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29 junho 2011

Pão de Açúcar e Carrefour: não há razão para participação do BNDES

Bela crítica de Mirião Leitão:


O BNDES informou que enquadrou para análise uma operação de 2 bilhões de euros referente à união entre o Pão de Açúcar e o Carrefour. É um disparate. O banco vai entrar com uma participação, virar sócio de um supermercado francês. Fusão é um nome bonito usado com frequência, quando na verdade, na maioria das vezes, é operação de compra. O grupo da família Diniz vai ficar minoritário dentro da empresa francesa. Estão dizendo que isso seria a internacionalização do Pão de Açúcar, mas não é, porque ele vai se dissolver dentro do capital do Carrefour que é maior. É uma desnacionalização.


O BNDES, financiado por dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador brasileiro, e não francês, e capitalizado por títulos públicos, pegará esses recursos para ter participação em um supermercado francês, sob a alegação de que estaria internacionalizando uma empresa brasileira.


Para o consumidor é ruim; o mercado fica concentrado. Se fosse uma questão privada, seria só ouvir o Cade; mas tem dinheiro público do BNDES. E não sabemos se as autoridades de defesa da concorrência concordam ou não.É uma operação lesiva aos interesses do consumidor brasileiro e estranha da perspectiva de um banco público de desenvolvimento. Falaram também que vão abrir caminho para a inserção do produto brasileiro no mercado internacional. O Brasil sempre foi grande exportador, o BNDES não precisa comprar um pedaço de um supermercado na França para o Brasil ter essa chance.


O Estado tem de parar de crescer no país. Estamos reestatizando a economia brasileira através da compra pelo BNDES de participações em empresas. O BTG poderia se capitalizar no exterior para fazer isso.Não consigo ver a razão pela qual o BNDES está nessa operação. O que vejo é falta de pronunciamento do Cade a respeito do assunto.


Estratégico não é comprar pedaço de um supermercado francês com dinheiro de endividamento público, mas melhorar estradas, portos, para que qualquer produtor consiga ser mais eficiente.Não é desse jeito, com uma compra completamente estranha em que o BNDES entra com 2 bilhões de euros, que o país vai se inserir no mercado internacional; mas sim, com menos Custo Brasil.

Saiba o que é a teoria positiva da contabilidade

Mesmo que você não conheça, talvez a sua pesquisa para o trabalho de conclusão de curso tenha utilizado a teoria positiva da contabilidade. A maioria das pesquisas em ciências contábeis dos últimos anos é positivista.

Eu me formei há 5 anos e na época em que eu cursei a graduação não existia na minha universidade uma matéria voltada para a teoria positiva da contabilidade. Atualmente ela é uma matéria optativa e, pelos comentários que ouço, muito valorizada pelos alunos. Então hoje a postagem é voltada para esse tópico.

As pesquisas iniciais em contabilidade tinham um foco puramente normativo, com o costume de prescrever uma teoria contábil. Por volta dos anos 1960, com a ajuda de teorias econômicas e financeiras, os estudos foram se modificando e começou a haver uma preocupação em explicar as práticas contábeis.

No artigo “capital markets research in accounting”, Kothari explica que nos anos 1950 Friedman foi provavelmente um dos pesquisadores mais proeminentes dentre os que buscavam a pesquisa positiva, ao invés da normativa, em economia, finanças e contabilidade. Friedman descreveu a ciência positiva como um desenvolvimento de uma teoria ou hipótese que “produz previsões válidas e com significado a respeito de fenômenos que ainda serão observados”.

Em “Accounting Research and Theory: the age of neo-empiricism” o autor Michael Gaffikin comenta que dois australianos que trabalhavam na Universidade de Chicago, Ball e Brown, são considerados os primeiros a se engajarem em pesquisas em mercados de capitais na contabilidade. O trabalho pioneiro publicado em 1968 é ainda bastante citado. Outro trabalho seminal é o de Bill Beaver, também publicado em 1968.

Watts e Zimmerman carregaram a bandeira da contabilidade positiva publicando uma série de artigos com a intenção de desenvolver uma teoria que explicasse a observação de fenômenos e a relação entre variáveis. Eles são também autores do livro “Positive Accounting Theory” publicado em 1986 e ainda muito utilizado. Não existe tradução em português e é muito difícil encontrá-lo por aqui. Eu lamento muito não haver uma cópia disponível para o kindle.

Para quem quiser ler mais sobre o assunto, indico o artigo “10 anos de pesquisa em contabilidade no Brasil” escrito por Octávio Mendonça Neto, Edson Riccio e Maria Sakata, disponível aqui.

Outras leituras e referências em inglês:
BALL, R.; BROWN, P. An empirical evaluation of accounting income numbers. Journal of Accounting Research, v. 6, n. 6, p. 159-178, outono, 1968.
BEAVER, W. The information content of annual earnings announcements. Journal of Accounting Research, v. 6, p. 67–92, suplemento, 1968.
GAFFIKIN, M. Accounting Research and Theory: the age of neo-empiricism. Australasian Accounting Business and Finance Journal, v. 1, n. 1, 2007.
KOTHARI, S. P. Capital markets research in accounting, Journal of Accounting and Economics, v. 31, n. 1-3, p. 105-231, set. 2001.
WATTS, R. L.; ZIMMERMAN, J. L. Positive accounting theory. New Jersey: Prentice-Hall International, 1986.

Ratings

Reguladores dos EUA estão procurando alguém para ser punido pelos abusos que levaram à maior crise financeira desde a Grande Depressão. E nesse processo, colocam a lupa sobre agências de notação de crédito.

Segundo o The Wall Street Journal, os supervisores da Securities and Exchange Commission dos EUA (SEC, por sua sigla em Inglês) avaliam as opções existentes sobre a mesa para atacar com sucesso estas empresas no tribunal, depois de ter feito muita pesquisa sobre o papel que desempenharam no processo de embalagem e venda de dívida atrelada a hipotecas subprime.

Até agora, o dedo dos órgãos reguladores e investigações realizadas no Congresso U. S. limitou-se a reprimenda. Uma das dificuldades que se encontrou é que tem sido muito difícil provar que houve má conduta ou fraude.

As agências de classificação foram um elo importante na cadeia de securitização de hipotecas. Foram eles que colocaram uma nota para os pacotes da dívida que os bancos foram estruturadas. E graças à boa classificação que você deu, as entidades foram capazes de colocar sem problemas de maior no mercado. (...)


(EL País, EE UU estudia demandar a las agencias de calificación por su papel en la crisis - SANDRO POZZI ) (Enviado por Olavo Paccioli)

28 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Tamanho das empresas brasileiras


O crescimento recente da economia mostrou a força das grandes empresas brasileiras. Somente para fins de comparação, a receita somada das seis maiores empresas de capital aberto brasileiras corresponde ao PIB da Colômbia. (Eu sei que a comparação entre receita e PIB é algo incoerente teoricamente, mas trata-se aqui de uma forma de ressalvar o tamanho das nossas grandes empresas).

Se a Petrobras fosse um país, com sua receita de 213 bilhões de reais (ou aproximadamente 133 bilhões de dólares) isto corresponderia ao PIB da Hungria, ou a 54º. Lugar na economia mundial. A segunda maior empresa do país, a Vale, obteve uma receita de 83 bilhões de reais, o que corresponde a economia da Eslovênia ou da Bulgária. Em termos relativos, a Vale seria a 73ª. economia do mundo.

A JBS, empresa criada com a força do BNDES, possui uma receita que equivale a economia da Costa Rica. A quarta maior empresa em receita, a Ultrapar, possui um peso equivalente ao Panamá.

Apesar de corresponder a 15% da receita da Petrobras, o Pão de Açúcar, a quinta maior empresa em faturamento, ocuparia um lugar entre as cem maiores nações do mundo: 99º., junto com Trinidad y Tobago. A Gerdau, que possui uma receita um pouco menor que o grupo varejista, seria do tamanho da Bolívia.

É interessante notar que esta comparação foi beneficiada pelo câmbio. Se a taxa cambial fosse de 2 para 1, a soma das seis maiores empresas em receita corresponderia a economia de Portugal, ou 39º. lugar no ranking das maiores economias, e não a economia da Colômbia.

O novo Código Comercial e a Lei das S/A

Este texto apresenta importante discussão sobre o novo Código Comercial:


Vem sendo divulgado que estaria em gestação um novo Código Comercial, criando-se na Câmara dos Deputados, uma comissão especial para cuidar de sua tramitação. O defensor público da ideia, o jurista Fábio Ulhoa Coelho, Professor Titular de Direito Comercial da PUC-SP, publicou recentemente a obra "O Futuro do Direito Comercial", na qual minuta um Anteprojeto de Código. As linhas que seguem visam a estimular o debate sobre o tema, reconhecendo a seriedade da iniciativa e o rigor acadêmico de seu proponente.

Tenho dúvidas sobre a necessidade e pertinência de um "novo" Código Comercial. A noção totalizante de Código não estará superada pela emergência de leis especiais e sua regulamentação administrativa, "micro-modelos" jurídicos maleáveis e adequados às atividades que disciplinam?

Se tenho dúvidas sobre o modelo mais adequado à regulação da atividade empresarial - se o codificado ou se o multifacetado e aberto - estou firmemente convicto de que incluir a disciplina das sociedades por ações no Código Comercial seria manifesto equívoco, capaz de gerar efeitos desastrosos.

A vigente Lei das S/A (Lei 6.404/76) resultou de Projeto elaborado pelos juristas Alfredo Lamy Filho e José Luiz Bulhões Pedreira, amplamente discutido com a sociedade e no Congresso Nacional. É absolutamente consensual entre os advogados e empresários que se trata de lei tão boa e atual que seguidamente "descobrimos", ao ler com mais cuidado seus dispositivos, novas possibilidades de sua aplicação aos casos concretos com que nos deparamos na prática do direito societário.

Ademais, a Lei das S/A constitui um magnífico sistema de ordenação das companhias, fruto da experiência prática e conhecimento teórico dos redatores do Projeto. O conceito de "sistema", desde sua origem grega, significa o composto, a totalidade construída, integrada por várias partes necessariamente ordenadas e interligadas. O ordenamento contido na Lei das S/A é tão sistemático que permite a sua interpretação "por dentro", mediante a análise conjunta de seus dispositivos, para depois aplicá-los aos fatos. Ademais, resistiu a "provas de fogo", sem ter sua estrutura lógica abalada, como foram as reformas tópicas e mal redigidas realizadas em 1989, 1997 e 2001. Foi enriquecida nos últimos anos com as modificações no tratamento das demonstrações contábeis, adequadamente regulamentadas pela CVM. Agora, mediante MP, pequenos ajustes estéticos ajudarão a manter sua atualidade, agilizando o processo de emissão de debêntures e permitindo a realização de assembleias de acionistas virtuais.

Se assim é, por que incluir a disciplina das companhias no Código? Ora, a Lei das S/A já contém os valores essenciais à regulação das companhias, sedimentados pela doutrina, jurisprudência e prática dos negócios: a sua legítima finalidade lucrativa; a limitação da responsabilidade dos acionistas; o princípio majoritário; a tutela de direitos essenciais dos acionistas minoritários; os deveres fiduciários do acionista controlador e dos administradores; o regime da transparência das informações.

Não me parece razoável simplesmente "transportar" as disposições da Lei 6.404/76 para dentro de um Código em nome de sua completude. Primeiro porque grande seria a tentação dos legisladores de modificar alguns de seus artigos, com resultados imprevisíveis. Segundo, porque, ainda que nada de sua substância fosse modificado, seus artigos seriam renumerados, sairiam do lugar, mudariam de seção ou capítulo, tudo a dificultar a vida dos que a consultam. Ora, uma boa lei é um bem público, como um parque, para ser usada pelos destinatários. Para que mudar os bancos e as árvores de lugar, se os usuários já sabem onde encontrá-los e como desfrutar de seus benefícios? Tratar no Código só das companhias fechadas e deixar a vigente Lei das S/A cuidando das abertas, ou, pior ainda, incumbir a CVM, já tão assoberbada, de toda a sua regulação, não faria o menor sentido, seria mutilar um sistema bem estruturado sem qualquer utilidade prática.

Em "O Círculo dos Mentirosos", Jean-Claude Carrière conta a seguinte história do pícaro personagem Nasreddin Hodja, habitante de algum país do Oriente Médio: um dia, estando ele a cercar sua casa com miolos de pão, um homem que passava perguntou a razão dessa inusitada prática, ao que ele respondeu: - Protege-me dos tigres. - Mas não há tigres aqui. - Então, você está vendo como funciona bem!

Esperemos, para o bem de nosso direito societário, que a ameaça de inclusão da Lei das S/A no Anteprojeto de Código Comercial seja como os imaginários tigres de Hodja.


Fonte: Nelson Eizirik - Estado de São Paulo

Ética e Oportunidade de Trabalho e Salário

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa de caráter experimental sobre sinalização e Screening na contratação de serviços profissionais, tendo como objetivo verificar se profissionais e estudantes de contabilidade estão dispostos a desobedecer regras éticas, fiscais e societárias frente a uma oportunidade de trabalho e salário. No aspecto metodológico, caracteriza-se como um experimento, aplicado junto a profissionais e estudantes de contabilidade das cidades de Natal e Brasília, no período de 23 de abril a 25 de maio de 2009, numa amostra de 154 (cento e cinquenta e quatro respondentes). Para o experimento foram utilizados dois instrumentos, utilizando 4 indicadores de varredura ética, construído a partir de atos práticos realizados por profissionais em contabilidade. No referencial são apresentados conceitos sobre processo de tomada de decisão ética, sinalização, screening e seleção adversa, considerando os trabalhos de Akerlof (1970), Spenser (1973), Stiglitz (1981), Jones (1991) e Alves (2005; 2007). A análise estatística considerou a aplicação do c2 (Qui-quadrado) de Pearson, que não evidenciou diferenças entre as médias das sub-amostras analisadas, diferenciadas pela proposta de trabalho. como contribuição ao estado da pesquisa construiu-se o Índice de Descomprometimento Ético – IDE. Por esse índice foram analisadas as relações de dependência entre as variáveis constantes dos instrumentos e o IDE, que, evidenciou, descritivamente, níveis de intensidade elevados quanto a participação de profissionais e estudantes de contabilidade em atos contrários a normas éticas e fiscais. Sugere-se como trabalhos futuros, a validação dos construtos éticos e processo de tomadas de decisão ética, a partir da influência do IDE, em outros contextos e culturas.

Fonte: aqui

E os mais populosos

Fonte: Aqui

Dez países que irão dominar o comércio em 2050


10 – Hong Kong = 2,3% do comércio mundial
9 – Cingapura – 2,3%
8 – Japão – 2,4%
7 – Tailândia – 2,4%
6 – Indonésia – 2,9%
5 – Alemanha – 5%
4- Coréia – 3,1%
3 – Estados Unidos – 5,9(%
2 – India – 8,4%
1 – China – 17%

Fonte: aqui

Petrobras investe em P&D

A Petrobras está iniciando o seu mais arrojado ciclo de inovação para dar conta das demandas do pré-sal. Empresa com maior escala no país para o desenvolvimento da inovação, a companhia reservou, apenas para 2011, US$ 1,2 bilhão de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o equivalente a 0,8% do faturamento, um dos índices mais altos do setor. Deste total US$ 300 milhões são destinados a cerca de 100 ICTs (Institutos de Ciência e Tecnologia que inclui universidades, institutos de pesquisa e centros tecnológicos) que participam das 50 redes temáticas criadas pela empresa para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de interesse da companhia. O investimento nas ICTs foi intensificado a partir de 2005, quando a ANP determinou que as empresas que produzem óleo e gás no país invistam 1% do faturamento dos campos de maior produção em P&D.


"O nosso esforço hoje é fazer com que estes dois mundos se falem. Queremos que as universidades se relacionem direto com os fornecedores. Há uma máxima em P&D que diz que você investe dinheiro para gerar conhecimento. Isso é pesquisa. Depois tem que investir em conhecimento para gerar dinheiro. Tem que haver empresa no final fornecendo bens ou serviços inovadores. Isso vai permitir um novo patamar e estamos buscando uma nova geração de tecnologia", defende Fraga.


Segundo ele, a avaliação de risco do pré-sal é impactada positivamente pela curva de aprendizado da estratégia de inovação da empresa. Ela começou nos anos 1960, com o desenvolvimento da tecnologia de refino para reduzir a dependência do país na importação de derivados. Ganhou impulso em meados dos anos 1970, com a descoberta das reservas da Bacia de campos, que foi outro momento de impacto, com o início da exploração em águas profundas. E agora entra em uma fase sem precedentes para a companhia e o país. Tendo o pré-sal como carro chefe, a Petrobras busca tecnologia para expandir os limites do negócio com novas fronteiras exploratórias, recuperação avançada, análise de reservatórios complexos, sistemas submarinos de produção, logística de gás entre outras áreas.


Entre as inovações em curso, a empresa estuda ter no fundo do mar equipamentos que permitam o descarte do cascalho que é extraído das rochas perfuradas. Isso reduziria os custos e eliminaria o raiser, tubulação que leva o cascalho até a superfície, o que exige mais espaços nas plataformas, que segundo Fraga é o metro quadrado mais caro do mundo. Na área de nanotecnologia a empresa está querendo desenvolver nanopartículas, que injetadas nas tubulações possam atuar como micro sensores, ou que possam ser usadas para alterar as propriedades químicas das rochas.

Fonte: Valor Econômico - Carmen Nery

Empresas mais endividadas

Não é só o brasileiro que está mais endividado. O endividamento mediano das empresas brasileiras de capital aberto subiu de 59,45% em 2005 para 65,4% no final de 2010. Isto significa um aumento de 10% em cinco anos.

Contador do Citi


Gary Foster trabalhavam como um contador de nível médio no Citigroup, escritório Long 's Island, com salário em torno de $ 100.000.


Sr. Foster, um vice-presidente assistente de 35 anos de idade do Citi foi preso pelo Federal Bureau of Investigation no aeroporto Kennedy na manhã de domingo depois de voltar de uma viagem à Europa e Ásia. (...) 


Sr. Foster, que é divorciado e tem dois filhos, vinha desfrutando um padrão de vida elevado. Ele era dono de seis propriedades, incluindo um apartamento no centro de Manhattan, dois apartamentos de luxo em Jersey, uma casa de 1,35 milhão dólares em Tenafly, NJ, e uma casa de US $ 3 milhões em Englewood Cliffs, NJ, que tinha um sistema de entretenimento de US $ 500.000. Ele também era proprietário de uma Maserati GranTurismo e BMW 550xi. (...)


Ela [a fraude] também levanta novas questões sobre os controles internos do Citi, quase dois anos depois que os reguladores obrigaram a reforçar a sua gestão de risco e práticas de conformidade após perder dezenas de bilhões de dólares durante a crise financeira.


No início deste mês, o banco ficou sob fogo dos legisladores depois de levar mais de um mês para divulgar que hackers roubaram dados de mais 360 mil contas de cartão de crédito do Citi. (...)


Segundo a denúncia, o Sr. Foster transferiu o dinheiro de várias contas Citigroup corporativa para a sua própria conta bancária no JPMorgan Chase no final do ano passado. 


Sr. Foster se juntou Citigroup em 1999, pouco depois de se formar na Rutgers University, em contabilidade, de acordo com seu perfil no LinkedIn. 


Former Citigroup Accountant Accused of Embezzling $19.2 Million - Eric Dash

27 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Teste 494

Saiu recentemente uma listagem dos milionários. Nesta lista, Catar, Cingapura e Suiça aparecem com destaque por possuírem a maior concentração de milionários por habitantes. O país onde 15% da população é composta de milionários é:

Catar
Cingapura
Suiça


Resposta do Anterior: trata-se de um sistema de custeio desenvolvida na Alemanhã entre as décadas de 40 e 50 do século passado por Plaut e Kilger.

Mercado aquecido

O gráfico mostra a relação entre o mercado e o PIB, nos Estados Unidos. Este é o indicador preferido de Buffett para decidir fazer investimentos. Apesar da redução recente, os valores recentes ainda estão acima da média histórica. Ou será que o patamar histórico mudou? O padrão, para Buffett, é um índice entre 70 a 80%.

Custo do Rebaixamento

Investidores que mantêm bônus dos Estados Unidos podem registrar perdas totais de até US$ 100 bilhões se a classificação de risco da maior economia do planeta, atualmente em 'AAA', for rebaixada, segundo o website do Financial Times, que cita uma pesquisa da S&P Valuation and Risk Strategies.

Um rebaixamento que resulte em preços menores e maiores taxas de retorno (yields) pode significar também que o Tesouro norte-americano terá que pagar entre US$ 2,3 bilhões e US$ 3,75 bilhões a mais em juros ao ano.

Se a Standard & Poor's ou qualquer outra agência de classificação de risco rebaixasse os EUA, os Treasuries provavelmente perderiam valor, e é possível que as perdas chegassem a US$ 100 bilhões, disseram analistas da S&P Valuation and Risk Strategies, uma equipe de pesquisa separada da agência.

Por enquanto, a taxa de retorno dos Treasuries ainda não reflete essa preocupação. Na sexta-feira, a taxa dos títulos de 10 anos caiu a 2,85%, o nível mais baixo do ano. Até agora, os investidores estão mais preocupados com a fraqueza da economia e um possível contágio da crise europeia.

Apesar de a ameaça de rebaixamento da dívida dos EUA ser remota, ainda é uma possibilidade, considerando-se as projeções de grandes déficits de longo prazo e o impasse em relação ao aumento do limite da dívida, atualmente em US$ 14,3 trilhões.

Em abril, a S&P manteve a classificação de risco da dívida dos EUA, mas colocou a nota em perspectiva negativa por causa do déficit e do risco de que ele não seja reduzido de forma significativa até 2013.

A Moody's, enquanto isso, disse que poderia colocar a nota dos EUA em revisão para um possível rebaixamento se o impasse sobre o limite da dívida pública não for resolvido até 2 de agosto.


Rebaixamento dos EUA pode custar US$ 100 bi - Agência Estado

Wikipedia

A Wikipedia é uma boa referência em assuntos diversos. Entretanto, o fato de ser uma enciclopédia aberta faz com que certos assuntos de relevância duvidosa sejam enfatizados. Entre as páginas mais longas está a lista do jogadores brasileiros de futebol que foram transferidos em 2008 e a lista de escolas do Paraguai (oitava página mais longa, aqui).

A seguir as três páginas mais longas da enciclopédia.

3) A lista da batalha da RAF na Inglaterra
2) Agosto de 2010 nos Esportes
1) Lista de Dragões da 2a. edição de Monsters (?)

Prazo

Ainda segundo o STJ, O caso teve início na década de 1930, com a desapropriação de parte da Ilha do Governador e a transferência das terras à Aeronáutica em 1944. A proprietária das terras entrou com ação contra a União em 1951, que foi condenada a pagar a indenização.

O processo passou pelo STF, a fase de liquidação tramitou entre 1979 e 1989 e a liquidação transitou em julgado em 2 de abril de 1990.

Apenas em 1997, entretanto, a Companhia Brasília pediu vista dos autos, por dez dias, para "diligenciar uma fórmula adequada para pôr fim à demanda".

"Mas, com a retirada para vistas, os autos desapareceram por quatro anos. Somente em maio de 2001, um terceiro, pastor evangélico, entregou o processo no cartório da Justiça Federal, informando tê-lo encontrado no banco da igreja", informou o STJ.

Entretanto, o ministro do STJ que julgou o caso, Mauro Campbell, destacou que, até hoje, a Companhia Brasília não iniciou a ação de execução. Ele entendeu que, seguindo o Código de Processo Civil vigente à época, a prescrição da cobrança da indenização acabou em 2 de abril de 2010, 20 anos depois da homologação da sentença --por isso a empresa não vai mais conseguir receber o pagamento.

"Veja-se que pela simples descrição dos atos processuais praticados nos autos, em momento algum a Companhia Brasília deu início à ação executiva, mesmo após o magistrado singular ter sinalizado à parte então interessada que os autos estariam aguardando o início do processo executivo, momento em que, misteriosamente, desapareceram", afirmou.


Empresa perde prazo e deixa de receber R$ 17 bilhões da União - Folha de S Paulo - 24 jun 2011

IPO sem balanço pro forma

Por Pedro Correia

A confiança foi fundamental para que a rede de drogarias Brazil Pharma, controlada pelo BTG Pactual, conseguisse atrair demanda suficiente para concluir com sucesso sua oferta inicial de ações, que terá o preço fechado hoje à noite.Conforme apurou o Valor, na tarde de ontem os bancos coordenadores BTG, Bradesco BBI e Morgan Stanley já tinham os pedidos de reserva necessários para vender as ações, provavelmente entre o piso e o ponto médio do intervalo, que vai de R$ 16,25 a R$ 19,25.

A depender do preço final e da venda de lotes extras, a oferta de ações vai movimentar de R$ 325 milhões a R$ 519 milhões. A importância decisiva da crença dos investidores nos bancos e na administração se explica pelo fato de os dados oficiais auditados que constam do prospecto preliminar não serem de grande valia para análises. “Nossas demonstrações financeiras e outras informações financeiras apresentadas no Formulário de Referência podem não ser um bom instrumento para avaliação de nossa performance passada e nossa situação econômico-financeira atual, bem como não são indicativas de nossos resultados e performance futuros”, alerta a própria Brazil Pharma, como primeiro fator de risco no prospecto de distribuição das ações.


Não por acaso, a oferta de dispersão se destinou somente a investidores institucionais, sendo que as ações serão negociadas em lotes indivisíveis de 10 mil papéis por 18 meses. Como diversas mudanças societárias ocorreram nos últimos meses e ainda estão em curso em conjunto com a oferta, os dados contábeis oficiais não permitem comparação fiel sobre o valor relativo da empresa versus suas concorrentes já listadas em bolsa, Drogasil e Droga Raia.


O fato de empresa também não ter apresentado números pro forma[1] que permitissem a comparação incomodou alguns gestores de recursos locais, que não se sentiram seguros para fazer investimentos sem dados auditados sobre como a companhia realmente será depois da oferta.[1]


O mínimo que esses investidores gostariam de ter era um desconto pela falta de informações.[2] Na opinião de um gestor que preferiu não se identificar, a empresa é quase pré-operacional, mas os bancos a venderam como se ela fosse comparável a Drogasil ou Raia, que têm uma história no mercado.[3] Para ele, que considera o preço sugerido fora da realidade, a oferta reflete o “oba-oba” do varejo, segmento que atrai muitos investidores estrangeiros.


A depender do preço fechado na noite de hoje, a Brazil Pharma deve ter valor de mercado entre R$ 1,23 bilhão e R$ 1,59 bilhão quando estrear na bolsa. Tendo em conta as 302 lojas próprias que a empresa tinha ao fim de março (número auditado), isso representa entre R$ 4,08 milhões e R$ 5,28 milhões por unidade.

Sem os dados oficiais auditados para mostrar, os argumentos usados pela administração nas reuniões com investidores tinham como base um estudo técnico[3], que segue como anexo ao prospecto, e foi feito pela Apsis, uma consultoria especializada em avaliação de empresas e ativos, a pedido da Brazil Pharma.


Após fazer as ressalvas de costume, alertando que o estudo não deve ser lido de forma separada do prospecto e do Formulário de Referência,[4] a Apsis aponta que a Brazil Pharma teria uma margem bruta 4 pontos percentuais acima das rivais já listadas em bolsa, pelo fato de os remédios genéricos terem peso de 24% na receita com medicamentos, ante um índice próximo 14% das outras duas empresas.[4]


A consultoria também lança mão da métrica não contábil “Margem Ebitda Loja” para mostrar rentabilidade maior da Brazil Pharma. A medida não contábil se refere ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ao se olhar somente as receitas e despesas das lojas.[5]


Um ponto que a Brazil Pharma destacou nas conversas com investidores é o fato de que uma parcela grande de suas lojas, representando mais de 60% do total, ainda está em fase de maturação (com menos de três anos de atividade), o que permitiria crescimento mais acelerado das receitas no curto prazo.

Fonte: Valor Econômico

[1] Os demonstrativos financeiros pro forma são utilizados para evidenciar aos investidores o impacto de uma transação , caso ela tivesse ocorrido em período anterior. Assim. as informações pro forma antecipam o resultado de determinada transação.Por consequência, estas informações são um resumo da situação econômico-financeira futura da empresa, com base nos demonstrativos passados.

[2]No caso desta oferta de ações, alguns investidores estavam insastisfeitos com a não divulgação das informações financeiras pro forma, pois não têm certeza de qual será o impacto deste evento na situação econômico-financeira da Brazil Pharma.As informações pro forma evidenciam o efeito esperado do evento ou transação na viabilidade econômica da empresa.Além disso,no Brasil, não há regras sobre os critérios de obrigatoriedade da divulgação destas informações.

[3]Os argumentos do gestor anônimo, provavelmente, são válidos. Uma empresa em situação pré-operacional,talvez não tenha uma situação econômico-financeira "atraente" aos investidores.Haja vista que, a Brazil Pharma tem várias lojas, esta em fase de maturação e consolidação no mercado nacional.

[4]Aparentemente, houve um esforço para esconder a real situação da empresa, já que não foram divulgados demonstrações pro forma, e ainda, foi feito alerta quanto a "inutilidade" das informações contidas no Formulário de Referência. Ademais, foi contratada consultoria para mostrar que investir na companhia é um bom negócio.

[5] É importante ressaltar, que  outros fatores devem ser analisados para a utilização do Ebtida  como indicador de fluxo de caixa .Além disso, é um indicador que não representa bem a liquidez de uma empresa, pois não considera as necessidades adicionais de capital de giro etc.

Como gastar dinheiro fazendo dinheiro

Por Pedro Correia
O FED (banco central americano) possui mais de 1 bilhão em moedas de dólar em todos os seus cofres nos EUA .Essa quantidade enorme de dinheiro, é o resultado de uma lei de 2005, que exige que a Casa da Moeda dos EUA imprima uma série de moedas com a semelhança de cada presidente norte-americano.A razão para este acúmulo nos cofres é a rejeição do povo norte-americano para estas moedas. No momento em que o programa termina em 2016, o Fed possuirá mais 2 bilhões de moedas indesejadas em seus cofres.Detalhe: o custo total de fabricação será de 600 milhões de dólares.

Fonte: aqui