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21 novembro 2011

Transformador

Abaixo, um trecho de um reportagem publicado domingo no Estado de S Paulo. Parece cômico, mas não é:

As três horas que os clientes da Light, no Rio, ficaram sem luz em dezembro do ano passado já custaram R$ 275 milhões aos consumidores do Sudeste e Centro-Oeste. Essa fatura, já repassada às contas de luz, é consequência da falta de um transformador na subestação do Grajaú, de Furnas, avaliado em R$ 12 milhões. Ou seja: o valor pago pelos clientes foi 23 vezes maior do que o investimento necessário para comprar o equipamento.


A falta desse transformador deixou o sistema que atende o Rio vulnerável, sobretudo no verão, quando aumenta a demanda de energia. Para evitar novos apagões por sobrecarga, foi ligada a termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho, da Petrobrás. O custo médio mensal para acionar a usina é de R$ 25 milhões.


Levantamento do mercado obtido pelo Estado mostra que o maior valor mensal pago até agora foi em janeiro (R$ 45,7 milhões). Nos três primeiros meses do ano, a fatura chegou a R$ 104,8 milhões. A despesa total, que atingiu R$ 275 milhões em setembro, foi rateada na conta de luz dos consumidores do Sul e Centro-Oeste sob o nome de Encargos de Serviços do Sistema (ESS). E a fatura pode aumentar se o transformador não for reposto até dezembro.


O valor pago pelos ESS encarece o megawatt/hora em R$ 8, revela uma fonte do setor. "É um custo pela incompetência de uma empresa", critica a fonte. A conta é repassada a consumidores residenciais, comerciais e industriais. "Quando Furnas comunicou o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) o problema, foi ligada a termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho e não desligaram mais", disse a fonte.

Dívida Externa do Brasil

O gráfico mostra a dívida externado Brasil, desde 2000, em bilhões de dólares. Desde 2007 a dívida vem crescendo de forma constante. Este crescimento decorre do financiamento externo do setor privado e transferências de fundos de investimentos.

Custo do Kindle


Para cada tablet Kindle Fire que vende, a Amazon recebe praticamente o mesmo valor que gastou para produzi-lo, estimou a consultoria IHS iSuppli, ressaltando a agressividade com a qual a empresa tenta controlar o custo de um dispositivo que encabeça a sua incursão no mercado de tablets.


O Fire, de US$ 199, é vendido por menos da metade do preço do iPad mais barato da Apple e tem o objetivo de ser uma "máquina de vendas" para músicas, vídeos e livros vendidos pela Amazon na internet.


O custo total de componentes do aparelho totaliza US$ 185,60. Somado ao custo de montagem, o preço sobe para US$ 201,70, estimou a IHS iSuppli.


Fonte; Folha de S Paulo

20 novembro 2011

Rir é o melhor remédio


Um domingo "escandalosamente feliz" para os leitores !
(Via aqui)

Natura integra projeto global para relatório mais transparente



A forma como a Natura se comunica com seus investidores será tomada como exemplo na criação de um modelo global de relatório que integre informações financeiras e não financeiras. A empresa é umas das 50 companhias, ao lado de Nestlé, Microsoft, Coca-Cola, Tata, entre outras, que farão parte de um projeto piloto do Comitê Internacional para Relatórios Integrados (IIRC, na sigla em inglês) para testar a nova abordagem, cujo principal objetivo é dar pistas sobre o futuro do negócio.

A Natura adota o relatório único, com dados financeiros e de sustentabilidade, desde antes da abertura de capital, em 2004, conta Roberto Pedote, o vice-presidente de finanças, jurídico e de tecnologia da informação. "Quando a empresa se comunica, ela procura abordar os diversos aspectos do negócio, não só os financeiros, como sua relação com a sociedade e o meio ambiente", diz.

Na visão do presidente do conselho do IIRC, Mervyn King, a Natura só faz isso porque a preocupação com a sustentabilidade do negócio está incorporada na gestão da companhia, desde o processo de produção. Pedote conta que toda decisão na companhia passa por uma avaliação de impacto não só financeiro, mas também na sociedade, como no caso da abertura de uma comunidades de fornecedores na Amazônia, ou no meio ambiente, quando da fabricação de uma nova linha de produtos.

Mas o trabalho não está terminado. Pedote cita, por exemplo, a necessidade de a comunicação das informações não financeiras ser feita com um olhar prospectivo. De maneira geral, diz, o relatório hoje trata do passado. Outro aspecto é integrar, de fato, os balanços financeiro e socioambiental, como pretende o IIRC. É aí que começa um dos desafios.

O primeiro passo é integrar as equipes, a fim de alinhar o discurso, segundo o professor Nelson Carvalho, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, que também faz parte do IIRC. Enquanto o relatório financeiro é feito pela controladoria ou diretoria de finanças, o de sustentabilidade é feito pelo marketing, cujo mandato é vender a companhia. No relatório integrado, exemplifica, se o balanço financeiro mostrar um passivo ambiental ou trabalhista, a empresa vai ter de se explicar.

As companhias também poderão fazer conexões entre medidas gerenciais adotadas, por exemplo, para reduzir a emissão de poluentes e o reflexo disso no caixa. "Hoje, esse 'link' não é relatado", diz Carvalho. O professor conta ainda que a ideia é trabalhar não só com fatos, mas também com premissas - auditadas - e projeções para todas as atividades da empresa, incluindo as que afetam colaboradores, sociedade e ambiente. A nova contabilidade já incorpora uma visão prospectiva, porque traz o conceito do valor justo. Mas o desafio, diz o professor, é encontrar a ligação entre informações qualitativas e quantitativas.

"O valor contábil de uma empresa como a Natura nunca será igual ao valor econômico", afirma King, do IIRC. Segundo ele, não dá para colocar na conta ou avaliar ativos intangíveis, como boa reputação e governança, empregados orgulhosos e motivados. Mas King ressalta que a Natura tem consumidores satisfeitos e uma imagem de empresa que explora os recursos naturais de forma sustentável, o que tem impulsionado seu crescimento econômico.

Toda essa cultura da Natura, acrescenta Pedote, traduz-se numa marca valiosa. Mas colocar isso numa conta é perigoso, explica o executivo, uma vez que abre espaço para um "trade off" [negociação] de princípios. Do ponto de vista do investidor, diz, quando mais de uma empresa estiver adotando o relatório integrado, será possível compará-las para tomar uma decisão.

Pedote reconhece que a boa reputação da companhia não se reflete necessariamente no desempenho das ações da companhia. "Tem investidor que está conosco desde a abertura de capital, porque acredita no valor da empresa", diz. Para King, do IIRC, quem tem esse olhar não é operador, mas o investidor que aposta no negócio, na companhia e quer saber se ela vai sobreviver.

O relatório piloto da Natura, assim como o das outras empresas, servirá de base para um modelo padrão, juntamente com as sugestões que estão sendo colhidas em audiência internacional liderada pelo IIRC até o dia 14 de dezembro. A ideia, conta o professor Carvalho, é chegar no formato final até o fim de 2012 para então levar a proposta ao G-20, a fim de legitimá-la. "Mas isso é apenas o começo de uma jornada que pode levar 20 anos para se transformar em normas", diz.


Fonte: Alessandra Bellotto De São Paulo
Valor Econômico 14/11/11

Leia o post: Divulgação de informações não financeiras

19 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Diante dos prédios do Citi, Bank of America, Goldman Sachs e AIG, trocadilho com "Too Big to Fail" (Muito grande para falir) e "Too Big to Jail" (muito grande para prisão)

Home Equity



A notícia de que sua filha Camila havia sido aprovada para o doutorado em química na Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, chegou como uma grande alegria e uma preocupação para a enfermeira Monica Cases da Silveira, 47.

Embora a estudante fosse contar com uma bolsa de estudo, muitos gastos referentes à viagem e à estadia no exterior deveriam ser cobertos pela família, que, entretanto, não dispunha do dinheiro.

Depois de pesquisarem as alternativas de crédito disponíveis, Monica e o marido, Cid, optaram por usar o apartamento em que vivem, em São Paulo, como caução para emprestar R$ 50 mil.

“Nós ficamos apreensivos, porque se trata do nosso único bem. Mas vimos que os juros eram muito menores do que os cobrados nas demais opções. Pareceu-nos a melhor solução”, afirma a mãe, que em julho embarcou a filha para a temporada de estudos nos EUA.

Pouco conhecida no país, essa modalidade de empréstimo que aceita casas, terrenos e até salas comerciais em garantia está crescendo notavelmente como uma fonte mais barata de recursos para a realização de projetos pessoais e a abertura e a ampliação de pequenos negócios.

Enquanto os grandes bancos cobram juros mensais a partir de 2,5% no crédito pessoal, as taxas do empréstimo com garantia de imóvel vão de 1,4% a 1,6% (veja quadro).

Os clientes também recorrem a esse tipo de operação para dar entrada em imóvel na planta e, assim, esperar que fique pronto enquanto continua morando no antigo.

E todos aproveitam para incluir na quantia solicitada valores de outras dívidas caras, como a do cartão de crédito e a do cheque especial.

PRÓS E CONTRAS

“Esse produto não foi lançado exatamente como um substituto do crédito pessoal tradicional, e sim para permitir que o brasileiro usufrua do seu patrimônio sem precisar se desfazer dele”, explica Elyseu Mardegan Junior, diretor da BM Sua Casa, financeira especializada na ferramenta.

A carteira da empresa deve fechar 2011 em R$ 1,5 bilhão, um aumento de cinco vezes ante os R$ 300 milhões de dois anos atrás.

Contudo esse empréstimo não é adequado para todas as situações, levando-se em conta que a transação é de longo prazo -no mínimo cinco anos- e compromete uma propriedade importante.

“Não se recomenda quando se tem o objetivo de resolver uma emergência ou de custear despesas cotidianas”, alerta Humberto Teófilo, superintendente da Caixa Econômica Federal, que viu esse crédito se multiplicar por 20, passando de R$ 70 milhões para R$ 1,7 bilhão, entre o final de 2009 e este ano.

O interessado também precisa realizar um planejamento cuidadoso para se certificar de que terá condições folgadas de honrar as parcelas.

Em caso de falta de pagamento, não havendo acordo para um refinanciamento, o imóvel penhorado vai a leilão. Descontado o débito com o banco, a diferença fica com o inadimplente.

A fácil execução da pendência, por causa da mudança do gênero do contrato de hipoteca para alienação fiduciária -que dá a posse do bem para a instituição financeira até a quitação-, ajuda a explicar em parte o atual crescimento da modalidade.

Fonte: Denyse Godoy, Folha de S.Paulo



Só porque você dança bem

Você é competente naquilo que faz, mas por alguma razão outras pessoas são escolhidas em seu lugar? Você conhece seu produto melhor do que qualquer outro, mas vendedores aparentemente inexperientes vendem muito mais? Sua empresa, ou departamento, está implantando novas estratégias e táticas administrativas, mas uma concorrente, aparentemente menos organizada e frágil, está tomando o mercado e sendo muito mais bem sucedida?

Talvez seu problema seja o de estar confundindo ficção com realidade. Na ficção que nos contaram, o importante eram as coisas, estratégias, sistemas, produtos, planilhas, crenças. Na realidade, o importante são as pessoas. Não existe nada sem pessoas.

Não existem vendas – portanto, não existe economia de mercado – não existem casamentos, não existem famílias e, para ser franco, não existe sequer civilização.
Tudo o que você faz, começa e termina em pessoas. Se você tivesse que passar o resto da sua vida com todas as riquezas do universo... sozinho em uma ilha deserta, de que valeria qualquer sucesso?

Você – e eu – precisamos compartilhar o tempo, a vida e as experiências com outras pessoas.

Empresas que se esquecem deste fator, se concentrando somente no balanço do trimestre, acabam soterradas por guerrilheiros dos negócios ou sabotadas por inúmeros funcionários descontentes que, na melhor das hipóteses, entram em "operação padrão".

Você pode ser genial, mas as pessoas gostam de trabalhar com você? (Eu não perguntei se elas gostam de passear com você. Isso é fácil. Perguntei se elas gostam de trabalhar com você). Seus chefes, subordinados e colegas confiam em você como profissional e gostam de trabalhar com você? Se apenas uma dessas perguntas tiver como resposta "não", você ficará abaixo de onde pode chegar. Se não gostam de estar com você, se notam que você as vê somente como um instrumento (para gerar vendas, por exemplo), o primeiro vendedor "amigo" que aparecer vai tomar seu cliente. Para sempre. Seus funcionários veem você como um líder, ou como um analista, que corta pessoal sem se preocupar com a "moral" das tropas. Alguém em quem não podem confiar?

Agora, deixe-me esclarecer um ponto. Isso não significa que você deva ser "amigo" de todos, ou um bajulador. Seja você mesmo. Sempre. Dá menos trabalho!

Faça o que tem que ser feito. Mas, se você não é parte da solução na empresa, na família, no romance, no clube ou na sociedade, então você é parte do problema.
E se este é seu caso, cuidado: problemas não são convidados para subir na empresa. Problemas não são bem vindos ao casamento. Problemas não são eleitos. Problemas são e-v-i-t-a-d-o-s, mesmo que inconscientemente. '

Seja a solução, concentrando-se nas pessoas. O que elas realmente buscam? Do que precisam? O que querem?

Você deve buscar a competência técnica, claro. Mas não precisa ser perfeito como um robô, porque somente pessoas avançam. Robôs a gente constrói, ou desliga. E o único modo de pessoas avançarem com lastro duradouro é quando são apoiadas por outras pessoas. Você é apoiado por outras pessoas?

Em outras palavras, depois da sua competência técnica, seus relacionamentos são a fonte mais importante para o seu futuro, em todos os níveis.

Seja na carreira, na família ou na sociedade. Por isso, lembre-se do que disse Michael Leboeuf: só porque você dança bem, não significa que vai ser convidado para o baile. E o baile da vida é bem curto. Curto demais. Não espere a última música para entender isso. Tudo começa, e termina, nas pessoas.


Por Aldo Novak

18 novembro 2011

Rir é o melhor remédio

Evolução das Ferramentas

Teste 532


Considere a seguinte notícia sobre o Enem:

O modelo híbrido do Enem alavanca o número de interessados em realizar a prova - neste ano, chegou-se a um número recorde de 5,3 milhões -, mas resulta em um preço alto para a organização e aplicação. A abstenção em 2011 foi menor que a do ano passado, entretanto ainda representa mais de um quarto dos inscritos. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 26,4% dos candidatos faltaram - como comparação, esse índice fica em torno de 6 % a 8% em um vestibular como o da Fuvest.


O custo com os faltosos este ano foi de R$ 63,7 milhões - quando calculado um valor de R$ 45 por aluno inscrito. O governo cobra R$ 35 para o aluno fazer a prova, mas 71% são isentos. O contrato de aplicação do Enem teve aumento de 190% em um ano: saltou de R$ 128,5 milhões, em 2010, para R$ 372,5 milhões.

Fonte: Estado de São Paulo

Com base nas informações:
a) Qual o valor da receita obtida pelo governo com o Enem?
b) Como foi obtido o custo dos faltosos?
c) Sabe-se que o contrato de aplicação é de 372,5 milhões. Qual o valor do contrato por aluno?
d) Como o governo cobra R$35 por aluno inscrito, isto significa que o subsídio corresponde ao contrato por aluno menos este valor?


Resposta do Anterior: a) $500 x 10 mil – 4,5 = 500 mil, margem de 10%; b) 1400x 10 mil – 4,5 = 9,5 (margem de 68%); c) 500 x 9 mil – 4,5 = 0; d) 600 x Q – 4,5 = 0 ou Q = 7500


Contas pagas: o que você deve guardar e o que pode jogar fora

Já aconteceu de você receber correspondência de um fornecedor cobrando uma despesa que você sabe que já pagou? Pois é, pagou mas não tem como provar, porque não guardou ou não sabe onde guardou o comprovante?

Para comprovar o pagamento você precisa achar o boleto, a fatura, o extrato bancário, seja qual for a forma de pagamento utilizada. São muitos os comprovantes e os recibos de contas pagas que vão se acumulando, desorganizadamente, em gavetas, envelopes, pastas, bolsas, em casa ou no escritório. Será que estamos guardando os documentos certos? Por quanto tempo temos que guardá-los?

Não há regra única nesse assunto. Alguns documentos devem ser mantidos por prazo bem longo; outros, não. Segundo o Código Civil, cada obrigação contratual tem prazo específico para o credor exigir seu cumprimento. Passado esse período, a dívida prescreve, ou seja, não poderá mais ser cobrada, mesmo que não tenha sido paga.

IMPOSTOS

Carnês de IPTU, declarações do IR e outros documentos devem ser guardados por cinco anos, contados do primeiro dia útil do ano seguinte ao do pagamento.

Significa, na prática, que o prazo pode chegar a seis anos. Esse é o prazo para a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios cobrarem os contribuintes.

Aluguel e condomínio

Guarde os recibos de pagamento de aluguel por três anos e os de condomínio por cinco anos. Vale a pena solicitar à administradora do condomínio, em intervalos de tempo, uma declaração de que você não possui débito.

CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Para os imóveis, conserve os recibos de pagamento das parcelas até que seja feito o registro da escritura no Cartório de Registro de Imóveis. Depois disso, o comprador adquire a propriedade plena sobre o imóvel.

Os recibos de consórcio devem ser mantidos até que a administradora oficialize a quitação do pagamento do bem e este seja liberado.

Consórcios

Para os consórcios, deve-se manter os comprovantes até que seja dada a quitação. A liberação da alienação fiduciária é a prova de que o pagamento foi feito.

PLANO DE SAÚDE

Guarde por cinco anos os recibos de assistência médica. Quem tem contrato de seguro-saúde deve guardar os documentos por um ano.

CARTÃO DE CRÉDITO

Mantenha os comprovantes dos pagamentos do cartão de crédito por cinco anos. Para discussão dos juros aplicados, o prazo é de três anos.

GARANTIAS

Se adquirir um bem durável (eletrodomésticos, eletroeletrônicos ou veículos automotores), guarde a nota fiscal durante toda a vida útil do produto.

Assim, poderá garantir-se contra o chamado “vício oculto”, um defeito que pode aparecer após a garantia do fabricante e que não surge pelo desgaste natural do bem.

Em relação a produtos e serviços não duráveis (alimentos, por exemplo), preserve o documento pelo menos durante o prazo da garantia legal de 30 dias.

INSS

Para efeito de Previdência Social, profissionais autônomos devem guardar o carnê do INSS até o pedido do benefício da aposentadoria. Pelo mesmo motivo, trabalhadores devem guardar os contracheques.

QUITAÇÃO

De acordo com a lei nº 12.007/2009, as empresas prestadoras de serviços públicos ou privados são obrigadas a emitir e a encaminhar ao consumidor declaração de quitação anual de débitos.

Portanto, sempre que você receber uma declaração de determinado fornecedor afirmando a quitação de seus compromissos em determinado exercício, guarde apenas essa declaração e jogue fora todos os boletos e documentos relativos aos 12 pagamentos feitos durante o exercício considerado quitado.

ORGANIZE

Não basta guardar. Organize a papelada para que você saiba onde está e como pode achar determinado comprovante. Adote um método com o qual você se sinta confortável e no controle da situação. Separe por tipo de conta, ou por ordem de vencimento (meses) e por ano.

Aproveite a tecnologia dos tempos modernos e transforme os documentos em arquivos digitais que podem ser arquivados em uma pasta no seu computador.

Lembre-se de manter um arquivo “backup desse” e de outros arquivos digitais.

Conheça o Código de Defesa do Consumidor e consulte o site do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Fonte: Marcia Dessen, Folha de S.Paulo

FAF

Em postagem anterior no dia de ontem mostramos que a FAF é a entidade maior no que diz respeito ao estabelecimento de normas contábeis nos Estados Unidos. Estão subordinadas à FAF tanto o Fasb quanto o Gasb, por exemplo.

Segundo o CFO, o presidente da FAF, John Brennan, escreveu uma correspondência à SEC sobre a eventual redução do papel do FASB nas normas contábeis dos Estados Unidos. Isto poderia "enfraquecer" a influência positiva das normas contábeis dos Estados Unidos na melhoria dos padrões contábeis dos investidores. Em lugar de um conjunto de normas internacionais, a FAF considera mais adequada alcançar normas comparáveis.