Translate

15 fevereiro 2011

Efeito sobrenome

Pessoas cujo sobrenome começa com letras mais próximas ao fim do alfabeto reagem mais rapidamente à oportunidade de comprar algo do que aquelas cuja inicial está perto da letra A, segundo um estudo recente sobre o comportamento do consumidor.

Esta característica parece partir do sobrenome de solteiro das pessoas, e não do eventual nome que adotarem depois de casadas.

Por este motivo, os autores do estudo levantam a hipótese de que este comportamento pode ser uma reação à forma como o mundo é ordenado durante a infância - como na escola, por exemplo, onde crianças com sobrenomes começados em 'Z' estão sempre no final da fila, enquanto as que tem sobrenomes começados com 'A' ficam no começo.

Pesquisadores das faculdade de Gestão Empresarial das universidades americanas Georgetown e Nashville apresentaram ofertas por tempo limitado a quatro grupos de estudantes universitários, e descobriram que quanto mais perto ao fim do alfabeto fosse a inicial do sobrenome dos participantes, mais rápido compravam.

"Nosso argumento é de que as crianças desenvolvem tendências de resposta para gerir as desigualdades que surgem pelo uso dado ao Z em seu ambiente", indica o estudo, publicado na edição de janeiro da revista científica sobre consumo Journal of Consumer Research.

"Os consumidores que estão no final do alfabeto querem ter certeza de que serão os primeiros da fila. As crianças do final do alfabeto agem rapidamente quando o sobrenome não é uma variável", observa o texto.

"Do mesmo modo, aqueles cujos sobrenomes estão no começo do alfabeto estão tão acostumados a serem os primeiros que não se interessam tão rápido pelas oportunidades individuais, e comprarão 'mais tarde'".

O "efeito sobrenome" pode ser útil para diretores de marketing e vendedores, afirmam os pesquisadores Kurt Carlson e Jacqueline Conard.

É possível, por exemplo, elaborar bases de dados ou selecionar usuários do Facebook, cujos sobrenomes comecem com uma letra próxima ao fim do alfabeto e vender melhor ofertas limitadas de produtos disponíveis por curtos períodos de tempo.

Os pesquisadores consideram "letras próximas do final do alfabeto" as que vão de R a Z.
Cabe ressaltar que, no Brasil, o estudo precisaria levar em consideração o fato de que a grande maioria das escolas costuma identificar e organizar as crianças pelo prenome ou nome de batismo, e não pelo sobrenome.

Pessoas com sobrenome começando com Z compram mais que as que começam com A - Por AFP

Convergência

Três estudos interessantes foram apresentados no Congresso da Anpcont, que se realizou em Natal em 2010.

Três doutorandos (Bruno Fernandes, Diogo Lima e Eduardo Vieira), juntamente com o Jorge Katsumi Niyama, todos do Programa Multi, fizeram uma pesquisa entre 190 docentes dos cursos de graduação de contabilidade no Brasil. A percepção dos docentes é que a convergência é importante, já que reduziria os custos de elaboração das demonstrações contábeis e melhoria a inserção das empresas brasileiras no mercado internacional. Entretanto, o fato da profissão contábil não ser relevante pode ser um obstáculo. É interessante notar que os docentes sentem-se preparados para lecionar (excesso de otimismo?), mas as instituições de ensino não estão.

Vinicius Lima, em conjunto com Gerlando Lima, Iran Lima e Luiz Carvalho, todos da Universidade de São Paulo, estudaram os benefícios econômicos que induzem a convergência. As empresas maiores, voltadas ao mercado externo e que possuem maior necessidade de financiamento, são mais propensas a adotar as novas normas.

Jorge Katsumi, Paulo Cavalcante e Isabelle Rezende discutem a área de construção civil, através de um estudo de caso. Analisando os efeitos do reconhecimento da receita e a confrontação da receita, comparando as normas brasileiras, do Fasb e do Iasb, os autores mostraram as potenciais distorções que podem ocorrer. É sempre bom lembrar que a área de construção civil é uma das mais afetadas pela convergência internacional.

Economistas publicando


O gráfico mostra a divisão na publicação de economistas em periódicos internacionais, entre 1991 e 2006. Reduziu a parcela de publicação dos economistas da América do Norte, leia-se Estados Unidos, principalmente, e aumentou da Europa (de 24% para 38%) e Ásia (de 3,4% para 7,7%).

Do céu ao inferno

Em 2006 VSP Gupta recebeu o “Recognition of Commitment Award (ROC)” do “The Institute of Internal Auditors, USA (IIA)”. Segundo a empresa que empregava Gupta, era um reconhecimento das melhores práticas adotadas pelo auditor interno. É isto, Gupta era auditor interno.

Hoje, Gupta está preso em razão da fraude contábil ocorrida na Satyam.Ele era diretor de auditoria interna e a prisão ocorreu em novembro de 2010.

Auditoria x Fraude

Há quem pense que auditores são investigadores, cuja missão é desvendar fraudes e conluios criminosos. Auditores são por vezes acusados de não terem detectado fraudes praticadas em empresas cujas demonstrações contábeis lhe são submetidas a exame. Existe, porém, uma enorme diferença entre auditar demonstrações financeiras e investigar (ou tentar descobrir) fraudes.

O objetivo de uma auditoria de demonstrações financeiras é verificar se, na opinião dos auditores que a realizam, elas representam adequadamente a situação patrimonial e financeira da empresa, considerando elementos tais como os seus resultados, o fluxo de caixa e outros, e se a contabilidade está de acordo com princípios aceitos. O objetivo de uma investigação de fraude é determinar sua eventual ocorrência, seus autores, o modo como foi perpetrada, quem dela se beneficiou. O simples enunciado dos objetivos da auditoria e os da investigação demonstra que as atividades não guardam relação entre si.

Uma investigação de fraude parte do pressuposto de que há - ou existem suspeitas de que ocorreu - uma prática irregular, um fraudador, uma ilegalidade. Uma auditoria parte do pressuposto de que é necessário conhecer a empresa, suas metas, práticas contábeis, controles, sua administração e adotar os procedimentos apropriados para avaliar as demonstrações financeiras.

Se no curso do trabalho de auditoria for encontrada uma fraude, o auditor deve tomar diversas providências. Mas o objetivo do seu trabalho não é esse. O que se espera do auditor é uma segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Ao auditar demonstrações financeiras, portanto, o auditor não investiga possíveis fraudes: o que almeja é uma segurança razoável de que não há distorções decorrentes de erro ou fraude. Esta segurança razoável - e não absoluta - é obtida por meio dos procedimentos estabelecidos para os trabalhos de auditoria, sobre os quais não nos aprofundaremos, e pela postura de ceticismo, que o auditor deve adotar em seu trabalho.

Limites de trabalho. Existem limites sobre o quanto o auditor consegue levantar em seu trabalho. A Resolução CFC n.º 1.203/09 e as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC 200) tratam do assunto, estabelecendo que "existe a possibilidade de que a administração ou outros possam não fornecer, intencionalmente ou não, as informações completas que são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis ou que tenham sido solicitadas pelo auditor".

Dizem, ainda, que "a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados para sua ocultação. Portanto, os procedimentos de auditoria aplicados para coletar evidências de auditoria podem ser ineficazes para a detecção de distorção relevante que envolva, por exemplo, conluio para a falsificação de documentação que possa fazer o auditor acreditar que a evidência de auditoria é válida quando ela não é".

Por fim cabe lembrar que, nos termos da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n.º 836/99, substituída pela norma citada acima, que havia aprovado a Norma Brasileira de Contabilidade 11-IT-03, a respeito de Fraude e Erro, não cabe ao auditor a responsabilidade por prevenir fraudes ou erros. O conceito de que o auditor não tem a responsabilidade por detectar fraudes é hoje aceito sem divergências.

Assim, todos os que se debruçam sobre o trabalho do auditor, ou buscam a sua opinião a respeito de demonstrações financeiras, entendem que ele não é responsável por desvendar fraudes. Portanto, não se pode esperar que uma auditoria de demonstrações financeiras descubra tais irregularidades, principalmente quando realizadas pela própria administração da entidade auditada. Espera-se, sim, que o auditor realize o seu trabalho com diligência e cuidado, seguindo as regras da profissão.

Fraude. Aliás, o próprio Poder Judiciário já se manifestou sobre o assunto, ao decidir sobre um caso de fraude ocorrido em um banco. Ao analisar a responsabilidade civil de uma auditoria sobre o desvio de verbas feito por funcionários, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu: "Não houve descumprimento da obrigação contratual, já que o trabalho de auditoria não representa garantia total para a cobertura de irregularidades. Ademais, o prejuízo experimentado foi em decorrência da ação direta e fraudulenta dos prepostos do Banco e não da conduta da empresa auditora." O pedido de indenização foi considerado, assim, improcedente.

Ou seja, no caso concreto examinado à época restou decidido que em caso de desvio ou fraude cometida pelos prepostos (funcionários) do banco, a empresa de auditoria não poderia ser responsabilizada por qualquer forma, porque tão elevada era a culpa dos administradores do banco que acabou por absorver qualquer eventual conduta omissiva por parte dos auditores.

Isso significa que o direito brasileiro não admite a pretensão de se punir aquele cuja atenção, em procedimento de auditoria de instituição financeira, foi flagrantemente ludibriado por outrem que tinha por dever antecedente o ato de fornecer ao primeiro informações, dados e documentos de indiscutível autenticidade.

Auditar não é investigar - 14 de fevereiro de 2011 | Eduardo Amaral Gurgel Kiss - O Estado de S.Paulo

14 fevereiro 2011

Rir é o melhor remédio

Como mentir melhor e o seriado Lie to me


Dica de Mariana, grato

Teste 430

O teste de hoje é para o amante do futebol. É um conjunto de questões sobre a contabilidade no ludopédio.

Quantas vezes o nome Brasil aparece no relatório da Deloitte sobre o Negócio do Futebol?

a) Nenhuma vez; b) Cinco vezes; c) Dez vezes

Qual o maior salário do futebol brasileiro?

a)Deco – Fluminense; b) Ronaldo – Corinthians; c) Ronaldo – Flamengo

Qual o valor do maior salário do futebol brasileiro?

a) R$1,8 milhão; b) R$1,2 milhão; c) R$550 mil

Qual o maior salário do futebol mundial?

a) Cristiano Ronaldo – Real Madrid; b) Messi – Barcelona; c) Wayne Rooney – Manchester United

Quando se compara o maior salário do futebol mundial com o maior do futebol brasileiro, a diferença é de:

a)28% ; b) 52%; c) 123%

Quando se considera, além do salário, os contratos com patrocinadores, o jogador que mais recebe é:

a)Cristiano Ronaldo; b)David Beckham; c) Kaká

Qual o clube mais valioso do mundo?

a)Arsenal; b)Manchester United; c)Real Madrid

Em termos de receitas, o Real Madrid é o principal clube do mundo. A principal fonte de receita dos Los Blancos é:

a) Comerciais; b) Direitos de televisão; c) Ingressos

O clube de futebol que mais obteve receita com ingressos arrecadou, aproximadamente,

a) R$300 milhões; b)R$200 milhões; c) R$100 milhões

O clube que teve a maior receita mundial com direitos de televisão foi

a)Barcelona; b)Milan ; c) Real Madrid

Resposta do Anterior: Manchester City versus Chelsea. Fonte: Wall Street Journal. The Most expensive game in history

Links

Filme sobre a crise financeira (e um jovem analista que examina a contabilidade) disputa festival em Berlim

vídeo: o Brasil é a próxima potência?

A Imagem média das mulheres de diversos países

Por que não fazer no Brasil? Ranking dos dados econômicos

O mercado milionário dos concursos públicos

Banqueiros brasileiros e o risco moral

Depressão pós-férias (dica de A. Alcantara)

Comparando a produção científica de Stanford e USP (dica de Pedro Correia)

Por que os jogadores de futebol chamam o técnico de “professor”?

Os jogadores são cultos e conhecem o significado das palavras. Professor, segundo o dicionário também quer dizer “aquele que transmite algum ensinamento”. Imagina-se que no alto da sabedoria, os treinadores transmitem muito conhecimento aos seus pupilos. Além disto, professor tem como sinônimo uma pessoa “muito versada ou perita em alguma coisa”. Que é o caso dos nossos treinadores de futebol.

Admiração

A revista Barron´s (via aqui e aqui) escolheu as cem empresas mais admiradas. Em primeiro lugar, a Apple (primeira também em 2010). Depois Amazon, Berkshire Hathaway, IBM, McDonald´s, Google, 3M, Coca-Cola, PepsiCo e Procter & Gamble, nesta ordem.

Faço os seguintes destaques na lista da revista:

1. Em 34º. lugar a cervejaria belga Anheuser-Busch Inbev, que no ano anterior estava em 37º.
2. A empresa Toyota caiu do 6º. para o 47º. lugar, em razão dos problemas com seus automóveis
3. A Vale, empresa brasileira, que ocupava o 72º. Lugar, agora é 53º. Outra brasileira é a Petrobrás, em 62º. (em 2010 era 59º.)
4. Entre as mais admiradas, Philip Morris International, fabricante de cigarros.
5. Enquanto a lista da Fortune (vide aqui) apresentava cinco empresas de contabilidade, entre as cem, como melhores para se trabalhar, na listagem das mais admiradas não constava nenhuma delas.

Caixa e Panamericano

Ao contrário do que previram inicialmente alguns otimistas, o problema do Panamericano irá afetar também a Caixa Econômica Federal (e, por conseqüência, o bolso do contribuinte). As estimativas falam agora entre 8 a 10 bilhões de reais (provavelmente será maior do que este valor). Este aporte será sob a forma de aquisição das carteiras de crédito, segundo informação da imprensa.

Ao mesmo, para justificar o erro cometido no passado, quando resolveu comprar ações da instituição financeira de Silvio Santos, a Caixa decidiu abrir um processo contra as empresas de auditoria. (Aqui uma notícia desencontrada da imprensa: o Brasil Econômico, além da Reuters, afirmou que seria a KPMG e a Deloitte; a Folha falou na KPMG e o Banco Fator;

Os resultados do Panamericano irão aparecer nas demonstrações contábeis da Caixa no primeiro trimestre.

Fonte: Aqui, aqui e aqui

Indexação

Mais de 40% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe são de produtos ou serviços que, de alguma forma, levam em consideração aumentos da inflação passada em seus reajustes, formal ou informalmente. No caso do IPCA, o peso desses itens é de 46% e no IPC-Fipe é de 44%, apontam estudos da Tendências.

"A indexação da economia já foi muito maior", afirma o sócio da consultoria, Juan Jensen, destacando que, em períodos de escalada inflacionária, o ímpeto dos agentes econômicos de indexar preços é retomado.

Bráulio Borges, economista chefe da LCA Consultores, ressalta também que, neste ano, os preços carregam uma "herança maldita de 2010" num momento ruim como o atual, em que as commodities estão em alta. Isto é, a referência para os reajustes neste ano é o IPCA do ano passado, que atingiu 5,91%. Esse parâmetro é bem superior ao de 2010, que havia sido de 4,3%: a inflação acumulada em 2009.

Nas contas de Borges, para um IPCA estimado em 5,2% para este ano, os preços dos serviços livres devem subir 7,7%, praticamente a mesma variação registrada em 2010 (7,6%) por causa da "herança maldita". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Peso da indexação na inflação passa de 40% - 13 de fevereiro de 2011 Estado de São Paulo

13 fevereiro 2011

Rir é o melhor remédio




Dilbert, 18 de maio de 2005

A expansão da tecnologia

A série de gráficos abaixo mostra a expansão da imprensa, desde a sua invenção (aprox 1440, por Gutemberg) até 1500. Lembrando que o primeiro livro de contabilidade impresso foi publicado em 1494, em Veneza, na Itália. A imprensa já existia na Itália na década de 1460. Ou seja, levou mais de 30 anos para que a primeira obra de contabilidade fosse publicada.










Maior empresa de auditoria

Um leitor pergunta qual a maior empresa de auditoria.

Esta é uma resposta difícil, (1) já que existem diversos critérios para determinar o que seria "maior"; (2) não foi especificado se no Brasil ou no mundo.

No Brasil a resposta é mais difícil, já que não temos a receita das empresas, variável que tradicionalmente mede a "maior" empresa. Por este motivo, a listagem no Brasil costuma destacar as empresas que auditam as companhias de capital aberto.

Além disto, as empresas de auditoria não consideram as suas filiais como parte da empresa matriz, principalmente quando a filial apresenta problemas. (Vide o caso da Índia, da empresa Santyam e a Price)

Usando como aproximação o número de empregados as maiores empresas de auditoria seriam: Deloitte, Price e Ernst & Young, nesta ordem.

12 fevereiro 2011

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Pecados na Produção Científica

Pecados na Produção Científica - por Isabel Sales

Você sabia que se você formular um problema de pesquisa o qual eu possa responder com um simples “não” diminui a qualidade do seu trabalho? Você sabia também que nas conclusões de sua pesquisa você não pode, na tentativa de valorizá-la, acrescentar informações que não foram trabalhadas ao longo do trabalho?

Ano passado recebi uma indicação de leitura do professor Cláudio Santana que vale a pena ser repassada: Produção Científica em Contabilidade no Brasil: Dez “Pecados” Mais Frequentes.

Os professores Martins e Theóphilo ressaltaram a importância de um artigo bem escrito, bem como os erros que podem prejudicar seriamente sua qualidade:

1. Não atendimento de quesitos fundamentais do assunto-tema-problema: o tema de estudo deve ser importante, original e viável. Não se norteie apenas por um trabalho que seja “publicável”.

2. Inadequação na elaboração do problema de pesquisa: um exemplo de problema de pesquisa mal formulado é aquele que pode simplesmente ser respondido por um “sim” ou “não”; ou que acrescentam algum juízo de valor a pergunta (isso é melhor que aquilo?).

3. Trabalhos sem passado: trabalhos que não apresentam as discussões relevantes sobre o tema ou como o debate se encontra no estágio atual.

4. Trabalhos nem abrangentes, nem aprofundados: uma pesquisa tem que privilegiar um ou outro. Um levantamento, por exemplo, será abrangente. Já de um estudo de caso espera-se aprofundamento.

5. Inadequação na sustentação teórica do estudo: um trabalho precisa de um referencial teórico robusto.

6. Inadequação na utilização das fontes que dão apoio ao estudo: uma pesquisa científica deve utilizar fontes diversas. (Não utilize apenas livros ou leis. Baseie-se em dissertações e teses, assim como artigos científicos publicados em bons periódicos. Se você utilizar a internet da sua Universidade provavelmente terá acesso, por meio do portal de periódicos da Capes, aos journals internacionais que a princípio cobram por seu conteúdo).

7. Pouca atenção para com aspectos de confiabilidade e validade dos estudos.

8. Crença na auto-explicação dos testes estatísticos.

9. Deficiências na enunciação das conclusões dos estudos: muitas vezes são acrescentadas às conclusões análises que ultrapassam o que foi observado no desenvolvimento da pesquisa.

10. Pecado coletivo: é necessário que os pesquisadores não sigam tanto um modelo predeterminado e ousem um pouco mais.

O artigo mencionado foi publicado pela Editora Atlas no livro “Educação Contábil: Tópicos de Ensino e Pesquisa”, organizado por Jorge Lopes, José Ribeiro Filho e Marcleide Pederneiras.

Similaridade na pesquisa

Informa Pedro Correia: pesquisa realizada na universidade de Stanford mostra as semelhanças entre a linguagem utilizada nas teses de doutorado entre os departamentos da universidade. Não aparece departamento de contabilidade. Não obstante, acredito que esteja inserido na escola de negócios. Contudo, é interessante a animação e o estudo realizado. Segue o link.

Aqui o resumo:

The Stanford Dissertation Browser is an experimental interface for document collections that enables richer interaction than search. Stanford's PhD dissertation abstracts from 1993-2008 are presented through the lens of a text model that distills high-level similarity and word usage patterns in the data. You'll see each Stanford department as a circle, colored by school and sized by the number of PhD students graduating from that department.
When you click a department, it becomes the focus of the browser and every other department moves to show its relative similarity to the centered department. The similarity scores are computed using a supervised mixture model based on Labeled LDA: every dissertation is taken as a weighted mixture of a unigram language model associated with every Stanford department. This lets us infer, that, say, dissertation X is 60% computer science, 20% physics, and so on. These scores are averaged within a department to compute department-level statistics (the similarities shown), and need not be symmetric. For instance, Economics dissertations at Stanford use more words from Political Science than vice versa. Essentially, the visualization shows word overlap between departments measured by letting the dissertations in one department borrow words from another department. Which departments borrow the most words from which others? The statistics are computed for each year in the data.

11 fevereiro 2011

Rir é o melhor remédio


Deus e a guerra

Links

Modelo de risco, decimais e efeito sobre o mercado

O brasileiro deve-se acostumar aos apagões, diz a The Economist

Aposta do BTG Pactual no varejo

Apps para Economistas

Hip Hop inventou a música moderna (e a maneira de ganhar dinheiro no mundo virtual)


É ciência: vencedora do Oscar de melhor atriz tem 1,68 mais chances de separação. A favorita do ano é Portman

Google Earth está ajudando os arqueólogos a descobrir sítios para pesquisar

As empresas de sucesso podem ser complacentes com o sucesso e criar grupos de pressão que são avessos à mudança: o caso da Nokia