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14 setembro 2009

Novo nome para o Iasb

Iasb planeja mudança de nome
Valor Econômico - 14/9/2009 - Joseph Heaven, Bloomberg, de Zurique

O Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb), que emite as regras de informação financeira em mais de 110 países, planeja mudar de nome, aumentar a cooperação e simplificar os processos para tomadas de decisões de emergência.

O órgão com sede em Londres quer ser chamado de Conselho das Normas Internacionais de Demonstrações Financeiras, conhecidas pela sigla em inglês IFRS. A proposta é, em parte, uma resposta às demandas dos líderes globais por regras contábeis internacionais que fomentem a estabilidade financeira.

A crise financeira, com baixas contábeis e prejuízos próximos de US$ 1,6 trilhão, levou os governos a aumentar a pressão sobre os órgãos contábeis. A convergência para um conjunto único de normas é necessária para tornar o sistema financeiro internacional mais resiliente, segundo o G-20.

Os 22 curadores que supervisionam o Iasb propuseram mudar o nome da organização para torná-la mais facilmente identificável com as normas IFRS que ela emite desde 2001. Os curadores também querem mudar a constituição do órgão para permitir mais cooperação com reguladores e estabelecer um procedimento mais rápido para mudanças de regras em resposta a imprevistos.


A mudança de nome é um recurso adotado pelas empresas para aumentar sua participação no mercado. Também não deixa de ser um reconhecimento de fracasso com a atual denominação. Anteriormente, denominava-se IASC. Menos de dez anos depois, um novo nome.

Nova base de dados

Regulação: CVM divulga nesta semana novas regras para empresas
Janes Rocha, do Rio - Valor Economico - 14/9/2009

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulga nesta terça-feira a versão final do formulário cadastral e de dados que vão fazer parte da nova regulamentação sobre informações e registros de empresas abertas. O formulário vai substituir os informativos periódicos obrigatórios como os relatórios anuais (IAN) e trimestrais (ITR) que há anos são a principal fonte de informações sobre as empresas de capital aberto no país.

As novas regras estão em discussão desde o fim de 2007, passaram por audiência pública durante todo o primeiro trimestre de 2009 e devem ser consolidadas em uma instrução a ser divulgada no fim do ano, substituindo a atual Instrução 202, de 1993. Entre as mudanças, serão ampliadas as exigências em termos de transparência na exposição das empresas a produtos financeiros e a política de gestão de riscos. A chamada "nova 202" traz ainda medidas polêmicas, como a obrigatoriedade das empresas divulgarem mais dados sobre os salários dos administradores.

O objetivo é ampliar a transparência e o volume de informações aos investidores. Em outro documento, a CVM vai obrigar um maior detalhamento sobre os assuntos pautados para discussão nas assembleias, além de abrir pela primeira vez a possibilidade dos acionistas participarem das reuniões por procuração ("proxy statement").

Os acionistas também passam a ter acesso ao perfil completo dos membros do conselho de administração, assim que sejam indicados pelos controladores e antes de serem submetidos à assembleia de acionistas. "Hoje muitas empresas sequer informam o nome dos membros indicados e os acionistas só ficam sabendo quem vai comandar a companhia no dia da assembleia", afirmou uma fonte que acompanha de perto a elaboração das novas regras.

A "nova 202" vai trazer ainda mudanças nas operações das companhias abertas com "partes relacionadas", ou seja, quando uma empresa contrata um serviço de outra que apresente algum grau de conflito de interesse (por exemplo, se a empresa contratada pertence a um parente de um executivo da companhia contratante). Pelas novas regras, o contratante terá que apresentar provas de que o contrato foi feito em prol do interesse da companhia - porque o preço era o melhor ou não encontrou serviço ou produto de qualidade similar entre os concorrentes etc.

A regulamentação entrará em vigor em 2010 e os primeiros balanços e informativos elaborados de acordo com as novas regras, com base em dados de 2009, devem sair já no final do primeiro semestre do ano que vem.

Concorrência no mercado de cartões

Cartão exige investimento elevado
Altamiro Silva Júnior e Maria Christina Carvalho, de São Paulo
Valor Econômico - 14/9/2009

Aumentar a concorrência no credenciamento de estabelecimentos comerciais, como quer o governo, vai custar caro. Criar uma nova empresa credenciadora, capaz de competir com VisaNet e Redecard, que dominam esse mercado, vai exigir investimentos da ordem de US$ 100 milhões. A estimativa é do consultor da Partner Álvaro Musa, que conhece bem esse mercado. Trabalhou muitos anos na Credicard e foi um dos criadores dos famosos 40 dias sem juros para pagar no cartão.

Musa estima esse valor por conta dos altos investimentos iniciais em tecnologia, equipamentos de segurança e infraestrutura, sem contar a necessidade de ter uma rede nacional. Só faria sentido esse tipo de investimento se essa empresa conseguisse ao menos 20% do mercado, estima o consultor.

(...) Mesmo com os altos custos, Musa acha que há espaço para um terceiro competidor grande, capaz de competir com a VisaNet e a Redecard. A razão é que o mercado de cartões tem potencial grande de crescimento e passa por mudanças. Os próximos dias prometem ser decisivos para as empresas do setor.

Nesta semana, na quarta-feira, deve sair a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre o fim da exclusividade no relacionamento entre VisaNet e a bandeira Visa para credenciar estabelecimentos comerciais. Na final do mês, sai a conclusão do Banco Central e outros órgãos do governo sobre o que pode ser feito para dar mais eficiência e aumentar a concorrência nesse mercado.

(...) Operadoras de telefonia podem entrar nesse mercado, diz Musa. Além do celular estar virando meio de pagamento, as telefônicas já têm a tecnologia para a captura de transações e transmissão de dados. Não é à toa que houve uma troca de executivos entre empresas de celular e o setor de cartões nos últimos anos. O presidente da Vivo, Roberto Lima, veio da Credicard. O presidente da Redecard, Roberto Medeiros, veio da Telefónica.

O que pode atrapalhar o desenvolvimento do setor é uma regulamentação pesada. O consultor acredita que isso pode afugentar investimentos, principalmente de estrangeiras, e frear o desenvolvimento do mercado. Ele prevê o país com 1 bilhão de plásticos em 2025, que vão fazer 30 bilhões de transações anuais e movimentar R$ 1,8 trilhão.


O texto é muito interessante por apresentar diversos aspectos sobre a concorrência no mercado: o custo de entrada (investimento inicial), papel da regulação, impacto nda mudança tecnológica, etc.

Links

Adoção das normas das PME no Brasil

Para entender os novos balanços brasileiros

Análise de balanços em 2009: custo dos empréstimos

TCU e Futebol

O Botafogo entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília. Sob sigilo, técnicos do TCU investigam, há três meses, o patrocínio mensal de R$ 500 mil que a Liquigás Distribuidora S/A - subsidiária da Petrobrás - repassa à Companhia Botafogo, uma holding criada em 2003 pelo clube do Rio para administrar suas finanças. Desde abril de 2007, R$ 18 milhões foram transferidos pela estatal a essa empresa. Mais R$ 1,5 milhão serão pagos até dezembro, segundo contrato obtido pelo ‘Estado’. O tribunal apura se a Companhia Botafogo tem sido usada para burlar a legislação que impediria o clube Botafogo de Futebol e Regatas de receber recursos de uma estatal por causa de dívidas fiscais. A dívida do Botafogo com a União, grande parte em INSS e FGTS, chegaria a R$ 160 milhões. O processo no órgão está em fase de diligência e a documentação já foi enviada à CPI da Petrobrás, no Senado.

Alvinegro está na mira do TCU
LEANDRO COLON, DE BRASÍLIA - O Estado de São Paulo - 13/9/2009

Rir é o melhor remédio


Carro para São Paulo

Adaptado: aqui

Concurso Público e Competência profissional

Os cursos de Ciências Contábeis, Economia e Administração possuem origens e alicerces semelhantes, pois estudam o comportamento das riquezas que se integram ao patrimônio em face das ações humanas. Os Conselhos de cada classe dizem que algumas atribuições são exclusivas, contudo percebe-se que entre essas áreas há interseções de atribuições. Diante dessas circunstâncias torna-se oportuno investigar se os editais de concursos públicos para o provimento de vagas das áreas de contabilidade, economia e administração no Distrito Federal, devido à intersecção de atribuições atendem aos preceitos de exclusividade dos conselhos. Para tanto, utilizou-se as atribuições do Conselho Federal de Contabilidade, do Conselho Federal de Administração e do Conselho Federal de Economia e contemplou a pesquisa e identificação de 18 concursos realizados no Distrito Federal no período de janeiro/2007 a janeiro/2008. Os resultados revelaram que os editais de concursos realizados no Distrito Federal não atendem aos preceitos de exclusividade dos conselhos, uma vez que a maioria dos concursos realizados deveriam ser estendidos para outras áreas, sendo assim os possíveis candidatos e/ou conselho de classe que os representa, sentirem que seus direitos foram violados poderão impetrar recursos.

CONCURSOS PÚBLICOS NO DISTRITO FEDERAL: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE AS INTERSECÇÕES DE ATRIBUIÇÕES ENTRE AS ÁREAS DE CONTABILIDADE, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA - Idalberto José das Neves Júnior e Alice Nunes Santos (UCB)

A última frase é interessante e talvez apresente uma lógica invertida: a questão dos concursos talvez indique que as áreas apontadas pelos Conselhos não definem muito bem a competência do seu profissional.

É interessante também ler a notícia do CFC de que Perícia contábil é competência do Contador (via blog da Claudia Cruz)

11 setembro 2009

Avanço

O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, aceitou pagar R$ 350 mil à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para encerrar investigação em que era acusado de não ter divulgado fato relevante sobre as negociações envolvendo uma possível aquisição da Corus, no fim de 2006.

Na visão da CVM, a CSN deveria ter publicado fato relevante sobre o tema imediatamente após a veiculação de reportagens sobre o assunto. Steinbruch alegou que as reportagens mostravam só especulações de fontes que não tinham relação com a empresa. O executivo era investigado ainda por ter negociado ações em período de vedação. Ao assinar o termo de compromisso o presidente da CSN não assume culpa pelas eventuais irregularidades.

Termo de compromisso: Steinbruch paga R$ 350 mil à CVM
Valor Online, de São Paulo - 11/9/2009

Retrocesso

A divulgação de fato relevante pela Petrobras, com as diretrizes para mudanças do marco regulatório do setor de petróleo no Brasil e exploração do pré-sal, em pleno pregão, não vai disparar nenhuma sanção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo a presidente da autarquia, Maria Helena Santana, embora a regulamentação recomende que documentos do gênero sejam apresentados ao mercado antes da abertura dos negócios ou após o encerramento, quando uma informação de grande interesse para os acionistas corre o risco de ser vazada, a melhor prática é torná-la pública o quanto antes.

"Quando algo importante escapa ao controle, o melhor é falar mesmo que seja durante o pregão, a administração da companhia tem de ter essa prerrogativa", disse Maria Helena (...)


Transparência: CVM aprova divulgação da Petrobras durante pregão
De São Paulo - Valor Econômico - 11/9/2009

Basileia e Alavancagem

Um ano de crise: Comitê de Basileia estuda adotar alavancagem restrita a 20 vezes o capital dos bancos

Modelo canadense torna-se referência
Assis Moreira, de Genebra - Valor Econômico - 11/9/2009

O Comitê de Basileia de Supervisão Bancária examina se usará o modelo do Canadá para criar uma rígida barreira ao endividamento dos bancos, na nova regulamentação para o setor financeiro, revelaram fontes bancárias ao Valor.

Pelo índice de alavancagem imposto pelo Canadá a seus bancos, o total de ativos não pode ser maior do que 20 vezes o capital, embora esse múltiplo possa chegar a 23 vezes em casos individuais aprovados pela autoridade supervisora canadense.

A tarefa para aplicar o modelo é gigantesca, como indicou o presidente do Banco Central do Canadá, Mark Carney, numa conferência em março. Ele estimou que os bancos internacionais, para baixar seus índices de alavancagem aos níveis canadenses, necessitariam de mais de US$ 1 trilhão em capital adicional, e isso antes de qualquer depreciação de ativos.

Na última década, os ativos bancários tiveram um crescimento desmesurado, alcançando entre uma vez e meia a seis vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Canadá, dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e do resto da Europa. Nesses países, com exceção do Canadá, a progressão foi financiada principalmente pela alta da alavancagem (significa obter recursos para investimentos e realização de operações, na prática investindo mais do que de fato possui).

A relação ativos/fundos próprios médios dos bancos de investimentos americanos aumentou a 25 vezes antes da atual crise, nos bancos da zona Euro chegou a 30 e em grandes bancos internacionais a mais de 40 vezes.

Existe agora consenso de que a excessiva alavancagem dos bancos contribuiu para a mais dramática crise financeira e econômica global dos últimos 60 anos.

Foi nesse cenário que, reunidos no domingo em Basileia (Suíça), os principais bancos centrais e autoridades supervisoras concordaram em introduzir um índice de alavancagem como medida suplementar ao capital mínimo, que será harmonizado internacionalmente.

Na sua forma mais simples, os índices de alavancagem são definidos como percentual do "core capital" ou capital de nível 1 ("tier one") dos bancos - que inclui o capital formado por ações ordinárias e lucros retidos - pelo total dos ativos.

O "core capital" representa o valor efetivamente aplicado pelos acionistas na instituição e é utilizado pelos supervisores para uniformizar o critério de avaliação do mercado financeiro.

EUA, Canadá e Suiça já introduziram índices de alavancagem. Mas o Comitê de Basileia tende a preferir o modelo canadense, que inclui tanto os ativos dentro do balanço como fora (sobretudo derivativos) em seu cálculo.

Mas acordo mesmo só há no momento pelo princípio de os bancos não poderão passar um determinado limite de alavancagem, independente do risco de cada ativo. Ou seja, as instituições financeiras do mundo inteiro deverão baixar seus níveis de endividamento, diminuindo seus ativos e elevando seus fundos próprios.

O jornal "Financial Times" considera "provável" que o limite do endividamento dos bancos seja 25 vezes o capital, portanto ligeiramente maior que o limite do modelo canadense.


É interessante notar que segundo o Financial Times a medida tem a aprovação do pessimista Taleb ("Cisne Negro")

Rir é o melhor remédio


"empresário brasileiro precisa trabalhar 2600 horas para pagar imposto"

Fonte: aqui
Dica da Fernanda (Grato)

Contabilidade e Crise

Essa é uma das lições que a crise financeira que levou o mundo a uma recessão profunda. Sabemos agora que os grandes bancos escondiam ativos duvidosos fora de seus balanços e "esticavam" as regras. Sabemos que o seu capital era claramente insuficiente para os riscos que estavam correndo. (...)

Esforços estão sendo feitos para melhorar as regras, com algum sucesso. Mas os bancos estão convencendo os políticos de ambos os lados do Atlântico que o verdadeiro problema estava (...) quando eles revelaram as suas perdas.


Accountants Misled Us Into Crisis - Floyd Norris - NY Times - 11/9/2009

Ambiente nas Demonstrações

As evidências empíricas apontam que a maior parte (82,85%) das informações ambientais foi encontrada no relatório da administração e não passou pela avaliação dos auditores externos; 61,60% destas informações são do tipo declarativa; e a grande maioria (90,22%) atribuem crédito à imagem da empresa. As evidências analisadas sugerem que as variáveis tamanho, riqueza criada e natureza da atividade exercem influência direta e significativa sobre o nível de divulgação ambiental. Estes resultados são coerentes com os de alguns estudos anteriores e estão de acordo com os pressupostos da teoria da divulgação.

DETERMINANTES DO NÍVEL DE DIVULGAÇÃO AMBIENTAL NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE EMPRESAS BRASILEIRAS - Josué Pires Braga (USP), José Renato Sena Oliveira (Universidade Estadual de Feira de Santana) e Bruno Meirelles Salotti (USP)

Trabalho muito interessante, onde os autores pesquisaram as demonstrações contábeis em busca de informação ambiental. As tabelas do trabalho mostram que boa parte das informações estão nos Relatórios de Administração ou Notas Explicativas. As informações geralmente são positivas (valorizado a empresa)

Teste #142



Hugh Hefner (foto) fundou a revista Playboy. Segundo informação deste endereço, Hugh recebe um salário mensal de $116 667 dólares da revista, 1 896 do seguro social, 121 099 de dividendos e juros, 17 058 de aluguel de propriedade, 15 808 de lucro da HMH Productions e mais algumas outras fontes no valor de 18052 por mês. Atualmente Hugh possui 306 548 dólares em dinheiro, 36 802 558 em ações e títulos e 6 122 990 com uma conta conjunta com outra pessoa, totalizando 43 232 096, excluindo aqui as ações da Playboy e imóveis. Ele gasta 53 593 de aluguel, 18 mil de comida, 25 mil de diversão, 10 130 de colégio e 3 215 com plano de saúde. Com base somente nestes valores, você seria capaz de mensurar o lucro mensal de Hugh Hefner?

Resposta do Anterior: $100 bilhões (fonte: aqui)

Links

Djokovic imita McEnroe no US Open - vídeo aqui

Efeito Streisand - tentativa de censurar uma informação da internet que foi amplamente divulgada. No Brasil seria o Efeito Cicarelli

Um jogo chamado Guerra dos Ditadores

Valor da Educação em países ricos



A OECD realizou um estudo para verificar o ganho com educação para um país. Este ganho é medido pela riqueza que irá ser gerada para cada pessoa pelo fato de ter um diploma. Em média o ganho é de 82 mil dólares com o ensino, valor presente usando uma taxa de 5%.

Gasto em Educação


O gráfico mostra que o Brasil gasta muito em educação. O volume desembolsado corresponde a mais de 15% do gasto total e cresceu nos últimos anos (5,8% em relação a 2000). Então, qual a razão para que a nossa educação seja ruim?

Uma possível explicação é que gastar mais não significa gastar melhor. Outra possibilidade é que o dinheiro que está sendo realizado desembolsado hoje já foi realizado por outros países em períodos anteriores (construção de escolas, por exemplo).

Desafios e Dificuldades

George, um leitor do blog, pergunta:

Qual sua opinião sobre a adoção do IFRS no Brasil, nossas principais dificuldades e desafios.


Minha resposta:

A principal dificuldade é o material humano. Não acho que temos mão-de-obra suficiente para implantar com qualidade as IFRS. Veja, por exemplo, a CPC da Imparidade. O que se pede ali é uma avaliação de ativos usando técnicas complexas de matemática financeira. Pelos pareceres da IPO - onde a qualidade da mão-de-obra é melhor, mas onde se encontra muitos erros conceituais - podemos esperar de tudo.

O principal desafio será fazer chegar a IFRS nas pequenas empresas.