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21 março 2011

Segredos de Investimento 4

O russo Sergey Aleynikov, ex-funcionário da Goldman Sachs no período de maio de 2007 a junho de 2009, foi acusado de fazer cópias de arquivos da empresa para seu computador pessoal. Antes do delito, o Goldman Sachs chegou a escrever uma carta de recomentação para Sergey. Mas logo a empresa descobriu que Sergey tinha roubado os códigos secretos usados na avaliação dos investimentos da GS.

Agora um tribunal de Manhattan condenou Sergey, atualmente com 41 anos, culpado do roubo. Os códigos dizem respeito a transações de investimentos realizadas em elevada velocidade. Sergey foi condenado a oito anos de prisão.

Otimista

Fonte: aqui

Mais admiradas

As empresas mundiais mais admiradas: 1 Apple 2 Google 3 Berkshire Hathaway 4 Southwest Airlines 5 Procter & Gamble 6 Coca-Cola 7 Amazon.com 8 FedEx 9 Microsoft 10 McDonald's Fonte: Aqui

A Fritura de Agnelli

Na avaliação do Planalto, Agnelli [executivo da Vale do Rio Doce] comanda a empresa olhando apenas para os acionistas, sem pensar nos interesses do País. Dilma, a exemplo de seu antecessor, gostaria de ver a Vale investindo mais em siderúrgicas, e não apenas extraindo e exportando minério de ferro e outros minerais. A empresa não concorda que a atual estratégia esteja errada.
“Exportar minério é bom para a companhia e bom para o País”, disse à DINHEIRO Fábio Spina, diretor global, jurídico e de relações institucionais da Vale. “Nossas exportações são de US$ 23 bilhões, mais do que o superávit do País.”
Se desagrada ao governo, a gestão técnica é aprovada pelo mercado, que não simpatiza com uma substituição neste momento, por entender que seria uma prova de ingerência política numa empresa que, no ano passado, teve lucros recordes e distribuiu US$ 3 bilhões em dividendos. Desde 2001, quando Agnelli assumiu a direção da mineradora, seu valor de mercado saltou de US$ 10 bilhões para US$ 158 bilhões. “A maior parte do lucro na cadeia produtiva está no minério”, diz Leonardo Alves, analista de mineração da corretora Link. “Não faz tanto sentido investir em aço.”

Salários da F1

Fonte: aqui

Emergentes

O papel dos países emergentes na economia mundial é cada vez maior. A figura mostra a participação no PIB. Após a crise, em razão da recessão nos países desenvolvidos, o peso ficou ainda maior.

20 março 2011

Rir é o melhor remédio

Teoria do Caos - Por Pedro Correia



Escândalos contábeis chineses estimulam troca de auditoria

Postado por Pedro Correia
Devido a diversos escândalos contábeis, algumas empresas chinesas que tem ações negociadas nas bolsas dos EUA estão descartando empresas de auditoria menores e estão contratando as Big Four para convencer os investidores de que a contabilidade é confiável.

"Companies are under pressure from investors to get the best auditor they can," said Paul Gillis, an accounting professor at Peking University in Beijing.

More than 200 Chinese companies are listed on U.S. exchanges, and hundreds more trade on over-the-counter bulletin boards. In the last five months, at least 15 have upgraded to a Big Four auditor -- Deloitte, Ernst & Young, PricewaterhouseCoopers or KPMG -- from a smaller firm, according to an analysis from Audit Analytics.

Os investidores veem a troca como bastante positiva. Um exemplo recente ocorreu com a empresa China Valves Technology (CVVT.O), as suas ações subiram 18 % em 18 de janeiro, quando a companhia anunciou que pretendia contratar uma das Big Four.

Nossa pequena Harvard

Por Pedro Correia

Excelente reportagem da revista Veja sobre o IMPA:

Escondido em meio à Floresta da Tijuca e pouco conhecido até mesmo dos cariocas, o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada rivaliza em excelência com as melhores universidades americanas.

Embora não seja muito conhecido entre os próprios cariocas, o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) é unanimemente apontado entre os especialistas como um dos principais centros de pesquisa do mundo. Ancorado em sólida produção científica, exibe uma performance surpreendente, ultrapassando índices de departamentos de universidades americanas como Harvard, Princeton e Berkeley. Segundo dados da American Mathematical Society, a instituição brasileira publica, em média, 2,03 artigos relevantes por pesquisador ao ano, enquanto Harvard alcança 1,89 e Princeton, 1,83. “Sempre buscamos a excelência, e essa performance é apenas o resultado desse compromisso”, orgulha-se o diretor César Camacho.

O Impa tem formado sucessivas gerações de gente que faz diferença. O mais reconhecido é Jacob Palis, 71 anos, tido como gênio mundial dos sistemas dinâmicos. No ano passado, Palis, doutor por Berkeley, nos Estados Unidos, foi agraciado com o Prêmio Balzan, uma das principais distinções europeias. Além de ser o primeiro brasileiro a receber a honraria — e o 1,2 milhão de reais que a acompanha — , Palis tornou-se o sétimo matemático a entrar para o grupo de agraciados. Empenhado em transmitir seus conhecimentos, ele se emociona ao relembrar que orientou 41 teses de doutorado ao longo da carreira. Desde então, esses mesmos doutores já formaram outros 150 matemáticos do instituto. “Essa é a essência do conhecimento, em que os mais experientes formam os mais jovens, sucessivamente”, resume.

Nas grandes universidades do mundo, os pesquisadores de ponta gozam de uma invejável independência, seja para dispor de seu tempo, seja para escolher os rumos de seu trabalho. O mesmo acontece com os matemáticos da ilha de excelência carioca. O fato de não terem de dar aulas para graduação lhes permite uma maior dedicação a seus próprios projetos. É curioso observar que, frequentemente, um estudante de determinada área não entende absolutamente nada das outras. “Eu sou da computação gráfica e as outras especialidades são praticamente outra língua para mim”, confessa Diego Nehab. Aos 34 anos, ele é representante da nova geração de estudiosos do instituto. Doutorou-se em Princeton e passou pelo centro de inovação da Microsoft, na costa oeste americana. Com tantas credenciais, Nehab poderia ter continuado nos Estados Unidos, mas, quando soube da vaga, decidiu que era a hora de voltar. “Aqui tudo funciona. Os equipamentos são ótimos”, diz ele. Trajetória semelhante teve Carolina Araújo, de 34 anos. Como Nehab, ela fez doutorado em Princeton. Lá, sua sala ficava no mesmo andar do escritório de John Forbes Nash, ganhador do Nobel de Economia em 1994 — e inspirador do filme Uma Mente Brilhante. “Ele ia diariamente à universidade. Sempre nos cumprimentávamos”, recorda. A perspectiva de desenvolver projetos na área de geometria algébrica a animou a trocar os Estados Unidos pelo Rio. Com isso, tornou-se também a única mulher a ocupar um posto na elite do Impa.

Presenças marcantes no belo câmpus do Horto, os estrangeiros parecem se sentir em casa. Adepto de um uniforme pouco usual entre as estrelas acadêmicas de seu país, o argentino Reimundo Heloani, de 33 anos, percorre os amplos corredores do instituto de camiseta, bermuda e chinelo de dedo, aliás um visual comum por ali, principalmente entre os expatriados. Com especialização no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e em Berkeley, escolheu o Brasil para fazer suas pesquisas em uma área aqui ainda pouco explorada, a física matemática.

19 março 2011

Rir é o melhor remédio


Justiça isenta venda de ações do IR

Postado por Pedro Correia


A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem, por maioria de votos, que não incide Imposto de Renda (IR) sobre a venda de ações e participações societárias adquiridas durante a vigência do Decreto-Lei nº 1.510, desde que elas tenham sido mantidas pelo detentor por pelo menos cinco anos. A norma, editada em 1976, garantia a isenção do IR sobre o ganho de capital obtido com a venda desses papéis, com a condição de que não houvesse transferência durante o período de cinco anos. O objetivo da regra era promover o mercado de capitais.

O decreto foi revogado em 1988, pela Lei nº 7.713. Com isso, voltou a ser aplicada a alíquota de 15% de IR sobre os ganhos de capital. Por esse motivo, os contribuintes começaram a entrar na Justiça defendendo o direito adquirido à isenção do tributo sobre os ganhos de capital relativos a ações e participações adquiridas na época. A discussão começou no fim da década de 80, mas ainda permanece atual - tanto pelos processos que ainda tramitam quanto pelas novas ações movidas por contribuintes que venderam esses papéis recentemente.

...O julgamento da 1ª Seção havia sido interrompido em novembro por um pedido de vista do ministro Benedito Gonçalves. Em seu voto de ontem, favorável aos contribuintes, o ministro declarou que o benefício estabelecido pelo Decreto-Lei 1.510 é uma isenção tributária com condição onerosa - ou seja, para usufruir da vantagem, o contribuinte tinha um ônus de adquirir os papéis, mas mantê-los por cinco anos. Já que se trata de uma isenção com condição onerosa, entenderam os ministros, que o direito adquirido se aplicaria ao caso.

Segundo o advogado Flávio Eduardo Carvalho, do escritório Souza, Schneider, Pugliese e Sztokfisz Advogados, a decisão de ontem é importante - mesmo que não haja recurso repetitivo - porque direciona o entendimento do STJ sobre a matéria. "Embora a discussão seja antiga, muitas autuações começaram a surgir agora, pois a Receita não tem concordado com a isenção pleiteada pelas pessoas que estão vendendo hoje essas ações e participações societárias", afirma Carvalho.

O advogado Marcos Joaquim Gonçalves Alves, do Mattos Filho Advogados, aponta que o posicionamento do STJ segue o entendimento da Súmula nº 544 do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual as isenções concedidas de forma onerosa não podem ser livremente suprimidas. "A decisão é importante porque traz segurança jurídica nessas operações", afirma Alves. Para ele, além dos casos envolvendo o IR, a decisão de ontem também poderia impactar discussões sobre benefícios fiscais concedidos às empresas pelos governos estaduais, desde que elas cumpram determinadas condições previstas em contrato. Segundo Alves, o posicionamento do STJ indica que isenções condicionadas devem ser garantidas.

Maíra Magro De Brasilia
15/03/2011 - Valor Econômico

Caixa Dois

Postado por Pedro Correia
Desde o episodio do escândalo do mensalão que os representantes dos partidos tem se defendido sob a alegação de que os recursos envolvidos têm origem no que denominam “Caixa Dois” e que simplesmente não foram escriturados na contabilidade partidária.

...O que temos observado nessa confusão de mensalões e de caixa dois é uma renuncia, talvez por desconhecimento, ao princípio básico das partidas dobradas e ao fato de que a contabilidade deve fazer seus registros para identificar as relações com as outras partes (devedores e credores), respeitando o princípio da entidade – consignada, aliás, no vetusto Código Comercial Brasileiro. Neste sentido o não registro de uma entrada de caixa na contabilidade partidária deveria ensejar ações em dois sentidos: o primeiro na identificação da sua origem (de onde o dinheiro veio) e o segundo voltado para a identificação de seu destino (para onde o dinheiro foi).

É elementar que o dinheiro confessadamente recebido como caixa dois pelos partidos tenha servido para efetuar pagamentos totais ou parciais “por fora” mediante a exigencia dos fornecedores e prestadores de serviço desses mesmos partidos para “evitarem” os efeitos da carga tributária e, a partir daí, estabelecerem todo um mecanismo de proteção patrimonial junto aos denominados paraisos fiscais.

Infelizmente tal levantamento, até onde é do nosso conhecimento, não vem sendo feito pois ao que parece as autoridades estão mais interessadas no noticiário das páginas políciais do que na apuração e investigação contábil quando procurariam adotar a idéia de seguir permanentemente o dinheiro desse malfadado caixa dois (Follow The Money). A adoção de tal fundamento permitiria comprovar que o valor do caixa dois foi recebido pela outra parte que, por sua vez, deveria estar sentada no banco dos réus. Talvez até na condição de ator principal e não de coadjuvante.

Fonte: Blog do Lino Martins

QI e Riqueza

Eles descobriram que a inteligência fez a diferença no produto interno bruto. Para cada aumento de um ponto no QI médio de um país, o PIB per capita era de 229 dólares mais alto. Isso fez uma diferença ainda mais nos 5 por cento da população mais esperta: para cada ponto adicional de QI nesse grupo, o PIB per capita foi de 468 dólares mais elevado. Fonte: aqui

18 março 2011

Rir é o melhor remédio


Teste 449

A Venezuela possui uma das gasolinas mais baratas do mundo. O preço do litro do combustível naquele país corresponde a um valor: 

Abaixo de R$0,50 o litro
Entre R$0,50 e R$1,00 o litro
Acima de R$1,00 o litro

Resposta do Anterior: Estados Unidos, Rússia e São Cristovão, na ordem. Fonte aqui

Links

Um mapa para você localizar seu jornal

Petrobrás, tecnologia e o desastre ambiental do Golfo do México

Tenis: saque a 251 km por hora e nenhuma reação de Karlovic

Reputação dos hospitais e medidas de qualidade Remuneração no Brasil:

CVM e estrutura societária no Brasil

Receita e stock options (aqui também)

RTT, Depreciação do Imobilizado e Receita

Empresas e o risco sistêmico (aqui também)

Efeito do terremoto do Japão deve ser de curto prazo

Murdoch compra empresa da filha, pagando um preço acima do mercado

Contador do blog da Bethânia iria receber R$2500 por mês

McDonald´s e as condições de trabalho no Brasil (E ela ainda é eleita um boa empresa para se trabalhar!)

Opiniões divergentes sobre a IFRS

Balanço de empresas chinesas

Os melhores perfumes estão nos menores frascos

Postado por Pedro Correia
Como ditado, isso não é lá muito verdade. Contudo, a máxima é válida ao se referir a perfumes,vinhos e semelhantes. Vamos lá: imagine que existem dois tipos de perfumes: o (b)om e o(f)edorento. O (b) tem um custo de R$ 10 por cm^3. Já o (f) custa apenas R$1 por cm^3.Calcule o custo da embalagem de acordo com o volume. Suponha que o embalagem com ladosde 1 cm (capaz de conter 1 cm^3, portanto) e que custa R$1,00 . Imagine que dobrarmos o tamanho de suas arestas. O resultado vai ser uma cubo de 8 cm^3 e que custará R$4 para serproduzido (os custos da caixa são proporcionais a área dos seus lados).Vejamos agora os custos de cada perfume:


Perfume bom- Grande 84 (4+8*10) Pequeno - 11(1+1*10)

Perfume fedorento - Grande 12 (4+8*1)- Pequeno 2(1+1*1)

Veja, perfume bom custa 7 (84/12) vezes o preço do fedorento. Já na embalagem pequena, o perfume bom custa apenas 5.5 vezes mais (11/2). Dessa forma, em termos relativos, o melhor perfume para o consumidor na embalagem menor do que na grande. Entendeu porque vinho ruim é vendido em garrafão?*

*Se você quiser saber mais aplicações da mesma lógica procure se informar sobre o Teorema de Alchian Allen (1968).
Texto de Leonardo Monastério

PIB per capita x Reservas

Postado por Pedro Correia

Ao contrário do que as teorias sobre maldições de recursos naturais sugerem, existe uma forte correlação positiva entre o valor de reservas de petróleo e gás natural per capita e o nível da PIB per capita (vide gráfico abaixo com dados de renda per capita PPP do IMF/WEO e reservas de petróleo e gás da British Petroleum, para países com mais de 200 barris de petróleo equivalente per capita em 1990).

É interessante notar quem está acima e abaixo da linha de regressão.




Texto de Irineu de Carvalho

Obras somem

Dezessete das 612 obras de arte que estavam listadas num processo criminal de 2005 não foram localizadas na última semana na antiga casa do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, segundo laudo feito por um perito designado pela Justiça.
Entre as obras há duas urnas funerárias marajoara e uma da cultura Santarém. O conjunto é avaliado em R$ 160 mil. Há também foto de Nan Goldin, uma das mais importantes artistas americanas dos anos 90, avaliada pelos peritos em R$ 13 mil, mas que vale pelo menos o dobro, segundo galeristas. A Folha apurou que a foto esteva na casa quando o Banco Santos sofreu intervenção do Banco Central, em 2004.
Obras somem da casa de Edemar, diz perito - Folha de São Paulo

Valor Justo

Ao contrário do que fez a rival BR Malls, a administradora de shopping centers Multiplan optou por manter a prática contábil de avaliar seus empreendimentos pelo custo e não pelo valor justo. A norma contábil internacional IFRS, que as duas empresas seguem a partir do balanço de 2010, permite essa escolha, embora a troca do custo pelo valor justo seja facilitada, enquanto o caminho inverso não. "Fomos conservadores e consistentes. Se tivéssemos trazido a valor justo o patrimônio, teríamos um efeito muito positivo", explica Armando d'Almeida Neto, diretor vice-presidente e de relações com investidores da Multiplan.
Com isso, as propriedades para investimento foram avaliadas em R$ 2,5 bilhões no ativo, embora em nota explicativa o valor justo divulgado seja de R$ 12,3 bilhões. Se a opção contábil fosse outra, essa diferença teria impacto no lucro líquido da Multiplan.
(Téo Takar e Paola de Moura - Fonte: Valor Econômico - IFRS: Multiplan rejeita VALOR JUSTO para shoppings