proved shamefully slow to redress the imbalance.

The new institutions are not as subversive as they may seem, however, at least in their current guise. Unlike the IMF, the CRA is not a fund but a tangle of bilateral promises to make foreign reserves ($41 billion from China, $5 billion from South Africa and $18 billion each from the others) available to BRICS in trouble. Every country will be able to tap a multiple of its contribution. But, Mr Putin’s bluster notwithstanding, anything above 30% of that sum will be, as the instrument’s name implies, contingent—including on participation in an IMF programme.
Recipients of IMF cash also resent the tough reforms on which help is conditional, not to mention the lecturing tone in which they are dictated. In Fortaleza Vladimir Putin, Russia’s president, extolled the NDB and CRA as a way to prevent the “harassment” of countries whose foreign policy clashes with America’s or Europe’s (as did his annexation of Crimea).
The NDB, for its part, joins an alphabet soup of regional and national development banks the lending of which already dwarfs the $52.6 billion the World Bank disbursed last year. In 2013 BNDES of Brazil doled out $88 billion. Its Chinese equivalent made loans worth $240 billion. China is also creating an Asian infrastructure bank (which it has invited India to join but, for reasons of geography, not the others).
Even when the NDB’s capital eventually rises to $100 billion, including from non-BRICS states and institutions, it would leave most of the developing world’s infrastructure needs unmet. The World Bank estimates that South Asia alone requires $2.5 trillion over the next ten years. China was willing to chip in more. But India and Brazil, happy to use the bank as a politically palatable way to tap Chinese cash but wary of its dominance as much as they are of the West’s, insisted on an even split. South Africa could only afford $10 billion.
The politics don’t end there. A tussle between China and India over the bank’s headquarters, and between India and Brazil over who should hold the first five-year rotating presidency, nearly scuppered the deal. The BRICS leaders settled on Shanghai and an Indian, yet to be named. But a Brazilian is to chair the board of directors and a Russian the board of governors. They may not all pull in the same direction.
Herein lies the biggest obstacle to the upstarts of Fortaleza. Other than being big and developing (the reason why economists at Goldman Sachs, an investment bank, coined the term in 2001), the BRICS have little in common. The Chinese economy is 28 times the size of South Africa’s (not part of Goldman’s original grouping). Income per person in India is one-tenth that in Russia. True, all lack infrastructure but lively democracies (Brazil, India, South Africa) go about erecting it differently to authoritarian regimes (Russia, China).
Such disparities will make it hard to agree on even basic principles, like whom (other than themselves) to lend money on what terms or what counts as “sustainable development”, notes Douglas Rediker of International Capital Strategies, a consultancy. It took the Bretton Woods institutions decades to sort it all out, far from satisfactorily—and they are dominated by like-minded liberal democracies.
Fonte: aqui

Listas: Risco de extinção

As profissões que correm risco de extinção (eis uma lista polêmica)

1 – Carteiro
2 – Trabalhador rural
3 – Leitor de medidor
4 – Repórter de Jornal
5 – Agente de viagens
6 – Lenhador
7 – Comissário de Bordo
8 – Operador de furadeira
9 – Profissional de impressão gráfica
10 – Inspetor Tributário e Coletor de Impostos

Fonte: Aqui