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05 outubro 2016

William Baumol ganha o Nobel de Economia 2016

O prêmio Nobel de Economia será divulgado no dia 10 de outubro. Mas, consta uma notícia no site da NYU dizendo que Baumol ganhou o Nobel deste ano. Parece ser apenas uma nota que foi preperada antecipadamente. Mas achei estranho estar no site....

In awarding Baumol the Nobel Prize, the committee cited…[Aqui só falta as palavras do comitê do Nobel]

“Will Baumol is a profound and prolific scholar, whose contributions of nearly 70 years fundamentally shaped the way we think about entrepreneurship, economic growth and the history of economic thought,” said Peter Henry, dean of the NYU Stern School of Business. “The Nobel prize is the perfect capstone to such a long and productive career."

Fonte: aqui

Links

Aumenta a quantidade de informação sobre auditoria nos EUA

Pinturas famosas e nosso amor pela tecnologia

Seis experimentos que mudaram nossa maneira de ver o mundo

O som que repete em várias músicas modernas

Fotos antigas, onde a roupa da mulher era examinada e medida 

Rir é o melhor remédio


04 outubro 2016

Postagens

Esta semana este blog teve a 20001a. postagem. Mas uma análise da curva de postagem mostra como é difícil manter o ritmo. O número de postagem atingiu o máximo em 2011, com mais de 2.500. E no período, o pior ano foi 2015.

O número de postagens depende de uma série de fatores: características das postagens, acesso fácil a boas fontes de notícias, tempo disponível dos blogueiros, expansão dos canais de comunicação com os leitores, entre outros. Se estou atarefado com minha função de professor e as atividades administrativas na minha universidade isto fatalmente irá representar um menor número de postagem. A necessidade de criar conteúdo para o Instagram e outras redes.

Além disto, uma postagem sobre o emprego no setor contábil ou história da contabilidade leva horas de dedicação. Uma postagem como esta pode ser feita em questão de minutos. 

Governança em Emergentes

A Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO) publicou o Report on Corporate Governance, trabalho coordenado pela CVM no âmbito do Comitê de Mercados Emergentes.

O material foi elaborado após a revisão dos Princípios de Governança Corporativa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), endossados pelo G20 em 2015, o que reacendeu a importância dos reguladores de mercados de valores mobiliários se manifestarem sobre o assunto.

O trabalho contou com a participação de entidades de mais de 30 países, que apresentaram exemplos práticos e suas perspectivas sobre possíveis medidas e abordagens regulatórias, com foco, essencialmente em três temas:

(i) a composição dos conselhos de administração.

(ii) a adequação das estruturas de remuneração e incentivos.

(iii) a efetividade dos controles internos e políticas de gerenciamento de riscos.


Nota oficial da CVM. Particularmente acho muito estranho um tema como governança sendo desenvolvido para "emergentes". Ou se tem governança ou não se tem. A criação de estudos sobre governança em emergentes pode, futuramente, justificar a "baixa" governança destes países.

Nobel de Economia

Começou a temporada de premiação da mais importante distinção científica do mundo: o Nobel. Pela proximidade das áreas, o interesse volta-se para o prêmio de economia. As especulações são várias, que inclui Blanchard, Lazear e Melitz, segundo a Thomson Reuters.

O Marginal Revolution aposta em Baumol (fotografia) e um prêmio conjunto para economia ambiental (Nordhaus, Dasgupta e Martin Weitzman, por exemplo). Mas existe a possibilidade de Barro, Romer, Duflo, Diamond, Bernanke, entre outros.

Minha simpatia – e isto não conta nada para o comitê que escolhe o prêmio – é para Baumol. Com 94 anos de idade, Baumol tem um grande trabalho em diversas áreas, mas o seu enfoque sobre os custos merece mais atenção da contabilidade. Na década de sessenta, Baumol, juntamente com Bowen, notou que em alguns setores os custos aumentavam mais do que a inflação, de maneira persistente. Ele citava saúde e educação como exemplos. Baumol mostrava que nestes setores os ganhos com produtividade eram difíceis de serem incorporados ao processo econômico. Já comentamos diversas vezes sobre isto neste blog.

P.S. Não descarto uma premiação para as pesquisas sobre economia e rede social

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

03 outubro 2016

Rir é o melhor remédio


Links

Clique num espaço em branco e veja o resultado de milhares de cliques e uma análise

O Deutsche Bank é/está insolvente?

Dúvida sobre o balanço desafia a credibilidade do Deutsche (Texto original do Financial Times) (Ou a importância do nível 3)

Psicologia da senha ou como a sua personalidade pode ajudar o Hacker

Novo sistema de tradução do Google usa rede neural e tem maior precisão

A ciência da Ola (foto)

Teses de Contabilidade

Uma pesquisa nas 78 teses dos programas de doutorado, entre 2012 a 2014, no Brasil, realizada por Deisi Salm, chegou a conclusões interessantes:

(1) as áreas temáticas mais pesquisadas são a contabilidade financeira (42,31%) e a gerencial (20,51%); 

(2) a predominância de doutorandos do sexo masculino (67,95%); 

(3) em relação à metodologia, o tipo de pesquisa mais utilizado é a descritiva e os procedimentos são documental, bibliográfica e estudo de caso; 

(4) quanto à abordagem metodológica, a predominância é de estudos quantitativos (49%), e as principais técnicas utilizadas são a análise de conteúdo (técnica qualitativa) e a estatística descritiva (técnica quantitativa); 

(5) as empresas brasileiras (38,46%) são as amostras predominantes como objeto de estudo; 

(6) as teorias da agência e contingência foram as mais abordadas; e 

(7) os periódicos (57,24%) e os livros (21,61%) foram as referências mais utilizadas nos trabalhos analisados.

20 mil

Esta é a postagem 20.003 deste blog !!! Que blogueiros persistentes, para não dizer teimosos. Quase quatro milhões de views, mais de dez mil seguidores no Instagram e outros tantos no Facebook.

Baixa Liquidez do Mercado

Segundo dados da Economática, apenas 30% das ações são negociadas diariamente na bolsa de valores Bovespa. Do volume negociado, 17% são pessoas físicas e 53% de investidores estrangeiros.


O jornal Valor Econômico (Zampieri. Apenas 30% das ações são negociadas diariamente na bolsa) escutou alguns especialistas. Um deles disse que a liquidez só irá melhorar com a melhoria das condições econômicas. Outro afirmou que em momento de crise, as casas de análise reduzem a cobertura de ações; ou seja, acompanham menos títulos. Outro afirmou que a melhora da economia será essencial para aumentar o volume girado, assim como a queda nos juros.

Dois aspectos nestas observações. O primeiro é que não é possível afirmar se o número de ações negociadas diariamente na bolsa brasileira é alto ou baixo. Falta a comparação com outras bolsas. O segundo aspecto é que o gráfico não permite afirmar a existência de relação entre a liquidez do mercado e a crise econômica. (Observe que o gráfico parte do eixo 100, que traz uma dimensão falseada de maior queda no número) Ocorreram no período mudanças estruturais, como o aumento da participação do investidor estrangeiro na bolsa. Será que isto também não ajuda a explicar o comportamento?

Rir é o melhor remédio

Claudia Cruz, do Ideias Contábeis, fez um interessante (e engraçado) paralelo entre frases do livro O Pequeno Príncipe e conceitos contábeis. A seguir uma amostra:

“Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante” => Formação do Capital Social

“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas...” => Fase pré-operacional

“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos” => Característica de Ativo intangível

“Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz” => Existência de Ativo contingente

“O que dá beleza ao deserto é que esconde um poço de água em qualquer parte” => Reconhecimento de goodwill

“É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio” => Dificuldade para definição do valor em uso

Clique aqui para ver mais

Dinâmica da Desigualdade de Renda

Resumo:

The past forty years have seen a rapid rise in top income inequality in the United States. While there is a large number of existing theories of the Pareto tail of the longrun income distributions, almost none of these address the fast rise in top inequality observed in the data. We show that standard theories, which build on a random growth mechanism, generate transition dynamics that are too slow relative to those observed in the data. We then suggest two parsimonious deviations from the canonical model that can explain such changes: “scale dependence” that may arise from changes in skill prices, and “type dependence,” i.e. the presence of some “high-growth types.” These deviations are consistent with theories in which the increase in top income inequality is driven by the rise of “superstar” entrepreneurs or managers.

Fonte: The Dynamics of InequalityXavier Gabaix, Jean-Michel Lasry, Pierre-Louis Lions, and Benjamin Moll.2016

01 outubro 2016

Deep Learning: passado, presente e futuro

Excelente reportagem da Fortune sobre o Deep Learning.

[...]

But what most people don’t realize is that all these breakthroughs are, in essence, the same breakthrough. They’ve all been made possible by a family of artificial intelligence (AI) techniques popularly known as deep learning, though most scientists still prefer to call them by their original academic designation: deep neural networks.

The most remarkable thing about neural nets is that no human being has programmed a computer to perform any of the stunts described above. In fact, no human could. Programmers have, rather, fed the computer a learning algorithm, exposed it to terabytes of data—hundreds of thousands of images or years’ worth of speech samples—to train it, and have then allowed the computer to figure out for itself how to recognize the desired objects, words, or sentences.

In short, such computers can now teach themselves. “You essentially have software writing software,” says Jen-Hsun Huang, CEO of graphics processing leader Nvidia NVDA 1.66% , which began placing a massive bet on deep learning about five years ago. (For more, read Fortune’s interview with Nvidia CEO Jen-Hsun Huang.)

Neural nets aren’t new. The concept dates back to the 1950s, and many of the key algorithmic breakthroughs occurred in the 1980s and 1990s. What’s changed is that today computer scientists have finally harnessed both the vast computational power and the enormous storehouses of data—images, video, audio, and text files strewn across the Internet—that, it turns out, are essential to making neural nets work well. “This is deep learning’s Cambrian explosion,” says Frank Chen, a partner at the Andreessen Horowitz venture capital firm, alluding to the geological era when most higher animal species suddenly burst onto the scene.





That dramatic progress has sparked a burst of activity. Equity funding of AI-focused startups reached an all-time high last quarter of more than $1 billion, according to theCB Insights research firm. There were 121 funding rounds for such startups in the second quarter of 2016, compared with 21 in the equivalent quarter of 2011, that group says. More than $7.5 billion in total investments have been made during that stretch—with more than $6 billion of that coming since 2014. (In late September, five corporate AI leaders—Amazon, Facebook, Google, IBM, and Microsoft—formed the nonprofitPartnership on AI to advance public understanding of the subject and conduct research on ethics and best practices.)

Google had two deep-learning projects underway in 2012. Today it is pursuing more than 1,000, according to a spokesperson, in all its major product sectors, including search, Android, Gmail, translation, maps, YouTube, and self-driving cars. IBM’s IBM 0.47% Watson system used AI, but not deep learning, when it beat two Jeopardy champions in 2011. Now, though, almost all of Watson’s 30 component services have been augmented by deep learning, according to Watson CTO Rob High.

Venture capitalists, who didn’t even know what deep learning was five years ago, today are wary of startups that don’t have it. “We’re now living in an age,” Chen observes, “where it’s going to be mandatory for people building sophisticated software applications.” People will soon demand, he says, “ ‘Where’s your natural-language processing version?’ ‘How do I talk to your app? Because I don’t want to have to click through menus.’ ”

[...]

Fato da Semana: Contas do setor público

Fato: Contas do Setor Público

Data: 30 setembro de 2016

Descrição do Fato
O déficit primário de agosto foi de 22 bilhões. Em doze meses o déficit é de 169 bilhões, fortemente influenciado pelo resultado de dezembro.

Explicações para o Déficit
Existem diversas causas para o déficit do setor público. Podemos citar entre elas:

A redução da receita do governo, em razão da recessão e da concessão de uma série de benefícios para empresas e setores, da frustração na venda de ativos e da redução dos dividendos das empresas estatais.
Durante os últimos anos os salários do pessoal do setor público cresceu bem acima da inflação e do setor privado. Além disto, aumentaram o número de pessoas contratadas. Na realidade, o setor público não consegue obter ganhos de produtividade.
A sociedade brasileira fez uma opção de participação do estado em setores cujo crescimento dos gastos é tradicionalmente superior aos outros setores. Vide os ensinamentos de Baumol sobre este assunto.
As empresas estatais são ineficientes e a participação do setor público na economia é desastroso, incentivando ineficiências e gastos questionáveis. (Isto inclui a nossa previdência)

Notícia boa para contabilidade? Não
A contabilidade pública parece não ajudar a sociedade a controlar o tamanho do estado, impedindo crises como esta. Pelo contrário, a nossa contabilidade pública é obscura, atrasada, legalista, pouco informativa, baseada numa teoria ultrapassada e com pouca perspectiva de mudança deste perfil.

Desdobramentos
Com respeito ao déficit, levaremos anos para corrigir os erros grosseiros cometidos nos últimos anos. Não consigo ver algo positivo sendo apresentado nos próximos anos.

Mas a semana só teve isto?
A crise do banco alemão Deustche, que não começou agora, mas está se agravando, talvez traga consequências serias para a economia mundial.

Links

Reykajavik apaga as luzes para a população ver a Aurora Boreal

Como ser persuasivo no seu pedido (vídeo)

O papel da economia (e muito mais sobre economia). Vídeo com animação 

Impacto da Crise

O impacto da crise de 2008 na economia de diferentes países: