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13 abril 2014

Rir é o melhor remédio

Você não vai gargalhar, mas acredito que irá sorrir. Um belo show com dançarinos japoneses.



Enviado por Karina Henriques, a quem agradecemos.

Profissão pesquisador

Já que andamos falando sobre pesquisa, achei oportuno publicar um texto excelente da "neurocientista de plantão, Suzana Herculano-Houzel. Este texto não tem a intenção de desencorajar quem pensa em se tornar pesquisador, mas sim esclarecer vários pontos que parecemos nunca conseguir tratar com a pontualidade aqui observada:

Escrevi anteriormente aqui sobre o problema da "carreira" de cientista no Brasil, quase inexistente porque postos de "pesquisador" são raros (aliás, pequena curiosidade: tentem preencher um formulário online com a profissão "cientista". Em geral ela não existe!). O resumo da situação, em minha opinião, é que o trabalho de um pesquisador não é considerado trabalho enquanto ele não for contratado como... professor universitário, em geral, o que dificilmente acontece antes de uns 10 anos de formado.

Pensei um bocado sobre o assunto, e eis aqui minha proposta para uma reforma prática, imediatamente implementável se o governo assim quiser - e, mais importante, SEM tocar na estrutura dos empregos públicos já existentes (fazer isso seria pisar em calos demais, o que poderia inviabilizar a implementação da nova estrutura, e de qualquer forma não é essa minha bandeira aqui).

A constatação de origem é a seguinte: é o trabalho de estagiários de iniciação científica, mestrandos, doutorandos e pós-docs que de fato move a ciência. Quem acha que não é, por favor dê uma olhada no currículo de nossos cientistas mais produtivos em termos de publicações - Wanderley de Souza e Iván Izquierdo, por exemplo, só para citar os dois que primeiro me vêm à cabeça -, e veja quantos de seus artigos recentes (sem ser artigos de revisão da literatura) são publicados apenas por eles, sem vários "bolsistas" como primeiros autores ou co-autores. Pois é. Na prática, no Brasil e no mundo, quem faz a ciência, quem está na bancada gerando dados, é o "bolsista" que está supostamente "estudando", e não trabalhando.

Mas trabalho é o que isso é, e minha bandeira é que ele deve ser reconhecido como tal. O empecilho para isso é que as instituições públicas, onde se faz a melhor ciência no Brasil, só contratam por concursos, e com aquela faca de dois gumes que é o emprego garantido (mais sobre isso adiante). Fundações, contudo, têm autonomia para contratar e demitir; podem receber fundos tanto públicos quanto privados para pagar seus funcionários; e estão livres da necessidade de lucro que atrapalha a pesquisa básica.

Eis a primeira parte da minha proposta, então: que as instituições públicas onde se faz ciência criem Fundações, com gestão LOCAL, ágil, para contratar seus pesquisadores - e que esses pesquisadores, contratados e assim reconhecidos como trabalhadores que de fato são, sejam os hoje "bolsistas" de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Assim o cargo de "cientista" passa a existir de fato, em seus vários níveis de progressão na carreira, reconhecendo e recompensando o mérito e a produtividade de cada um: estagiário (atual bolsista de iniciação científica), assistente de pesquisa (atual recém-formado), pesquisador assistente, pesquisador júnior, pesquisador associado, pesquisador pleno, pesquisador sênior, diretor de pesquisa (chefe de laboratório).

De onde viria o dinheiro? De onde já vem: MCT, CNPq, FAPs estaduais - e, agora que são instituições "privadas", quem sabe até de fontes privadas, como em tantos outros países. Para deixar bem claro: proponho ACABAR COM TODAS AS BOLSAS NO PAÍS, e usar esses fundos para contratar os jovens como trabalhadores que são, com todos seus direitos e deveres trabalhistas. Quantos pesquisadores cada laboratório poderia contratar dependeria de produtividade e captação de recursos para seus projetos, com possibilidade de avaliação e reavaliação constante.

Contratados como trabalhadores, valeria assim a meritocracia e a agilidade que são a norma em qualquer empresa: quem faz um bom trabalho permanece; quem não está de fato produzindo corre o risco de ser demitido. Claro, com comissões de avaliação para garantir que ninguém seja demitido por mera picuinha ou por não fazer parte das panelas da vez. Proponho ainda que os cargos dos pesquisadores sênior e diretores de pesquisa, responsáveis pela continuidade dos projetos em andamento, tenham duração assegurada de cinco anos, renováveis indefinidamente, durante os quais o pesquisador, como o professor universitário, não precisará se preocupar com seu emprego.

O que fazer com a pós-graduação? Proponho que ela seja valorizada como algo realmente reservado àqueles jovens pesquisadores que demonstrarem capacidade de inovação e liderança, ao invés de ser usada como a boia de salvação atualmente necessária para quem quer seguir carreira na ciência, na falta de empregos de verdade como pesquisador. Cursos de atualização e formação continuada seriam oferecidos continuamente para pesquisadores contratados de TODOS os níveis, sem custo (mas também sem "bolsa" adicional), pois são fundamentais para todos (e não, na minha opinião, um "investimento opcional"). Mas, no esquema de cargos proposto acima, o pesquisador que demonstrar essas capacidades de pensamento original e independente ganharia acesso ao doutorado (chega de mestrado!), como qualificação adicional para um dia vir a ser líder de seu próprio grupo, no cargo de diretor de pesquisa (chefe de laboratório, na prática). Sendo um processo rigoroso de qualificação (também sem "bolsa" adicional!), onde originalidade e relevância são exigidos de fato, o doutorado prepararia o pesquisador para passar ao cargo de pesquisador pleno, sênior, e eventualmente diretor de pesquisa.

Como implantar esse esquema na estrutura atual de professores universitários? Proponho que seja oferecida a alternativa de acúmulo de cargo de professor universitário (sem dedicação exclusiva, claro) e diretor de pesquisa (para que já é chefe de laboratório) ou pesquisador pleno ou sênior (para quem já é professor com doutorado) para quem já é concursado (e deixo claro desde já que eu abraçaria a opção), mas claro que quem já é funcionário público não seria jamais obrigado a deixar seu cargo. O importante aqui é criar a possibilidade de contratação com perspectiva de carreira, e mudar como a ciência é feita daqui para a frente.

Notem que uma das consequências dessa proposta é que ser professor universitário pode passar a ser reservado a quem realmente SABE e QUER ensinar, ao invés de ser o "preço" a pagar para poder fazer pesquisa por aqueles que não curtem ensinar. Não é vergonha alguma não querer dar aula, assim como não é vergonha não querer fazer pesquisa; portanto, nada melhor do que as duas atividades serem dissociáveis.

A outra consequência desta proposta é a MOBILIDADE e AGILIDADE para contratação por Fundações locais associadas às Universidades (ou, melhor ainda, aos Institutos). Precisamos disso para atrair cientistas de outras cidades, estados, e países. Precisamos disso para ajudar a escolher outro caminho (eufemismo para "demitir", isso mesmo) aqueles que não se encontram na carreira de cientista ou professor, mas continuam nas universidades porque são, bem, funcionários públicos indemissíveis.

Minha irmã, economista, observa há anos, ao me ouvir descrever o funcionamento de laboratórios, universidades e instituições de pesquisa públicas, que o que falta à pesquisa é ser gerenciada como qualquer empresa. Quer saber? Acho que ela está com toda a razão. Um pouco de estabilidade, em geral não assegurada nas empresas, é necessária - mas ela não precisa ser eterna, e pode vir em pacotes de uns 5 anos de cada vez. E meritocracia é fundamental. Mas, sobretudo, ter seu trabalho reconhecido como "trabalho" é o que está faltando aos pesquisadores.

O que ele ganha em troca?

Eu sou uma manteiga derretida e me emocionei. Um bocado.

Um ótimo fim de semana a todos!



A empresa tailandesa de seguros de vida Thai Life Insurance criou o vídeo Unsung Hero, que mostra um homem realizando várias açoes altruístas ao longo do seu dia. O narrador questiona – “O que ele ganha em troca?” – e eis que vem a resposta – “Ele nao ganha nada. Nao vai ser rico, nao vai aparecer na TV, vai continuar anônimo e nem um pouco mais famoso. Mas o que ele recebe em troca sao emoçoes. Ele testemunha felicidade, atinge maior consciência. Sente o amor. Recebe o que o dinheiro nao pode comprar. Um mundo mais bonito”. Diga que assistiu e nao se emocionou ;) Via Hypeness.

Fonte: BlueBus

12 abril 2014

Entrevista: O desafio das restrições orçamentárias

Nós não entrevistamos o professor César, mas achamos mais que válido publicar aqui a realizada pelo pessoal da Secretaria de Comunicação da Universidade de Brasília. Esperamos que gostem!


O desafio das restrições orçamentárias
Hugo Costa - Da Secretaria de Comunicação da UnB

As cifras para manter uma instituição do tamanho da Universidade de Brasília impressionam. A Lei Orçamentária Anual, elaborada pelo Poder Executivo, prevê R$ 1,55 bilhão para o funcionamento da UnB em 2014. O número expressivo se apequena quando as contas vêm pela frente. Descontadas as despesas com pagamento de pessoal, encargos e gastos correntes, sobram cerca de R$ 90 milhões. Esses recursos são insuficientes para honrar compromissos e garantir os investimentos necessários nos campi. A estimativa de gestores é de que o déficit deste ano alcance R$ 120 milhões.

Para gerir orçamento tão complexo, a universidade conta com a experiência do professor e administrador César Augusto Tibúrcio. Decano de Planejamento e Orçamento há três meses, o docente dirigiu a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, coordenou programa de pós-graduação e criou curso de especialização em Gestão Universitária. O novo compromisso profissional é avaliado por Tibúrcio como “um desafio enorme, aliado pelo sentimento de poder contribuir com a universidade”.

Em entrevista à Secretaria de Comunicação, o decano ressalta a necessidade de economizar, respeitar acordos e manter bom relacionamento com o governo federal. César Tibúrcio explica os esforços para fechar as contas e fala sobre receitas produzidas na UnB, universidade federal que mais dispõe de recursos próprios.

O orçamento federal demorou a ser aprovado em 2013. A universidade e muitos órgãos tiveram que trabalhar com receitas fracionadas e estimadas, os chamados duodécimos. Este ano a situação está melhor?
Em alguns pontos sim. Não tivemos os duodécimos, o que facilitou. Mas temos problemas decorrentes das finanças públicas do país. A dificuldade do governo em conseguir alcançar metas tem de alguma forma refletido em nosso orçamento. Isso de certa forma já era esperado. Ano passado o governo teve uma série de receitas que não vão se repetir este ano, como o caso dos leilões realizado. Este ano, pelo contrário, o governo tem os gastos que naturalmente vão acontecer pela Copa do Mundo e é ano eleitoral, quando tradicionalmente há elevação de despesas.

Quanto as receitas próprias representam no orçamento da universidade?
O orçamento da universidade para este ano é de R$ 1,55 bilhão, o segundo maior entre as instituições de ensino federais. É um valor substancial. De receita própria, temos cerca de R$ 400 milhões. Ou seja, 25 % do total do orçamento. A maior proporção entre todas as universidades.

O que constitui essa receita?
Sobretudo arrecadações do Cespe, do CDT e alugueis. Essa receita própria não significa que temos todo esse recurso para a universidade. Parte dela já tem despesa comprometida. O Cespe, por exemplo, utiliza dessa receita para a estrutura necessária para a realização de concursos e seleções. Não se trata de uma receita livre.

Como tem ocorrido o repasse dos recursos?
O Ministério da Educação tem liberado as receitas pouco a pouco, principalmente as de custeio. Temos que solicitar regularmente as cotas necessárias para os gastos da universidade. Há um montante definido, mas que não está totalmente disponível. Em março, por exemplo, foram repassadas três parcelas.

Qual o tamanho do déficit da universidade?
Ano passado havia uma projeção de déficit de R$120 milhões para 2014. Mas essa estimativa já sofre alterações. Há gastos que não esperávamos, mas também percebemos receitas subestimadas. Ainda não sabemos precisamente o tamanho do déficit.

O que fazer para equacionar essa conta?
Precisamos pedir recursos ao MEC para cobrir essa diferença, como fizemos no ano passado, e buscar fontes de financiamento que pudermos lançar mão. E, na medida do possível, reduzir gastos.

O Projeto Esplanada Sustentável (PES) foi concebido pelo governo para auxiliar na redução de gastos. Como está a implantação dessa iniciativa na UnB?
Ele está implantado em termos de acompanhamento de informação. Há uma perspectiva de revisar e aprimorar o projeto em nível nacional.

O que mais a gestão pode fazer para economizar?
A redução de certos tipos de pagamento tem auxiliado. Há também a repactuação de contratos de terceirizados. Iniciativas importantes têm sido feitas e precisam ser estimuladas. A prefeitura, por exemplo, tem conseguido economias substâncias com gastos de telefonia.

As receitas destinadas a investimentos se concentram em que áreas?
Em edificações, reformas, compras de equipamentos, aquisição de softwares. Mas o mais relevante são as novas construções.

O senhor gostaria de fazer alguma consideração sobre o início do trabalho no decanato?
Assumi o cargo depois de mais de um ano de gestão do professor Carlos Alberto Torres. Encontrei uma situação mais estabilizada. É importante destacar o trabalho realizado pelo professor. Ele recuperou atividades que daremos prosseguimento. Entre elas a publicação de anuários estatísticos e a apuração de custos nas unidades. Estamos também refazendo o planejamento estratégico, com a ajuda de especialistas, e vamos adotar nova gestão de processos, o que pode ter um impacto muito positivo na universidade. E também seguimos com as atividades de rotina. Entregamos agora no final de março dois relatórios complexos que começaram a ser elaborados em janeiro.

Como tem sido a transição das atividades acadêmicas para as administrativas?
São áreas bem diferentes. É um desafio enorme, aliado pelo sentimento de poder contribuir com a universidade. Isso é o mais importante.

Rir é o melhor remédio






Teste da semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia sobre a contabilidade durante a semana:

1. Em um estudo sobre o local de realização das assembleias de acionistas, Li e Yerkman perceberam que quanto mais longe da sede fosse o local marcado para o evento, piores eram os resultados analisados. Isso é um exemplo de:
Evidenciação negativa, ligada à teoria elaborada por Zimmerman
Evidenciação Ops!
Evidenciação Lie To Me
Evidenciação evasiva-criativa

2 O índice Big Mac é um grande conhecido aqui no blog. Nesta semana apresentamos outro índice relacionado ao preço de roupas. Que índice foi esse?
Forever 21
Zara
C&A
Dolce & Gabanna

3 Na postagem sobre a história da contabilidade fomos apresentados a um jogador de futebol que, aos 20 anos, pretendia terminar o curso de contabilidade. Quem foi ele? Uma dica: isso ocorreu na época da Copa do Mundo de 1978.
Paolo Rossi, o carrasco que desclassificou o Brasil
Mário Kempes, jogador da Argentina eleito chuteira de ouro da Copa de 78
Dominique Rocheteau, um dos maiores artilheiros da história do Paris SG
Antonio Cabrini, eleito melhor jogador jovem da Copa de 78

4 O IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) comparou 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verificou se o que é arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade. O Brasil ficou pela quinta vez na pior posição. Quais Estados Soberanos ficaram nas primeiras posições?
Estados Unidos, Austrália, Coréia do Sul
Reino Unido, Japão, Alemanha
Estados Unidos, França, Itália
Reino Unido, França, Alemanha

5 Com base no gráfico que apresentou o Índice de Progresso Social foi possível perceber que o país com o pior desempenho foi:
Coréia do Norte
Chad
Brasil
Rússia

6 O livro resenhado esta semana se referia que autor frequentemente citado no blog?
Malcolm Gladwell
Dan Ariely
Daniel Pink
Thomas Friedman

7 Qual será o forma estimada como campeã de gastos com propaganda até 2016?
Revistas e jornais, somados os impressos e os virtuais
Internet móvel e televisão
Rádio e cinema
Mídias sociais

8) Quais empresas geraram a Strategy&?
PwC e Booz & Co
Deloitte e YMCA
Disney e DreamWorks
DreamWorks e Comcast





Respostas: 1) Ops; 2) Zara; 3) Rossi; 4)EUA, Austrália, Coréia do Sul; 5) Chad; 6) Gladwell; 7)Internet móvel e televisão; 8) PwC e Booz

Se acertou 7 = Excelente; 6 = Pode melhorar; 5 e 4 = Médio; Menos que 4 = Poxa, apareça mais por aqui!

Fato da Semana

Fato da Semana: Erro da pesquisa do Ipea. Apesar de o reconhecimento da falha ter ocorrido por volta do dia 4 de abril, nesta semana foram observadas as reações relacionadas.

Qual a Relevância disto? A recente discussão relacionada com a pesquisa divulgada do Ipea permite chamar atenção para alguns erros usuais que um pesquisador comete. Ressaltamos alguns: (i) É sempre necessário rever os dados: refazer os passos, repetir os procedimentos de alguma outra forma, se possível; (ii) é importante considerar viés amostral: 2/3 dos entrevistados eram mulheres e para uma pesquisa daquele tipo e porte houve clara distorção amostral; (iii) é importantíssimo tomar cuidado com a forma como os questionários são elaborados de forma com que a pergunta não induza a respostas: além da pergunta “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas “ induzir a uma resposta, o termo “atacada” possui mais de um significado; (iv) Evite certa metodologia de pesquisa se você não tem intimidade com ela: faça outro tipo de pesquisa, contrate alguém ou estude até dominar os assuntos e ferramentas necessários para o desenvolvimento de um trabalho com qualidade; (v) Assim que houver suspeita de um erro, procure imediatamente a retratação: o período entre a divulgação da pesquisa e a retratação do erro foi espaçado o suficiente para lançar dúvidas quanto, não apenas a veracidade da pesquisa, como também da retratação, além da dúvida relacionada à capacidade do Instituto em realizar pesquisas e verificar dados analisados.

Positivo ou negativo? Explosivamente negativo. No contexto do blog ressaltamos o prejuízo causado a qualquer ciência e aos pesquisadores .

Desdobramentos: Por muito tempo teremos que ouvir comentários relacionando os erros do Ipea a qualquer resultado científico apresentado. Esperamos que, com o tempo, haja o lado positivo de algumas pessoas descobrirem que há (sim, há!) pesquisa no Brasil e talvez a profissão possa ser valorizada e formalmente reconhecida.

Suzana Herculano-Houzel: o que faz o cérebro humano tão especial?

Finalmente! A palestra da "neurocientista de plantão", Suzana Herculano-Houxel, no TED com legendas em português. *.*