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04 fevereiro 2009

Teste #13



Partindo da letra R, no centro da figura, siga em direção a outra letra, sem nunca usar a mesma letra de novo. O termo contábil que irá aparecer você pode encontrar quando olha para o lado direito.

Resposta do anterior: Prazo

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Cartoon com a música Taxman dos Beatles

Rnaking das canções dos Beatles: polêmica

Discussão sobre o livro Iconoclast

Dúvidas

Empresas têm dúvida sobre regras de balanço
Valor Econômico - 4/2/2009

Não dá mais para colocar panos quentes. A dificuldade das companhias para produzir o primeiro balanço de acordo com a nova legislação contábil ficou evidente na sexta-feira passada, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) decidiram divulgar um documento de 30 páginas explicando, mais uma vez, as novas regras de contabilidade que serão aplicadas pela primeira vez no balanço anual de 2008.

O documento chegou em plena vigência da temporada de balanços, que vai até o fim de março. Por conta dos desafios deste resultado, foram poucas as empresas que já anunciaram os números. Grande parte das companhias está agendando a entrega dos documentos ao regulador para março.

As normas alvo dos comentários da CVM e do CPC foram emitidas no ano passado, com grande concentração em dezembro. Elas atendem às mudanças feitas pela Lei 11.638, que coloca o Brasil na rota de convergência ao padrão contábil internacional, o IFRS. São regras que replicam os princípios internacionais. A migração plena para a linguagem global ocorrerá em 2010, após a emissão de mais 28 regras ao longo deste ano, para aplicação no balanço do próximo.

O gerente de normas contábeis da CVM, José Carlos Bezerra, disse que o documento de orientação tenta esclarecer os vários questionamentos que estavam chegando ao conhecimento da autarquia.

"É um parecer de orientação. Não tem assunto novo. É um documento que tenta ajudar nas dúvidas do mercado", disse Idesio Coelho, sócio da Ernst & Young.

O discurso oficial dos auditores continua sendo o de que será possível fazer os trabalhos e ainda ter demonstrações de resultado de qualidade e com baixo índice de ressalva - alerta que as auditorias fazem quando há pontos controversos no balanço ou regras não atendidas. Mas admitem a existência de companhias despreparadas.

"Não me espantarei se em um mês precisarmos de um novo documento para tirar outras dúvidas", brincou a presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Ana Maria Elorrieta. Para ela, a orientação da CVM e do CPC cobriu muitos pontos, mas é natural que na primeira aplicação de novas regras muitos questionamentos surjam no decorrer do processo. Mesmo as orientações que foram dadas pelo ofício da autarquia podem suscitar novas dúvidas.

O que se percebe é que o desafio não é pequeno. Como muitas companhias deixaram o trabalho para a última hora, com o argumento de que aguardavam a versão nacional das regras (e boa parte saiu no fim de 2008), há dúvidas e mais dúvidas e ainda divergências entre os contadores internos das empresas e os auditores externos. Esses últimos preocupados com o novo cenário, em que a subjetividade predomina sobre os registros, pois os balanços devem refletir a realidade econômica das companhias.

Elorrieta, do Ibracon, não acredita num aumento do número de republicações, para correções ou ajustes, ou mesmo de ressalvas nos balanços. "Não vejo razão para isso, acredito que as empresas e os auditores vêm buscando fazer o melhor trabalho", concluiu ela.

Ariovaldo dos Santos, professor da Fipecafi (USP), acredita que será possível fazer o balanço dentro de parâmetros razoáveis de qualidade, mas admite que em alguns casos não será a mesma qualidade, em função da profundidade das alterações. "Mas eu, particularmente, prefiro algo aproximadamente certo do que exatamente errado", disse, referindo-se à adoção do novo padrão em comparação com as regras até então vigentes.

A decisão da CVM e do CPC de publicar um ofício com os esclarecimentos tenta ajudar em discussões recorrentes. Ernesto Gelbcke, coordenador de relações internacionais do CPC, explica que a medida deve-se ao momento. "Não é muito comum esse tipo de esclarecimento, mas estamos fazendo um esforço adicional. É um período de aprendizado."

Ao admitirem a existência de companhias despreparadas para a nova realidade contábil, os auditores frequentemente reforçam que se trata de uma realidade que atinge empresas de menor porte.

Porém, o documento da CVM deixa claro que até mesmo a elite do mercado tem suas dificuldades. Grandes empresas, exportadoras, listadas em bolsas internacionais e que já publicam os resultados em padrões externos, seja o americano US Gaap ou mesmo o IFRS, têm questões específicas, mas bastante desafiadoras para lidar.

A menção do regulador e do comitê contábil à regra que trata da moeda funcional das companhias e do registro de subsidiárias e filiais (CPC 02) é um ponto que afeta, especialmente, essa elite de grandes e relevantes companhias do mercado doméstico.

Aquelas que não deram a devida atenção à questão agora têm problemas para fazer a adaptação. Trata-se de pontos técnicos, informações que deveriam ter sido coletadas ou originadas, em seus registros, de forma diferente para o novo padrão. No entanto, a questão aflige a poucos. Vale lembrar que trata-se de uma das novas regras emitidas com mais antecedência. O debate começou ainda em 2007 e a versão final saiu no começo do ano passado.

Esses são os casos em que a CVM admite oferecer uma espécie de "perdão", permitindo a não adaptação à norma para os números de 2008, desde que bem justificada, incluindo argumentos dos auditores e com licença prévia da autarquia para tanto. "As exceções que citamos no ofício circular são relativas a pontos muito específicos, aplicáveis em casos raríssimos e somente após autorização da CVM", disse Bezerra, da autarquia.

Os auditores não gostaram muito desse "perdão" do regulador. Há entres os profissionais quem acredita que nem uma liberação da CVM tira deles a responsabilidade de colocar uma ressalva num balanço com esse descumprimento consentido da norma, situação que causa certo desconforto com as empresas.

Outro assunto que vem dando trabalho é a adaptação à regra dos instrumentos financeiros. Para registrar a valor de mercado os contratos, como pede a norma, as empresas precisam saber exatamente o que possuem em suas carteiras. Além disso, precisam decidir como classificar cada item. Bezerra, da CVM, enfatizou que a norma deve ser adotada integralmente neste ano. Alguns aspectos ficaram para 2009, conforme previsto desde o cronograma inicial.

Grandes números fazem diferença

Qual a sua preferência: 5 reais ou 500 centavos? Pense bem.

Racionalmente as pessoas seriam indiferentes, mas pesquisadores descobriram que existe uma grande chance da escolha de 500 centavos prevalecer sobre 5 reais.
A conclusão chegou após as pessoas serem submetidas ao famoso dilema do prisioneiro. Neste problema da teoria dos jogos a tendência é a longo prazo existir cooperação entre as pessoas.

When the reward for cooperation was increased to 300 cents from 3 cents, the researchers found, the level of cooperation went up. But when the reward went from 3 cents to $3, it did not.

While the test measured how bigger numbers increased cooperation, the lesson is also likely to apply to enticements to people to defect, Dr. Opfer said.
The findings are in keeping with studies on how the brain handles calculations involving quantity. Studies have found that people tend to overestimate differences between small quantities and underestimate differences between large ones.

Fonte: Behavior: $1? No Thanks. 100 Cents? You Bet, ERIC NAGOURNEY, New York Times

Executivo

Sandy Weill foi presidente do Citigroup. O New York Post noticiou que Weill e sua família voou com um jato da empresa para férias no México, logo após o Citi receber 45 bilhões de ajuda do governo dos EUA e informar que iria reduzir 75 mil empregos. Em 2003 ele foi forçado a sair da posição de CEO do Citi, mas não foi demitido. Continuou como Chairman até 2006, recebeu um bom pacote de benefícios, que garantia o acesso aos jatos da empresa até 2016. Possui 1,3 bilhões de dólares (dados de Sandy Weill gives up Citigroup corporate jet), adicional de custo de transporte, despesas com médico e dentista entre outras mordomias.

P.S. Não consultem a Wikipedia (inglês), pois estas informações não aparecem

Texto Ruim

Outro texto ruim é A morte da confiança, de Sing-Ming Shaw, publicado no Valor Econômico (3/2/2009). O autor é ex-membro visitante nos departamentos de história nas Universidades de Oxford e Princeton. Mas foi capaz de redigir a seguinte frase:

“Felizmente, o Zimbabué não é um país de real importância para a estabilidade mundial. Mas a República de Weimar e a China da década de 1940 eram. Uma optou por Hitler e a outra por Mao Tsé-tung para restaurar a confiança. Portanto, os riscos são claros.”

[A questão da China não tem relação com a República de Weimar. E os problemas de ambos ocorreram antes de 1940.] A seguir o autor faz a seguinte pergunta:

O primeiro sinal de advertência surgiu em 2001, com o colapso da Enron nos EUA. Sua contabilidade fraudulenta fora autenticada pela Arthur Andersen. Agora, na Índia, descobriu-se que a Satyam, auditada pela PriceWaterhouseCoopers, na verdade tem bilhões de dólares menos em caixa do que acreditávamos. Se não podemos confiar nos melhores auditores, podemos continuar a confiar em contadores habilitados?

Propaganda de Consultoria

É interessante como algumas propagandas são apresentadas de forma subreptícia. Em certos casos de forma muito original.

Veja o exemplo do artigo Auditoria deve incluir passivos ambientais (Gazeta Mercantil – 2/2/2009, Joel Bastos e Leonardo Dutra, “Diretor e Gerente de Serviços de Auditoria e Consultoria em Sustentabilidade da Ernst & Young” – conforme aparece no próprio texto).

Depois de comentar sobre a questão contábil do passivo ambiental, o texto faz o seguinte comentário:

Recentemente, a Ernst & Young foi solicitada por uma grande empresa para avaliar a necessidade de provisionamento de gastos e investimentos relacionados a passivos ambientais em suas demonstrações financeiras. O relatório de uma empresa de engenharia apontava que havia um passivo ambiental nas unidades industriais em que a companhia avaliada opera de cerca de R$ 170 milhões.

Os trabalhos concluíram que parte dos passivos apontados na auditoria executada anteriormente não apresentavam evidências suficientes para caracterizar uma necessidade de investimentos ou não eram amparados por lei no Brasil. Baseados em análise dos pontos de auditoria, sob a ótica da legislação ambiental brasileira e das evidências, a necessidade de provisionamento foi reduzida para cerca de R$ 70 milhões, além de apontadas necessidades de investigações adicionais, que poderiam ou não resultar em passivos com investimentos a serem provisionados.

Entenderam a mensagem subliminar?

03 fevereiro 2009

Rir é o melhor remédio



Fonte: Slate

Teste #12

Deduza qual a palavra de cinco letras que aparece nas demonstrações contábeis. O sinal # significa palavra que está no mesmo lugar da palavra a ser decifrada. O sinal $ significa letra que existe na palavra a ser decifrada, mas está fora de lugar. Por exemplo, na palavra Broca existe uma letra no lugar correto e duas fora do lugar.



Resposta do anterior (Da prova para ingresso no Doutorado): 1,18%

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Mais informações

Transparência obrigatória
2/2/2009 - Valor Econômico

Um novo paradigma em termos de informações sobre as companhias abertas brasileiras. Dados acessíveis para os investidores de todos os portes. Essa é a expectativa com relação ao Formulário de Referência, nome "científico" atribuído ao novo modelo das Informações Anuais (IAN) prestadas pelas companhias abertas ao mercado. O documento deve conter mais informações, ser mais bem organizado e fácil de ser entendido, mesmo pelo investidor individual.

A mudança mais comentada e debatida até agora é a que exige números mais esmiuçados sobre a remuneração dos executivos. Mas, além disso, as companhias terão de apresentar dados como as relações entre controladores e executivos ou processos judiciais julgados sobre eles. O documento prevê ainda a divulgação de transações feitas com empresas ou pessoas ligadas ao mesmo grupo da companhia e até os vários fatores de risco que podem afetar a empresa.

Estas e outras informações terão de ser relatadas de forma bem clara no "novo IAN", como vem sendo chamado. O documento é uma das principais novidades introduzidas na revisão da Instrução 202, que regula o registro das companhias abertas e que está em consulta pública até o fim de março. Até lá, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai receber sugestões e avaliações do mercado sobre as regras.

(...) Outra novidade importante trazida pelo novo formulário é o chamado comentário da administração. Esse item não é o equivalente ao atual relatório de administração, que é mais sucinto e não está contido no IAN. "O comentário é mais analítico e profundo, nos moldes do que existe em mercados mais desenvolvidos", diz o diretor da CVM, Marcos Pinto, se referindo ao documento de discussão e análise dos administradores (Management Discussion and Analysis, MD&A).

Um dos grandes ganhos do novo formulário que a CVM pedirá para as companhias é a constante atualização desse documento, avalia Renato Chaves, assessor da diretoria da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil). Em diversos temas, a autarquia pede que a companhia atualize o formulário em até cinco dias úteis do acontecimento do fato. "É um documento dinâmico, que poderá ser usado durante o ano todo", diz o executivo. (...)

Balanço de 2008

Autarquia esclarece regras para balanço anual de 2008
Valor Econômico - 2/2/2009

Diante das inúmeras dúvidas de companhias e auditores sobre como preparar as demonstrações de resultado de 2008 por conta da nova legislação contábil do país, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) divulgaram na sexta-feira à noite um documento, de 31 páginas, esclarecendo dúvidas relatadas pelo mercado sobre aplicação das novas regras, que colocam o Brasil na rota de convergência ao padrão internacional contábil IFRS.

No documento, a autarquia abre a oportunidade para que as empresas deixem de se adaptar neste primeiro balanço a algumas das novas normas exigidas. Mas esses precedentes são pontuais e dizem respeito a regras que atingem um número reduzido de empresas.

A CVM, no entanto, deixa claro que, se a companhia aberta quiser usar tais benefício, terá de pedir e obter uma autorização expressa da autarquia, detalhando os motivos. A autarquia já havia anunciado tal possibilidade de postergar a adaptação em casos pontuais à Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e ao Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (Ibracon).

Duas das flexibilizações referem-se à adoção da norma que muda a maneira como as empresas fazem a contabilização das variações cambiais e fazem a conversão de moedas dos balanços de subsidiárias e filiais internacionais, o CPC-02.

A CVM ressalta que algumas empresas têm divulgado seus balanços no padrão internacional IFRS e no americano US Gaap em moeda estrangeira, como se essa divisa fosse sua moeda funcional, ou seja, a principal moeda com a qual a empresa lida em suas atividades. A CVM considera que estes casos devem ser excepcionais e pede que as companhias que atualmente publicam seus balanços dessa forma verifiquem se sua moeda funcional de fato não seria o real. Em caso de mudança, as companhias deverão esclarecer porque tomaram tal decisão.

Ainda em relação a mesma regra, a CVM e o CPC deixam claro que permitirão à empresa não cumprir a regra que diferencia a forma de contabilizar o resultado de suas subsidiárias e filiais no exterior, de acordo com o seu nível de autonomia. "Em caso excepcional e raro de efetiva impossibilidade de aplicação dessa nova prática contábil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, este CPC entende que a sociedade deverá divulgar amplamente as razões que fundamentam essa impossibilidade em nota explicativa como parte das demonstrações contábeis", explica o documento.

Em comunicado, a CVM reforça que a empresa deverá fundamentar essa decisão e apresentar a opinião dos auditores sobre o tema. A autarquia acrescenta ainda que analisará a questão e que poderá pedir informações adicionais.

O ofício trata ainda da forma de contabilização - ainda não regulamentada por completo - dos instrumentos financeiros. A convergência ao IFRS nesse tema ocorrerá em duas etapas. Para o balanço de 2008, apenas a fase que está vigente. Neste caso, o CPC esclarece que a empresa deverá seguir as normas antigas brasileiras e não o padrão internacional do IFRS. Ao mesmo tempo, no entanto, a CVM reforça que a Instrução 475 já pede que a empresa apresente, em forma de notas explicativas, um quadro de análise de sensibilidade de instrumentos financeiros de maneira ampla e não apenas de derivativos. (Colaborou Graziella Valenti)


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