Pessoa Superior
Sol do Futuro Comunista
Amado e respeitado General
Comandante Invencível e de vontade férrea
Líder mundial do século 21
General Glorioso, que desceu do céu
Quem? Kim Jong-il
Sobre débitos e créditos da vida real
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O governo americano vai reduzir sua participação na General Motors Co. para menos do simbolicamente importante patamar de 50% quando a montadora reabrir seu capital este mês, segundo dados divulgados pela companhia, mas vai ser difícil para os Estados Unidos saírem do investimento no azul.
A abertura de capital deve reduzir a fatia do governo para 35%. A GM prevê que seu valor de mercado ficará, a princípio, entre US$ 50 bilhões — mais ou menos igual ao da Ford Motor Co., que tem sido solidamente lucrativa — e US$ 60 bilhões, previram pessoas a par do assunto.
Os detalhes do plano ainda não haviam sido divulgado pela montadora até o fechamento desta edição. Também segundo pessoas a par do assunto, a GM tem cerca de US$ 50 bilhões em créditos fiscais derivados de prejuízos passados e que podem ser usados pela montadora para evitar pagar imposto de renda nos EUA, possivelmente por vários anos.
Esse tipo de crédito é muito usado por empresas.
Antes de a GM passar por uma recuperação judicial, ela acumulou os créditos porque estava contabilizando prejuízos enormes. Em geral, os créditos não sobrevivem a concordatas, mas as empresas que receberam dinheiro do governo americano na crise recente podem lançar mão deles.
Isso pode ser mais um atrativo para os investidores. E, para o governo americano, é bom que eles estejam bem animados quando a GM voltar a ser negociada em bolsa.
Para o governo sair do investimento sem perdas, a ação tem de subir mais de 60% em relação a seu nível inicial, para cerca de US$ 50 cada. O plano para a oferta pública inicial antevê que as ações sejam cotadas entre US$ 26 e US$ 29 cada, disseram pessoas familiarizadas com o plano.
Sob o plano, o Tesouro americano venderia US$ 7 bilhões das ações em seu poder, reduzindo sua fatia de 61% para 35% — uma redução maior do que vários observadores esperavam. O fundo do sindicato de metalúrgicos UAW, que paga pela assistência médica a aposentados, venderia US$ 2 bilhões de suas ações, enquanto Canadá e Ontário despejariam cerca de US$ 1 bilhão de suas ações.
O plano inclui um desmembramento que iria triplicar, para 1,5 bilhão, o número de ações ordinárias da GM disponíveis. "Warrants", ou derivativos que dão o direito de comprar ações a um preço e prazo específicos, elevam o total para 1,8 bilhão.
Detalhes da oferta estavam para ser entregues à SEC, a comissão de valores mobiliários americana, ontem no fim da tarde. Hoje, a GM deve lançar um "road show" para promover a operação a possíveis investidores.
Executivos da GM vão se dividir em dois grupos para vender a emissão. Um grupo vai passar dois dias em Nova York esta semana, enquanto o outro vai para Toronto, segundo pessoas a par do plano. No road show, a GM provavelmente terá de responder a questões difíceis sobre a inexperiência de sua diretoria, liderada por Dan Akerson, buracos em seus planos de produtos e o papel que o governo americano terá em suas operações — questões vistas como os principais riscos para o sucesso da GM no longo prazo.
O governo Barack Obama pretende recuperar os US$ 49,5 bilhões em verbas públicas que despejou na montadora. Críticos se referem à montadora como "Government Motors", e a participação estatal tem prejudicado a companhia aos olhos de compradores de carros.
Na semana passada, a GM retornou US$ 2,1 bilhões ao governo dos EUA, levando a US$ 9,5 bilhões o total que já devolveu, segundo o Tesouro.
O Tesouro está sob pressão para satisfazer as expectativas de que começaria a vender sua participação em 2010, embora as condições do mercado e da indústria automobilística sejam menos do que ideais para uma grande abertura de capital.
As grandes empresas de auditoria dominaram 74% do mercado brasileiro entre 1997 e 2008, mostra um estudo de mestrado da Universidade de São Paulo (USP). Em termos de ativos auditados, o índice é de 80%, em média.
O levantamento de Simone Povia Silva, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, teve como base as demonstrações financeiras das mil maiores empresas em cada um dos anos pesquisados.
O grupo das maiores firmas mundiais de auditoria, chamado "Big Four", é formado por PwC, Deloitte, Ernst & Young e KPMG. Até 2002, havia a Arthur Andersen, que quebrou na esteira do escândalo Enron.
Em média, no período estudado, 26,5% das empresas são de capital aberto e 73,3%, de capital fechado. Entre as de capital fechado, somente 42% não foram auditadas pelas grandes.
O estudo mostra que ao longo dos 12 anos, houve uma tendência de migração para as grandes auditorias.
Com relação ao controle acionário, as grandes são responsáveis por 71,5% das empresas nacionais, 91% das estrangeiras e 48,4% das estatais; segundo o levantamento, a representatividade não se alterou ao longo dos 12 anos.
Entre as estrangeiras, há nítida preferência pelas grandes, destaca a autora, um reflexo da decisão tomada pela matriz.
Entre as estatais, a Trevisan (atualmente BDO) destaca-se como a mais requisitada, com participação média de 14,8%, seguida pela Deloitte, com 10,3%. É onde há menos concentração, já que 51,6% das estatais da amostra, em média, são auditadas por empresas de auditoria menores.
A autora cita um trabalho de autores chineses, de 2008, mostrando que estatais daquele país eram mais propensas a escolher empresas de auditoria menores, porque, segundo os autores, "além das instituições legais, instituições políticas e econômicas também afetam a demanda por auditores".
Simone também recorre a um artigo do "Journal of Accounting and Economics", de 2009, para lembrar que, embora existam evidências de que auditores da "Big Four" forneçam melhores serviços, "acionistas governamentais que protegem seus interesses políticos podem preferir designar auditores que sejam mais propensos a aceitar demonstrações menos informativas sobre o desempenho da empresa".
O estudo também mostrou que o nível de endividamento elevado não é fator relevante que leve empresas a contratar grandes firmas de auditoria para validar suas informações contábeis e, dessa forma, facilitar acesso a crédito.
Adotado obrigatoriamente no Brasil a partir deste ano, o padrão contábil internacional, conhecido como IFRS, está ganhando mais adeptos pelo mundo. Em entrevista feita em Nova York, com transmissão via teleconferência para o Brasil na manhã de sexta-feira, o presidente do Conselho de Normas Internacional de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), David Tweedie, disse que nos próximos dois anos o padrão IFRS deverá estar em vigor em 140 países. Atualmente, 120 jurisdições usam o modelo internacional.
Apesar da abrangência crescente do modelo internacional, Tweedie admite que a adesão mais importante ainda está por vir. “A decisão da Securities and Exchange Commission (SEC) no ano que vem será fundamental para que se tenha de fato um único padrão contábil global”, afirmou o presidente do Iasb, que fez as declarações em evento organizado pela Deloitte.
Na visão de Tweedie, se houver uma negativa dos Estados Unidos, até mesmo países que já caminham para o IFRS, como Japão e Índia, além da China, podem voltar atrás em suas decisões.
Bem-humorado, o escocês que comanda o Iasb sabe das responsabilidades do órgão, que emite normas que precisam ser aplicadas em dezenas de países e que tem de ser aceitas. Mas ele avalia que os governos dos países, empresários e investidores perceberam a importância de se ter um único padrão contábil global.
Ele menciona, por exemplo, que a crise da Ásia, em 1997, teve entre os seus motivos a falta de confiança dos investidores externos nos balanços das companhias daquela região.
Dentro do processo de convergência de normas entre o IFRS e o padrão americano, conhecido por US Gaap, Tweedie reafirmou que o plano do Iasb e do Fasb, órgão que emite as normas contábeis nos Estados Unidos, é concluir a revisão dos pronunciamentos contábeis mais relevantes até 30 de junho de 2011.
Isso inclui a norma de instrumentos financeiros, em que os dois órgãos até agora mostram uma visão diferente. Enquanto no IFRS o novo pronunciamento já publicado permite a contabilização de alguns instrumentos pelo custo amortizado – ou curva do papel -, a proposta do Fasb sugere a adoção de valor justo em todos casos, até mesmo para empréstimos e financiamentos.
De acordo com Tweedie, quando a norma do Iasb foi colocada em audiência pública, os analistas de investimento manifestaram que tinham interesse em ter a informação do custo amortizado sobre determinados instrumentos financeiros, ao mesmo tempo em que disseram que seria bom evitar “barulho” desnecessário nos balanços em momentos de crise.
Ao comentar esse aspecto, o presidente do Iasb também aproveitou para criticar as normas atuais do próprio IFRS sobre instrumentos financeiros e derivativos. Ele questionou o que seria o conceito de “disponível para venda” (categoria que fica entre a carteira de negociação e aquela mantida até o vencimento) e também ironizou o IAS 39, que trata de derivativos, dizendo que somente três pessoas do mundo o entenderam, sendo que um morreu e o outro esqueceu. (FT)
O Brasil é o nono país do mundo com maior transparência na divulgação de informações sobre seu Orçamento.
É o que mostra relatório da International Budget Partnership, organização que trabalha com análise de orçamentos e tem como meta assegurar maior acesso da população e transparência em relação às contas públicas.
A medição do ranking é feita por meio de um questionário de 123 questões sobre a disponibilidade ao público e abrangência dos relatórios orçamentários de um país.
Dos 94 países pesquisados, 74 não atingiram os princípios básicos de transparência. Em primeiro lugar do ranking ficou a África do Sul, seguida pela Nova Zelândia.
Em geral, países mal posicionados no ranking têm baixos níveis de renda e de democracia, e estão localizados na África e no Oriente Médio.
O índice é publicado uma vez a cada dois anos, desde 2006. Nas três edições, considerou-se que o Brasil disponibiliza informações orçamentárias significativas a seus cidadãos.
Segundo o estudo, a transparência também pode trazer vantagens financeiras, uma vez que melhora o acesso aos mercados financeiros internacionais e diminui o custo de empréstimos.
Os caminhos da contadora Helenita Lima até a estabilidade foram bastante tortuosos. Ela sofreu, perdeu três escritórios (por causa de problemas com uma sócia, um assalto e um incêndio), mas conseguiu dar a volta por cima. Hoje, a Eficácia Contabilidade, de sua propriedade, atende a quase cem clientes em Realengo.
— Posso dizer que já enfrentei vários contratempos. Sempre que começava a me levantar, acontecia algo que me jogava novamente ao chão. Porém, nunca abaixei a cabeça e consegui sair de cada dificuldade ainda mais forte — conta Helenita.
Desde o início de sua trajetória profissional, a contadora sonha alto. Ela começou a trabalhar assim que concluiu o ensino médio. Fez curso técnico de contabilidade e ingressou em um faculdade de Ciências Contábeis. Ainda estudante, sonhava abrir seu próprio negócio.
— Em todas as empresas pelas quais passei, nunca me limitei a fazer somente o trabalho para o qual havia sido contratada. Por isso, aprendi muito e pude crescer rapidamente. Mas sempre soube que, nesse segmento, se eu não tivesse ensino superior, passaria o resto da minha vida como funcionária. Não era isso que queria para minha vida — diz a contadora.
Helenita se formou em 1994, mesmo ano em que abriu seu primeiro escritório, no Centro. Desde então, dá duro. Afirma que não esquece os tempos de tormenta, nos quais aprendeu a superar problemas.
Em 2000, por causa dos filhos pequenos, a contadora voltou a trabalhar em Realengo. Queria gastar menos tempo com locomoção. A opção se mostrou acertada, pois acabou ganhando muitos clientes na Zona Oeste.
— Meu maior desafio é conciliar as tarefas de casa e do trabalho. Mas estou conseguindo — afirma, rindo.
Hoje, Helenita colhe os frutos de seu empenho. Foi chamada para ser consultora do Sebrae, abriu uma outra empresa de assessoria contábil, é diretora da Associação Comercial de Bangu e está investindo no ramo de administração de condomínios.
— Mas, se me perguntarem como dou conta de tudo, não sei responder — diz, rindo.
"Una vez más, hubo mucha confusión en torno a los resultados de Santander debido a diferencias en la contabilidad [entre las normas GAAP brasileñas y las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF)]", escribió Mario Pierry de Deutsche Bank (NYSE: DB) en un informe, y mencionó su preferencia por la norma local, que está ajustada por amortización de plusvalía mercantil y que arrojó una ganancia de 1.550mn de reales (US$906mn) en el trimestre.
Esta fue prácticamente plana comparado con el segundo trimestre del 2010, que es la referencia general, dado que el 2009 no es una comparación justa, escribió el analista quien tiene una recomendación Hold para las acciones, y destacó los sólidos controles de costos del banco, aunque abogó por un mayor crecimiento de los ingresos.