Translate

15 agosto 2019

Copyright Troll

Malibu Media é um empresa que atua no setor de “copyright troll”. O que seria isto? É uma empresa que afirma possui os direitos autorais e acusa terceiros de infringir a legislação. Usando uma abordagem agressiva, a empresa intimida alguém a pagar para evitar um litígio judicial. Este tipo de ação acontece com fotografias, linhas de código de computação, indústria de moda, etc.

A empresa Malibu enviava “faturas especulativas” para pessoas que baixavam pornografia ou filmes, exigindo o pagamento de direitos autorais. Diante da ameaça do processo ir para um tribunal, algumas pessoas efetuavam pagamento.

Dois investidores, Joshua Hunter e Robert Cook, resolveram investir na empresa e aplicaram quase US$ 3 milhões. Em troca, receberiam 50% da receita. Atuando em um ramo “não confiável”, parece que os investidores não “viram” contabilidade da empresa, acreditando que os fundadores, que atuam no setor de litígio e extorsão, fossem honestos e cumpririam o acordo.

Agora, Hunter e Cook estão processando a Malibu e os fundadores. Os fundadores alegam, no entanto, que foram roubados pelo advogado e também não viram o dinheiro da empresa. E estão processando o advogado. Ao mesmo tempo, o sistema legal dos Estados Unidos começa a punir as empresas de trolls.

Leia sobre o assunto aqui, aqui e aqui

14 agosto 2019

Reconhecimento da Receita: diferença entre IFRS e Fasb

Accountants in America are currently under pressure to comply with Accounting Standard Update 2014-09, “Revenue from Contracts with Customers,” and Accounting Standard Codification (ASC) 606, as released by the Financial Accounting Standards Board (FASB) in their convergence project with the International Accounting Standards Board (IASB) to clarify the principles for revenue recognition and to develop a common revenue standard in the United States and internationally.

While working towards convergence, U.S. Generally Accepted Accounting Principles (U.S. GAAP) and International Financial Reporting Standards (IFRS) still diverge enough to materially affect the financial statements. Companies who have entities that report locally in U.S. GAAP and IFRS should be aware of these differences and the impact to their consolidated financials.

Both ASC 606 and IFRS 15, “Revenue from Contracts with Customers,” operate off of the core principle that an entity is to recognize revenue that represents the transfer of a promised good or service to another party at an amount that the entity deems appropriate for the exchange. Both standards also apply this principle with a five steps process:

Create and identify a contract with the customer.
Identify the performance obligations required by the contract.
Set a price for the transaction.
Allocate this set price to each performance obligation.
Recognize the revenue at the satisfaction of each performance obligation.


Although the adoption of these steps has converged many aspects of GAAP and IFRS, there are some differences that separate the two revenue recognition standards. One practical expedient permitted under ASC 606 allows for an election to recognize all revenue at the transfer of control to the customer. Thus, any shipping and handling activities that occur after the customer obtained control of the entity’s good or service can be treated as a fulfillment cost; separate from the original performance obligation. If the practical expedient is not elected, these fulfillment activities are treated as a part of the entity’s performance obligation, and revenue recognition is deferred until the obligation has been satisfied. Since IFRS 15 does not permit for this practical expedient, IFRS entities could be recognizing revenue at a slower rate than U.S. entities.

Another policy election under U.S. GAAP is the presentation of sales tax and other similar taxes. ASC 606 allows companies to elect to exclude sales tax and certain other taxes from the measurement of the transaction price in step three above. If a company reporting under U.S. GAAP decides to make this election, the company then must consider the fact that IFRS does not permit for the same election. Therefore, transactions reported from entities subject to IFRS could carry a different value.

One important point to note is that IFRS 15 permits a practical option for companies to elect either the full or modified retrospective approach for converting to the new revenue recognition standard. The full approach restates financials as if IFRS 15 has always been applied; whereas the modified approach reports a cumulative adjustment at the time of conversion. Under ASC 606, entities must adopt using the full retrospective method by applying the recognition methods to all contacts that are not considered complete at the first day of the earliest period presented.

In order for a revenue contract to be recognizable, both the FASB and IASB approved a collectability threshold that must be met. This threshold requires that entities must determine if the collectability of revenue is “probable” before recognizing it. However, IFRS and GAAP both provide different definitions for the term “probable” in this context. GAAP defines “probable” as if the future events are likely to occur. IFRS defines “probable” as if the future events are more likely than not to occur. This subtle difference remains because changes in this definition would affect more than one standard for both GAAP and IFRS.

The reversal of impairment losses has also been an area for differences in IFRS and U.S. GAAP. Under IFRS 15, impairment losses taken on contract assets (such as the recoverable costs of obtaining a revenue contract, unbilled receivables, etc.) must be reversed when the impairment conditions no longer exist or have improved. However, IFRS 15 permits an upward reversal of the contract asset’s value that would have been determined, net of any amortization, if no impairment had been previously recognized. Under GAAP, no such reversal for impairment losses is allowed.

There are also some other less common differences between the two revenue recognition standards that are beyond the scope of this article. IFRS 15 was effective January 1, 2018 and ASC 606 has staggered effective dates for U.S. public and nonpublic companies.


Fonte: Aqui

Aramco retorna os planos de IPO

A empresa de petróleo Saudi Aramco, de propriedade do governo da Arábia Saudita, parece estar repensando a possibilidade de lançar a oferta pública de ações (IPO, em inglês), segundo o seu principal executivo, Khalid al-Dabbagh.

Ao mesmo tempo, sua empresa de energia, Saudi Arabia, anunciou que estava adquirindo 20% da empresa Reliance Industries, uma processadora de petróleo da Índia. Após a conclusão do negócio, a Saudi Aramco irá fornecer 500 mil barris dias para a refinaria Reliance Jamnagar.

Sobre a oferta, o diretor financeiro afirmou que a oferta dependerá do acionista, o governo da Arábia Saudita. Mas o fato poderá ocorrer brevemente (aqui também).

Há um problema: o príncipe, Mohammed Bin Salman, insiste em avaliar a empresa em 2 trilhões de dólares, apesar da estimativa mais realista ser de 1,5 trilhão.

Recentemente, a empresa divulgou um lucro de 46,9 bilhões para o primeiro semestre. Um resultado pior que o ano passado, mas ainda assim expressivo. Em 2018, a empresa teve uma receita de 111 bilhões. Sendo avaliada a 1,5 trilhão, a oferta deverá arrecadar 75 bilhões.

Rir é o melhor remédio


Escolhas. Via aqui

13 agosto 2019

Participação Asaf

Em meados de julho, no escritório da Fundação IFRS, em Londres, reuniu-se o Accounting Standards Advisory Forum (ASAF). Participaram representantes das seguintes entidades: Pan African Federation of Accountants (PAFA), representando a África; Asian-Oceanian Standard-Setters Group (AOSSG); Accounting Standards Board of Japan (ASBJ) e Korea Accounting Standards Board (KASB), representando a Ásia e Oceânia; European Financial Reporting Advisory Group (EFRAG); Autorité des normes comptables (ANC); Financial Reporting Council, UK (FRC); e Organismo Italiano di Contabilità (OIC), representando a Europa; Group of Latin American Accounting Standard Setters (GLASS); Canadian Accounting Standards Board (AcSB); e Financial Accounting Standards Board, US (FASB), representando as Américas.

O documento do encontro está disponível aqui. A partir deste documento é possível mensurar o número de vezes que cada entidade foi citada. O resultado é o seguinte:
As entidades que mais participaram fora EFRAG, AOSSG e FRC. Menor participação: PAFA, OIC e GLASS.

O número de vezes que uma entidade é citada não significa necessariamente que sua contribuição tenha sido maior. Tendo comparecido em muitas reuniões, percebi que algumas pessoas gostavam de "participar", mesmo não tendo uma contribuição adequada. Outras, ficavam caladas a maior parte do tempo, mas as poucas participações representavam uma grande contribuição.

Mas não deixa de ser interessante que as vezes em que a entidade foi "citada" no relatório tenha uma relação com o poder de cada grupo: Ásia (China, Índia e Austrália), Europa e Reino Unido. Veja que o Fasb, que seria muito mais um "observador" no grupo, é citado 29 vezes.

12 agosto 2019

Auditoria Externa no Banco do Vaticano

O papa Francisco aprovou uma série de mudanças nas finanças da Igreja Católica. Mais especificamente, nos estatutos do braço financeiro, o Banco do Vaticano. Pelas novas regras, segundo a Reuters, haverá auditoria externa obrigatória e outras alterações para melhorar os controles desta instituição.

O Banco do Vaticano já esteve envolvido em corrupção, evasão fiscal, lavagem de dinheiro e fraude. O Banco, cujo nome oficial é Istituto per le Opere di Religione - IOR, foi fundado em 1942. Somente em 2012, ou seja, 70 anos após sua criação, é que o Banco do Vaticano publicou seu primeiro relatório anual. A primeira auditoria interna é de 1990.

10 agosto 2019

Como Ler mais Livros na Era de Ouro do Conteúdo



Eu assisti a esse vídeo recentemente e achei tão interessante, que fiquei esperando um tempinho livre para poder escrever mais sobre ele, já que não há legendas em português.

Eu não conhecia este canal então nem sei dizer muito sobre o que é, cheguei nele por meio daquelas indicações do YouTube. O vídeo em si foi produzido com a intenção de dar dicas sobre como ler mais e para isso o Max Joseph (ex-MTV) consultou alguns profissionais e visitou livrarias pelo mundo. Ficou fantástico! Indico que você o assista ao menos pela fotografia, que é maravilhosa.
Como eu mencionei, o Max Joseph visitou várias pessoas para compor este vídeo:

1º - Tim Urban
O primeiro especialista que ele consultou foi o Tim Urban, um empresário, palestrante e blogueiro do “Wait But Why” (aqui um Ted talk com ele sobre procrastinação).

Inicialmente eles falam sobre o quanto leremos antes de morrer. O Max, por exemplo, como lê um livro por ano e provavelmente viverá mais 55 anos, lerá cerca de 55 obras no resto de sua vida. Gente, é muito pouco. Que desespero!

Em seguida o Tim Urban propõe uma mudança de rotina simples: ler meia hora por dia. Caso o Max adote essa estratégia passará de 55 livros em sua vida para mil. Olha a diferença! 

Aí algumas dicas: quando acordar, ligue um áudio livro enquanto escova os dentes e toma café da manhã. Pronto. Você já concluiu os seus 30 minutos. Se você for a um café e ler por duas horas em um sábado, você alcançará 4/7 da sua quota semanal.

2º Eric Barker
Após o Tim Urban, o nosso protagonista, o Max, visitou o Eric Barker, do blog “Barking Up The Wrong Tree”, que lê entre 50 a 100 livros por ano, principalmente para escrever postagens. Como ele faz isso? Evitando usar o Facebook, e-mail e Twitter no celular. Sabe aquele instinto de checar as mídias sociais? Ele redirecionou o dele para abrir o aplicativo do Kindle.

Além de não se distrair com as mídias sociais, o Eric se permite três “checagens” diárias. Funciona assim: a não ser que ele esteja esperando algo importante, só mexe com o e-mail e as mídias sociais três vezes por dia. Então toda vez que vem aquele impulso de checar o que está acontecendo nas mídias sociais, ele se pergunta: há um bom motivo para isso? Caso a resposta seja “não”, ele o redireciona para a leitura de um blog. ;)

Ele ainda dá a dica do “mínimo esforço viável”. Quando estamos tentando criar um hábito é mais construtivo começar pequeno e manter a constância. Se você quer começar a usar mais o fio-dental, por exemplo, comece com o objetivo de um dente apenas. Torne tão simples que você não possa não o fazer. Se dê a meta de ler uma página por dia. Depois que você conseguir fazer isso diariamente por duas semanas, aumente para duas páginas. Aumente gradualmente ao invés de estabelecer metas loucamente grandes, falhar, se sentir mal e não querer mais fazer... porque aí você já está com um condicionamento pavloviano e não irá mais querer retornar à atividade, pois tentou, não deu certo e sentiu um mal-estar.

A diferença entre uma pessoa que lê 55 livros durante a vida e o outro que lê mil não é grande, é apenas um pequeno hábito.

3º Howard Berg
Depois o Max entrevistou Howard Berg, o leitor mais veloz do mundo. Essa não é muito a minha praia... Todavia, ele mencionou algo que considerei interessante e ao aplicar senti diferença: para ler mais rápido, acompanhe a leitura com o seu dedo.


4º Dra. Ruth J. Simmons
Concordo com a participação que veio depois, a da Dra. Ruth J. Simmons, que ressalta a importância de se apreciar a leitura e tomar o tempo necessário para isso.

A Dra. Ruth foi a primeira mulher afrodescendente a liderar uma universidade Ivy League nos Estados Unidos – ela foi presidente da Smith College e da Brown University. Ela também é referência mundial em Literatura Comparada e ainda leciona esse curso. Max foi visitá-la por a ter considerado a pessoa que melhor poderia indicar quais livros ler nesse nosso tempo limitado de vida.

A Dra Ruth não acredita que exista uma lista estabelecida dos livros que devemos ler. Ler é mais importante do que qualquer outra coisa. Ela acredita, ainda, que livros são uma meditação forçada e isso é algo bom.

Esse foi um pequeno resumo das contribuições feitas pelos entrevistados. Mas aproveito para acrescentar algumas considerações sobre o vídeo:

Eu gosto de fazer turismo literário, o que enlouquece o meu pai, e esse vídeo me animou mais ainda. Acho que não conheço nem meia dúzia das livrarias que ele visitou. Eu me decepcionei um pouco com a Lelo Livreiros, no Porto, porque é tremendamente menor do que eu imaginava e se tornou bem comercial, pois alcançou muita fama depois que divulgaram que lá foi um dos locais em que Harry Potter foi escrito. Eles inclusive cobram entrada. A El Ateneu, em Buenos aires, é maravilhosa! Uma preciosidade que vale muito a visita.
Livraria Cultura em São Paulo

Vale mencionar a decepção da visita dele ao Brasil. Inicialmente ele veio para conhecer uma Saraiva em São Paulo, que já foi fechada. Ele foi então à Cultura, que é linda... Mas em meio a todas as outras que vemos no vídeo, não há como não se frustrar com a pobreza nesse quesito em um país tão culturalmente rico quanto o Brasil. Ele fez um vídeo adicional com trechos do Brasil que você pode conferir aqui.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

09 agosto 2019

Contabilizando em Libras

Olha que descoberta fantástica: Contabilizando em Libras. Este é o canal da Karina Ferreira, que é surda e  resolveu fazer vídeos para falar sobre algumas áreas da contabilidade em Libras. Ela também tem uma conta no Instagram: @contabilizandoemlibras Vamos prestigiá-la!!!



Humor e divulgação de resultados

Rir não é somente um bom remédio, como pode ter influencia sobre os resultados:

Em uma teleconferência da empresa Sally Beauty, um analista perguntou para o gestor:

- Eu queria saber, se não for pedir muito, sobre as tendências

O CEO da empresa, Gary Winterhaulter, respondeu

- É pedir demais

A analista respondeu que tudo bem, e os participantes riram da situação.

Esta história real mostra que em muitos anúncios de resultados, a reação dos executivos (e dos analistas) podem dizer muito sobre o desempenho da empresa.

Uma pesquisa verificou 85.793 conferências, entre 2003 a 2016. Os quatro pesquisadores descobriram que o humor nas conferências pode ser um sinal importante. O aspecto interessante é que quando os gestores usam o humor, isto tem impacto positivo sobre o retorno. Eis o resumo:

We examine analysts’ and managers’ use of humor during public earnings conference calls. Using a sample of 85,793 conference calls from 2003-2016, we find that experienced analysts and analysts with positive views of the company are more likely than other analysts to use humor on conference calls. We also find that analysts tend to use humor when the tone of their question is unusually negative, and that analysts who use humor on conference calls are allowed to speak for a longer period of time and receive longer responses from managers. When managers use humor, abnormal returns surrounding the call are higher, and analysts’ stock recommendation revisions following the call are more positive. Our study provides new evidence on the use of humor in corporate disclosure events, and our findings indicate that humor has economically meaningful implications for public earnings conference calls.

Kraft versus PwC

Mistério na declaração do investidor Buffett. Parece existir uma disputa com a PwC sobre a contabilidade da Kraft:

Warren Buffett, the CEO of Berkshire Hathaway, which owns a 27% stake in Kraft, told reporters in May that "there's something going on" with Kraft's finances and that it was in a dispute with its auditor, PricewaterhouseCoopers.

Kraft Heinz was subpoenaed by the Securities and Exchange Commission earlier in 2019 as part of an investigation into its accounting methods. Though Kraft said in June that it completed an internal review of its procurement practices, it noted that the SEC investigation wasn't over.

Entrevista com Tadeu Cendon

A partir de julho, o brasileiro Tadeu Cendon assumiu um papel no Board do Iasb. A seguir, uma entrevista que está no site do Iasb.

Tadeu Cendon, one of two new members of the International Accounting Standards Board (Board), had just finished university when he discovered a passion for accounting. More than 30 years later, and he says he has reached the pinnacle of his career with this most recent appointment. ‘It’s a big achievement and I’m very proud of it,’ he says, adding that he is looking forward to working collaboratively with his fellow Board members in setting IFRS Standards.

Just a few weeks after he joined the Board in July 2019, Tadeu took some time to share his story.

How will your previous experience help you in your new role?
For most of my career I’ve been an auditor. Early on, I was told to learn to put myself in the clients’ shoes. An auditor must listen closely to his client, and learn to see the world from their perspective. But an auditor must also listen to other interested parties, such as standard-setters and regulators. This is essential in problem-solving, especially in complex situations.

I want to take a broader view when I think about the people and organisations involved in standard-setting. The accounting framework focuses on the ‘primary users’ of financial statements but I’d like to think more deeply about other stakeholders too.

What are you most looking forward to in your new role?
I hope that my experience and knowledge will enable me to quickly learn about the Board’s current projects. I’m anxious to make a meaningful contribution to the Board’s discussions just as soon as possible. As a Board member, I’m especially keen to understand the views of everyone involved in the standard-setting process. I’m looking forward to this process of learning and sharing.

What have you enjoyed most about being a member of the Board?
It’s only been a short while, but I enjoy the diversity of the opinions expressed by my fellow Board members and by the technical staff. We all learn a lot all the time. Every day we’re able to challenge ourselves and question the fundamentals of our thinking.

What’s the role of financial reporting in today’s global economy?
A single set of standards, especially a high-quality set of standards, means that companies can provide trusted and useful information to investors. In an ideal world, a single set of shared standards should bring more stability to the global economy by reducing complexity and increasing comparability.

What makes our mission of transparency, accountability and efficiency meaningful to you?
By focusing on these three ideals, the IFRS Foundation can continue to develop accounting standards that allow markets to work fairly. Bringing transparency, accountability and efficiency to global financial markets means that useful information can be delivered to all stakeholders, not just investors

How did you end up following a career in accounting?
At a child, I wanted to study engineering, but I enrolled in business school instead. It was only when I started working as an auditor that I knew I had discovered my passion.

And when you’re not working and following your accounting passion, what do you get up to in your spare time? My family and I have just moved to London from Brazil and I try to spend as much time as possible with them. I used to enjoy fishing but I’m now more of a runner. More broadly, I’m looking forward to exploring and enjoying European culture, both in the UK and on the continent—working in London should provide us with a perfect opportunity to do that.

Fraude científica

Recebi um link de uma reportagem sobre fraude acadêmica. Segundo um texto da USP, que usa informações da Clarivate Analytics, autores de artigos aceitos para publicação estão vendendo participação nos textos. A negociação é feita em um site russo, que não identifica periódicos e autores, exceto para os compradores. O preço depende do lugar na lista de autores. Os periódicos são indexados no Scopus e/ou Web of Science, e a área acadêmica parece ser diversificada.

Há também dados disponíveis sobre as últimas transações de autoria. Destes, em 15 de julho, havia 183 acordos de autoria em periódicos supostamente indexados no Scopus, e 11 supostamente indexados no Web of Science. A geografia das transações abrange principalmente a área pós-soviética (Rússia, Cazaquistão e Ucrânia), mas existem autorias vendidas fora dessa região, principalmente para os Emirados Árabes Unidos, China e Reino Unido.


Minha opinião: este não é o único e mais vergonhoso caso de fraude acadêmica. Provavelmente os editores não sabem deste tipo de transação e por isto os periódicos não podem ser acusados.

(Grato Ducineli e Jomar pela dica)

Rir é o melhor remédio






Criança feliz. Mais fotos (muito mais) aqui

08 agosto 2019

Melhoria nas normas de Contabilidade Pública

O IPSAS está propondo melhoria nas normas internacionais do setor público. O documento pode ser encontrado aqui e o prazo para sugestões vai até setembro. Nas propostas, não estão melhorias já realizadas pelo IASB. Mas inclui as seguintes mudanças

IPSAS 5, Borrowing Costs
IPSAS 13, Leases
IPSAS 21, Impairment of Non-Cash-Generating Assets
IPSAS 26, Impairment of CashGenerating Assets
IPSAS 30, Financial Instruments: Disclosures
IPSAS 33, First-time Adoption of Accrual Basis International Public Sector Accounting Standards (IPSASs).
IPSAS 40, Public Sector Combinations

Fan Bingbing reaparece


Em maio de 2018, a atriz chinesa Fan BingBing foi denunciada por um apresentador de televisão; ela teria recebido uma grande quantia para trabalhar em um filme, mas “assinou” dois contratos. O fisco chinês investigou a história como sendo um caso de evasão fiscal. Por três meses a atriz “desapareceu” das redes sociais. Em outubro, a atriz reaparece, pedindo desculpas pelo crime fiscal. A informação é que a atriz pagou uma multa de 127 milhões de dólares, elogiou as autoridades chinesas e pediu desculpas.

O exemplo da atriz parece que ajudou as autoridades chinesas na cobrança de impostos de celebridades e empresas na área de entreterimento.

No último sábado, Fan deu uma entrevista para o New York Times (via aqui) falando sobre o caso. A atriz agradeceu o governo chinês, na primeira entrevista para imprensa ocidental desde maio de 2018: “me fez sentir calma [a prisão] e pensar seriamente sobre o que eu quero para minha vida futura”.

Além de Fan, muitas pessoas que trabalharam com ela também foram presas. Depois da prisão, Fan chegou a dizer, em rede social, estar envergonhada.

"Sem o Partido [Comunista] e as boas políticas do país [China], sem o amor das pessoas, não haveria Fan Bingbing" escreveu.

Ela chegou a compartilhar um mapa da China, onde Taiwan aparece como território chinês (foto).

Rir é o melhor remédio


07 agosto 2019

Publicação nos Jornais 5

Na reportagem sobre a MP da evidenciação nos jornais, o Valor foi atrás de "especialistas" para opinar sobre a medida: Especialistas apontam equívocos em texto de medida.

O jornal obteve opinião de advogados da área. Mas quase todos falaram não da questão da publicação das demonstrações contábeis e sim do fato de MP tratar das informações de empresas de capital fechado. Pela medida provisória, o Ministro da Economia passaria a ter o poder de determinar se estas empresas devem ou não divulgar suas informações.

Publicação nos Jornais 4

A MP sobre publicação das demonstrações contábeis nos jornais foi destaque da primeira página de diversos jornais. Eis o título do Estadão (e o interessante que remete para o setorial "política"):
Na Folha apareceu isto:
No Valor:
O Valor Econômico, na reportagem de página interna, afirma que o presidente da república citou expressamente o jornal:

Eu espero que o Valor Econômico sobreviva à medida provisória de ontem, eu espero

Certamente o Valor é o jornal mais prejudicado em termos de receita. Ao final do prazo de publicação das demonstrações, no início do ano, a edição do jornal chega a ter mais de cem páginas.