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26 julho 2011

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Partícula divina somente em 2012

Existe relação entre a ideologia de direita e Breivik?

Fotografias dos aeroportos do mundo inteiro

Brasil fora do acordo sobre genéricos para Aids (dica de Anailson, grato)

Livro: Coisas que devemos saber sobre a internet

As melhores capas da The Economist

Eventos esportivos e seu custo

Planejou o crime para receber atendimento médico na prisão

O relatório do teste de stress dos bancos europeus

Finanças pessoais: reduzir o consumo

Gráfico sobre a reforma Dodd-Frank

Livro sobre Dodd-Frank

Teste 504

Quando você faz uma pesquisa no Google, os primeiros resultados são propagandas. Ou seja, o Google recebe para colocar aquele endereço no primeiro lugar da lista. A palavra mais cara para quem deseja anunciar é:

Advogado
Empréstimo
Seguro


Resposta do Anterior: CPC. Fonte aqui

Belo Monte e BNDES

Belo Monte e BNDES - Por Isabel Sales

A Norte Energia S.A. informou que recebeu na sexta-feira (22/7) a última parte do empréstimo-ponte concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 1.087.812 mil, para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Segundo o site da empresa, a Norte Energia é composta por empresas estatais e privadas do setor elétrico, empreiteiras, fundos de pensão e de investimento e empresas autoprodutoras. A concessão para a construção da hidrelétrica, no município de Vitória do Xingu, foi objeto de leilão realizado no dia 20 de abril de 2010. A outorga coube à Norte Energia S.A por um prazo de 35 anos.

Convergência, Endosso e Condorsement


No princípio o termo mais usado era padronização. Posteriormente, substituiu este termo por harmonização. Mais recentemente tem-se usado “convergência”. Entretanto, o movimento no sentido da existência, no futuro, de uma única norma contábil no mundo é muito mais complicado para se enquadrar nos termos citados anteriormente.

Em Beyond Convergence, Matthew Lamoreaux discute novos termos para esta questão. Este assunto é interessante já que em maio deste ano a SEC deixou de usar o termo “convergência” para tratar do processo de criação, em conjunto com o Iasb, de um corpo único de normas contábeis. Em lugar de convergência, a SEC usou “condorsement”. Em postagem de janeiro de 2011 explicamos que este termo é a junção de convergência com endosso:

Na prática isto significaria preservar os US GAAP e a IFRS ao longo do tempo, enquanto a convergência ocorre ao longo do tempo. Depois da convergência, o Fasb aprovaria um a um as IFRS, num processo semelhante ao da Comunidade Européia e do CPC, no Brasil. Isto manteria um controle dos padrões que seria adotados nos Estados Unidos. 

Posteriormente, a posição da SEC foi considerada, pela CFO, como uma redução gradual do papel do Fasb, onde existiria um período de transição:

A questão de uma possível diminuição do papel do FASB,caso os EUA decidam adotar as normas internacionais, surgiu recentemente na esteira de um documento de 26 de maio da SEC, que olhou para um possível framework para a adoção das IFRS. Este documento descreveu um modelo de "condorsement" (combinação das palavras convergência e endosso) às IFRS. Durante o período de transição ,o FASB continuaria com sua autonomia sobre as normas. No entanto, uma vez que a convergência fosse feita,o FASB iria apenas endossar os padrões desenvolvidos que IASB .O documento da SEC afirma que: " O FASB iria participar no processo de desenvolvimento IFRS, em vez de servir como o principal órgão responsável pelo desenvolvimento de novas normas contábeis ou modificar padrões existentes no US- GAAP.

Lamoreaux considera que a convergência significa que o país manteria seus padrões locais, mas faria esforços no sentido de adotar as normas internacionais do Iasb com o tempo.

Neste sentido, sob certos aspectos, podemos dizer que a convergência representa a posição brasileira, já que algumas regras não foram adotadas no país. De qualquer forma, a convergência implicaria num movimento de um país em direção as normas já existentes. Mas convergência não significa a adoção das IFRS, já que os países mantém seus padrões locais, apesar dos esforços no sentido de adoção plena. (O Brasil não admite reavaliação, que consta das normas internacionais. Isto representa um exemplo que estamos neste grupo)

Observe que isto é diferente do endosso. Neste caso, o país adota a norma exatamente da forma como foi emitida pelo Iasb. Corresponderia a tradução das IFRS para a língua local. Entretanto, como a tradução não consegue reproduzir exatamente a norma do Iasb, o processo de adoção pode gerar uma aplicação diferente daquela em língua inglesa. (Lembre-se do ditado “tradução, traição”, que ressalta a dificuldade do processo de traduzir um texto). O endosso ocorreu, por exemplo, no Chile e em alguns países europeus.

Mas os Estados Unidos não querem endossar as normas existentes ou convergir. O processo escolhido é ajudar no sentido de criar e ajustar as normas. Após um período de transição, onde as principais normas seriam aprovadas conjuntamente entre o Fasb e o Iasb, o Fasb exerceria o papel de “endosso”, para garantir que as mudanças das IFRS atendem as necessidades das empresas locais. Assim, o condorsement representa incorporar a convergência e o endosso.

Por isto o novo termo. Em alguns temas, o assunto seria resolvido através do esforço conjunto atual; mas em outros assuntos poderia existir a incorporação das IFRS.

Dívida

Os países mais endividados do mundo, em termos proporcionais, são, na ordem,

 Japão
Saint Kitts e Nevis
Líbano
Zimbabue
Grécia.

 Os menos endividados são

 Líbia
Guiné Equatorial
Oman
Azerbaijão
Chile.

Tendência a vícios? Você pode ser um líder!

Tendência a vícios? Você pode ser um líder! Por Isabel Sales

O professor de neurociências David Linden, autor do livro “O compasso do prazer: como a nossa inteligência faz com que comidas calóricas, orgasmo, exercício, maconha, generosidade, vodca e jogatina nos façam sentir tão bem” (tradução literal) afirma aqui que quando pensamos nas qualidades de líderes visionários, ponderamos sobre inteligência, criatividade, sabedoria e carisma, mas também empenho para ter sucesso, apetite por inovação, disposição para desafiar ideias e prática pré-estabelecidas. A verdade é que o perfil psicológico obrigatório a um líder – pense nos pioneiros da tecnologia como Jeff Bezos, Larry Ellison e Steven Jobs – também é o de um tomador de riscos, alguém com um alto grau comportamental de busca por novidades. De forma resumida, o que buscamos em líderes é frequentemente o mesmo tipo de personalidade encontrado em viciados, independente de ser em jogos, álcool, sexo ou drogas.

Como pode ser assim? Nós tipicamente enxergamos os viciados como fracos enquanto presidentes e empresários são pessoas com disciplina e fortaleza. Para entender essa aparente contradição, Linden afirma que temos que olhar no capô do cérebro, em especial nas funções relacionadas a prazer e recompensa.

Como motivador-chave, o prazer é fundamental para o aprendizado; se não achássemos alimento, comida e sexo recompensadores, não teríamos sobrevivido e não teríamos filhos. O prazer evoca sinais neurais que se convergem em um pequeno grupo de áreas interconectadas no cérebro, onde os neurotransmissores da dopamina exercem papel fundamental.

Esse circuito de prazer que utiliza a dopamina, refinado através de anos de evolução, também pode ser ativado artificialmente por algumas, mas não todas, substâncias psicoativas que carregam um risco para a dependência, como cocaína, heroína, nicotina ou álcool. Os circuitos de prazer do nosso cérebro também são programados para serem ativados por recompensas imprevistas: enquanto a roleta está girando ou os cavalos estão na pista, temos prazer mesmo se não recebermos a recompensa no final. A incerteza, em si, pode ser recompensadora – claramente um atributo útil para altos tomadores de riscos e recompensas em especulações nos negócios.

Então porque algumas pessoas se tornam viciadas em drogas, álcool, jogatina ou sexo enquanto outras podem tolera-los de uma forma moderada e não compulsiva? Uma hipótese, segundo Linden, é de que os viciados sentem prazer de forma incomunmente forte e são motivados a busca-lo mais atentamente. É razoável, mas forte. Evidências encontradas em tomografias de experimentos feitos no cérebro de animais e humanos indicam que o oposto é verdadeiro: viciados querem mais os seus prazeres, mas gostam menos deles que os demais.

Linden afirma que estamos começando a entender a biologia além do prazer entorpecente dos viciados. Em estudos comparando gêmeos idênticos, estima-se que os fatores genéticos contam de 40% a 60% da variação no risco para o vício. Mas estamos apenas nos estágios iniciais do entendimento do papel dos genes no vício.

Crucialmente, variantes genéticos que suprimem a sinalização de dopamina no circuito do prazer aumentam o comportamento busca-por-prazer-e-novidades – seus condutores devem buscar altos níveis de estímulo para alcançar o mesmo nível de prazer que outros podem alcançar com indulgência moderada. Esses abruptos variantes genéticos são associados a um aumento substancial do risco de dependência de uma série de substâncias e comportamentos.

Existe uma margem clara para a personalidade com tendência ao vício? Lindem aponta que alguns de nossas figuras históricas mais reverenciadas eram viciados – não apenas os tipos criativos mais óbvios tipo Charles Baudelaire (haxixe e ópio) e Aldous Huxley (álcool e LSD), mas também cientistas como Sigmund Freud (cocaína), Alexandre o Grande (álcool), Winston Churchill (álcool), Otto von Bismarck (álcool e morfina).

Líderes na América raramente admitem publicamente, mas um exemplo recente é Henry T. Nicholas III, fundador da Broadcom, uma empresa multibilionária que fabrica microchips para celulares, controles de videogames, fones wireless e outros dispositivos eletrônicos. Com um investimento inicial de US$ 10.000, Nicholas e seus parceiros criaram uma companhia que hoje possui 9.000 empregados e 5.100 patentes. Ao longo do caminho, Nicholas lutou com seu vício em álcool, cocaína e ecstasy. Em 2008 ele entrou em um programa de reabilitação.

A personalidade obsessiva, tomadora de riscos, perseguidora de novidades frequentemente encontrada em viciados pode ser aproveitada para torná-los muito efetivos no ambiente de trabalho. Para muitos líderes, a questão não é terem sucedido apesar de seus vícios, mas sim o fato de que mesma “fiação” e química que os tornam viciados, também os concede o trato comportamental que os serve bem.
Então, quando procurar pelo próximo líder da sua organização, procure por alguém com uma função dopamínica acentuada: alguém que nunca está satisfeito com o seu status quo, alguém que quer a sensação de sucesso mais que outros – mas gosta menos dela.

Lavagem de Carro

A empresa Monza Lidar Ultimate and Protection está no negócio de lavagem de automóveis. A empresa possui algumas diferenças para seus concorrentes. Em primeiro lugar, o foco são automóveis de luxo (Ferrari, Maserati, Rolls Royce etc). Segundo, utiliza um técnica de limpeza baseada na nanotecnologia, que evita qualquer contato humano com o veículo, evitando impressões digitais dos funcionários. Terceiro, para operar esta tecnologia e lidar com sua clientela, os funcionários recebem treinamento de seis meses. Quarto, no serviço utiliza microscópios para descobrir e eliminar manchas de sujeiras invisíveis a olho nu. Por todos este motivos, a empresa, localizada em Dubai, cobra de cada lavagem a módica quantia de 15 mil dólares. E o serviço leva uma semana para ficar pronto. Fonte: Aqui

Futebol

Você ficou chateado com os nossos jogadores quando eles resolveram chutar a bola para o espaço contra o Paraguai? Poderia ser pior. Eis um lance entre LA Galaxy e Manchester City, onde o jogador Mario Balotelli tentou uma jogada fantástica. O técnico, Mancini, não gostou e trocou o jogador.

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho – Postado por Isabel Sales

Sabe aquele seu vizinho que não trabalha, mas vive sorrindo? A explicação pode estar num estudo realizado por cientistas australianos, que acompanharam 7.155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e concluíram: ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão, pode aumentar o nível de felicidade das pessoas.

Ao longo de sete anos os pesquisadores aplicaram questionários para medir o grau de felicidade dos voluntários, cujos empregos também foram analisados em quatro aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O objetivo era determinar quais empregos eram bons ou ruins.

As pessoas que estavam trabalhando, em bons empregos, eram sempre as mais felizes – marcando em média 75,1 pontos na escala criada pelos cientistas. Em seguida vinham os desempregados e os trabalhadores com empregos ruins, ambos com 68,5 pontos. Empate. Então desemprego é a mesma coisa que emprego ruim, certo?

Errado: o desemprego é melhor. Ao longo do estudo, quem trocou o desemprego por um emprego ruim viu sua felicidade cair ainda mais, perdendo seis pontos a cada ano. Já quem continuou sem fazer nada perdeu apenas um ponto.

Ou seja; ficar sem emprego é ruim, mas sofrer no trabalho é ainda pior: “O emprego ruim faz a pessoa perder saúde mental”, diz Peter Butterworth, psiquiatra da Universidade Nacional da Austrália e coordenador da pesquisa.


Fonte: Fernando Badô e Bruno Garratoni, Superinteressante, ed. 294, ago. 2011.

25 julho 2011

Rir é o melhor remédio

Numa livraria:
Adaptado daqui

Links

Em Finanças Comportamentais
No futebol as mulheres têm menor número de lesão “aparente” 

Efeito da existência de energia solar sobre o preço da casa

A internet mudou a forma como as pessoas usam a memória

Cérebro pode ser treinado para apagar as lembranças ruins

Existe o efeito segunda-feira?

Expressão facial, mentiras e orgasmos

O casamento é mais feliz quando a mulher é mais magra que o esposo

Economia da Atenção


A economia da atenção é a aplicação de conhecimentos da economia para a atitude humana de dedicar sua atenção para certa informação. Neste caso, a atenção é considerada um recurso escasso, sendo fator limitante no consumo da informação.

A economia da atenção tem aplicações relevantes em áreas como sistemas de informações e marketing. Em razão da sobrecarga de informação no mundo atual, a economia da atenção pode ajudar os publicitários, por exemplo, a entender o que leva o ser humano prestar atenção num clipe da Rebecca Black, por exemplo.

Outra área de aplicação da economia da atenção é no controle da poluição da informação. Mais especificamente, na questão dos spams