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16 julho 2010

Caixa, muito caixa 3

Segundo Bates, Kahle e Stulz (Journal of Finance, Out 2009):

a) Transação – modelos de Baumol (1952) e Miller e Orr (1966) derivam a demanda ótima de caixa na situação onde existe um custo nas operações de investimento e resgate. Uma suposição é que existe uma relação entre tamanho da empresa e quantidade de caixa, ou seja, economia de escala com caixa.

b) Precaução – o caixa é relevante contra choques adversos, onde o acesso ao mercado de capitais torna-se muito caro. Em geral, empresas com maior variância de fluxo de caixa e menor acesso ao mercado de capitais possuem mais caixa. Além disto, empresas com mais oportunidades de investimento possuem mais caixa, pois é mais caro, em situações de crise, obter caixa para estas alternativas (oportunidades de investimento). Em resumo, quanto maior o risco, maior o volume de caixa

c) Motivo de Impostos – possibilidade de pagamento de impostos futuros aumenta caixa.

d) Motivo de Agência – Trabalho clássico de Jensen, de 1986, mostrou que administradores retem caixa mais do que o necessário.

04 janeiro 2014

Exportação de plataformas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou que a contabilização das exportações de plataformas de extração de petróleo na balança comercial brasileira é "explícita" e "legítima". Segundo ele, a medida foi implementada no governo de Fernando Henrique Cardoso. "É uma forma de estímulo dada faz tempo. Não fomos nós que inventamos isso", disse. "Se as plataformas são exportadas, elas pagam menos imposto". Ele lembrou que os benefícios foram criados por um regime especial, batizado de Repetro. "Damos continuidade à aquilo que vinha sendo feito".

Na realidade quem inventou isto foi Delfim Neto, durante a ditadura. Obviamente lembrar deste período não é aconselhável para um governo que se julga moralista.

Segundo Mantega, as plataformas aumentam o valor exportado, mas acabam reduzindo os investimentos porque não são contabilizadas como investimento. "Fabricar plataforma no Brasil é investimento, mas não está na contabilidade oficial", afirmou. O ministro disse ainda que, se as plataformas fossem incluídas, os investimentos iriam superar 19% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.

A inclusão desses equipamentos na balança comercial aumentou em mais de US$ 7 bilhões o valor das exportações em 2013. No entanto, as plataformas não deixam o País. Elas são usadas na exploração do petróleo no Brasil.

O artificio não é novo. Toda vez que o país está em dificuldades de fechar suas contas, exporta-se plataformas e, logo a seguir, faz uma operação de arrendamento. Com isto, aumenta-se a exportação e a operação de arrendamento entra na balança de serviços.

Em relação às receitas, o ministro da Fazenda afirmou que a arrecadação está crescendo independentemente das receitas extraordinárias. E que, repetiu, o governo está buscando controlar as despesas de custeio. Mantega disse que a despesa se move em velocidade mais ou menos constante enquanto a arrecadação está subindo, de modo que vai alcançar a velocidade da despesa. Mantega argumentou que todo ano costuma ter receita extraordinária. "O normal é ter receita extraordinária", reforçou.


No longo prazo será difícil este controle do custeio. O governo brasileiro, há tempos, tomou a decisão de investir em saúde, previdência e educação. Os montantes investidos em saúde e educação tendem a aumentar com o tempo acima da inflação (existem diversas razões para isto, já provadas no passado por uma obra famosa de William Baumol). E estamos deixando o período mais propício da pirâmide etária, sem conseguir equilibrar a previdência estatal e a grande carga de pensões.

Mantega lembrou que, além de receita extras, o governo teve despesas extraordinárias no ano passado que não ocorreram em anos anteriores. "Estamos pagando uma conta de energia elétrica, a CDE. Não tenho o número, mas no ano passado colocamos em torno de R$ 9 bilhões na CDE. Porque teve menos chuvas", afirmou. O ministro disse que foram gastos também R$ 6 bilhões, ou R$ 7 bilhões, por causa da seca no Nordeste. "São despesas extraordinárias que não devem se repetir nos próximos anos", afirmou.

Certamente as receitas extraordinárias superam em muito estas despesas. Um trabalho de um aluno de graduação da UnB, Joaquim Ramalho, comprovou que o superávit qualitativo - sem as "manipulações" de receitas extraordinárias - estão caindo a cada exercício.

Fonte do Texto: Aqui

10 outubro 2015

Previsões para o Nobel de Economia 2015

Segue a lista dos possíveis ganhadores do Nobel de Economia Wall Street Journal:
.

Teoria do Crescimento: Paul Romer (NYU) e Robert Barro (Harvard) 

Desigualdade de Renda: Sir Anthony Atkinson (Oxford University) e Angus Deaton (Princeton University).

Econometria: SirDavid Hendry (Oxford University) , Hashem Pesaran (University of Southern California) e Peter C.B. Phillips (Yale University).

Economia Ambiental: Martin Weitzman (Harvard)  e William Nordhaus (Yale University) ou Sir Partha Dasgupta (Cambridge University)

Política Monetária:  Michael Woodford (Columbia University), Ben Bernanke (Columbia University) e Lars Svensson (Columbia University) ou John Taylor (Stanford University).

Empreendedorismo, economia da saúde e economia ambiental: William Baumol (NYU)

Finanças: Stephen Ross (MIT) ou David Kreps (Stanford University).

Ciclo de Crédito:  Nobuhiro Kiyotaki (Princeton) and John Moore ( London School of Economics) 

Economia Comportamental: Paul Milgrom (Stanford University), Richard Thaler (University of Chicago), John Geanakoplos (Yale University) e David Card (University of California, Berkeley).

Mercado de Trabalho: Alan Krueger (Princeton University)

Exitem muitos outros economistas com contribuições importantes em outras áreas. O que é certo é que um dia o economista turco do MIT, Daron Acemoglu, ganhará o Nobel em Economia.

submitted by Piyush Panigrahi

01 novembro 2019

Absurdo do prêmio Nobel em Ciências

Todo ano, durante a premiação do Nobel, o principal da área acadêmica mundial, volta a discussão sobre a escolha realizada pela Fundação. Além das injustiças, este ano um artigo do The Atlantic destacou um fato importante: a premiação está distorcendo e reescrevendo a história. Além de muitas vezes deixar de fora bons pesquisadores, o processo científico nos dias atuais mudou. Com respeito ao primeiro ponto, não existe dúvida. O texto de Ed Yong (The Absurdity of the Nobel Prizes in Science) aponta vários casos. Eu lembro, na área de economia, o fato de Black e Tversky não terem sido premiados por terem falecido precocemente. Mas Baumol viveu bastante tempo e não foi contemplado.

Em muitos casos, o esquecimento pode representar reescrever a história da ciência. Yong narra o caso de Damadian que foi “esquecido” pelo Nobel, enquanto seus colegas, Paul Lauterbur e Peter Mansfield, foram contemplados. Damadian publicou anúncios em três jornais dos EUA protestando contra o esquecimento. No Nobel de Economia eu me lembro de Roberts (mas Fama, que escreveu depois sobre a eficiência de mercado, foi reconhecido), Milgrom (mas Myerson e Bengt Holmstrom) e Martin Weitzman (mas Nordhaus), sendo que este último “pode”  ter cometido suicídio pelo “esquecimento” do prêmio.

Mas o texto do The Atlantic destaca outro ponto também importante. Atualmente a ciência é um esforço de um grupo de cientistas. Reconhecer um cientista (ou dois ou três) é injusto com o grupo de trabalhou na pesquisa. Isto pode dar a impressão de que a ciência é feita por uma pessoa solitária, sem interação com outras pessoas:

críticos notam que é um absurdo e um anacronismo o reconhecimento do trabalho de cientistas. Em lugar de honrar a ciência, isto distorce sua natureza, reescreve a história e negligencia o papel de importantes pessoas [tradução livre]

Ganhar o prêmio traz vantagens, conforme lembra Yong: mais citações, um tempo de vida médio maior, lucro em palestras e a sensação de grandeza. Ser esquecido pode ser pior.

05 dezembro 2011

Por que o crescimento econômico é importante?

É interessante notar que os governantes e os economistas consideram importante que um país possa ter crescimento econômico. As discussões sobre este fato são ressaltadas como um sinal de desempenho positivo da economia de um determinado país.

Existem diversas razões para acreditar que o fato de um país crescer é bom. Algumas destas razões são apresentadas a seguir.

Em primeiro lugar, o crescimento econômico ajuda a reduzir o número de desempregados numa economia. Embora a taxa de desemprego não dependa somente desta variável, países que passam por uma recessão costumam ter aumento no número de pessoas que não possuem emprego fixo.

Em segundo lugar, uma economia em crescimento permite que o governo possa aumentar suas receitas, em especial aquelas provenientes da tributação. Uma proposição que ficou famosa em finanças públicas, a Lei de Wagner, mostra que as despesas do governo, historicamente, são crescentes. A melhor explicação para esta constatação é de Baumol, que mostrou que as atividades geralmente exercidas pelo governo não conseguem aproveitar dos ganhos de produtividade.

Terceiro, assim como as empresas, o endividamento do governo também é uma medida de desempenho. Também como as empresas existem certo limite no endividamento. Em economia a mensuração do endividamento ocorre através da relação com o tamanho da economia. Quando a economia cresce isto permite que o governo também possa aumentar sua dívida.

Também é importante lembrar a relação do crescimento com a distribuição de renda. Isto ficou muito conhecido no Brasil durante o milagre econômico (década de setenta do século passado), quando o governo optou por uma política de elevado crescimento da produção, deixando de lado a questão de distribuição. A ausência de crescimento gera uma pressão para que a questão distributiva seja resolvida.

Leia mais em Stumbling and Mumbling, Why Governments need Growth

16 dezembro 2019

Efeito Amazon

Segundo o texto "Inflação no país parece sentir o efeito Amazon", a tecnologia pode explicar o fato da inflação não ter subido nos últimos tempos:
Mas a figura parece contradizer um pouco esta teoria. Talvez em razão de algumas startups não estarem consolidadas. Mas a mesma força que explica a contenção da inflação, também explica o comportamento dos preços da educação e saúde. Trata-se do Efeito Baumol, já que exploramos diversas vezes aqui no Blog

16 setembro 2018

Emprego inútil

Um extrato de um texto de opinião da Bloomberg sobre a inutilidade de certos empregos:

Os fatores políticos também parecem cada vez mais desempenhar um papel importante na geração de lucros corporativos, à medida que novos regulamentos ajudam empresas estabelecidas (...)

David Graeber da London School of Economics argumenta em um livro recente que os mitos predominantes sobre a eficiência do capitalismo nos cegam para o fato de que grande parte da realidade econômica é moldada pela disputa por poder e status e não possui nenhuma função econômica.

É claro que a ideia de que os negócios podem ser um desperdício não é nova. Há trinta anos, o economista William Baumol sugeriu que o futuro do capitalismo poderia muito bem pertencer a empresas improdutivas, que usam o poder e a influência para lucrar sem necessariamente beneficiar a sociedade. Ele se preocupava com a ascensão de “empreendedores improdutivos” que compram rivais ou usam regulamentações para sufocar a concorrência, prosperando como parasitas em partes produtivas da economia. (...)

Xavier Gabaix, economista do MIT, mostrou que os indivíduos mais ricos (...) encontraram maneiras - como acesso a melhores informações, serviços jurídicos ou de planejamento tributário - para captar mais lucros provenientes do trabalho produtivo. Luigi Zingales argumentou que o comportamento das empresas mudou à medida que as corporações se tornaram tão grandes. As grandes corporações agora veem exercendo influência política por meio de doações de campanha ou lobbying como parte importante de assegurar sua vantagem econômica.

Em um ensaio há cinco anos, ele [David Graeber] fez a afirmação aparentemente bizarra de que talvez 30% de todos os empregos realmente não contribuem para a sociedade. Pode parecer uma afirmação desagradável, se não pelo fato de que um grande número de pessoas atestam voluntariamente a inutilidade de seus próprios empregos. Uma pesquisa realizada em 2015 no Reino Unido revelou que 37 por cento das pessoas sentiram que seus empregos “não deram uma contribuição significativa para o mundo”, e uma pesquisa posterior na Holanda encontrou 40 por cento dizendo a mesma coisa.

(...) Desde que escreveu seu ensaio, Graeber diz que ele foi contatado por centenas de pessoas dizendo concordar com ele - trabalham em empregos inúteis que poderiam ser eliminados sem absolutamente nenhuma perda para a sociedade - e os empregos vêm principalmente de recursos humanos, relações públicas, lobby ou telemarketing, ou em finanças e banca, consultoria, gestão e direito societário.  

Depois que li Against Education, de Bryan Caplan, senti um pouco nesta parcela de inutilidade. E agora, na quinta, dando aula para graduação, com muitos alunos no celular, sem prestar nenhuma atenção no que estava apresentando.

12 janeiro 2013

A besta insaciável: gastos do governo


O mundo observa enquanto os Estados Unidos lutam por seu futuro fiscal, mas os contornos dessa batalha refletem divisões sociais e filosóficas mais amplas que provavelmente vão influir de muitas maneiras no mundo inteiro, nas próximas décadas. Têm havido muitas discussões a respeito dos cortes dos gastos pelo governo, mas não foi dada atenção suficiente à possibilidade de tornar os gastos do governo mais eficientes. No entanto, se o governo não adotar uma estratégia mais criativa no fornecimento de serviços, seus custos continuarão subindo inexoravelmente.

Todo setor de serviços intensivos enfrenta os mesmos desafios. Na década de 60, os economistas William Baumol e William Bowen escreveram sobre a "doença dos custos" que grassa nesses setores. O famoso exemplo que eles apresentaram foi o do quarteto de cordas de Mozart, que exige o mesmo número de músicos e de instrumentos nos tempos modernos quanto no século 19. Do mesmo modo, leva aproximadamente o mesmo tempo para um professor avaliar um trabalho quanto há 100 anos.

Por que razão o lento crescimento da produtividade se traduz em altos custos? Ocorre que, em última instância, os setores de serviços precisam competir por uma mão de obra que faz parte da mesma reserva nacional de trabalhadores de setores nos quais a produtividade cresce rapidamente, como finanças, indústria e tecnologia da informação.

Evidentemente, o governo é o setor de serviços intensivos por excelência. São funcionários do governo os professores, policiais, lixeiros, e os integrantes das Forças Armadas.

As escolas modernas se parecem muito mais com as de 50 anos atrás do que as fábricas modernas com as daquela época. E, embora a inovação no campo militar tenha sido espetacular, ainda se baseia em grande parte na mão de obra intensiva. Se as pessoas querem o mesmo nível de serviços do governo em relação a outros itens que elas consomem, os gastos do governo acabarão exigindo com o tempo uma parcela cada vez maior da produção nacional.

De fato, nem só os gastos do governo aumentaram enquanto parcela da renda, mas também cresceram os gastos em muitos setores de serviços. Hoje, esse setor, que inclui o governo, corresponde a mais de 70% da renda nacional das economias mais avançadas.

A agricultura, que nos anos 1800 representava mais da metade da renda nacional, encolheu para poucos pontos porcentuais. O emprego na indústria que representava talvez um terço do emprego, ou mesmo mais, antes da 2.ª Guerra, caiu drasticamente. Nos EUA, por exemplo, o setor manufatureiro emprega menos de 10% de todos os trabalhadores. Portanto, enquanto o pessoal conservador em matéria de economia exige cortes dos gastos, forças poderosas impelem na direção contrária.

Na realidade, o problema é mais grave no setor público, onde o crescimento da produtividade é muito mais lento. Embora isso possa refletir a variedade peculiar de serviços que são esperados dos governos, a história não acaba aqui.

Evidentemente, parte do problema está no fato de que os governos usam a mão de obra não apenas para fornecer serviços, mas também para fazer transferências implícitas. Além disso, as agências governamentais atuam em muitas áreas em que enfrentam pouca concorrência - e, portanto, encontram pouca pressão para inovar.

Por que não levar um maior envolvimento do setor privado, ou pelo menos a concorrência, ao governo? A educação, onde o poder das modernas tecnologias revolucionárias mal foi percebido, seria um bom lugar para começar. Sofisticados programas de computação estão se tornando muito eficientes para avaliar os trabalhos dos alunos do ensino médio, e podem até atingir o mesmo nível dos melhores professores.

A infraestrutura é obviamente outra área de ampliação do envolvimento do setor privado. Antigamente, por exemplo, acreditava-se que os motoristas que dirigiam nas estradas administradas por empresas privadas sabiam que teriam de pagar vários pedágios. Entretanto, os modernos radares e os sistemas de pagamento automático resolveram a questão.

Mas não devemos imaginar que adotar o fornecimento dos serviços de empresas privadas constituiria uma panaceia. Seria sempre necessária uma regulamentação, ainda mais quando existe o envolvimento de um monopólio ou de um quase monopólio.

Quando presidente dos EUA, na década de 80, Ronald Reagan descreveu sua estratégia de política fiscal como "deixar a besta morrer de fome": ou seja, o corte de impostos acabará obrigando as pessoas a aceitarem uma redução dos gastos do governo. Sob muitos aspectos, sua estratégia foi um grande sucesso. Ocorre que os gastos do governo continuaram crescendo, porque os eleitores ainda querem os serviços que o governo oferece. Hoje, está claro que conter a expansão do governo significa definir incentivos de modo que a inovação na administração pública acompanhe a inovação em outros setores de serviços.

Sem novas ideias, batalhas como as que estão ocorrendo hoje nos EUA só poderão se agravar.
Os políticos podem e prometem fazer melhor, mas não terão sucesso a não ser que identifiquemos de que maneira é possível aumentar a eficiência e a produtividade dos serviços prestados pelo governo. / TRADUÇÃO ANNA CAPOVILLA

Fonte: aqui

12 outubro 2019

Quem não ganhou o Nobel de Economia (mas deveria)

Eis uma lista originária daqui

Frank Knight (1972). One of the founders of the “Chicago School of Economics,” he is best known for his 1921 book, Risk, Uncertainty and Profit.

Alvin Hansen (1975). Macroeconomist and public policy adviser, often referred to as “the American Keynes,” he is most noted for development (with Hicks) of the “investment-savings” and “liquidity preference-money supply” (IS-LM) macroeconomics model.

Oskar Morgenstern (1977). Princeton economist, coauthor of Theory of Games and Economic Behavior (1944, with John von Neumann).

Joan Robinson (1983). Cambridge economist known for her work on monopolistic competition (The Economics of Imperfect Competition, 1933) and coining the term monopsony.

Piero Sraffa (1983). Italian economist and considered the neo-Ricardian school founder owing to his Production of Commodities by Means of Commodities (1960).

Fischer Black (1995), part creator of the Black–Scholes equation on options pricing, surely would have shared the 1997 Nobel with Scholes and Merton for devising a model for the dynamics of a financial market containing derivative investment instruments.

Amos Tversky (1996). A cognitive psychologist, who undoubtedly would have shared the 2002 Nobel Prize with his friend and frequent collaborator Daniel Kahneman (and Vernon Smith).

Zvi Griliches (1999). A student of Schultz and Arnold Harberger at Chicago, he is best known for work on technological change (the diffusion of hybrid corn in particular) and econometrics.

Sherwin Rosen (2001). Labor economist with far-ranging contributions in microeconomics, he is perhaps best known for his 1981 American Economic Review article “The Economics of Superstars,” and his 1974 Journal of Political Economy article outlining how the market solves the problem of matching buyers and sellers of multidimensional goods.

John Muth (2005). Doctoral advisee of Herbert Simon, he is considered—mainly formulated on the microeconomics side—as the originator of “rational expectations” theory.

John Kenneth Galbraith (2006), long-time Harvard economist, was a prolific writer (The Affluent Society (1958), The New Industrial State (1967)), public intellectual, and liberal political activist.

Anna Schwartz (2012). A National Bureau of Economic Research monetary and banking scholar, she was a coauthor with Milton Friedman of A Monetary History of the United States, 1867-1960 (1963).

Martin Shubik (2018). A doctoral advisee of Morgenstern and collaborator with Nash, at Princeton, he was a long-time Yale professor of mathematical economics and outstanding game theorist.


To this list, one could certainly add more of their contemporaries, for example (in alphabetical order), Anthony Atkinson (2017), William Baumol (2017), Harold Demsetz (2019), Evsey Domar (1997), Rudiger Dornbusch (2002), Henry Roy Forbes Harrod (1978), Harold Hotelling (1973), Nicholas Kaldor (1986), Jacob Mincer (2006), Hyman Minsky (1996), and Ludwig von Mises (1973), among many others.

10 outubro 2016

Nobel para Contratos

Ao contrário da minha torcida, o Nobel de Economia não foi para Baumol. Mas o comitê fez uma escolha muito adequada e interessante: teoria de contratos. Oliver Hart e Bengt Holmstrom foram os vencedores deste ano.

13 outubro 2007

Previsão

Aposta nos prováveis ganhadores do Nobel de Economia (aqui)

Elhanan Helpman 5/1
Gene M Grossman 5/1
Paul Romer 6/1
Chris Pissarides 7/1
Dale T Mortensen 7/1
Peter A Diamond 7/1
Paul Krugman 8/1
Eugene Fama 9/1
Robert Barro 10/1
Gordon Tullock 12/1
Jean Tirole 12/1
Nancy Stokey 12/1
Avinash Dixit 20/1
Edward P Lazear 20/1
Thomas J Sargent 20/1
William Baumol 20/1
Lars E O Svensson 40/1
Paul Milgrom 40/1
Robert B Wilson 40/1
Assar Lindbeck 50/1
Cris Sims 80/1
Lena Edlund 100/1