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29 março 2011

A benção das matérias- primas

Um bom texto publicado no Valor, baseado no artigo de Heber e Menaldo,afirma que a maldição dos recursos naturais não é tão importante para determinadas regiões da América Latina.

Um dos tópicos mais arraigados no pensamento econômico das últimas décadas foi a maldição das matérias-primas.[1] Nos países em desenvolvimento, ter petróleo, minerais ou produtos agrícolas era sinônimo de corrupção econômica e autoritarismo político, desperdícios e saques, guerras civis e golpes de Estado frequentes. É possível que precisemos revisar drasticamente essa suposta lei da maldição das matérias-primas, muito especialmente, quando a aplicamos a determinadas regiões da América Latina.

Nações com enormes recursos naturais, como Nigéria, Angola, Gabão, Bolívia e Venezuela, têm boa parte de suas populações vivendo abaixo da linha da pobreza ou mesmo da extrema pobreza. Muitos outros, como Arábia Saudita, Líbia, Irã, Sudão e até Rússia, não se destacam por serem democracias exemplares. Em ambos os casos, no entanto, também é possível dizer o mesmo de muitos países que carecem de recursos naturais. Em outras palavras, não há maldição "per se", por si só, das matérias-primas. Seria mais o contrário, em muitos casos (em particular na América Latina).

Stephen Haber e Víctor Menaldo descobriram que os incrementos da dependência em matérias-primas não levaram, na América Latina, a democracias sistematicamente mais fracas nem mesmo impediram processos de democratização. Ao contrário, seria mais o caso de falar em uma benção disfarçada (e não uma maldição) das matérias-primas: desde 1800 o aumento das receitas derivadas das matérias-primas veio associado a uma maior democracia.

No âmbito econômico, o que importa, no fim das contas, é a capacidade dos Estados e empresas de um país de dar saltos produtivos, ou seja, empreender uma diversificação mais além das matérias-primas. O que importa, no fim das contas, é o que se faz ou se deixa de fazer com essa abundância. A comparação entre Noruega e Venezuela ilustra isso: há mais de meio século, os dois países ostentavam níveis de desenvolvimento comparáveis. Hoje, Noruega e Venezuela, ambos países com petróleo, apresentam caminhos de desenvolvimento drasticamente opostos. Um não deixou de se enriquecer, enquanto o outro, de empobrecer. Embora a Noruega hoje consiga exportar sete vezes mais petróleo por habitante que a Venezuela, o petróleo bruto representa apenas 35% do total de suas exportações (no caso da Venezuela, a porcentagem é superior a 85%). A Noruega conseguiu saltos produtivos, diversificar[1] sua capacidade e suas empresas e construir colossos mundiais nas indústrias de petroleiros, de explosivos e sísmica. Suas riquezas permitiram-lhe empreender uma corrida em direção à inovação e diversificação. No seu caso, o ouro negro não foi uma maldição, ao contrário. Esse tipo de salto também foi dado pela Finlândia, país rico em madeira, que conseguiu produzir uma fortaleza tecnológica como a Nokia a partir da indústria madeireira.

Não há motivos para os países da América Latina não darem esses saltos, a não ser eles próprios. O Brasil mostra isso com sua agroindústria[1].

[2]Em relaçao a situação do Brasil, ainda tenho medo que o país se torne mais Venezuela do que Noruega. Como já foi dito neste blog:as decisões recentes de usar o dinheiro do pré-sal para capitalizar empresas estatais, indicam que o país ainda não evitou a maldição dos recursos naturais. Apesar da visão otimista de alguns. Ainda, existe uma má uma utilização desses recursos, atrapalhando o direcionamento do Brasil para o caminho da Finlândia ou Noruega, que além de buscarem inovação e diversificação de sua economia priorizaram, principalmente,invetimentos em capital humano.Para concluir é interessante ler o artigo de Demétrio Magnoli : A maldição do pré-sal.

Redução de custo

As novas regras são parte de um programa de treinamento que a varejista Supervalu Inc. acredita que poupará milhões de dólares por ano ao fazer com que sejam colocados mais itens em cada sacola, ou que nem se usem sacolas. A empresa para US$ 0,02 por sacola plástica e US$ 0,05 pelos de papel. (...)
Algumas das diretrizes da Supervalu reforçam regras familiares, como começar pelos cantos e preencher as caixas dali para o meio. Mas outras rompem com as práticas comuns: nada de usar uma sacola dentro da outra. Nenhum saco para itens grandes ou itens com alças, como garrafões de suco de laranja. Não se pergunta "papel ou plástico?", simplesmente se usam sacolas plásticas. As regras podem ser quebradas, mas apenas a pedido.
(...) Alguns clientes da Supervalu podem resistir - por motivos ambientais - a serem encorajados a usar plástico. Siemienas diz que a empresa promove o plástico porque é mais barato que o papel mas não toma posição a respeito de qual é melhor para o ambiente. O objetivo é reduzir o uso de todas as sacolas, o que inclui a ênfase na reutilização das sacolas, diz.
A cadeia põe em média três a cinco itens numa sacola, seja de papel ou plástico, e vende cerca de 10 bilhões de itens por ano. Desde meados de 2009, ela aumentou o número médio de itens por sacola em cerca de 5%, poupando de US$ 4 milhões a US$ 6 milhões anualmente, apesar de o preço da sacola ter subido, diz Siemienas.
Pode não parecer muito para uma empresa com receita anual de US$ 40,6 bilhões no ano fiscal de 2010. Mas a Supervalu, quarta maior varejista de alimentos dos Estados Unidos em receita, tem planos para as economias.
SUPERMERCADO REDUZ OS CUSTOS NA SACOLA – WALL STREET JOURNAL (Valor Econômico, 28 mar 2011, Ilan Brat)

A história em gráficos

Os gráficos abaixo mostram dados como o número de telefones, veículos, restaurantes, consumo de papel, população urbana, consumo de fertilizante, uso da água, investimento estrangeiro, turismo internacional, PIB e população. Entre 1750 a 2000.

28 março 2011

Rir é o melhor remédio



Fonte: aqui

Teste 453

Esta empresa tradicional chegou a fabricar cartas para jogar. A figura (na verdade uma pequena amostra da figura, já que o blog não pode exibir material pornográfico) mostra uma das cartas, chamado Hanafunda, que a empresa produziu ao longo de sua história para os jogadores japoneses. No final do século XIX, hanafunda era jogado por “indíviduos inúteis”, ou yakuza, em japonês. Esta empresa é:
Atari
Nintendo
Sony

Resposta do Anterior: PwC e KPMG

Links

A cor vermelha é ideal para o primeiro encontro

A inteligência do enxadrista (e seu custo)

Agressividade em meninos e meninas

Vídeo sobre o Efeito placebo

As raízes das árvores são armas

A voz da mulher durante o sexo e os efeitos sobre o homem

Bebês entendem o ponto de vista de outra pessoa

No período fértil, mulher presta mais atenção em homem com cara mais masculina

 Metade dos médicos da Alemanha receitam placebo

Religião e felicidade 

Falta de sono torna as pessoas exageradamente otimistas

Medo do Medo

Alguns animais são mais animais do que outros 

Desastres e emoções

Os motivos econômicos dos terroristas

O blog de Tyler Cowen comenta a decisão de um terrorista da Al Qaeda em atacar um alvo em Detroit, em vez de Houston e Chicago, pois a passagem aérea era mais barata. Ele sugere que " este exemplo mostra como é difícil entender os motivos dos terroristas". (...) Jacob Shapiro e David Siegel num artigo de 2007 fazem exatamente este argumento
Pouco depois de meio-dia de 26 de fevereiro de 1993, cerca de 1.500 quilos de bombas caseiras foram detonadas no segundo nível da estrutura do estacionamento do World Trade Center. Seis pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas. Poderia ter sido muito pior, o F-350 Econoline van alugada pelos terroristas tinham uma capacidade de carga de mais de 4.000 libras. Ramzi Yousef, líder do ataque, depois declarou que não tinha dinheiro suficiente para comprar material suficiente para construir uma grande bomba
Fonte: aqui

Obesidade e Custos

Para reduzir custos com planos de saúde e estimular seus colaboradores a perder peso com um estilo de vida mais saudável, as empresas estão apostando em ações que vão desde orientação nutricional até a redução de bônus, caso seus executivos não cumpram “metas” de emagrecimento. 
(...) Segundo os headhunters, algumas companhias associam os quilos extras à falta de dinamismo e disciplina, o que atrapalha a contratação. Pesquisas da consultoria Aon Hewitt indicam que as taxas de sobrepeso e obesidade nas empresas do Brasil variam entre 40% e 60%. “É alarmante”, diz o médio Rodolfo Milani. De acordo com a OCDE, os gastos com planos de saúde de uma pessoa obesa são, em média, 25% maiores. Além disso, o levantamento revela que profissionais acima do peso ganham, em média, 18% menos. 

Para evitar custos, empresas declaram guerra à obesidade – Vivian Soares – Valor Econômico – 28 de mar de 2011

O impacto das catástrofes no valor dos ativos

Postado por Pedro Correia


Damodaran escreveu excelente artigo sobre o impacto de catástrofes: na avaliação de ativos, no mercado e a exposição aos riscos. Escolhemos alguns trechos de extrema relevância e que demonstram a visão diferenciada do autor.

Gerenciar a exposição ao risco catastrófico é muito mais difícil do que administrar a exposição ao risco contínuo:


As companies and investors with Japanese risk exposure struggled with the aftermath of the disaster, I was reminded again of how much more difficult it is to manage and deal with discontinuous risk than continuous risk, especially if that risk occurs infrequently and has large economic consequences.In fact, this is the reason that I argued that companies that think that operating in authoritarian, stable regimes is less risky than operating in democratic chaos are mistaken.


Em seguida apresenta argumentos para mostrar que, ao contrário do mercado, a queda da bolsa japonesa não foi desproporcional aos custos do dano:

While much of the commentary has noted that the market value lost (in the Nikkei) has been disproportionally large, relative to the cost of of the damage, the definition of cost (as damage to existing assets) seems crimped.


Segundo ele existe 3 níveis de custo (como dano aos ativos existentes) em qualquer catástrofe:


a. Damage to existing assets: This is measured, either in terms of book value (or what was originally spent to build or acquire these assets) or replacement cost (to replace the damaged assets).


b. Loss of earnings power: The true value lost in a catastrophe is not the original cost, replacement cost or book value of the assets destroyed but the present value of cash flows lost in future periods as a result of the loss. Thus, when a factory with a book value or replacement cost of $50 million collapses, the value lost is the present value of the expected cash flows that would have been generated by the factory. If the firm was generating returns that exceeded its cost of capital, the value from the foregone cash flows will exceed $ 50 million.


c. Psychic damage: Catastrophes create psychic damage by reminding investors not only of their own mortality but of the fragility of the assumptions that they make to justify value. After all, in discounted cash flow valuations, we assume that cash flows continue in perpetuity for most companies and that big chunks of value (especially for growth companies) come from expectations of excess returns from investments that firms will make in the future. To the extent that catastrophes shake this faith that investors have in the future, they can create significant damage to the value of growth assets.


Leia o artigo na íntegra.

Política na Vale

A escolha do substituto de Roger Agnelli na presidência da Vale deve influenciar as ações da empresa nos próximos dias. A cada vez que surgem novos rumores sobre a saída do executivo, os papéis têm sido afetados. A principal preocupação é que os rumos da companhia sejam desviados por interesses políticos (...) Analistas acreditam que, se for escolhido um profissional que já atue na empresa ou em outra grande companhia, o impacto sobre as ações se suavizam. Se, por outro lado, a interferência do governo acabar gerando a indicação de um nome político, os papéis tendem a sofrer mais. 


Na última sexta-feira, o Bradesco cedeu à pressão do governo e decidiu apoiar a saída de Agnelli da presidência da Vale , após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Previ, Ricardo Flores. Empresa, governo e acionistas, no entanto, ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto. A atuação de Agnelli vinha gerando descontentamento no governo, que prefere que a empresa invista mais no beneficiamento do minério de ferro. 


O analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, acredita que a notícia da saída do executivo da mineradora ainda deve pesar nas ações, até que se defina quem será o substituto. 


- A saída dele (Agnelli) já estava precificada (no jargão do mercado, incluída nas estimativas de preço), há um ano esperava-se que ele fosse deixar a Vale. O problema é quem vai entrar. Se for alguém de dentro da empresa, o mercado respira. Esta notícia deve pressionar os papéis, sim - diz Galdi. 


Outro analista que acompanha de perto a mineradora e pediu para não ser identificado lembra que o mercado se estressa sempre que as notícias de pressão para a saída de Agnelli voltam a circular. A principal questão, segundo ele, é que nem sempre os interesses do governo coincidem com os dos acionistas da Vale. Por isso, se for escolhido um nome sob influência política, pode colocar em risco os ganhos para os acionistas. 


O temor de ingerência política é um dos fatores que pesam nas ações da Petrobras, por exemplo. O fato de a estatal não repassar imediatamente a alta dos preços do petróleo no mercado internacional para a gasolina é um indicador de uso político, já que o preço do combustível poderia influenciar negativamente a inflação. 


- Sempre que os rumores voltaram ao mercado, as ações foram afetadas, mas depois a situação se tranquilizou - diz o analista.

Ações no embalo de novo presidente da Vale - O Globo

Wal Mart

A Suprema Corte dos EUA ouvirá, a partir de terça-feira, os argumentos das partes para decidir se leva adiante a maior ação coletiva de todos os tempos, por discriminação de trabalhadoras no Walmart, a maior rede varejista do mundo. A ação, de 2001, pode incluir de 500 mil a 1,6 milhão de mulheres, segundo diferentes cálculos, e custar bilhões de dólares em indenizações.
Em duas instâncias anteriores, a Justiça decidiu pelo prosseguimento do caso. O Walmart quer a rejeição do processo, argumentando que incluiu mulheres em diversos cargos em suas 3.400 lojas nos EUA. Afirma que suas políticas proíbem a discriminação e que a maioria das decisões gerenciais é adotada nas lojas ou regionalmente, e não no escritório central. O que pode ter havido, alega, são casos isolados.
O advogado Brad Seligman, que concebeu e apresentou a ação há dez anos, diz que a média salarial anual de uma mulher no Walmart é de US$ 13 mil - cerca de US$ 1.100 abaixo da masculina. Além disso, o processo indica que as mulheres estão sub-representadas na rede, com 14% das gerências e 80% dos cargos inferiores. A empresa afirma que as mulheres são dois terços de todos os seus empregados e que, em 2001, elas eram dois terços dos gerentes.
Justiça dos EUA avalia processo contra o Walmart por discriminar mulheres

27 março 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

Como gastamos nosso Dinheiro

As figuras mostram como seis países diferentes gastam seu dinheiro (fonte: aqui). O Brasil é o primeiro gráfico, onde predomina "outros". Mas comida é importante.

O gráfico a seguir é da China, onde predomina a economia. Gastos com alimentação representam menos de 20% do total, como ocorre no Brasil.

A seguir, Egito. Comida representa mais de 40% do valor gasto.
A alimentação também é importante na Índia, gráfico abaixo.

A Rússia também possui uma grande parcela de gasto em alimentação.
Finalmente, nos Estados Unidos, o gasto com casa é o mais expressivo. Representa quase 35% do total.

Opinião sem Ressalva

Por Pedro Correia
Segue quadro com amostra das instituições financeiras, que receberam pareceres de auditoria sem ressalvas alguns meses antes da crise. Além disso, mostra qual foi a perda dos investidores e o destino da instituição: bancarrota, "estatização" ou venda. O quadro foi feito pelo PCAOB Investor Advisory Group. Clique na imagem para ampliar

Problema Fiscal

Por Pedro Correia


Na atual situação fiscal brasileira é bom ler e manifesto de eminentes economistas americanos, que pedem que as diferenças partidárias, entre republicanos e democratas, sejam exauridas e que se inicie um debate para possíveis propostas de ajuste de longo prazo para o problema fiscal da economia americana. Como afirmou o economista do IPEA Mansueto Almeida: Será que algo semelhante seria possivel de ocorrer no Brasil? por exemplo, um manifesto de ex-secretários de Política Econômica e do Tesouro Nacional contra o uso da contabilidade fiscal criativa que tanto marcou a atuação recente do Tesouro Nacional?

Mudança de regras para BDR's

Por Pedro Correia


Segundo reportagem do Valor Econômico: Acreditando que não trará riscos para o mercado e ainda elevará a liquidez de um produto que é novo no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) flexibilizou a aplicação em Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível 1 - certificados com lastro em ações de companhias com sede no exterior. A autarquia atendeu ao pleito de investidores e permitiu que esses papéis sejam negociados tanto por entidades de previdência complementar como por pessoas físicas ou jurídicas superqualificadas, com investimento superior a R$ 1 milhão. É interessante observar que está alteração é uma mais uma importante fonte de recursos para empresas estrangeiras. O mercado de Depositary Receips nos EUA tem alta liquidez e a participação de investidores de diversas partes do mundo é crescente. As empresas que mais emitem ADR'S são provenientes da Ásia, que são responsáveis por 46% das emissões. Assim, essa fleixibilização de regras realizada pela CVM irá abrir mais oportunidades para a emissão de BDR's de empresas de todo planeta.

Clique na imagem para ampliar

Fonte: Fipecafi

IFRS: Fraude é o temor de auditores internos

Por Pedro Correia


Os Auditores internos americanos estão apreensivos com a convergência da USGAAP às IFRS. De acordo com matéria "IFRS, Fraud Among Key Concerns of Internal Auditors" do site "CFO Innovation", neste momento deve-se dar uma maior atenção ao gerenciamento de riscos.

"... as IFRS, tal como uma abordagem baseada em princípios, exige mais discrição e julgamentos, ao invés de um conceito baseado em regras, tais como as USGAAP onde as linhas são mais claros em torno do que pode e não pode ser feito", é a opinião de Bob Hirth, vice presidente da Protiviti, empresa de consultoria na área de risco, que divulgou recentemente estudo sobre os temores dos auditores internos com a conversão. Ainda de acordo com Hirth, "é fundamental uma auditoria interna forte para o sucesso operacional e manutenção de um estado de controle interno eficaz em um ambiente de regulação e gestão de elevado risco".

De acordo com o estudo, foi "constatado que a gestão de risco é prioridade para os membros dos conselhos e executivos, tornando-se vital para os auditores internos para aumentar o seu foco nesta área, nomeadamente a identificação dos potenciais riscos futuros, bem como os riscos ligados à estratégia de negócios".

Leia também "Internal Auditors Urged to Sharpen Focus on Risk Management"


Fonte: Alexandre Alcântra

26 março 2011

Rir é o melhor remédio






Motivos para Adotar um Sistema de Custos


Sistemas de custos adotados como parte de uma ampla reforma voltada para o aumento da eficiência na gestão pública mediante a introdução de competição na provisão de serviços e adoção de métodos privados de gestão
. Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido são os países em que essa motivação predominou. Nesse caso, a adoção da contabilidade de competência é vista como uma etapa no caminho do orçamento de competência
Adoção de riscos fiscais de longo prazo
. Adoção da contabilidade de competência é importante para gerar informações que permitam avaliar riscos fiscais de longo prazo. Na Islândia, essa foi a principal motivação para adotar esse regime e conter a expansão dos gastos previdenciários. Essa também é uma preocupação importante nos Estados Unidos, principalmente agora com a adoção de medidas para combater a crise econômica.
Eficiência do Estado e melhoria da qualidade do gasto
. Holanda e Canadá, que estiveram entre os pioneiros na adoção da contabilidade de competência, deram mais ênfase à contribuição da contabilidade de competência para a eficiência do Estado e à adoção de reformas voltadas para a privatização e a devolução de maiores responsabilidades na provisão de serviços a governos locais, mediante a descentralização fiscal.
Qualidade, transparência e confiabilidade das informações sobre as contas públicas
. Essa foi uma motivação importante na França, que privilegiou a contribuição da contabilidade de competência para o controle interno e externo do Estado

Fonte: REZENDE, Fernando; CUNHA, Armando; BEVILACQUA, Roberto. Informações de custos e qualidade do gasto público. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, 44 (4), p. 959-92, 2010,

Análise gráfica

Por Pedro Correia
A revista norte-americana “Forbes” publicou em seu site uma análise na qual o autor afirma já no título: “É hora de comprar Brasil”. O texto, publicado ontem (quarta-feira, 23), diz que o momento é bom para adquirir ações de empresas brasileiras.

Uma oportunidade são os papéis da Petrobrás, que recentemente atingiram seu piso para o momento, na opinião de Tom Aspray, autor da análise. Ele também disse que “é uma oportunidade de comprar [cotas do] iShares MSCI Brazil Index”, um fundo que inclui ações de Vale, Itaú, Bradesco e outras.

Após analisar tecnicamente dois gráficos[1], um das ações da Petrobras e outro do fundo, Aspray afirma que a curva mostra ter atingido “uma baixa importante”, sinal de que pode estar chegando o momento de subir.

Mas ele faz uma ressalva[1]: o índice Market Vectors Brazil Small-Cap ETF, que engloba empresas não tão grandes, como TAM, Gafisa e Klabin, não deu sinais claros de que tenha atingido o seu piso.

Fonte: It's time to Buy Brasil - via Estadão

[1] Será que é possível confiar em análise gráfica?