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31 julho 2012

Rir é o melhor remédio

NRA é a associação que defende a venda de armas nos EUA. Fonte: Aqui

Pôquer: sorte ou habilidade?

O pôquer é o jogo de cartas mais popular do mundo. Como todo jogo de cartas, é necessária uma parcela de sorte para vencer neste jogo. Mas somente a sorte justifica a vitória num torneio de pôquer?

Levitt (co-autor de Freakonomics) e Miles fizeram um apanhado das estatísticas dos jogadores de pôquer e a conclusão que chegaram é que não basta ter sorte para vencer no jogo: é preciso habilidade. Eles selecionaram 720 jogares que saíram bem num determinado ano e compararam o desempenho com outros 31776 jogadores. O resultado mostra que esta pequena elite de jogadores gastaram 35,6 milhões para participar dos torneios e tiveram um retorno de 46,5 milhões, o que corresponde a uma taxa de retorno de 30%. Se a elite está ganhando muito com os torneios, os outros jogadores estão perdendo dinheiro: gastaram 166,5 milhões e receberam de prêmio 140,5 milhões, ou seja, um prejuízo de 15,8%.


Periódicos

Minha impressão é que, por um lado, os pesquisadores estão cada vez mais citando relatórios NBER,  arXiv e similares, enquanto que, de outra direção, revistas como Science e Nature estão a desenvolver a reputação de serem "tablóides", com a publicação de artigos que são interessante, mas muitas vezes vazios de conteúdo. (Gelman, aqui)


Acredito que Gelman está correto. Tenho notado um volume maior de referências as pesquisas em working paper. Infelizmente não temos esta cultura no Brasil.

Aniversário

Os pesquisadores descobriram que, em média, as pessoas tinham 14 por cento a mais de probabilidade de morrer em seu aniversário do que qualquer outro dia. O estudo considerou apenas as causas naturais de morte. (...)

Isso sugere que, de alguma forma, as pessoas podem atrasar a morte até uma data significativa. Na verdade este fenômeno já era conhecido há algum tempo. Vários estudos desde a década de 1980 encontraram padrões estranhos nas estatísticas de mortalidade. Um descobriu que as taxas de mortalidade entre os homens judeus caíram 25 por cento antes da Páscoa, um evento em que eles assumem um papel de liderança. Da mesma forma, os pesquisadores que procuram as taxas de mortalidade em mulheres chinesas encontraram uma diminuição de 35 por cento nos dias que antecederam o festival da lua


Fonte: Aqui

Vieses

Uma pesquisa em periódicos na área médica encontrou os vieses mais comuns:

O confounding bias é denominado de variável de confusão e diz respeito ao fato de uma variável do modelo estatístico correlacionar com a variável independente assim como outras variáveis. Viés de seleção e viés de publicação aparecem em segundo e terceiro lugar.

Fonte: CHAVALARIAS, D; IOANNIDIS, J. Science mapping analysis characterizes 235 biases in biomedical research. Journal of Clinical Epidemiology, v. 63, p. 1205 - 1215


30 julho 2012

Rir é o melhor remédio


Adaptado daqui

Instagram: Blog_CF


O blog acabou de ser iniciado no aplicativo Instagram! Que tal nos seguir? Que tal trocarmos fotos legais, inspiradas, que ajudem a contabilidade a dominar as redes sociais! (Fotos de congressos, novos livros, turmas, formandos, artísticas, engraçadas, didática.) Alem de ser uma iniciativa cheia de estilo... ;-)

Para relembrar, o nosso email é blogcontabilidadefinanceira@gmail.com

O aplicativo Instagram é gratuito para a Apple e aparelhos com plataforma Android, além da Google Play Store. Assim como no twitter, o nosso usuario e Blog _CF

Outro usuário bem interessante é o YAHOOFINANCE.

Nos vemos lá!

Por que as medalhas não são de ouro?

Se as 302 medalhas olímpicas para os atletas fossem feitas somente de ouro, o custo para os organizadores seria de 40 milhões de dólares. Por representar um valor elevado teria um problema de segurança para os atletas vencedores: carregar um objeto com valor de mais de100 mil dólares, fácil de ser roubado, pode despertar a cobiça dos ladrões.

Assim, o Comitê Olímpico estipulou que a medalha de ouro é na verdade de prata, já que 92,5% são deste elemento, 1,34% de Ouro e o restante de prata. Isto significa seis gramas de ouro. Já a medalha de prata é feita de prata (92,5%) e cobre. A medalha de bronze é feita de cobre (97%), zinco (2,5%) e estanho (0,5%). De certa forma, é uma tradição dos jogos que as medalhas de ouro não sejam de ouro: desde 1912  isto não acontece mais. Como o costume de premiar com medalhas começou em 1904, poucos atletas realmente receberam medalha de ouro.

Os elementos são provenientes dos Estados Unidos e Mongólia (ouro e prata), Austrália (zinco) e Inglaterra (estanho). As medalhas foram produzidas na Espanha e em Gales. Pesando menos de meio quilo, as medalhas levaram dez horas de produção.

Para ler mais: Forbes 

Brasil precisa de contadores

O ano de 2009 representou uma grande transformação no mercado de auditoria e consultoria. Foi quando teve início a adequação obrigatória ao novo padrão internacional de contabilidade, o International Financial Reporting Standard (IFRS).


Adotada pela União Europeia em 2005, a norma consiste em um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (IASB).


Na mesma época, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu diversas resoluções estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Lei 11.638/07, conhecida como a Nova Lei das S/A. O objetivo desta legislação é harmonizar as regras brasileiras com as implementadas no mercado europeu. Chegou a vez de as pequenas e microempresas se adaptarem às normas internacionais.


A aplicação do IFRS elevou os níveis de transparência, pois os balanços tornaram pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas. Além disso, a conversão das normas internacionais de relatórios financeiros permitiu às PMEs remodelar os negócios com índices reais de desempenho.


Surgiram, também, novas obrigações com o Fisco, como o Sped Contábil, Sped Fiscal e a Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS e da Cofins, que tomam muito tempo ou exigem que novos profissionais sejam contratados.


No entanto, ao olharem para o lado, empresários e empreendedores se perguntaram: "Onde estão os contadores especializados?" Como as empresas passaram a necessitar de equipes mais qualificadas para atender as exigências, tornou-se evidente a carência de mão de obra. Estão registrados nos conselhos regionais de contabilidade 487.727 profissionais, sendo 290.208 contadores e 197.519 técnicos em contabilidade.


Ao todo, são 78.970 organizações contábeis, das quais 49.369 são formadas por escritório ou empresário individual e 29.601, representadas por sociedade.


O registro de contadores caiu 0,75% de 2010 a 2011, enquanto o de organizações cresceu 3,5%. Em 2010, havia um contabilista para cada 396 habitantes, conforme censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2007. Considerando o último censo (2010) e o número de contabilistas de 2011, temos um profissional para cada 391 habitantes.


A situação repete-se no Estado de São Paulo. São 133.848 profissionais, sendo 73.309 contadores e 60.539 técnicos contábeis registrados. Temos 19.739 organizações contábeis. Destas, 9.257 representam empresários ou escritório individual e temos um saldo de 10.482 sociedades.


Cabe ressaltar que, dos 73 mil contadores registrados, uma parcela atua como auditor, perito ou consultor sem trabalhar diretamente como contador.


Em dez faculdades paulistas pesquisadas pelo IBGE, aproximadamente 2 mil vagas para ciências contábeis são abertas por ano. Supondo que apenas 60% cheguem ao fim do curso, teremos em torno de 1.200 profissionais. Desse total, se 60% trabalharem na área, chegaremos a 720.


Como desde 2011 o setor tem o exame de suficiência para poder se registrar no Conselho Regional de Contabilidade e o índice de aprovação na última edição foi de 54%, teríamos apenas 389 pessoas aprovadas por ano.


Deste total, nem todas as pessoas tirarão o CRC ou terão o conhecimento pleno sobre as normas do IFRS. Não é possível saber ao certo quantos profissionais ingressam no mercado, mas certamente é um número insuficiente para atender à demanda que não para de crescer.


Impacto. As mudanças do IFRS transformaram a rotina dos contadores brasileiros, uma vez que as regras eram diferentes. As adaptações às normas internacionais foram feitas por meio da Lei nº 11.638/07, que atualizou a Nova Lei das S/A, e dizem respeito às demonstrações contábeis. Para que a contabilidade pudesse estar de acordo, foram introduzidos novos conceitos na legislação.


Um dos maiores desafios foi convencer os contadores de que a norma contábil é soberana e está acima da legislação tributária. Muitos contadores, especialmente aqueles que lidam com pequenas e médias empresas, tiveram ou ainda têm uma grande resistência a se adequar às normas do IFRS, pois elas alteram a forma de lançamento contábil a qual ele estava acostumado a fazer.

Brasil precisa de contadores - Hugo Amano - Estado de S Paulo, 29 de julho de 3023 - Empregos, p. 2

10 anos da Sarbox

(...) A lei [Sarbox] foi uma resposta às falhas dos contadores ao soar o alarme sobre a má conduta financeira da Enron Corp, WorldCom e uma série de outras empresas.


Mas advogados e analistas dizem que a maior parte Sarbanes-Oxley está funcionando. (...) Sim, ficou aquém em aspectos importantes, mas essas falhas estão em um nível mais sutil, dizem os especialistas.


(...) Em alguns aspectos, a Sarbanes-Oxley não fez o suficiente para alterar a contabilidade e indústria de auditoria, dizem os críticos. Não resolveu a tensão inerente dentro do modelo "cliente paga" do setor - ou seja, o conflito básico de um auditor entre servir o cliente que paga e servir o bem maior.


Lynn Turner, o ex-chefe da contabilidade da SEC, uma das agências que impõe a lei Sarbanes-Oxley, disse: "É como qualquer legislação Só funciona se você tem um regulador e um policial aplicá-la.".


Fonte: Aqui
Depois da crise financeira, nada foi mais surpreendente do que a velocidade com que os bancos recuperaram a sua auto-confiança e sua influência, para não mencionar a sua arrogância.

(...) Na tentativa de compreender como é que uma indústria cujos excessos quase derrubou a economia mundial poderia recuperar tão rapidamente, pode ser útil para lembrar a resposta atribuída - erroneamente, provavelmente - para Willie Sutton, o criminoso da era da Depressão, quando perguntado a ele por que roubava bancos: "É onde está o dinheiro."

Os bancos, para todos os seus pecados, continuam a ser a principal fonte de capital para pessoas e empresas, especialmente os pequenos. Trazê-los a emprestar mais - sem recorrer aos excessos que causaram a crise - é uma meta razoável para a política pública. Isso significa que qualquer regulamentação que os banqueiros se opõem podem ser vulneráveis ​​a argumentos que vai prejudicar a economia.

E depois há as contribuições de campanha. (...)

A perda do JPMorgan agora joga na má imagem dos bancos. Se a boa imagem é de banqueiros gentilmente emprestar dinheiro para empresas que irão crescer e prosperar, alocando capital de maneira que beneficie a todos nós, a má imagem é de um grupo de comerciantes que irá mercados quando podem e mentem para os clientes, se possível.

A mão invisível do mercado tem muitos benefícios, mas às vezes precisa ser contido. "As pessoas da mesma profissão raramente se reúnem", escreveu Adam Smith, o santo padroeiro dos mercados livres ", até mesmo para alegria e diversão, mas a conversa termina numa conspiração contra o público, ou em algum artifício para aumentar os preços." (...)

É um fato estranho que uma regulação eficaz pode fortalecer os bancos. Os bancos americanos estão agora mais capitalizados do que a maioria das instituições europeias, porque os órgãos reguladores americanos forçou-os a levantar capital. (...)


Fonte: Aqui

Olimpíadas

Adaptado daqui

Outras curiosidades:
=> O Chile foi o primeiro país da América Latina que participou dos jogos foi o Chile, em 1896. Depois, Peru e Argentina, nos jogos seguintes;
=> A participação das mulheres começou em Paris, em 1900;
=> A primeira morte de um atleta, um português, ocorreu em 1912;
=> O Brasil participa em Antuérpia, em 1920
=> A cerimônia de abertura ocorre pela primeira vez em 1928
=> O uso do pódio começou em 1932
=> A transmissão pela televisão ocorreu em 1948

O mapa a seguir mostra o mundo olímpico: