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08 maio 2014

Por que o sequestro das alunas da Nigéria deveria importar para você?




Os sequestradores pedem repetidamente pelo fim da "educação ocidental".
"As garotas deveriam ir e se casar ao invés de ir para a escola".


Terrorism isn't isolated
Just imagine if 276 girls had been kidnapped in the United States. The response would be mass outrage and a forceful demand for a response.

As borders become more irrelevant for terrorists, the whole world needs to take notice of the likes of Boko Haram.

"We need to take ownership as if this happened in Chicago or this happened in Washington, D.C.," said Nicole Lee, outgoing president of the TransAfrica Forum. "We need to be talking about this. ... 
We need to make sure our own government is helping in any way that we can."

What the Boko Haram has set out to do in Africa's most populous nation is as heinous as the havoc the Taliban is wreaking.

"They actually originated as a group called the Nigerian Taliban, which kind of explains where they're coming from," said CNN's national security analyst Peter Bergen. "They are aiming to impose Taliban-style rule on much of Nigeria, particularly in the north where they are based."

The group's name itself means "Western education is sinful" in the local Hausa language. Its aim is to impose a stricter enforcement of Sharia law. The group especially opposes the education of women.


Under its version of Sharia law, women should be at home raising children and looking after their husbands, not at school learning to read and write.

[..,]

In November, the militant group abducted dozens of Christian girls and women, most of whom were later rescued by the military deep in a forest in Maiduguri. At the time of their rescue, some were pregnant or had children, and others had been forcibly converted to Islam and married off to their kidnappers.

Officials told CNN the Obama administration is sharing intelligence with Nigerian authorities and could provide other assistance, but there is no plan to send U.S. troops.

A group of U.S. senators from both parties has introduced a resolution calling for the United States to help the Nigerian government improve school security and go after Boko Haram.

The resolution stops short of calling for sending American troops. Instead, it urges "timely civilian assistance" from the United States and allied African nations to help rescue the abducted students.
Rights groups are therefore heartened at the groundswell of support, with the globally trending hashtag #BringBackOurGirls.

Crowds from Los Angeles to London rallied over the weekend.

"I think one of the most beautiful things that has happened is people are taking the hashtag, putting them in front of them and saying, 'Bring back our girls,'" Lee said. "I think people are doing that. It's catching fire."

Lançamento de Livro


Listas: Profissionais e Confiança da população brasileira

1. Bombeiros - 92%
2. Professores - 82%
3. Paramédicos - 81%
4. Pilotos - 80%
5. Farmacêuticos - 76%
6. Enfermeiros - 72%
7. Arquitetos - 72%
8. Médicos - 66%
9. Jornalistas - 66%
10. Engenheiros e técnicos - 64%
11. Soldados - 61%
12. Juízes - 59%
13. Motoristas de táxi - 57%
14. Atores - 57%
15. Condutores de trens e metrô - 56%
16. Especialistas em computação e software - 56%
...

Advogados - 41%
Agentes de seguros - 30%
Prefeitos - 14%
Políticos - 6%

Fonte: Aqui

07 maio 2014

Rir é o melhor remédio

Oferta e procura? Classificado de 1920

Curso de Contabilidade Básica: Quando o Balanço é diferente

A padronização de vários aspectos do balanço patrimonial traz para o usuário uma “zona de conforto”. Assim, quando olhamos esta demonstração já sabemos o que esperar em termos de apresentação. Mas em algumas situações somos pegos de surpresa. A figura a seguir foi retirada das demonstrações contábeis da Dufry - trata-se da empresa que possui lojas de conveniência em aeroportos. Ao acessar as Demonstrações Financeiras confesso que estava interessado na questão cambial. Mas o balanço realmente chamou a atenção. Marquei cinco pontos para discutir aqui.

Em primeiro lugar, a empresa usa o termo “balanço patrimonial consolidado interino”. Com isto está querendo mostrar que se trata da informação durante o ano de 2014, mais precisamente do final do primeiro trimestre.

O segundo aspecto é a unidade de medida. Em  geral estamos acostumados com balanços em reais. A demonstração da Dufry apresenta valores em CHF e reais. Uma pesquisa na internet irá mostrar que CHF não se trata de nenhuma substância química, mas refere-se ao franco suíço. Mas não queira descobrir isto na demonstração da empresa, pois você não irá achar.

Terceiro, a empresa destaca o fato de que os valores não são auditados. E o destaque é expressivo, já que as duas colunas estão grifadas.

Quarto, e que realmente chamou a atenção: a ordem do ativo. Na primeira vez que olhei pensei que a empresa não tinha circulante. Mas a empresa apresentou a ordem começando da menor liquidez. Ou seja, adotou o padrão inglês de balanço.

Quinto, e como consequência do anterior, o passivo e patrimônio líquido estão posicionados abaixo do ativo, novamente a ordem inglesa, e na ordem inversa que estamos acostumados. Ou seja, começa pelo patrimônio líquido e termina no passivo circulante.

A empresa está errada? Não necessariamente. A opção é plenamente válida, apesar de causar estranheza no usuário brasileiro num primeiro momento.  


Padrão para operações conjuntas

O IASB emitiu um novo padrão para as aquisições de operações conjuntas. Refere-se a IFRS 11. A norma encontra-se no site da entidade

Listas: As séries com maiores notas no ImdB

O Imdb é um endereço onde os filmes e séries são pontuadas pelos seus leitores. O ranking é um bom termômetro da popularidade entre os espectadores. Eis as melhores séries segundo o ImdB:

1. Irmãos de Guerra - 9,6 de nota (2001)
2. Breaking Bad - 9,6 (2008)
3. Cosmos: A Space-Time Odyssey 9,5 (2014)
4. Planet Earth 9,5 (2006)
5. Game of Thrones - 9,5 (2011)
6. A Escuta - 9,4 (2002)
7. True Detective - 9,4 (2014)
8. Sherlock - 9.3 (2010)
9. Cosmos - 9,3 (1980)
10. Human Planet 9,3 (2011)

Buscas no Google

Infográfico mostra as coisas estranhas que as pessoas buscam no Google

Contando com o anonimato proporcionado pela internet, as pessoas usam o Google para buscar toda e qualquer coisa imaginável – e inimaginável também. Coisas que, muitas vezes, elas jamais teriam coragem de perguntar no chamado ‘mundo real’. Do curioso ao bizarro passando pelo desesperado, esse infográfico produzido pela Search Factory revela com que tipo de requisiçoes o Google precisa lidar todos os dias, mostrando quantas vezes por mês determinada busca foi realizada. “Nao ficaríamos surpresos se algum dia desses o Google entrasse em greve”, brinca o Shortlist ;-)

Via BlueBus

Divulgação de Oferta pública

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil, editou nesta terça-feira (6) a norma que dispensa as companhias de capital aberto de publicarem avisos obrigatórios de ofertas públicas em jornais de grande circulação no país. O objetivo, segundo o órgão, é diminuir os custos de acesso das empresas ao mercado de capitais brasileiro, deixando-o mais atraente como forma de financiamento. A norma dispensa a publicação dos avisos em jornais, mas exige que os documentos estejam na internet, nas páginas da empresa emissora, do ofertante, da instituição intermediária, da própria CVM e da entidade administradora do mercado em que os papéis da emissora serão negociados (por exemplo, na BM&FBovespa no caso de lançamento de ações)

Fonte: Folha

Contabilidade criativa

Sobre a contabilidade pública brasileira

Conforme dados apresentados pela Associação Contas Abertas, os restos a pagar (RAP) incluídos no Orçamento de 2014 da União somam R$ 218,4 bilhões, montante 23,6% maior que o do ano passado. Em 2013, esse montante foi de R$ 176,7 bilhões. Apesar de os restos a pagar superarem os R$ 200 bilhões, o governo só tem à disposição R$ 33,6 bilhões de anos anteriores para gastar imediatamente. O valor refere-se aos valores já processados. Ou seja: verbas que passaram pela fase de liquidação e podem ser executadas a qualquer momento.

De acordo com a jornalista Dyelle Menezes, da Associação Contas Abertas, a prática do governo de prorrogar pagamentos previstos de um ano para o outro colaborou para elevar o resultado do superávit primário de 2013. O resultado primário é a diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros.

– O resultado primário foi inflado por manobras orçamentárias. Essa passagem do Orçamento de um ano para o ano seguinte fere o princípio da anualidade do Orçamento e forma um Orçamento paralelo. Um exemplo disso é que dos R$ 42 bilhões investidos no ano passado apenas 16 bilhões eram do Orçamento do ano. O restante era proveniente dos restos a pagar. Isso é uma bola de neve! – advertiu Dyelle.

Segundo a organização não governamental, as contas do governo carecem de transparência. Mesma opinião manifestou Mansueto Almeida, especialista em finanças públicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo ele, os restos a pagar vm sendo utilizados para inflar artificialmente o resultado primário.

– O governo não paga, ele espera a virada do ano para pagar. É muito claro que foi isso que ocorreu este ano. A despesa do setor público em janeiro é menor do que a de dezembro. Neste ano, foi o contrário porque o governo represou várias das despesas de 2013 para janeiro de 2014. Resto a pagar é um problema porque o governo pode empenhar tudo que é obrigatório na área de educação e saúde e ele pode atrasar bastante o pagamento – apontou.


(Via Agência Senado)

06 maio 2014

Rir é o melhor remédio


Acesso limitado ao e-mail


Na semana passada, recebi uma resposta automática de um homem que eu vinha tentando contatar, dizendo que ele estava " fora do escritório e com acesso limitado ao e-mail". Eu a ignorei.

No mesmo dia, Adam Parker, chefe da área de análises de ações do Morgan Stanley nos Estados Unidos, recebeu uma mensagem parecida. Ele não a ignorou. Em vez disso, encaminhou a mensagem para seus clientes, decretando que a desculpa "acesso limitado ao e-mail" é conversa fiada. Em sua opinião, praticamente não existem mais lugares no planeta onde seja impossível checar e-mails. O que essa frase realmente significa é: estou cansado, com preguiça e tenho o direito de não responder.

Parker está certo. Essa desculpa não funciona mais. Mas ele está errado ao criticá-la com tanta veemência. Às vezes, todos ficamos cansados ou com preguiça, estamos de folga ou mesmo não propensos a fazer algo que nos foi pedido. O que precisamos é de desculpas melhores. O problema é que a tecnologia está acabando com todas as velhas desculpas. "O cheque já foi enviado" não funciona mais, uma vez que ninguém mais usa cheque. "O cachorro comeu a minha lição de casa", que já era uma desculpa esfarrapada, é ainda menos convincente agora que grande parte do dever de casa é feito no computador. Assim como "o aquecedor de água explodiu e estou esperando o encanador", uma vez que você pode trabalhar em casa - desde que seu laptop também não tenha explodido.

Até mesmo as novas desculpas criadas pela tecnologia estão começando a parecer esfarrapadas. "Seu e-mail deve ter sido pego pelo filtro de spams" é uma mentira inofensiva e conveniente que eu sempre usei, mas à medida que os filtros vão ficando melhores, o valor dessa desculpa está diminuindo.

Então, quais delas ainda funcionam? Um recurso honesto é dizer que você está ocupado demais - que tem o bônus de fazer você parecer importante. "Sinto muito por não ter respondido, é que eu estava abarrotado de serviço". Eu costumava usar isso, mas estou tentando parar. Para começar, pessoas realmente importantes nunca enviam mensagens afirmando que estão abarrotadas de serviço. Além do mais, todo mundo acha que é ocupado (embora, como observei recentemente, nenhum de nós é tão ocupado como imagina).

Alegar estar muito ocupado não sugere que você é importante, mas que é ineficiente. Uma alternativa é invocar um compromisso prévio. Às vezes funciona, mas é um tiro que pode sair pela culatra. Eu já disse "acho que no dia 27 não vai dar" e ouvi a outra pessoa responder que o evento foi transferido para o dia 29. Aí, você não tem saída. Melhor é afirmar que se está no meio de uma emergência familiar - mas mentir quanto a isso, até mesmo para os não supersticiosos, soa como um convite para que algo verdadeiramente calamitoso recaia sobre a família.

A emergência familiar definitiva, claro, é a morte - atemporal, final e intocada pela tecnologia. Mas até mesmo essa desculpa está perdendo a força. Uma amiga, enlutada com a morte da mãe, descobriu depois de duas semanas que seu "cartão de liberdade" não estava sendo muito bem visto. Todos esperam um retorno rápido à normalidade.

A melhor desculpa de que tomei conhecimento recentemente vem de um executivo que cancelou uma reunião com um colega meu, alegando que "um problema legal surgiu". A genialidade dessa frase é que ela tem um tom sério e muito severo. Por mais que meu colega quisesse responder, ele não o fez: Meu Deus, que tipo de problema? Uma fraude? Falência? Um crime?

Como não posso alegar um problema legal, cada vez mais busco refúgio na verdade. Quando me perguntaram na semana passada se eu queria participar de um programa de TV que vai ao ar às 22h30, não fingi que estava ocupada, disse apenas que a essa hora já estou na cama. Quando me perguntaram se eu queria participar de uma noite de entrega de prêmios, expliquei que esses eventos não me fazem revelar o que tenho de melhor. Tal objetividade é uma vitória tripla: você não precisa se sentir mal por contar uma mentira; não há reviravoltas; e não chamam você novamente.

A mesma abordagem funciona para respostas de quem está fora do escritório. Não há necessidade de alegar acesso limitado ao e-mail. Ou você é o tipo de pessoa valorizada pelo Morgan Stanley e que trabalha nos feriados - caso em que você não precisa de um e-mail dizendo que você não está no escritório -, ou você vê os feriados como feriados. Aí, a melhor solução é dizer "estou fora até o dia X. Lerei sua mensagem quando voltar", esquivando-se assim de precisar responder.


Lucy Kellaway é colunista do "Financial Times". Sua coluna é publicada às segundas-feiras na editoria de Carreira via Valor.