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24 setembro 2011

Parar de fumar melhora a memória

Segundo um novo estudo [o.O], ex-fumantes e não fumantes têm uma memória melhor do que aqueles que fumam cigarro.

Na pesquisa, os pesquisadores tinham como objetivo medir habilidades de memória do “mundo real”, através do envio de 69 participantes em uma excursão em um campus universitário. 27 eram fumantes, 18 eram ex-fumantes, e 24 nunca tinham fumado.

Os participantes receberam uma lista de 15 locais em torno do campus e uma ação a ser executada em cada local. Por exemplo, ao chegar a biblioteca, os participantes deveriam se lembrar de verificar as mensagens em seus celulares; ao chegar ao centro de esportes, eles deveriam se lembrar de perguntar sobre o custo de adesão.

As pessoas que, em média, pararam de fumar há 2 anos e meio foram 25% melhor nos testes do que fumantes atuais. Pessoas que nunca fumaram marcaram 37% melhor do que os fumantes.

Ou seja, em média, os fumantes realizaram 8,9 tarefas corretamente. Os participantes que haviam parado de fumar realizaram 11 tarefas corretamente, e aqueles que nunca haviam fumado fizeram uma média de 12.1 tarefas corretas. Não houve diferenças entre os grupos em termos de QI.

“Nós já sabemos que parar de fumar tem benefícios enormes de saúde, mas este estudo também mostra como parar de fumar pode produzir benefícios para a função cognitiva”, disse o pesquisador Tom Heffernan.

Estudos anteriores mostraram que parar de fumar melhora a “memória retrospectiva”, que é a capacidade de aprender uma informação e recuperá-la mais tarde. O novo estudo mediu a “memória prospectiva”, que é a capacidade de lembrar-se de realizar uma ação específica em algum ponto futuro. Por exemplo, lembrar de tomar a medicação em um determinado momento do dia requer memória prospectiva.

Pesquisas anteriores sobre o efeito do tabagismo na memória prospectiva tiveram resultados contraditórios, com alguns resultados mostrando que os fumantes eram piores, e outros que não mostraram nenhum efeito de fumar.

Embora não esteja claro exatamente como o tabagismo pode interferir com a memória, a pesquisa mostrou que fumar cronicamente está ligado a uma avaria, ou atrofia, de partes do cérebro.

Os pesquisadores acreditam que o fumo pode danificar as áreas do cérebro como o córtex pré-frontal, hipocampo ou tálamo; todas essas regiões têm sido relacionados à memória prospectiva em estudos de imagens cerebrais.

Os pesquisadores reconhecem que o estudo foi pequeno e contou com auto-relatos de fumar, o que é sujeito a imprecisão e desonestidade por parte dos participantes. Estudos futuros deverão seguir fumantes e ex-fumantes ao longo do tempo para confirmar os resultados.


Fonte: Aqui

23 setembro 2011

De médico e louco... todo mundo tem um pouco

Como já conversamos anteriormente, manter a saúde é essencial para que você seja um bom estudante e aproveite todo o seu potencial. Nada pior que fazer uma prova de contabilidade avançada com uma gripe a tiracolo, né!? (Ok, existem coisas muito piores. Muitas. Mas vamos ao menos tentar evitar a dupla exaustão x prova né!).

Então... Algumas dicas!

- Faça exercício. 15 minutos, três vezes por semana já te tornam uma pessoa ativa. (Pois é, se você não está nesse nível é considerado S-E-D-E-N-T-Á-R-I-O!!!). Vamos lá! Nem que seja uma caminhada em passos rápidos pelo Campus! Na UnB, por exemplo, atravesse o do ICC sul ao norte no intervalo das aulas, ou suba e desça as escadas com cuidado por alguns minutos. (Você pode fazer um mini circuito pela faculdade para que as pessoas não se assustem ao te ver subir e descer a mesma escada 10 vezes seguidas). Se o tempo permitir, escolha atividades que te deem prazer, como aulas de dança, yoga, boxe ou remo. Você pode conseguir mais informações sobre programas para o público no departamento de educação física da sua universidade. Com isso você melhora a oxigenação do seu cérebro, ganha mais resistência física e rende mais nos estudos. It’s a win-win situation!

(Eu, por exemplo, descobri que há dança na UnB porque eu tinha aula na hora do almoço enquanto o pessoal dançava forró na sala ao lado. Essa fase foi supimpa! Humpf!).

- Tome pequenos goles de água, de 15 em 15 minutos;

- Coma pequenas porções, preferencialmente de 3 em 3 horas. Alimentação é tudo!

- Crie o hábito de utilizar spray de mel e própolis ou comer aquelas balinhas de gengibre – excelentes para quem tem que falar muito;

- Escove os dentes o máximo possível e use fio dental ao menos uma vez por dia (você previne o risco de doenças periodontais e cardíacas, segundo alguns estudos); (Você também fica se perguntando qual a metodologia utilizada nesses estudos? O tamanho da amostra? A qualificação dos pesquisadores? O possível [e provável] viés acrescentado pela mídia? Nossa! Fui estragada pra sempre!).

- Relembrando um trecho da postagem disponível aqui, tenha uma vida saudável: O lobo frontal do seu cérebro pode reagir negativamente a um estilo de vida prejudicial. Portanto, durma bem, pratique exercícios, beba muita água, se alimente de forma saudável, tome banhos de sol.

- Tome complexos vitamínicos. Isso não evitará que você fique doente, mas com certeza te deixará mais fortinho. Indico, ainda, (de médico e louco, todo mundo tem um pouco – mas calma, a minha mãe é médica. Estou indicando com o aval dela. Ou quase isso. Tipo... se eu perguntar ela irá deixar, então...!!!):

--> grávidas e pessoas com algum problema mais sério, favor visitar seu médico antes de seguir os conselhos dessa contadora! Aliás, se todo mundo perguntar a seu médico antes de comprar, supimpa. Utilizem isso apenas como dica (“Sabe o que é doutor, eu li num blog de contabilidade que ginkgo biloba é Ó-T-I-M-O para quem tem labirintite”. Ele vai amar o seu interesse em ajudá-lo a te tratar com essa pesquisa prévia super embasada.). <--


• Ginseng: é a erva mais estudada no mundo para que se melhore o desempenho físico do ser humano. É conhecida por ser um estimulante imunológico e mental, protetor do coração e alivia o estresse.

• Ginkgo Biloba: Essa planta começou a chamar a atenção dos pesquisadores por ter sobrevivido à radiação de Hiroshima (olha que fera!). Posteriormente descobriu-se que suas folhas ajudam a melhorar a oxigenação cerebral. Dizem que também há melhoria da concentração e protege contra os danos dos radicais livres devido à sua função antioxidante.

-Por fim: Divirta-se. Sempre haverá algo a ser feito, um artigo a ser lido, um paper a ser encerrado. Mas se você não tirar ao menos uma tarde de domingo para curtir a sua família, meia hora por dia para ler o nosso blog, ou alguns minutos para fazer alguns exercícios de alongamento, com o passar do tempo será impossível haver equilíbrio em sua vida. (“É preciso ter força para rir, relaxar e ser leve”).

Os prazos são curtos, certas vezes é impossível ler o material em tempo hábil, você está em um ambiente com pessoas mais experientes, o que talvez (ou inevitávelmente) fará com que, vez ou outra, colegas se destaquem mais que você... Mas isso não importa tanto quando se vive em equilíbrio. Não faça as coisas por obrigação. Não seja um mártir. Você está aí porque em algum momento julgou ser importante para a sua vida, julgou ser uma atividade que te agregará boas vivências e conhecimentos. Então, tente sorrir frente ao abismo, tente meditar por alguns minutos para encontrar a sua paz interior e, a partir daí, enfrente os seus desafios com a magnificência de um guerreiro.

O mestrado me foi importante em tantos aspectos que valeria um livro (não necessariamente um Best Seller. Talvez entre a minha família! Que é grande e com uma avó mandona! Hauhauhau Também tenho um tio e um irmão que são professores. Olha a influência! Todos teriam que comprar. Vou dominar o mundo! Brincs!). Enfim, voltando ao foco: a Flávia Carvalho, amiga sábia de mestrado, tem um ditado muito bom: enfrentemos um leão por dia. Enfrente o de hoje, parabenize-se pelas vitórias do dia (nunca, jamais se menospreze) e pronto. Amanhã... Quanto ao leão de amanhã... deixe-o para o leitor-do-fututo. Deixe-o para o seu eu de amanhã. E viva em seu equilíbrio, matando um leãozinho por dia.

P.S. – Eu realmente avisei à minha mãe da postagem. Ela super apoiou. As exatas palavras dela, enquanto eu procurava o frasco do ginkgo biloba e explicava a postagem, foram: “ahham”. E isso é a mesma coisa que “vai fundo minha filha, ajuda o pessoal a ficar melhor! Posta as dicas lá!” Não é!?

Foto: tirada por mim com uma Canon T3i. Para ver em alta resolução, basta clicar na foto.
Por Isabel Sales .

16 setembro 2011

IFRS no setor de saúde


Em dezembro de 2009, a Agência Nacional de Saúde (ANS) publicou a Instrução Normativa (IN) nº 37 pela qual incorporou à legislação de saúde as diretrizes dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).


Na adoção inicial das normas internacionais de contabilidade é recomendável que as sociedades avaliem seu ativo imobilizado pelo valor justo (valor de mercado), assumindo esse valor como o novo custo desses ativos.


Nesse sentido, o CPC editou a Interpretação Técnica - ICPC 10, o qual inclui orientações sobre a adoção do custo atribuído (deemed cost) como critério de avaliação para o ativo imobilizado (CPC 27).


Trata-se de procedimento tecnicamente recomendável visando eliminar a distorção provocada pela inflação acumulada, já que a possibilidade de corrigir as demonstrações contábeis foi extinta a partir do ano-calendário de 1996.


As operadoras de planos de saúde foram surpreendidas com a edição, pela ANS, da Súmula nº 18 e da IN nº 47 no fim de julho, deliberando pela inaplicabilidade para as entidades sujeitas à sua regulação da opção de avaliação do ativo imobilizado pelo custo atribuído.


Assim, as operadoras que se utilizaram do custo atribuído deverão efetuar ajustes em seus registros contábeis retroativamente, retornando para o critério de custo de aquisição, como se este tivesse sempre sido aplicado, inclusive tocante aos efeitos decorrentes de investimentos sujeitos à avaliação pela equivalência patrimonial.


Os documentos e informações periódicos que sofreram os efeitos do reconhecimento do custo atribuído devem ser retificados até o final do terceiro trimestre. Felizmente não se faz necessário a reapresentação das demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010.


Um dos argumentos utilizados pela ANS foi que a IN nº 37, de 2009, não determinou a observância pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde das interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.


Destaca-se que, segundo o regimento interno do CPC, as interpretações são emitidas para esclarecer, de forma mais ampla, os pronunciamentos técnicos, evidente, portanto, que as interpretações não inovam em relação aos CPC's interpretados pelas mesmas.


Assim, uma interpretação de lógica indiscutível é que o ICPC 10 foi recepcionado pela ANS quando a mesma incorporou todos os pronunciamentos do CPC, dentre os quais o CPC 27, que trata da avaliação do ativo imobilizado, e o CPC 37, que trata do reconhecimento inicial dos CPCs, sendo que este último menciona, explicitamente, o custo atribuído como critério opcional de avaliação do ativo imobilizado.


O prejuízo das operadoras é cristalino, tanto na impossibilidade de considerar os ajustes a valor de mercado como parte de seu patrimônio líquido para fins de determinação dos índices técnicos quanto aos custos já incorridos com a contratação de especialistas para elaboração dos laudos de avaliação, seja pela insegurança jurídica provocada pela revisão tardia de normas cujos efeitos já se verificaram.


Do ponto de vista técnico, podemos afirmar que a vedação impede que as operadoras se alinhem às melhores práticas contábeis e na maior parte das vezes apresentem demonstrações contábeis distorcidas pelo efeito acumulado sobre o valor dos ativos de vários anos de inflação.


Sabemos que o objetivo da ANS foi o de evitar que o reconhecimento do valor justo dos ativos aumentasse o patrimônio das entidades influenciando no atendimento da margem de solvência e, eventualmente possibilitando a distribuição de lucros ou sobras (no caso das cooperativas de trabalho médico) maiores em relação àqueles que seriam distribuídos sem referido ajuste.


Podemos entender essa motivação, especialmente se considerarmos a preocupação quanto a eventuais abusos na avaliação dos ativos. No entanto, lembramos que já existem mecanismos para evitar eventuais abusos, nesse sentido, podemos citar a exigência de auditoria independente.


Ademais, lembramos, para demonstrar a incoerência da posição adotada pela ANS, que até 2007 era possível e admitido pela agência a constituição de reservas de reavaliação.


Tecnicamente não podemos afirmar que custo atribuído e reavaliação de ativos são institutos idênticos, no entanto, os efeitos são semelhantes, assim, não há justificativa para admitir a reserva de reavaliação e vedar o custo atribuído.


Assim, ao invés de vedar a adoção do custo atribuído seria mais adequado estabelecer exigências semelhantes àquelas previstas para o reconhecimento da reserva de reavaliação, enquanto tal procedimento era permitido.


Adicionalmente, foi mencionado pela ANS como argumento para não admitir o custo atribuído que o inciso V do artigo 183 da Lei nº 6.404, de 1976, determina que os direitos classificados no imobilizado sejam avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão.


Caso esse entendimento estivesse correto todas as empresas, mesmo aquelas não sujeitas à regulação pela ANS, não teriam amparo para o reconhecimento do custo atribuído, o que por si só demonstra a fragilidade do argumento.


Ademais, o inciso V do artigo 183 da Lei nº 6.404, de 1976, não está dentre os que sofreram modificação pela Lei nº 11.638, de 2007, e Lei nº 11.941, de 2009. No entanto, a ANS nunca utilizou o mesmo para colocar-se contra a reavaliação de bens do ativo imobilizado, procedimento permitido até o ano-calendário de 2007.


Esperamos que a ANS altere seu posicionamento visando possibilitar que as demonstrações contábeis apresentem dados mais qualitativos em relação à avaliação do ativo imobilizado.

Pedro Cesar da Silva - Normas contábeis no setor de saúde - Valor Econômico - 16 set 2011. Foto, Flickr

31 julho 2011

Sono mono, bi ou poli?

Sono mono, bi ou poli? – Por Isabel Sales

Você às vezes tem a sensação de que 24 são poucas horas para que você faça tudo o que gostaria ou deveria fazer? Isso porque, além das nossas obrigações, temos que dormir algumas horas para reabastecer o organismo, não é mesmo?

Quando eu estava tendo aulas no mestrado tinha um amigo que defendia o sono polifásico: você estuda, dorme um pouquinho. Acorda, termina um paper, dorme mais outro bocado. E assim até que a noite ou as suas obrigações (ou você) terminem.

Segundo a Wikipédia, “O sono polifásico é um padrão de sono alternativo no qual o tempo dedicado ao descanso pode ser reduzido em até duas horas por dia sem causar danos a saúde. Ele é atingido pela separação do período de sono em momentos mais curtos e espaçados. Historicamente foi utilizado por pessoas engajadas em atividades que não permitem longos períodos de sono, como velejadores, astronautas. Acredita-se que tenha também sido utilizado por diferentes motivos e de diferentes maneiras por personalidades como Leonardo da Vinci, Lord Byron, Benjamin Franklin, Nikola Tesla, Thomas Edison, Wiston Churchill e Napoleão Bonaparte.”

Eu que sou uma adepta ferrenha de ao menos oito horas muito bem dormidas nem dei ouvidos. Quando durmo pouco sou capaz de um péssimo gênio! A vida seguiu e eu continuei deixando a tarefa “dormir” como prioritária na minha lista de afazeres.

Imaginem a minha surpresa quando li que insônia não é prejudicial e que o sono bifásico era super normal antigamente. Pior! Não só era normal, como entre um sono e outro o pessoal saía de casa e ia fazer a social com o vizinho!

Segundo a pesquisa, dormia-se em dois blocos de cerca de quatro horas. No intervalinho, alguns ficavam ali, conversando com seu parceiro, outros se levantavam e iam cumprir afazeres, outros visitavam os vizinhos, trocavam umas idéias antes de voltar a dormir. Que cena fantástica!

Aparentemente a lâmpada de nosso querido salva-pátria Thomas Eddison foi uma das “culpadas” para que esse oba oba terminasse. Antes dela, em um país em que a noite durava cerca de catorze horas, as pessoas não tinham muito a fazer no escuro, a não ser dormir. Com Eddison e a Revolução Industrial os hábitos mudaram, permitiram que fossemos mais produtivos por mais tempo e reduziu-se a quantidade de horas dormidas. Assim, se tornou suficiente dormir de uma vez por toda a noite.

Todavia, o estudo concluiu que dormir de forma bifásica é um padrão de sono mais natural e faz bem à saúde. Claro que temos que analisar bem a pesquisa, ver a amostra, se já foi replicada e toda a base para as conclusões de forma a verificar a sua validade. Enquanto isso, continuo dando apoio aos pesquisadores que me deixarem dormir oito ou dez horas por noite.

28 julho 2011

Medo de viajar de avião? E de ir ao hospital?

Medo de viajar de avião? E de ir ao hospital? - Postado por Isabel Sales

Fazer uma cirurgia ou um tratamento hospitalar é bem mais arriscado do que andar de avião. As chances de sofrer alguma infecção hospitalar é de 1 em cada 10 pessoas hospitalizadas, e as chances de morrer por esse erro médico é de 1 em 300. Comparativamente, esse risco é bem maior do que o de morrer em um uma tragédia aérea, que é de 1 para cada 10 milhões de passageiros.

O problema mostra que os hospitais em todo o mundo ainda têm muito a avançar. Centenas de milhares de pessoas sofrem infecções ligadas a hospitais todos os anos. Antes de escolher um hospital, é importante que os pacientes observem se ele utiliza as normas de higiene básica e a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da Organização Mundial da Saúde (OMS), para garantir que os itens de segurança dos procedimentos cirúrgicos sejam seguidos.

Se todos os profissionais da saúde lavassem as mãos com água e sabão ou com álcool antes de tratar os pacientes, mais de 50% das infecções poderiam ser evitadas. A estimativa é que em cada 100 pacientes internados, 7 irão desenvolver infecções hospitalares nos países desenvolvidos. Nos em desenvolvimento, o número cresce para 10.

Os pacientes têm um risco ainda maior de serem infectados se estiverem em uma UTI ou nas unidades de neonatal. Locais como esse são de alto risco, principalmente pelos dispositivos médicos que existem nas áreas, como cateteres urinários e ventiladores.

Os números dos infectados em hospitais é assustador. Nos Estados Unidos, 1,7 milhões de infecções adquiridas em hospitais levam a 100 mil mortes, todos os anos. Na Europa 4,5 milhões de infecções causam 37 mil mortes, segundo a OMS.

Atualmente, cerca de 100 mil hospitais em todo o mundo usam a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da OMS, que é usada para reduzir as complicações em cirurgias em 33% e as mortes em 50%. Se essa lista fosse utilizada em todo o mundo, cerca de 500 mil mortes poderiam ser evitadas, todos os anos.
[HyperScience]

27 julho 2011

Hábitos financeiros que fazem mal à saúde

Hábitos financeiros que fazem mal à saúde

Existem hábitos que prejudicam diretamente a saúde financeira da conta bancária e ainda da saúde do seu corpo. Comer fora de casa com frequência é exemplo de hábito que pode, além de belo rombo no orçamento, trazer sérias consequências para a saúde. Existem, no entanto, outros gastos que podem impactar negativamente na saúde, mental e física, de uma pessoa. Em reportagem sobre o assunto, o Moneywatch.com conversou com especialistas da área da saúde e listou 9 hábitos financeiros que são prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e deu soluções de como contornar o problema sem ter que parar no pronto-socorro ou no divã do analista.

1. Ter dívida no cartão de crédito
Problemas no casamento? Saiba que o tamanho da dívida que carrega no cheque especial pode ser a grande culpada por isso. Uma pesquisa conduzida na Inglaterra, por uma entidade de aconselhamento aos consumidores, revelou que 37% dos participantes citaram “dívidas” como cartão de crédito, pelos problemas nos relacionamento. [...]

2. Guardar recibos e comprovantes na carteira
Notas de dinheiro são sujas e cheias de germes. E sabe quem pode ser a grande fonte de contaminação? Um estudo encontrou evidências de que recibos e comprovantes detém altos níveis de uma substância chamada de BPA, bisfenol A, uma substância química que está ligada a doenças do coração, câncer e infertilidade. O BPA pode migrar dos recibos para as notas, e das notas diretamente para a pele de quem estiver com ela em mãos. Guarde todos os recibos em um envelope, longe do dinheiro. E sempre lave as mãos depois de manipular tanto o dinheiro quanto os comprovantes de compras.

3. Comprar embalagens tamanho “família”
Embalagens enormes podem significar aumento de peso na balança, segundo Brian Wansik, autor do livro "Why We Eat More Than We Think?" (Por que comemos mais do que imaginamos?). Em um dos estudos citados na obra, participantes que se serviram diretamente de embalagens tamanho família comeram até 25% a mais. “Você pode até economizar mais dinheiro ao comprar pacotes maiores. No entanto, pode comer mais que o necessário”, explica o autor. Nunca coma direto da embalagem e tente controlar suas porções sempre servindo em pratos menores. Mantenha pequenas porções do produto em embalagens de tamanho menor.

4. Comprar guloseimas com cartão de crédito
Quem paga a conta do supermercado com cartão de crédito tem maiores chances de colocar no carrinho comidas pouco saudáveis como biscoitos, chocolates e congelados. “As pessoas são menos racionais com as compras quando pagam com cartão de crédito”, diz Kit Yarrow, professora de psicologia e marketing da Golden Gate University. [...]

5. Ganhar pouco
Ter dinheiro diminui as chances de um ataque cardíaco ou doença no coração, pelo menos nas mulheres. Um estudo acompanhou um grupo de mulheres durante cinco anos e percebeu que aquelas com renda acima 100.000 dólares estavam livres de doenças no coração ao contrário de 78% das mulheres com renda inferior a 20.000 dólares. E o que o dinheiro pode comprar? Melhores serviços de saúde complementar. “Mulheres com renda baixa têm menos acesso a serviços de convênios de saúde e menos dinheiro para adquirir medicamentos para problemas cardíacos”, pontua Leslee Shaw, professora de medicina da Emory University. Mulheres com renda mais baixa não devem deixar de lado contratar um plano de saúde e podem aproveitar programas do governo que oferecem medicamentos a preços mais baixos ou mesmo gratuitos.

6. Ser pão duro na compra de presentes
Não participar do rateio do presente daquele colega de trabalho ou “esquecer” o aniversário do melhor amigo pode impactar diretamente na saúde mental de uma pessoa. Uma pesquisa da University of British Columbia revelou que pessoas que gastam mais com elas mesmas que com os outros, são menos felizes que aqueles que gastam. [...]

7. Habituée da mesa de jogos
Perder dinheiro em Las Vegas pode causar dores emocionais em quem tem de deixar as fichas na mesa. Um estudo registrou quais os níveis de atividade em uma região do cérebro humano conhecido como “corpo estriado”, e que é onde o sentimento de dor se manifesta, naqueles que perderam dinheiro na jogatina. E concluiu que a pessoa pode não sentir dores agudas no estômago quando perde, no entanto, perder dinheiro desencadeia sensações similares às da dor física. [...]

8. Gastar com bens materiais
Vários estudos já mostraram que pessoas que gastam com bens materiais, como artigos eletroeletrônicos ou artigos de luxo, são menos felizes que aqueles que optam por gastar em experiências como uma viagem, por exemplo. Mas é bom tomar cuidado, pois da mesma maneira, outros estudos revelam que experiências negativas, como serviços ruins em hotéis ou empresas aéreas, podem trazer sentimentos de insatisfação para a experiência. [...]

9. Viver em uma casa que custa mais do que se pode pagar
Com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, percebeu-se um tempo depois que os impactos atingiram também, não apenas o bolso dos americanos, mas a sua saúde mental. Estudos revelaram que proprietários de casas com hipotecas mais caras do que podem bancar deram sinais de depressão grave, com sintomas de insônia e irritabilidade, por exemplo. “A crise das hipotecas também é uma crise de saúde”, escreveu Craig E. Pollack, líder de um grupo de pesquisas da Universidade da Pensilvânia e que entrevistou mais de 250 proprietários em todo o país. Caso esteja buscando uma casa para comprar, capriche o quanto puder no valor da entrada e financie o mínimo possível. Para a reportagem o ideal é que não se gaste mais de 30% da renda mensal para as parcelas.


Fonte: Gabriela Ruic, Exame.com

Postado por Isabel Sales. Indicado por Ednilto Tavares Júnior, a quem agradeço.

26 julho 2011

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho – Postado por Isabel Sales

Sabe aquele seu vizinho que não trabalha, mas vive sorrindo? A explicação pode estar num estudo realizado por cientistas australianos, que acompanharam 7.155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e concluíram: ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão, pode aumentar o nível de felicidade das pessoas.

Ao longo de sete anos os pesquisadores aplicaram questionários para medir o grau de felicidade dos voluntários, cujos empregos também foram analisados em quatro aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O objetivo era determinar quais empregos eram bons ou ruins.

As pessoas que estavam trabalhando, em bons empregos, eram sempre as mais felizes – marcando em média 75,1 pontos na escala criada pelos cientistas. Em seguida vinham os desempregados e os trabalhadores com empregos ruins, ambos com 68,5 pontos. Empate. Então desemprego é a mesma coisa que emprego ruim, certo?

Errado: o desemprego é melhor. Ao longo do estudo, quem trocou o desemprego por um emprego ruim viu sua felicidade cair ainda mais, perdendo seis pontos a cada ano. Já quem continuou sem fazer nada perdeu apenas um ponto.

Ou seja; ficar sem emprego é ruim, mas sofrer no trabalho é ainda pior: “O emprego ruim faz a pessoa perder saúde mental”, diz Peter Butterworth, psiquiatra da Universidade Nacional da Austrália e coordenador da pesquisa.


Fonte: Fernando Badô e Bruno Garratoni, Superinteressante, ed. 294, ago. 2011.

05 julho 2011

Gasto em Saúde

A criatividade dos governos estaduais na hora de declarar os gastos com saúde não tem limites. Para atingir o valor que, por lei, eles devem investir em ações e serviços públicos da área, vale tudo - despesas com pensões, assistência social, fundos habitacionais, reforma agrária e até compra de leite. Inflados, os gastos garantem que os estados cumpram as regras definidas em 2000 pela Emenda 29, que estipula a destinação de, no mínimo, 12% de suas receitas à saúde.


Em cinco anos, no período de 2004 a 2008, vinte estados camuflaram um montante de 13,4 bilhões de reais em investimentos em saúde. Minas Gerais lidera o ranking: declarou 4,6 bilhões de reais a mais do que efetivamente gastou na área. Avaliação feita pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), órgão do Ministério da Saúde, encontrou entre as despesas gastos com a Polícia Militar, com o Corpo de Bombeiros e até com o Fundo de Apoio Habitacional da Assembléia Legislativa. Os dados coletados entre 2004 e 2008 são os mais recentes analisados pelo Ministério da Saúde.

(Veja, Estados declaram pensões e leite como gastos em saúde, Fernanda Nascimento, Gabriel Castro e Adriana Caitano)

24 maio 2011

Saúde no Brasil não é Universal

Todos já sabíamos, mas dois pesquisados do prestigioso NBER, Guido Cataife e Charles J. Courtemanche, fizeram uma pesquisa sobre o sistema de saúde brasileiro. E encontraram que existe uma associação positiva entre renda e visitas ao médico, visitas ao médico e despesas médicas. Conforme o cálculo da elasticidade-renda, os autores encontraram que o cuidado através da iniciativa privada ainda é uma necessidade, apesar do atendimento público gratuito. Isto significa que o sistema de saúde pública no Brasil não alcança os que mais necessitam.