- Descobriu que o maior banco da Dinamarca, o Danske, estava envolvido em lavagem de dinheiro através da filial da Estônia
- A investigação também atingiu o Deutsche Bank, o Swedbank e, agora, a empresa de auditoria EY
- As autoridades acusam a EY de ter falhado na comunicação do problema.
O Danske Bank, instituição financeira da Dinamarca, está envolvido em um escândalo relacionado com lavagem de dinheiro (
aqui um resumo publicado no Blog). Na sexta passada, as autoridades da Dinamarca
comunicaram que estão investigando a qualidade do trabalho da auditoria do banco. A investigação também está sendo realizada nos Estados Unidos, Estônia (de onde o banco
foi “expulso”), França e Grã-Bretanha. Os pagamentos realizados na filial da Estônia, entre 2007 a 2015, para pessoas da Rússia e outras localidades do leste europeu, parece ter incomodado.
A EY foi a empresa responsável pela auditoria do Danske até 2015, quando a Deloitte assumiu a função. A empresa de auditoria não teria feito seu papel, tendo falhado na comunicação com as autoridades. A EY
sabia do problema. A questão parece que sobrou também para a
KPMG, que auditou o Kobenhavns Andelskasse, também usado para lavagem de dinheiro.
Mas existem críticas para as autoridades reguladoras, tanto da Dinamarca quanto da Estônia, que demoraram a reagir ao escândalo. As denúncias também alcançaram o Deutsche Bank e o
Swedbank. Por sinal, o banco sueco contratou a EY para ajudar no trabalho de investigação, mas cancelou o contrato diante da pressão pelo fato da auditoria estar envolvida no escândalo, via Danske.