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03 outubro 2011

A criação do Prêmio Nobel

Um dos primeiros magnatas do petróleo, o químico sueco Alfred se tornou famoso graças invenção da dinamite. Imediatamente incorporado pelos exércitos do mundo todo, o explosivo se transformou em item obrigatório nas guerras no final do século XIX.

Certo dia, porém, um jornal francês noticiou por engano a morte de Alfred. Com o título “Morre o gênio do mal”, a matéria destacava o poder destruidor de sua criação, capaz de causar morte e sofrimento numa proporção nunca antes vista na história da humanidade.

Alfred ficou chocado: ele não tinha ideia de que era esta a imagem que o mundo fazia dele. A partir desse fato, mudou radicalmente sua forma de pensar e passou a apoiar os movimentos a favor da paz.

Um ano antes de morrer, deixou um testamento determinando que toda a sua riqueza fosse distribuída na forma de prêmios para quem defendesse a paz ou contribuísse para o avanço do conhecimento humano nas áreas de física, química, medicina e literatura.

Nascia assim o Prêmio Nobel. Hoje, mais de um século depois da morte de Alfred Nobel, a premiação continua forte e prestigiada como nunca. Em 2007, o valor distribuído para o vencedor em cada uma das 14 modalidades foi cerca de US$ 1 milhão.

Graças ao Nobel, Alfred conseguiu o que queria: mudar sua imagem para a posteridade.


Postado por Isabel Sales. Trechos do livro “oportunidades disfarçadas” de Carlos Domingos. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

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