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16 fevereiro 2013

Não invista nos bancos

Um texto interessante da Exame discute que investir através dos bancos pode ser ruim. Eis algumas razões:

Eles oferecem baixas remunerações no investimento em CDBs

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são títulos de renda fixa emitidos pelos bancos como forma de captar recursos de investidores que serão utilizados em operações de crédito. Eles representam claramente uma prática que rege o sistema dos bancos, que é a tentativa de captar dinheiro ds clientes pagando o mínimo possível para depois emprestar cobrando o máximo que conseguirem.

“É um conflito de interesse, porque o banco precisa comprar dinheiro barato, se não ele perde a sua margem. Então, ele faz a negociação caso a caso. Pessoas com maior conhecimento e informação ganham mais nos investimentos porque na negociação exigem mais e quem tem menos conhecimento recebe menos”, explica o autor do livro “Case com seu banco com separação de bens”, Beto Veiga.

Os CDBs de grandes bancos são constantemente oferecidos aos clientes com remunerações inferiores aos CDBs de bancos menores. Como os bancos grandes têm acesso a milhões de correntistas, eles não fazem grandes esforços para oferecer boas vantagens e captar mais clientes. Já os bancos menores e instituições independentes oferecem melhores condições para atrair mais investidores.

Para conseguir uma remuneração de 100% do CDI, que seria uma remuneração vantajosa em relação a outros produtos de renda fixa, os bancos grandes exigem aportes iniciais altos ou a permanência no investimento por um longo período. Enquanto bancos médios e instituições independentes oferecem 100% do CDI para valores investidos a partir de 1 real como no Sofisa Direto, do Banco Sofisa, e no CDB Direto, do Banco Ficsa.

Apesar de estes bancos menores apresentarem maiores riscos, existe a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, que cobre os prejuízos que o investidor tiver até o teto de 70.000 reais (garantia válida por instituição e por CPF).

Bancos vendem Títulos de Capitalização como se fossem um “investimento” vantajoso

O Título de Capitalização (TC) é um produto que também faz parte da cesta de metas dos gerentes, por isso é insistentemente empurrado aos clientes. Os TCs podem prejudicar o investidor justamente porque eles são apresentados com um bom investimento e funcionam mais como um jogo de loteria. Segundo os bancos, eles são vantajosos porque condicionam o cliente a poupar uma quantia fixa todo mês que tem o mesmo rendimento da poupança antiga e ainda promovem sorteios.

Ocorre que os TCs não rentabilizam todo o dinheiro aplicado. Em um típico título vendido no mercado, apenas 10% das três primeiras mensalidades é rentabilizado, do quarto ao 23º mês, 90% e, do 24º ao 48º mês, 97,98%. Pelo fato de boa parte dos recursos destinados ficarem para os bancos, pode-se dizer que se o valor fosse colocado em um cofrinho e deixado lá daria na mesma. E além disso, em muitos casos, o cliente só pode recuperar o seu dinheiro depois de cinco anos, ficando sujeito a pagar uma taxa caso queira antecipar o resgate.

Seus planos de previdência são mais caros

Entre os “Top 3” produtos empurrados ao cliente também entram os planos de previdência, que são outro produto que ficam muito mais desvantajosos se investidos por meio dos bancos.

Especialistas recomendam que os planos de previdência não tenham taxas de administração superiores a 1,25% ao ano e que não possuam taxa de carregamento (porcentagem descontada sobre o valor investido a cada aporte). Ocorre que muitos bancos praticam taxas de administração que chegam a superar os 3% ao ano, além de cobrar taxa de carregamento.

“Os bancos, em geral, têm um custo mais alto pra se investir em produtos mais simples como os planos de previdência, o que deveria ser o contrário. Com isso, muitas vezes os custos anulam o rendimento do plano”, afirma Conrado Navarro, planejador financeiro da consultoria Dinheirama.

Cobram taxas altas para investir no Tesouro Direto

O investimento em títulos do tesouro Direto só pode ser feito por meio da abertura de uma conta em um banco ou corretora autorizados a comprar os títulos. Atualmente, cinco instituições não cobram taxas para o investimento, mas nenhum banco grande de varejo está entre elas. E o pior, os bancos são algumas das instituições mais caras para investir no Tesouro Direto, com taxas de administração que chegam a 0,50% ao ano.

As indicações sobre os melhores investimentos podem não ser as mais adequadas

Dois fatores pesam para que os bancos não sejam as melhores fontes de conselho sobre investimentos. O primeiro deles é o já mencionado conflito de interesses. “Como os clientes que investem por meio dos bancos tendem a ser menos exigentes e a confiar mais na orientação dos gerentes, que prestam uma consultoria de graça, o gerente não age em função do melhor interesse para o cliente, mas sim do próprio interesse”, diz Veiga.

E o segundo fator é que os bancos podem ter profissionais menos especializados ou menos disponíveis do que as gestoras independentes. “Os bancos de varejo tem muitos níveis de profissionais dentro da instituição, então eles têm bons profissionais de gestão, mas nem sempre esses que entendem mais sobre o assunto são acessíveis para o pequeno investidor”, comenta Conrado Navarro.


Os gestores independentes, pelo fato de trabalharem com foco apenas em investimentos, além de terem mais liberdade para indicar as aplicações disponíveis, podem ter uma noção maior dos produtos mais indicados para cada perfil de cliente. “Eles têm acesso a mais informações e detalhes do produto e fazem uma assessoria mais direta, indicando os produtos mais adequados”, acrescenta Navarro.

Custos de investimentos em geral costumam ser maiores nos bancos

Não que as outras instituições financeiras não tentem ganhar dinheiro em cima do cliente (afinal elas também sobrevivem disso), mas pode-se dizer que os bancos conseguem praticar taxas ainda maiores e ganhar ainda mais à custa dos clientes. “O banco pode ser mais negligente em relação a taxas porque ele tem um conjunto cativo de correntistas. A administradora de recursos independente, por sua vez, precisa correr atrás de clientes e um dos elementos que ela usa para atraí-los são as taxas menores”, explica Beto Veiga.

Ele afirma que no caso dos fundos de investimento, por exemplo, os bancos são comissionados por meio da taxa de administração, por isso, eles sempre tentam deixar a taxa o mais elevada possível.

Compreender a lógica que rege o sistema é importante para desmistificar as impressões de que os gerentes são grandes amigos, ou na outra ponta, sugadores de dinheiro. Eles simplesmente atuam como vendedores, mas em vez de produtos de consumo, eles vendem produtos financeiros. Por isso, conforme Veiga defende, é possível conseguir melhores condições de investimento com os bancos se o cliente souber que para isso é preciso negociar.

Por que os bancos podem ser o pior lugar para você investir - 15 de Fevereiro de 2013 - Portal Exame

A questão que o investidor não possui alternativas.

Valor Justo

A utilização do valor justo nas demonstrações contábeis pode diminuir na maior economia mundial. A discussão sobre este assunto é bastante polêmica, em especial os efeitos da crise financeira no valor dos títulos. A proposta simplifica os métodos de classificação em uso e ajuda na convergência, já que a proposta é mais próxima a norma emitida pelo Iasb em novembro. Ou seja, reduz a opção de uso do valor justo.

A regra pode reduzir a possibilidade de oscilação no resultado dos bancos.

Existe uma previsão que o Fasb irá rever as normas dos fundos de pensão ainda este ano.

Orçamento da fiscalização

A SEC, responsável pela fiscalização do mercado acionário dos EUA, aprovou o orçamento de 2013 do Public Company Accounting Oversight Board: $245.6 milhões de dólares é o valor total. Boa parte é financiado por taxas (234 milhões).

Para fins de comparação, a despesa da CVM brasileira foi cerca de 78 milhões de dólares em 2011, a maioria via orçamento.

Contabilidade: 3 mil mestres e 250 doutores

As imagens abaixo estão disponíveis no site da AnpCont:



Em uma rápida análise no site da UnB, da USP e da FURB encontrei atualizações que acrescentam 78 mestres (45 do Programa Multi UnB/UFPB/UFRN, 33 da USP e 12 da FURB) e 53 doutores (13 do Multi, 37 da USP, 3 da FURB sendo que o doutorado é em contabilidade e administração). Isso totaliza aproximadamente 2.693 mestres e 251 doutores formados no Brasil.

Claro, foi uma atualização superficial... mas, independente disso, ... em um país com cerca de três mil cursos de contabilidade (ou mais?) e mais ou menos a mesma quantidade de mestres, o que podemos concluir?

Quem está lecionando???

Acho oportuno destacar trechos da dissertação do Glauber de Castro Barbosa:
“Os achados do trabalho são relevantes por indicar a ocorrência de disfunções no ensino superior das universidades federais, especialmente na sobrecarga de funções para os professores mais titulados e na supervalorização da pesquisa em detrimento do ensino, quando o ideal seria que este e aquela fossem indissociáveis. Professores e alunos devem estar imersos em um ambiente de constante troca, na condução de um processo de ensino aprendizagem em que o professor facilite e estimule o aluno a buscar o conhecimento e não simplesmente faça a transmissão desse conhecimento. Os resultados levam a crer que não basta ser um excelente pesquisador para ser um bom docente.
As conclusões dessa pesquisa ressaltam a importância da accountability, na forma de indicadores de desempenho, no acompanhamento da gestão de uma universidade e do rendimento acadêmico de seus estudantes, uma vez que neste estudo foi demonstrado que em certos casos há associação entre esses dois grupos. Além disso, sinalizam ao Governo Federal situações que podem ser alcançadas e sanadas por novas políticas públicas aplicadas ao ensino superior.”
Em tempo: as conclusões se referem aos cursos brasileiros avaliados pelo ENADE.

15 fevereiro 2013

Rir é o melhor remédio


Cinema: faturamento aumenta, originalidade cai

A sétima arte virou uma indústria que movimenta bilhões de dólares e os estúdios, atentos às leis do mercado, têm a obrigação de atrair e manter mais e mais espectadores. “Quando um filme faz sucesso e cria uma base fiel de fãs, tem grandes chances de virar franquia”, diz o diretor da Paramount no Brasil, Cesar Silva. Segundo ele, enquanto nos anos 1980 se estimava que 80% do público de um título original assistiria à sequência, hoje se trabalha com a ideia de que praticamente todo mundo irá atrás dela, o que é explorado também em pay per view e TV a cabo. “E a recepção à sequência é favorável na maioria das vezes”, diz.

Daí a extensa oferta de continuações nas últimas décadas, reflexo da dependência do modelo de negócio de Hollywood dos retornos financeiros — o que diminui o ímpeto de arriscar fora dos gêneros e temas de sucesso. O novo Duro de Matar, por exemplo, teve um orçamento estimado em US$ 100 milhões. Espera-se que ele ofereça um lucro como o do filme anterior, que teve gastos parecidos e faturou mais de US$ 380 milhões. “As possibilidades criativas acabam sendo limitadas para quem investe. Com o tempo, criou-se um domínio por um tipo de cinema que gira em torno dessa convenção, o que é reforçado pela aceitação do público”, analisa o cineasta Marcelo Lordello, representante do cinema autoral. Nesse contexto, obras independentes e que fogem do estilo hollywoodiano ficam em segundo plano, com menos verba e espaço nos circuitos comerciais. Agora, não pense que o cinema de autor, embora pressuponha maior liberdade criativa, é garantia de total originalidade. Mesmo que ele busque uma abordagem singular, é difícil escapar a modelos e referências. Outro ponto é que a qualidade da produção e o seu poder de tocar o espectador podem marcar tanto uma produção de massa quanto outra mais cabeça. “Você pode ver um filme feito num molde para agradar a todo mundo e se emocionar profundamente”, avalia o cineasta Marco Dutra, diretor da adaptação literária Quando Eu Era Vivo.

Independentemente dessa discussão, fato é que a aposta em continuações também virou realidade na indústria brasileira. Segundo a Agência Nacional de Cinema, os dois maiores sucessos de público por aqui foram Tropa de Elite 2 e Se Eu Fosse Você 2. “São histórias com um apelo popular e que ajudam a viabilizar todo o setor, em sua maior parte calcado em projetos originais”, analisa Zamberlan. Essa dinâmica de fazer a sequência de um blockbuster para arrecadar fundos a obras menos populares foi uma forma encontrada pelos próprios americanos para não ficarem tão presos ao modelo de Hollywood, em que os estúdios prestam contas a seus acionistas. “Para cada Harry Potter ou Transformers concebidos para faturar bilhões, consegue-se também investimento em filmes de nicho, com orçamento menor”, diz Marcelo Hessel, editor do site Omelete. Isso permite que, na maré de roteiros não originais, apareça vez por outra uma produção inovadora. Eventuais prejuízos são pagos pelos blockbusters.

De 1982 até 2012, dá pra ver como sequências e adaptações estão fazendo mais sucesso que filmes originais:

Editora Globo
Fonte: Box Office Mojo

Fonte: Aqui

Prosa Econômica

Do blog Prosa Econômica, por Adriano Teixeira

Não tem jeito. Esses dias passei por Ribeirão e tive que checar como andam as coisas na sorveteria do Jô. O leitor mais antigo deve se lembrar que ano passado em outra prosa questionamos a estrutura de preços da sorveteria. Para quem não viu, ou não se lembra, a tabela de preços da sorveteria é meio estranha. Vamos aos preços atuais (a foto está péssima, sorry, clicando nela fica mais nítido):


Veja por exemplo os preços dos copos transparentes:

300 ml – R$ 3,00
400 ml – R$ 5,50
500 ml – R$ 7,00

O leitor esperto deve ter reparado que, levando em conta os preços e as diferenças no tamanho dos recipientes, compensa pedir, por exemplo, 2 copos de 300ml do que um 1 copo de 500 ml. Isso vale não só para os copos mas também para a casquinha, o cascão, e milk shake.

Ou seja, consumidores que quiserem comprar em maiores quantidades não receberão um desconto, ao contrário, receberão uma penalização pagando muito mais porque…

… porque a sorveteria maximiza estoque e não lucro… porque há deseconomias de escala… porque a sorveteria não quer ver ninguém comendo demais… porque na hora de comprar os consumidores não comparam preços… porque a calculadora do Jô pifou (again!)… porque time que está ganhando não se mexe… A verdade é que a dúvida continua.


O que vocês acham?

Alguns comentários publicados no Prosa Econômica:

Uma explicação possível é que o preço da embalagem maior é desproporcionalmente mais caro… mas a navalha de Occam me leva a crer que o Jô nunca parou pra pensar nisso e colocou preços semi-aleatórios.

Com certeza levando em consideração a confusão da tabela de preços exposta no balcão a resposta é que na hora de comprar os consumidores não comparam os preços. O Jô a meu ver criou uma tabela tão complexa que nem mesmo ele tem como conferir se os preços estão de acordo com seus custos ou não.

"I'm Accounting"- NizzyNate Millyunz



Fonte; Aqui

Colin Dodds - Debit Credit Theory (Accounting Rap Song)

Dois vídeos - em inglês - sobre contabilidade. O primeiro aqui:



Fonte: Aqui

14 fevereiro 2013

Rir é o melhor remédio



Paródia da música Billionarie - Bruno Marz, sobre a vida de um pós-graduando.
Indicado por Ednilto Júnior, a quem agradecemos.

Redução na sua conta de luz

“Um estudo da UFRJ indicou que nas residências há um potencial de redução no consumo [de energia elétrica] de ao menos 15%.”

A revista Galileu publicou as seguintes informações na edição deste mês (n. 259):

Computador, lâmpada e celular
Editora Globo
(Clique para ampliar)
Ar-condicionado, televisão e celular
Editora Globo
Fonte: (Clique para ampliar)
Geladeira e forno de micro-ondas
Editora Globo
(Clique para ampliar)
Chuveiro, máquina de lavar, secador de cabelo, ferro de passar
Editora Globo
* Estimativas de alto consumo feitas por engenheiros da Eletrobrás e da Companhia Elétrica do Ceará. Valores calculados com base nas médias nacionais de tarifa
e de encargos e tributos de energia residencial (Fonte: ANEEL, Abradee, PriceWaterhouseCoopers/Instituto Acende Brasil)

Para economizar energia é necessário saber como ocorrem os gastos na sua casa. Anote a média de uso de secadores de cabelo, computadores (de mesa e portáteis), carregadores de aparelhos diversos, etc.

Em seguida é preciso saber a potência do aparelho. Geralmente ela está informada em alguma parte do próprio equipamento, em watts (W). Para saber o quanto ele consome, você multiplica esse valor pelo tempo, em horas, que você o deixa ligado a cada mês.

Por exemplo: digamos que você é uma menina que adora fazer escova e todo dia usa 10 minutos de um secador de 1.400 W. Por mês, ele passa 300 minutos ligado, ou 5 horas. Também é preciso dividir a conta por mil para ajustar o valor à unidade da conta de luz, que é o kilowaLogo:

Consumo do secador = 1.400W x 5h : 1.000 = 7 kWh.

Com o consumo calculado, basta multiplicá-lo pelo valor da tarifa praticada por sua distribuidora de energia para descobrir quanto o aparelho representa na sua conta. O preço varia de estado para estado, e é informado na conta de luz. Aí entra um detalhe importante.

Na descrição do serviço da conta de luz, as distribuidoras são obrigadas a informar o valor da tarifa sem tributos e encargos, descritos logo abaixo na conta. Mas elas também são obrigadas a informar, logo abaixo, o valor unitário do kWh com os impostos incluídos. Esse é o valor que interessa, porque vai lhe dar o custo final, com a carga de impostos da sua cidade embutida. Veja como fica o custo do secador no exemplo abaixo, usando o valor praticado em São Paulo (até fevereiro de 2012):

Custo do secador = consumo (kWh) x valor unitário do kWh (R$) = 7 kWh x R$ 0,42341 = R$ 2,96.

Ou seja, sua escova diária custa R$ 2,96 por mês. Agora que você sabe como fazer a conta, o mais difícil é conseguir estimativas bem fieis do seu real consumo. Use um relógio qualquer e conte algumas vezes o quanto você demora no banho de chuveiro elétrico, seu tempo com TV ou videogame ligado, e assim por diante.

As exceções
Eletrodomésticos como geladeira, freezer e ar-condicionado não tem o mesmo regime de consumo durante todo tempo em que estão ligados. Isso porque eles usam um termostato para manter certa temperatura, que aciona ou desliga o motor do equipamento conforme a necessidade. Se você abre e fecha muito a geladeira, o motor passa mais tempo ligado, e o consumo é maior. Como eles funcionam com pelo menos esses dois regimes de funcionamento – de motor ligado ou não – o consumo deles não é linear e não deve ser calculado com a fórmula acima.

O jeito de economizar, com esses aparelhos, é na hora da compra. Escolha sempre um que tenha o selo Procel de Economia de Energia (essa certificação, coordenada pelo Ministério das Minas e Energia, é concedida aos equipamentos que obedecem uma série de parâmetros de economia) e por uma Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que indica se o aparelho é econômico ou não. Se ele estiver nas categorias verdes – A, B ou C – serão mais econômicos.

Fonte: Adaptado daqui

Netflix: "novo modo" de fazer negócio

Kate Mara, Kevin Spacey e Robin Wright, atores de House of Cards, série do Netflix (Foto: Getty Images)

O senador Francis Underwood, interpretado por Kevin Spacey, fica frustrado por não ter sido escolhido pelo novo presidente dos Estados Unidos como secretário de Estado. Ambicioso, tenta se fortalecer de qualquer modo no governo norte-americano e encontra na jornalista Zoe Barnes, encarnada pela atriz Kate Mara, uma aliada para vazar informações que prejudiquem seus adversários políticos e para obter outras.

Este é um rápido resumo da trama que passou a ser, nos últimos dias, a série mais vista de toda a programação do Netflix, serviço de streaming de filmes e séries. House of Cards, originalmente feita pela empresa, é a primeira bem sucedida tentativa de gerar conteúdo próprio. A segunda, uma animação para crianças, está sendo produzida em parceria com o estúdio DreamWorks e deverá ser lançada em dezembro.

Outros serviços de streaming de filmes, como Hulu e Amazon também planejam a criação de séries originais, estamos vendo uma mudança de panorama na TV como a conhecemos. “Nós somos a nova televisão que não está na televisão”, disse Kevin Spacey.

Embora não divulgue números sobre o House of Cards, Ted Sarandos, chefe de conteúdo do Netflix, disse na última terça-feira (13/02) que a série, cujos primeiros 13 episódios estão disponíveis para os clientes desde 1º de fevereiro, é a mais assistida da programação. Um bom retorno para um seriado que custou US$ 100 milhões para o Netflix por suas duas primeiras temporadas, produzidas pelo Media Rights Capital.

De acordo com Sarandos, este novo modo de fazer negócio do Netflix tampouco sai mais caro, pois ele acredita que seria necessária provavelmente a mesma quantia para licenciar uma série mais tradicional da televisão. Na verdade, produzir suas próprias programações foi uma maneira que a companhia encontrou para frear um pouco os gastos com a compra de conteúdo de gigantes com Disney e Epix.

Mas como um investimento assim poderia dar retorno ao Netflix? A companhia não exibe comerciais e não tem um grupo que lhe dê suporte financeiro, como é o caso da HBO com a Time Warner. Os US$ 100 milhões têm de voltar aos cofres da empresa com um aumento no número de assinaturas, que custam US$ 7,99 por mês. Atualmente, o serviço possui 33,3 milhões de usuários, dos quais 27,15 milhões estão nos EUA.

Por Época Negócios