Translate

Mostrando postagens classificadas por data para a consulta powerpoint. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta powerpoint. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

19 setembro 2007

Powerpoint do Google

Tenho usado com certa freqüência o editor de texto do Google. E raramente a sua planilha. Agora a notícia de que a empresa está lançando o seu programa de apresentação. (Clique aqui)

28 julho 2007

Torturando a língua

Comportamento
VEJA
Edição 2017
18 de julho de 2007
Quando o negócio é torturar a língua
"Sinergia", "mudança de paradigma", "ação estratégica": segundo um trio de consultores americanos, esse jargão corporativo serve apenas para exprimir a mais pura... idiotice
Jerônimo Teixeira

Se duas empresas pertencentes a um mesmo grupo resolvem trabalhar em colaboração para vender melhor seus produtos, esse será apenas um fato trivial no mundo dos negócios. Uma palavra, porém, pode fazer toda a diferença. No lugar de "colaboração", diga "sinergia". As portas do mercado global parecem se abrir. Daí em diante, o céu é o limite: o empresário pode "ajustar seus processos para potencializar um clima organizacional que propicie o ciclo sinergístico". Isso não quer dizer rigorosamente nada – mas impressiona. Tal estilo pernóstico e vazio permeia grande parte da cultura corporativa. Bobagens palavrosas garantem a boa vida de muito guru empresarial, do tipo que adora fazer palestras com PowerPoint – programa do Windows para apresentações de texto e imagem. Os consultores americanos Brian Fugere, Chelsea Hardaway e Jon Warshawsky cansaram de tanta besteira. Um livro escrito pelos três pretende pôr fim à embromação e restituir a clareza aos ambientes de negócios. Na busca por uma linguagem transparente, não poderiam ter encontrado um título melhor: Por que as Pessoas de Negócios Falam como Idiotas (tradução de Alice Xavier; Best Seller; 192 páginas; 24,90 reais).



Os autores identificam um mecanismo de compensação psicológica no gosto dos executivos por esse palavreado que recheia reuniões e reuniões: ele confere uma aura de importância e inovação às realizações mais comezinhas. A empresa passou a trabalhar com um software mais avançado? Será mais emocionante afirmar que houve uma "mudança de paradigma tecnológico". O recurso à linguagem empolada, porém, nem sempre é tão inocente. Com freqüência, a verborragia está lá para encobrir a negligência, a incompetência e até a fraude. Um exemplo expressivo é a seguinte frase perfeitamente vazia de sentido: "Temos redes robustas de ativos estratégicos dos quais detemos a propriedade ou o acesso contratual, o que nos dá mais flexibilidade e velocidade para, de modo confiável, fornecer soluções logísticas abrangentes". Essa pérola faz parte do relatório anual de 2000 da empresa americana Enron. No ano seguinte, a companhia declarou falência depois que se descobriu que sua contabilidade era toda falsificada. Não por acaso, a tendência à linguagem estupefaciente é maior entre as empresas desonestas. Isso é demonstrável na análise das cartas aos acionistas que acompanham os relatórios anuais de grandes corporações. Os autores de Por que as Pessoas de Negócios... pontuaram esses textos com o índice Flesch, criado nos anos 40 pelo educador de origem austríaca Rudolf Flesch, que indica a clareza da linguagem em inglês. Quanto mais elevada a nota na escala, maior a clareza. Empresas admiradas como o Google, a General Electric e a Amazon pontuaram acima de 40. A Enron ficou com apenas 18..



Maus resultados financeiros, demissões, produtos que falham – a embromação tenta obscurecer qualquer fato desagradável. Veja por exemplo um memorando de Edgar Bronfman Jr., presidente da Warner Music: "Estamos anunciando hoje uma série de passos necessários à reestruturação e cruciais para o futuro do Warner Music Group. (...) É da máxima importância fazermos, tão logo possível, as mudanças necessárias para que o WMG possa continuar a progredir com redobrada força e confiança, como uma organização mais competitiva, ágil e eficiente". O objetivo de todo esse papo-furado era anunciar um corte de 20% do pessoal. Medidas drásticas como essa são muitas vezes necessárias, especialmente em indústrias em crise. Mas encobri-las com eufemismos como "reestruturação" ou "reengenharia" insulta os demitidos.



Talvez o maior vilão de Por que as Pessoas de Negócios Falam como Idiotas seja um programa de computador: o já citado PowerPoint. Muito usado em palestras corporativas, ele é a versão informatizada dos obsoletos projetores de slides e transparências. Com seus modelos padronizados e as facilidades que oferece para o desenho de diagramas e organogramas, tornou-se também o veículo ideal para os clichês empresariais. Em 2003, uma equipe de técnicos da Nasa, a agência espacial americana, fez uma apresentação em PowerPoint sobre defeitos estruturais no ônibus espacial Columbia. A exposição alertava para a possibilidade de que pedaços do revestimento dos tanques de combustível se desprendessem e atingissem a nave, causando danos graves. Só que a informação estava perdida no meio de uma tela do PowerPoint, entre outras tantas frases irrelevantes e expressões vazias como "dano significativo" ("significativo" compete com "estratégico" pelo lugar de adjetivo mais vago do jargão corporativo). Uma semana depois, o Columbia explodiu ao reentrar na atmosfera terrestre, matando os sete tripulantes. A causa do acidente: pedaços do revestimento que se soltaram. O jargão obscuro, como se vê, não tortura apenas a língua. Pode também fazer vítimas fatais.



Enviado por André Calvo Junior

Tenho realizado algumas pesquisas sobre este assunto. No passado, nos relatórios de administração. Agora, nos fatos relevantes. Acho que ainda existe muito terreno pela frente.

06 junho 2007

Links

1. Como não usar o powerpoint - vídeo, em inglês, sobre erros no uso do powerpoint. Vale a pena

2. Um teste impossível de acertar

3. Seguro para perda de estrela - restaurantes franceses fazem seguro para o caso de perderem estrelas do guia Michelin. Uma estrela neste guia representa 30% a mais de movimento.

07 abril 2007

Powerpoint é ruim para apresentação

Cientistas australianos descobriram que o uso do Powerpoint não é bom para apresentação de idéias. Segundo os cientistas, o processo de informação torna-se mais difícil quando existe a forma escrita e falada ao mesmo tempo.

"O uso da apresentação do PowerPoint pode ser um desastre" diz um dos pesquisadores.

A pesquisa é mais controversa ao indicar que os professores deveriam concentrar nas respostas e não nas perguntas.

Clique aqui para link e aqui também