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18 março 2011

Preço da Gasolina

Um estudo, parcialmente publicado no Valor Econômico de 15 de março (Gasolina está 13% mais barata no Brasil) mostra que as grandes distribuidoras pagavam, em junho de 2009, US$ 0,56 por litro de gasolina vendido pela Petrobrás. Este valor corresponde a 11,1% a mais que o cobrado na Costa do Golfo. Nos dias de hoje, o preço na Costa do Golfo é de US$0,75, enquanto a Petrobrás cobra US$0,64 por litro, ou 12,9% a menos.

Já as distribuidoras cobram R$2,28 dos postos, enquanto estes possuem um preço médio de 2,61 reais. 

Quando se analisa os dados percebe algo estranho. Se as distribuidoras compram o produto por US$0,64, isto corresponde a R$1,10, aproximadamente. Repassando o produto a R$2,28, a margem seria muito grande. A diferença provavelmente estaria nos impostos.

Petrobras e Dívida

A relação entre a Petrobras e os bancos públicos nunca foi tão próxima. A estatal terminou 2010 com uma dívida líquida recorde de R$ 46,3 bilhões com BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, revelam dados coletados pelo pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Mansueto de Almeida, no balanço mais recente divulgado pela empresa. 
Esse montante respondeu por quase 40% do endividamento total da estatal, que chegou a R$ 117,9 bilhões em 2010. O levantamento demonstra um crescimento exponencial da dívida da Petrobras com BNDES, BB e Caixa nos últimos três anos. Em 2006, a companhia tinha crédito a receber de R$ 2,55 bilhões com os bancos públicos.[1] 
Essa mudança suscita críticas entre os especialistas. "Uma empresa do porte da Petrobras não deveria recorrer aos bancos públicos, porque tira recursos de outros setores da economia", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) [2]. BNDES, BB e Caixa negam que, por causa dos empréstimos da Petrobras, faltem recursos para outras empresas. 
De acordo com a assessoria de imprensa da Petrobras, o endividamento crescente reflete o apetite por novos projetos. Nos últimos quatro anos, os investimentos da Petrobras mais que quadruplicaram, saindo de R$ 16,5 bilhões em 2006 para R$ 76,4 bilhões no ano passado. Foi uma mudança importante no perfil da petroleira, que desde o início dos anos 2000 privilegiava a redução da dívida e a remuneração dos acionistas.
Petrobras deve R$ 46 bi a bancos oficiais - Estado de São Paulo [1] É estranha esta frase. O texto analisa a situação atual e insere uma informação de 2006 [não seria final de 2006?] [2] Depende da política do governo. Parece que uma política econômica do nosso governo é formar grandes conglomerados, muitos deles com a participação ativa do governo. É o caso da Petrobrás, JBS e Vale.

Pirataria e poder de compra

A pesquisa aponta que o brasileiro, ao comprar produto pirata, sente no bolso quase o mesmo que os moradores dos Estados Unidos sentem quando adquirem o produto original. O Batman saía por cerca de US$ 3,50 no mercado ilegal do Brasil em 2008 (ano em que foi feita a tomada de preços), só que esse valor, para a renda de um morador do País, corresponde ao que seria um gasto de US$ 20 para um americano. 
O Produto Interno Bruto (PIB) per capita no Brasil foi de US$ 10,5 mil em 2008, pouco mais do que um quinto do americano (US$ 47,2 mil), segundo base de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre cinco países em desenvolvimento pesquisados, a Índia é o que se encontra em pior situação. O DVD do Batman pesa no bolso dos indianos o que equivaleria a US$ 641 para os moradores dos Estados Unidos. No país asiático, o PIB per capita foi de apenas US$ 2,9 mil no ano em que os dados foram coletados. 
A Rússia, um dos países que estão na berlinda por questões relacionadas à pirataria e à falsificação, está melhor que o Brasil quando se analisa o peso do produto original no bolso do cidadão. O preço do Batman oficial ajustado ao poder de compra da população é de US$ 75. A versão ilegal do mesmo filme fica em US$ 25 no preço relacionado ao poder de compra - praticamente o mesmo valor do produto original nos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
No Brasil, DVD pirata custa mais que o triplo nos EUA - Estado de São Paulo

Os maiores acordos de divórcio


Fonte: Aqui

Fato Gerador, Tributo, Nike e Robinho

Sobre o caso Robinho versus Nike:


Em correspondência de 17 de fevereiro, a Nike responde que não pagou a parcela de janeiro porque "não recebeu a respectiva fatura".
A carta diz ainda que a nota deve ser enviada "com seis semanas de antecedência".
No final do documento, Otto Volgenant, advogado holandês da empresa, pede que Robinho mande a fatura em questão para a Nike. 
A correspondência pegou o jogador de surpresa. "Não existe essa obrigação constituída no contrato, na versão em português", diz a ação de Robinho no Brasil, assinada pela advogada Marisa Alija. 
A Nike argumenta que tal obrigação está no contrato em inglês _e que Robinho concordou com a cláusula que dá preferência a essa versão em caso de dúvidas. 
Na ação no Brasil, o atleta afirma que "nos últimos quatro anos, não se emitiu uma única fatura" e sustenta ainda que, no dia 11 deste mês, venceu o prazo para que a empresa quitasse a dívida. Nesta quinta-feira, a advogada do atleta, Marisa Alija, disse que, desde que o Robinho foi morar na Europa, "não mais existe a tributação no Brasil, e sim no país onde ele tem domicílio fiscal". Daí, segundo ela, a desobrigação de emitir fatura [*]. Ainda segundo a ação, "as notas não mais foram emitidas porque o pagamento passou a ser feito na Europa --na Holanda-- onde não se emite nota".

[*] Receita Federal: observe a questão do fato gerador. No período que o jogador esteve atuando no Brasil deve ser emitida a fatura, e pago todos os impostos.

É interessante notar que a Nike patrocina a Seleção Brasileira. E que na última convocação não apareceu o nome do jogador.

17 março 2011

Rir é o melhor remédio








Mergulhando ... (Mais, aqui)

Teste 448

A prisão é uma forma da sociedade punir as pessoas que não obedecem a lei. No Brasil, de cada cem mil pessoas, 253 são presos. No Timor Leste a proporção é de 20 para cem mil. Qual o país que possui a maior população de presos, proporcional, do mundo? Os três primeiros, em ordem alfabética, são listados abaixo:

Estados Unidos
Rússia
São Cristovão e Nevis

Resposta do anterior: PwC.

Maldição do Vencedor

Maldição do Vencedor - Postado por Pedro Correia
A revista Conjuntura Econômica de fevereiro traz uma entrevista especial com o economista Paul Milgrom. Milgrom é conhecido no meio acadêmico por suas contribuições para a área de leilões, contratos e economia industrial. Fora da academia ele tem contribuído em diversas áreas, principalmente em leilões. Em particular, desenhou o leilão ascendente simultâneo (LAS) usado nos EUA e em vários outros países para vender espectro de rádio, e que tem gerado centenas de milhões de dólares de receita para os governos. Além disso, é consenso entre economistas que as contribuições de Paul Milgrom nas áreas de teoria de leilões, teoria dos jogos, organizações e finanças, o fazem merecedor de um Prêmio Nobel.

Segue trecho da entrevista, em que ele comenta sobre "a maldição do vencedor":

O governo brasileiro cederá à Petrobras os direitos de exploração dos blocos de pré-sal adjacentes àqueles que já são de sua propriedade, com o argumento de que ela tem “melhor informação sobre a viabilidade desses blocos”. É uma boa ideia?

Esse é um exemplo clássico da “maldição do vencedor”, e também ilustra uma situação na qual o leiloeiro se sai melhor quando distingue participantes fortes e fracos. A “maldição do vencedor” funciona assim: se um participante– digamos a Petrobras – está mais informado que os outros e se um participante menos informado vence o leilão, então o vencedor está “amaldiçoado”. A razão é simples: caso os direitos valessem muito a Petrobras teria dando lances agressivos para adquiri-los. Uma maneira simples de lidar com a “maldição do vencedor” é excluir o participante forte, bem informado. Se essa é uma boa ideia depende de uma análise específica. Por exemplo: é necessário avaliar a possibilidade de que a Petrobras distorça o resultado de qualquer maneira, vendendo ou trocando sua informação superior com outro participante. Outra questão é o número de participantes. E, dependendo dos fatos, pode haver outras maneiras menos custosas de mitigar a “maldição do vencedor” do que excluir a Petrobras.
Entrevista completa em português: aqui.
Entrevista completa em inglês: aqui

O milagre das Ilhas Maurícia

O milagre das Ilhas Maurícia - Postado por Pedro Correia

O nobel de economia, Joseph E.Stiglitz, escreveu excelente artigo sobre a desconhecida Maurícia.Aqui estão alguns pontos interessantes:

"Mas Maurícia,é uma pequena nação-ilha ao lado da costa leste da África, não é particularmente rica, e nem está no caminho para a ruína orçamental. No entanto, o país passou as últimas décadas com êxito na construção de uma economia diversificada, um sistema político democrático e uma forte rede de segurança social. Muitos países, sobretudo os EUA, poderiam aprender com sua experiência.

A Maurícia aumentou a renda per capita de menos de 400 dólares na época da independência, em 1968, para mais de $ 6.700 hoje. O país progrediu a partir da monocultura açucareira para uma economia diversificada que inclui o turismo, finanças, produtos têxteis e, se os planos atuais derem certo, de tecnologia avançada.

A Maurícia reconheceu que, sem recursos naturais, seu povo é seu único ativo. Talvez,a valorização de seus recursos humanos é também o que levou Maurícias para perceber que, sobretudo tendo em conta as possíveis divergências religiosas, étnicas e políticas - que alguns tentaram explorar a fim de levá-la a continuar a ser uma colônia britânica - a educação para todos foi fundamental para a unidade social. Então, foi um forte compromisso com as instituições democráticas e a cooperação entre trabalhadores, governo e empregadores que levu o país ao sucesso. O que de fato é precisamente o oposto do tipo de discórdia e divisão engendrado pelos conservadores nos EUA de hoje. "


A Maurícia ocupa a 12ª posição em 183 países no índice da Heritage Foundation of Economic Freedom - três lugares atrás os EUA.

Para aqueles que não conhecessem esta ilha :


Plágio

O aumento da incidência do plágio - apropriação indevida da obra intelectual de outra pessoa - em produções científicas vem preocupando pesquisadores em todo o mundo. No Brasil, embora não haja estudos que apontem o crescimento da prática, a falta de regras claras para a definição e a prevenção dessa conduta considerada antiética torna a questão bastante delicada. A avaliação é da pesquisadora da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Sônia Vasconcelos, que estuda o assunto. 

A professora, que participou nesta quarta-feira, 16, no Rio de Janeiro, de um seminário sobre o tema, promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explicou que há levantamentos que apontam que a identificação de má conduta, entre elas, a ocorrência de plágio, triplicou entre a década de 1970 e 2007, tendo passado de menos de 0,25% para 1%, em estudos submetidos ao Medline, base de dados de produções da literatura internacional da área médica e biomédica. 

 (Fonte: Blog do Jomar)

Cidades

As maiores cidades no ano de 1900 e sua população (em milhões de habitantes):
1. Londres = 6,5 milhões
2. Nova Iorque = 4,2
3. Paris = 3,3
4. Berlim = 2,7
5. Chicago = 1,7
6. Viena = 1,7
7. Tóquio = 1,5
8. São Petersburgo = 1,439
9. Manchester = 1,435
10. Filadelfia = 1,418

 Em 1950
1. Nova Iorque = 12,5
2. Londres = 8,86
3. Tóquio = 7
4. Paris = 5,9
5. Xangai = 5,4
6. Moscou = 5,1
7. Buenos Aires = 5
8. Chicago = 4,9
9. Ruhr = 4,9
10. Calcutá = 4,8

 É interessante notar que há 60 anos somente duas cidade do terceiro mundo (Buenos Aires não conta) estavam na lista: Xangai e Calcutá.

Herança Explica os Bilionários Brasileiros

Segundo a lista global da revista "Forbes" divulgada anteontem, metade dos 30 bilionários brasileiros teve a colaboração de herança para alavancar seu patrimônio.
É o caso da família Steinbruch (da CSN), dos Ermírio de Moraes (Votorantim) e de Abilio Diniz (Pão de Açúcar).
Dos 12 brasileiros que estão pela primeira vez no ranking, 9 devem à herança ao menos parte da sua presença na lista --são herdeiros do Itaú Unibanco e do Bradesco.
No topo da lista, porém, o cenário é diferente. As quatro pessoas mais ricas do país têm a fortuna chamada "self-made", ou por esforço próprio: Eike Batista, Jorge Paulo Lemann, Joseph Safra e Marcel Telles. (...)
Herança é origem da fortuna de 50% dos bilionários do Brasil – Folha de São Paulo – Álvaro Fagundes

Pesquisa no Brasil

A seguir, trechos da entrevista com Miguel Nicolelis, concedida ao Estado de São Paulo, sobre ciência

O que você acha da política científica brasileira? 

Está ultrapassada. Principalmente, a gestão científica. Foi por isso que eu escrevi o Manifesto da Ciência Tropical (PS do Viomundo: publicado primeiro aqui mesmo, neste espaço). O mais importante nós temos: o talento humano. Mas ele é rapidamente sufocado por normas absurdas dentro das universidades. Não podemos mais fazer pesquisa de forma amadora. Devemos ter uma carreira para pesquisadores em tempo integral e oferecer um suporte administrativo profissional aos cientistas. Visitei um dos melhores institutos de física do País, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o pessoal não tem suporte nenhum. Se um americano do Instituto de Física da Universidade Duke visitar os pesquisadores brasileiros, não vai acreditar. Eles tomam conta do auditório, fazem os cheques e compram as coisas, porque não é permitido ter gestores científicos com formação específica para este trabalho. Nós preferimos tirar cientistas que despontaram da academia. Aqui no Brasil há a cultura de que, subindo na carreira científica, o último passo de glória é virar um administrador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) ou da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). É uma tragédia. Esses caras não tem formação para administrar nada. Nem a casa deles. Não temos quadros de gestores. A gente gasta muito dinheiro e presta muita atenção em besteira e não investe naquilo que é fundamental. 

Como avaliar mérito na academia?

Nós publicamos mais do que a Suíça. Mas o impacto da ciência suíça é muito maior. Basta ver o número de prêmios Nobel lá. E eles têm apenas cinco milhões de habitantes. Na academia brasileira, as recompensas dependem do que eu chamo de "índice gravitacional de publicação": quanto mais pesado o currículo, melhor. Ou seja, o cientista precisa colecionar o maior número de publicações - sem importar tanto seu conteúdo. Não pode ser assim. O mérito tem de ser julgado pelo impacto nacional ou internacional de uma pesquisa. Não podemos dizer: quem publica mais, leva o bolo. Porque aí o sujeito começa a publicar em qualquer revista. Não é difícil. A publicação científica é um negócio como qualquer outro. Mesmo se você considerar as revistas de maior impacto. Também não adianta criar e usar um índice numérico de citações (que mede o número de citações dos artigos de um determinado cientista).

Talento não está no número de citações: é imponderável. Meu departamento na Universidade Duke nunca pediu meu índice de citação. Também nunca calculei. Quando sai do Brasil, achei que estava deixando um mundo de lordes da ciência. Fui perguntando nome por nome lá fora. Ninguém conhecia. Ninguém sabia quem era. Críamos uma bolha provinciana que deve ser estourada agora se o Brasil quer dar um salto quântico. Mas as pessoas têm receio de falar com medo de perder o financiamento. Há outras formas de medir o impacto científico: ver o que cara está fazendo e consultar a opinião de pessoas que importam no mundo, dos líderes de cada área. Sob este ponto de vista, o impacto da ciência brasileira é muito baixo. E precisamos dizer isso sem medo. Não dá para esconder o sol com a peneira.

Quando decidem criar um Instituto Nacional (de Ciência e Tecnologia), em vez de dividir o dinheiro entre 30 ou 40 pesquisadores promissores, preferem pulverizar o dinheiro entre 120 cientistas, muitos deles com propostas que não vão chegar a lugar nenhum. Cada um recebe um R$ 1 milhão, uma quantia considerável na opinião de muita gente mas que não paga nem a conta de luz de um projeto bem feito. Não podemos ter receio de selecionar os melhores. Você precisa escolher os bons jogadores, não os pernas-de-pau. Outra coisa: só o Brasil ainda admite cientista por concurso público. Cientista tem de ser admitido por mérito, por julgamento de pares, por entrevista, por compromisso, por plano de trabalho.
Qual é o futuro dos jovens pesquisadores no País?

Atualmente, eles têm uma dificuldade tremenda de conseguir dinheiro porque não são pesquisadores 1A do CNPq. Você precisa ser um cardeal da academia para conseguir dinheiro e sobressair. Com um físico da UFPE, cheguei à conclusão de que Albert Einstein não seria pesquisador 1A do CNPq, porque ele não preenche todos os pré-requisitos - número de orientandos de mestrado, de doutorado.

Se Einstein não poderia estar no topo, há algo errado. Minha esperança é que o futuro ministro ataque isso de frente pois, até agora, ninguém teve coragem de bater de frente com o establishment da ciência brasileira. Ninguém teve coragem de chegar lá e dizer: "Chega! Não é assim! A ciência não está devolvendo ao povo brasileiro o investimento do povo na ciência." Os cientistas brilhantes jovens não têm acesso às benesses que os grandes cardeais - pesquisadores A1 do CNPq - têm, muitos deles sem ter feito muita coisa que valha.

Além disso, veja a situação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT, que assessora o presidente da República nas decisões relacionadas à política científica). O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) - agora, um grande matemático - me perdoe, mas ele não deveria ter cadeira cativa nesse conselho. O Brasil deveria ter um conselho de gente que está fazendo ciência mundo afora. E não pessoas que ocupam cargos burocráticos em associações de classe. Deveria ser gente com impacto no mundo. E pessoas jovens com a cabeça aberta. Mas as pessoas têm muita dificuldade de quebrar esses rituais.
 

Japão








Fonte: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui

Ilusão de ótica

O que é isto? 
 Uma obra de arte?



A resposta é:

16 março 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Teste 447


O blog divulgou hoje a lista das maiores empresas de auditoria dos Estados Unidos. Quando considera somente a atividade de auditoria (audit and attest), a maior empresa não é a Deloitte. Que empresa é esta?

Resposta do Anterior: R$0,42 vezes 223 vezes 30 = R$2 800 (aproximadamente)

Relação Espúria : Acesso Online e Citações

Relação Espúria - Acesso Online e Citações - Postado por Pedro Correia



Fonte: Online Access and Citations — A Spurious Relationship, Economists Say

Harvard - S.O.S.

Harvard - S.O.S.
Por Isabel Sales

Hoje eu estava conversando com o Glauber Barbosa (a quem agradeço) que me informou que Harvard está iniciando um trabalho com o Brasil para um intercambio entre professores e estudantes. Interessante, não é mesmo? Ainda mais após a postagem fresquinha sobre as top 100 universidades do mundo.

Acho importante o relacionamento saudável entre universidades internacionais. Isso conta, inclusive, na avaliação da Capes que incentiva o intercâmbio com outros centros, acordos e convênios com instituições internacionais.

Minha torcida por esse envolvimento Brasil-Harvard cessa a partir do momento em que eu leio que os norte-americanos buscam, adicionalmente, recursos financeiros nesses convênios. Isso mesmo. Recursos financeiros. Do Brasil. Para Harvard.

Bom, tendo em vista que somos a 7ª economia em expansão (EUA em primeiro), que não entramos na lista das maiores universidades (Harvard é a primeira) – se eu souber que o Brasil está financiando Harvard eu me tornarei uma mini-acadêmica muito frustrada. E irritada. Como foi publicado aqui no blog, o orçamento total de Harvard corresponde a 60% do orçamento total do Ministério de Educação e Cultura, cerca de US$ 25 bilhões. Todavia, falemos de outros pontos importantes.

A presidente de Harvard, Drew Gilpin Faust, estará em são Paulo no dia 23 de março. No jornal “The Boston Globe” publicado ontem, Faust e Hockfield (presidente da MIT – Massachusetts Institute of Technology) discorreram sobre como os Estados Unidos superaram muitos problemas, tais quais guerras e depressões. Assim, estar em um momento que envolve crise não é sinônimo de que o país não terá um futuro próspero, mas sim que são necessárias atitudes que levem a ressurreição da moral e da prosperidade.

As presidentes afirmam que acelerar a inovação e aplica-la ao mercado de trabalho requer comprometimento tanto da indústria quanto do governo. Segundo um novo relatório da Bettele, uma empresa de desenvolvimento de pesquisa e tecnologia, as fontes públicas e privadas dos Estados Unidos ainda são líderes mundiais em financiamento de P&D (pesquisa e desenvolvimento). Todavia, a China, a Coréia, a Índia, a Rússia e o Brasil (!!!) estão expandindo seu comprometimento com P&D de forma muito mais rápida que os Estados Unidos e outros líderes tradicionais, como a Alemanha e o Japão.

Ela termina o seu texto com um parágrafo que diz: “O Congresso está frente a um déficit orçamentário nacional doloroso. Mas os Estados Unidos também sofrem de um déficit nacional de inspiração; nós acreditamos muito pouco no nosso poder de inventar um futuro melhor para focar prioridades que trarão resultados não no próximo trimestre, ou mesmo no próximo ciclo eleitoral, mas nas próximas gerações. A história e a ciência julgariam esse pessimismo um erro”.

Olha que bonito. Mesmo sendo a universidade n. 1 do mundo, ela continua buscando e pregando a excelência. Depois dessa, quem não quer contribuir com Harvard?

Leia mais em:
Harvard busca alunos, professores e fundos em outros países

As maiores empresas de contabilidade dos EUA


O maior mercado financeiro do mundo apresenta as seguintes maiores empresas na área contábil:

 É possível observar que a maior empresa, Deloitte, possui maior receita, maior número de empregados e escritórios (entre as “big four”). Sua receita é duas vezes maior que a quarta, a KPMG.