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05 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio


Resenha: Cartas a um jovem economista


Cartas a um jovem economistas é mais um livro escrito com louvor pelo economista Gustavo Franco. O professor da PUC-Rio divide pensamentos, dicas, conselhos para jovens que almejam se tornar grandes economistas. Claro que, apesar do título, não há limitação. A obra é também útil para quem já atua no mercado, quem se abre a diferentes perspectivas e quem se permite engrandecer com a história profissional e pessoal de Franco.

O texto é simples, o tom, informal. O autor possui um talento invejável para escrita e comunicação. Afirma, inclusive, que um bom economista (e aqui permito-me acrescentar os contadores e administradores) deve aprender a se expressar com excelência. Através de sua história, Franco - que trabalhou no setor público e privado, fez doutorado em Harvard - compartilha suas experiências com os (leitores) jovens economistas.

O livro é dividido em 10 curtos capítulos, ou "cartas", somando apenas 185 páginas. Sim. Apenas 185 páginas que te deixam querendo mais e mais e mais. Isso porque (ou também porque) é estabelecida uma linha de comunicação entre você e o autor que te faz sentir realmente conectado a tudo que é dito e escrito. Discordamos e filosofamos, como estivéssemos em uma conversa com a sensação de ser cotidiana. Quem dera fosse!


Vale a pena? Absolutamente sim.

Quem deve ler? Basicamente os estudantes de economia. E, claro, a quem não se limita a rótulos ou títulos, a leitura é igualmente enriquecedora.

Pontos positivos: A diversidade de assuntos, a belíssima escrita e a sensação de estar sendo aconselhado por um dos grandes nomes da economia brasileira.

Pontos negativos: é muito curto. O livro vem, inclusive, em formato de pocket book.

Nota (1 a 5): 5

P. S.: Espero que em breve um grande contador escreva "Cartas a jovem contador". Fica a sugestão.

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Convergência não é prioridade para os EUA

Apesar de recentemente ter feito uma doação de 3 milhões de dólares ao Iasb, o regulador dos Estados Unidos não está assumindo um maior compromisso com a convergência. Pelo contrário, informou o Compliance Week.

Depois de terminar alguns projetos conjuntos com o Iasb, que inclui questões polêmicas como leasing e seguros, os Estados Unidos irão dedicar-se a questões consideradas relevantes para o público interno: melhorias nas normas contábeis dos Estados Unidos.

Recentemente os Estados Unidos colocaram 3 milhões de dólares na Fundação IFRS, com o objetivo de finalizar os projetos em andamento. Isto aliviou os problemas financeiros da entidade reguladora internacional. Entretanto, a Compliance Week lembra que no passado os EUA criticaram os problemas de financiamento do Iasb: com adoção em mais de cem países, menos de 30 fazem contribuição financeira. Assim, o Iasb depende muito do dinheiro das grandes empresas de auditoria.

O Going Concern usou uma imagem fantástica. A SEC é uma péssima namorada, que prometeu ao seu pretendente (Iasb) para ser paciente já que um dia iriam morar juntos, com quase todos os móveis dele (Iasb), exceto algumas poucas tralhas da SEC. E agora no seu plano estratégico, um documento de 42 páginas, só tem um parágrafo sobre o Iasb.

Ciência sem Fronteiras pode reduzir verba pra pesquisa


O programa Ciência sem Fronteiras (CsF), principal bandeira do governo Dilma Rousseff no campo da educação superior, está se tornando uma preocupação financeira para a comunidade científica nacional. Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2014, apresentado pelo governo federal ao Congresso em agosto, o programa deverá abocanhar no ano que vem uma fatia de quase R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal bolo de dinheiro federal que alimenta editais e programas de pesquisa do setor.

O valor representa cerca de um terço do dinheiro total do fundo, que deverá encolher cerca de R$ 38,6 milhões em 2014, segundo o PLOA, fechando o ano em R$ 3,38 bilhões. O Ciência sem Fronteiras deverá ficar com R$ 985 milhões disso, além de R$ 417 milhões que já estão reservados para o programa no orçamento direto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que gerencia o CsF em parceria com a Capes, do Ministério da Educação (MEC). No total, o programa deverá receber R$ 1,4 bilhão em recursos da área científica em 2014.

Consequentemente, o bolo de dinheiro federal disponível para investimentos em pesquisa será significativamente reduzido, segundo pesquisadores ouvidos pelo Estado no Fórum Mundial de Ciência, que ocorre esta semana no Rio. "Precisamos de recursos para pesquisa", disse o matemático Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). "De alguma forma esse valor (destinado ao Ciência sem Fronteiras) terá de ser compensado. Caso contrário, o impacto na pesquisa vai ser grande", afirmou Palis. "O impacto é trágico", resumiu a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader.

O CNPq é a maior agência de fomento à ciência no País, e muitos dos seus programas de financiamento dependem diretamente do FNDCT. O orçamento direto do órgão deverá crescer ligeiramente (cerca de R$ 10 milhões) em 2014, chegando a R$ 1,73 bilhão, segundo o PLOA, mas a maior parte desse valor (cerca de R$ 1 bilhão) é obrigatoriamente destinada ao pagamento de bolsas (sem contar os R$ 417 milhões reservados para bolsas do CsF).

Programas. É a primeira vez que recursos do fundo são usados para bancar o Ciência sem Fronteiras. Entre os programas do CNPq que deverão sofrer reduções estão os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), o Programa de Capacitação de Recursos Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico (RHAE-Pesquisador na Empresa), e o Edital Universal, que financia cerca de 3,5 mil projetos de pesquisa por ano, além de outros editais e parcerias do CNPq com os Estados de uma forma geral.

HERTON ESCOBAR, ENVIADO ESPECIAL / RIO - O Estado de S.Paulo

Listas: Os donos do Brasil

Relação de empresas que atuam no Brasil, em ordem de poder econômico (R$ bilhões) e país de origem (dica de Robison Castro, grato).

1. Telefonica = 187,46; Espanha
2. Previ = 145,8; Brasil
3. Telemar = 112,1; Brasil
4 BBD = 102,4; Brasil
5 Gerdau = 70,8; Brasil
6 Wilkes (família Diniz) = 67,6; França e Brasil
7 Blessed Holdings (família Bertin e Batista) = 61,7; EUA e Brasil
8 Santander = 61,2; Espanha
9 Jereissati = 50,1; Brasil
10 Ultra = 48,6; Brasil
11 Andrade Gutierrez = 42,4; Brasil
12 RioPurus = 37,4; Brasil
13 Belga Empreendimentos (Ometto) = 36,6; Brasil
14 Itau Unibanco = 34,7; Brasil
15 Casino = 33,8; França
16 Peninsula (Diniz) = 33,8; Brasil
17 Kieppe (Familia Odebrecht) = 33,7; Brasil
18 Cia Brasileira de Energia =  31,2;  Brasil
19 Itausa = 27,7 Brasil
20 Inbev = 27,1; Bélgica e EUA

Xadrez em Caxias do Sul

A Festa da Uva de 2014 irá contar com a presença de Magnus Carlsen. Recentemente Carlsen ganhou o torneio de xadrez de Zurique, o mais forte da história, com 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota. O desempenho dele foi tão expressivo que seu ranking, que já era o maior entre todos os jogadores do mundo, bateu o seu próprio recorde como o maior de todos os tempos: 2882,6 pontos, bem acima da maior pontuação de Kasparov (2856,7 pontos em 2000).

O jogo de Carlsen é muito preciso e ele está sempre buscando a vitória.

Marcas bancárias

Para quem acredita na subjetividade

Dois bancos brasileiros, Bradesco e Itaú, estão entre os 25 de marca mais valiosa no mundo, segundo estudo feito pela consultoria britânica Brand Finance em parceria com a revista "The Banker". O ranking cita as 500 marcas de banco mais valiosas. No ano passado, o Brasil tinha três bancos entre os 25: Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. No ranking de 2014, o Bradesco está na 20ª posição, com US$ 10,6 bilhões em valor de marca, e é o banco que lidera na América Latina. O Itaú aparece no 23º lugar, com US$ 9,9 bilhões. O primeiro lugar ficou com o Wells Fargo, dos Estados Unidos, no valor de US$ 30 bilhões.

Brasil e sua dívida

Nas contas do FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil tem hoje a maior dívida pública entre os países tidos como mais vulneráveis às recentes turbulências das finanças globais.

O grupo, apelidado no mercado de “os cinco frágeis”, inclui ainda Índia, Indonésia, África do Sul e Turquia. Em comum, todos têm governos gastadores e deficit nas transações de bens e serviços com o resto do mundo.

O número mais feio das contas brasileiras é o da dívida pública, equivalente, nos critérios do FMI, a 68% do Produto Interno Bruto, ou seja, da renda anual do país. (...) (Fonte: Aqui)

É interessante que saímos rapidamente do esperançoso BRICS para "os cinco frágeis". Alguns analistas consideram que estes países não são preocupantes em razão do fato de não terem uma grande participação no comércio mundial.

Faltando Ketchup

Quando um país em falta de divisas, muitas medidas desesperadas são tomadas. Isto está ocorrendo agora com a Argentina e a Venezuela. Na Argentina, especificamente, a rede de fast-food MacDonald´s está tendo dificuldade de importar ketchup. Mas mais de 200 lojas falta o produto, que encontra-se retido na alfândega. 

04 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Os ovos do Rei

O Jornal Nacional mostrou, na semana passada, os preços absurdos de certos produtos no Rio de Janeiro. Ontem, o programa continuou a reportagem tentando olhar pelo lado do custo a justificativa do preço. É um grave erro. O preço é decorrente do custo, do cliente e da existência de concorrente. O preço é feito pelos 3 Cs.

Uma explicação mais óbvia do que está ocorrendo encontra-se nas páginas do jornal Diário Nacional de 1930. É isto mesmo, há quase cem anos já temos a resposta. Veja a seguir:

Frase

"Na inflação capitalista, os preços sobem; na inflação socialista, os produtos somem." 

Roberto Campos