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12 fevereiro 2016

Auditor preferido

O jornal Independent percebeu que a EY é o auditor preferido das empresas Google, Apple, Facebook e Amazon. E que esta empresa de auditoria tem obtido contratos lucrativos (mais de 200 milhões de dólares destas três empresas recentemente), sendo um boa parcela de consultoria sobre impostos no exterior. Isto significa planejamento tributário.

Um comitê do parlamento do Reino Unido deseja que os conselhos sejam mais responsáveis sobre a geração do lucro e, naturalmente, o pagamento dos impostos.

Plágio de um candidato a presidente

Los rectores de la Universidad de Trujillo (pública) y la Universidad de Lima (privada) investigan ya si el candidato presidencial César Acuña obtuvo su título de ingeniero químico de manera irregular en 1995, y si cometió plagio en su tesis de la maestría en Administración de la Educación en 1998. Hace tan solo unos días se reveló que el político había plagiado su tesis doctoral en la facultad de Educación de la Universidad Complutense de Madrid. Mientras las pesquisas transcurren, miles de peruanos se han volcado en un juego en línea lanzado este viernes, plagiocomocancha.com (plagio en abundancia), en el que los usuarios pueden ayudar a Acuña a copiar un examen mientras un profesor está de espaldas.

Fonte: El País

Links

Carlsen derrotando Bill Gates no Xadrez (facilmente) (vídeo)

Conselhos de Carlsen para jogar xadrez (vídeo)

Quer aumentar o lucro da empresa: promova mais mulheres

Um garoto inglês hackeou um diretor da CIA

Empresas - dos EUA - mais afetadas pela norma de Leasing

Na campanha, "make America great again" made in China

Novo mandato de Hoogervorst

O historiador holandês Hoogervorst foi reconduzido hoje ao cargo de Chairman do International Accounting Standards Board. O mandato de Hans é de cinco anos e deve começar em julho, informou a Reuters.

Hans Hoogervorst foi escolhido por uma empresa de talentos. Anteriormente Hoogervorst teve uma experiência como ministro das finanças da Holanda. Durante o seu mandato como Chairman do Iasb, Hoogervorst tentou finalizar os projetos conjuntos com o Fasb (leasing, reconhecimento da receita e instrumentos financeiros), além de ter buscado novas adesões às normas internacionais. Os projetos conjuntos estão sendo aprovados de forma bem mais lenta que o esperado e sem a chancela conjunta do regulador contábil do maior mercado mundial.

Links

Nestes tempos de alegre e generalizada corrupção, só mesmo um Safadão poderia orientar as esperanças da população (Brasil de Safadão, por Giron) (para assinantes do Valor)

Contabilidade criativa continua, agora com as reservas do Banco Central (mais aqui

Problema de bebida e depressão entre os advogados dos EUA

Correlação espúria

Comercial da Pepsi de 1992 com Cindy Crawford é recriado como paródia  

Quanto maior a remuneração dos funcionários, maior o desempenho das ações

Estatística tradicional x Machine learning

Resumo:

There are two cultures in the use of statistical modeling to reach conclusions from data. One assumes that the data are generated bya given stochastic data model. The other uses algorithmic models and treats the data mechanism as unknown. The statistical community has been committed to the almost exclusive use of data models. This commitment has led to irrelevant theory, questionable conclusions, and has kept statisticians from working on a large range of interesting current problems. Algorithmic modeling, both in theoryand practice, has developed rapidlyin fields outside statistics. It can be used both on large complex data sets and as a more accurate and informative alternative to data modeling on smaller data sets. If our goal as a field is to use data to solve problems, then we need to move awayfrom exclusive dependence on data models and adopt a more diverse set of tools.

Breiman, Leo. Statistical Modeling: The Two Cultures (with comments and a rejoinder by the author). Statist. Sci. 16 (2001), no. 3, 199--231.doi:10.1214/ss/1009213726. .

Rir é o melhor remédio


11 fevereiro 2016

Biquínis e Bolsas: O indicador Sports Illustrated Swimsuit

Há uma reportagem antiga mas interessante na Of Wealth com Eric Fry, na qual ele discorre sobre o índice da Sports Illustrated criado por ele. Antes de passar a palavra a Fry, o editor Marco Polo ressaltou que os seres humanos são animais que buscam padrões. É parte crucial de nossa evolução saber sobreviver ao que a natureza nos joga. Pessoas envolvidas com investimentos são notoriamente obsecadas por padrões. Se tal e tal são altamente correlacionados com isso e isso, diz ele, então muitos concluem haver uma ligação causal.

Polo adverte que muitas estratégias de investimento se basearam em achar padrões nos movimentos de indicadores passados... apenas para descobrir que a correlação acaba assim que a estratégia é aplicada. O texto de Eric Fry fala sobre um prognosticador improvável para retornos acionários. Quando nos deparamos com ele parece impossível haver uma conexão. Mas, por outro lado, poderia haver?

Biquínis e Bolsas: O indicador Sports Illustrated Swimsuit

Há 15 anos descobri uma conexão improvável entre a nacionalidade das modelos que aprecem em cada capa da edição Sports Illustrated Swimsuit e a subsequente direção do valor acionário das ações na bolsa de valores de seu país natal.

Em um dia friorento em Nova Iorque, enquanto eu passava pela bolsa de valores a caminho do meu escritório em Wall Street 30, notei um passante carregando uma cópia da recém-publicada edição de roupas de banho da Sports Illustrated. Após uma série de aforismos aleatórios, pensei comigo “Não seria divertido se houvesse algum tipo de conexão entre a edição de roupas de banho e o valor das ações?”.

Só para ver no que dava, decidi arregaçar as mangas e me afundar nesse projeto. Após algum tempo de pesquisa e análise de dados, cheguei a esse novo indicador... e publiquei os meus achados na edição de fevereiro de 2000 de “Grant’s Investor”.
“Quando uma modelo de determinado país se torna capa da Sports Illustrated Swimsuit Issue, sua aparição tende a iniciar uma corrida de touros de quatro anos para o mercado acionário de sua terra natal.
Em 1978 a brasileira Maria João apareceu na capa da edição SI swimsuit. Após quatro anos o mercado acionário de seu país subiu surpreendentes 465%.
Em seguida, em 1986, a deslumbrante modelo australiana, Elle Macpherson, fez sua primeira de diversas aparições na capa. Nos quatro anos seguintes os 50 Líderes da Bolsa de Valores da Austrália subiu 91%”.
Se ainda não está claro, querido leitor, eu inventei esse indicador pelo seu valor de diversão e não como valor para investimentos. Mas aqui está a loucura: esse indicador tem apresentado cumulativamente um histórico tão atordoante quanto uma modelo de capa de revista de biquínis.

Por exemplo, no ano 2000, a inspiração para esse indicador, a capa era a beleza tcheca Daniela Pestova. Quatro anos depois, o Índice da Bolsa de Valores de Praga elevou-se para 86%. E os bons tempos não pararam aí...

Em 2001 a revista estampou a bela Elsa Benitez, tornando-a a primeira Mexicana a clamar a honra. Quatro anos depois, a bolsa mexicana tinha mais que dobrado.

Aí, no ano 2002, a Sports Illustrated deu a vez à argentina Yamila Diaz Rahi. Eu admito estar cético. A Argentina aparentava ser uma opção de investimento muito arriscada, dado o histórico da labuta na época. Com uma desvalorização cambial fresquinha, dentre outras dificuldades, a Argentina não aparentava ser uma quente destinação de investimentos. Mas a aparição de Yamila em um biquíni de somente prata e jade argumentou persuasivamente o contrário. Novamente o mercado acionário entregou a promessa de Yamila. Nos anos seguintes o Índice Merval Argentina pulou 73%.

Como a tabela abaixo mostra, de 2000 a 2009 o Indicador Capa da Sports Illustrated produziu seis vencedoras diretas, incluindo um ganho de 106% com a aparição em 2003 de Petra Nemcova.


Não até o ano passado a série de acertos do indicador chegou ao fim. Ninguém contesta a estonteante beleza da russa Irina Shayk. Mas sua aparição em 2011 na capa da revista lançou quatro anos verdadeiramente feios para o mercado acionário russo. Felizmente, perdas como essas são exceções.

Agora que o Indicador tem mais de três décadas, observa-se uma série de ganhos indisputável... se não improvável.

Mas fatos são fatos...

E os fatos não são somente que os mercados acionários tendem a um desempenho melhor se uma beleza nativa é a capa da Sports Illustrated, os fatos são também que a performance desses fortes mercados surraram o Índice MSCI EAFE de ações estrangeiras.

Em outras palavras, o Indicador da Capa tem excelência tanto em termos absolutos quanto relativos a mercados internacionais.


Em media, as bolsas acionárias de mercados estrangeiros indicados pela modelo da capa produziram o dobro de retorno que a média de retornos do MSCI em intervalos temporais idênticos.

Que bolsa o filantropo internacional deveria considerar? A Sports Illustrated não dá resposta.

Esse estranho indicador é, de certa forma, bobo? Claro que sim.

É totalmente fútil? Talvez não.

A seleção da modelo da capa pode refletir uma sutil sensibilidade cultural. Nós gostamos de estar com o time vencedor. E talvez o mundo fashion tenha uma percepção inata para saber qual será o próximo time vencedor.

Qualquer que seja o motivo, o indicador parece funcionar.

Miséria

O índice da Miséria foi uma maneira que os economistas encontraram de mensurar as medidas ruins de uma economia (inflação e desemprego). No ano de 2015 a campeã foi a Venezuela, com uma inflação de quase 100% e desemprego de 6%. Em segundo, a Ucrânia, país em guerra com a Rússia. Depois África do Sul, Grécia e Argentina. O Brasil ocupava a 11a. posição.

Para 2016 a Bloomberg está prevendo o bicampeonato para Venezuela, seguida da Argentina. O Brasil deve ficar em nono.

Boeing

As ações da Boeing caíram na quinta em razão da divulgação, por parte de Bloomberg, que a SEC está investigando se a empresa contabilizou adequadamente os custos de fabricação dos 747 e Dreamliner.

A contabilização dos custos de fabricação dos aviões é um dos temas mais espinhosos da teoria contábil.

Sports Illustrated 2016: Garotas da Capa

Todo ano, mais particularmente em fevereiro, a revista Sports Illustrated lança uma edição especial intitulada “Swimsuit Edition”, na qual apresenta beldades com roupas de banho.

Posar para a capa é sonho da maioria das modelos. Estrelas como Kate Upton, Lily Aldridge, Hannah Davis, sucesso nas passarelas no desfile anual da Victoria’s Secret, são algumas das fotografadas. A brasileira Maria João foi capa em 1978.

Nós falamos aqui sobre a importância da capa da Sports Illustrated para o mundo dos negócios. Geralmente, quando a capa da revista é estampada por uma estadunidense, o mercado acionário deverá crescer ao longo do ano. Este ano há cinco possíveis escolhas: brasileira, estadunidense, sérvia, húngara, e uma quinta a ser anunciada amanhã, no quinto dia de "Rookie Reveals". [Em tempo: a quinta é russa].



Foi anunciado no Instagram que, em 2016, a capa poderá ser a estadunidense Ashley Graham – a primeira plus-size model a ganhar o trabalho. Ela apareceu inicialmente em um anúncio esportivo vinculado na edição de 2015 e neste ano poderá ser a capa. Há cinco concorrentes sendo apresentadas pela revista.
Uma foto publicada por Sports Illustrated Swimsuit (@si_swimsuit) em


Além de Ashley, a brasileira Sofia Resing é outra das cinco possíveis escolhas para a capa:


Você quer que a bolsa norte-americana tenha um bom crescimento ou que a capa seja uma brasileira? Prefere uma plus-size ou uma normal-size?

Em tempo: a capa será revelada amanhã - 13 de fevereiro.