Translate

21 março 2020

Cursos online gratuitos para fazer durante a quarentena

Nos últimos dias ouvi falar de vários cursos online sendo disponibilizados gratuitamente, com o intuito de incentivar as pessoas a ficar em casa. O Guia do Estudante destacou-os bem:

Harvard
A famosa Universidade Harvard, nos Estados Unidos, liberou mais de 100 cursos gratuitos (totalmente em inglês) em sua plataforma online para diversas áreas. Entre elas, estão: Artes e Design, Ciências Sociais, História e Ciência Ambiental. Os cursos podem ser acessados diretamente no site da universidade.
Udemy
A rede abriu mais de 400 cursos gratuitos para quem deseja aprender técnicas básicas de informática. De Excel a aulas mais complexas, como programação para crianças com ferramenta do MIT. Confira os cursos no site da Udemy.
Senai
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) está com 12 cursos online gratuitos com certificação. Os temas são: Consumo Consciente de Energia, Desenho Arquitetônico, Educação Ambiental, Empreendedorismo, Finanças Pessoais, Fundamentos de Logística, Logística de Programação, Propriedade Intelectual, Segurança do Trabalho, Metrologia, Noções Básicas de Mecânica Automotiva e Tecnologia da Informação e Comunicação. Todos os cursos dão certificado aos alunos. Mais informações no site.
USP
Na plataforma Coursera, é possível achar 17 cursos online disponibilizados pela Universidade de São Paulo (USP). Marketing, ciência da computação, design, biologia são algumas das áreas de estudo. Para acessar os links, basta ir ao site do Coursera e pesquisar por “Universidade de São Paulo”.
LinkedIn
O LinkedIn liberou gratuitamente o conteúdo chamado “Trabalho Remoto: Colaboração, foco e produtividade”. São mais de 10 tópicos de estudo com professores, escritores e especialistas de diversas áreas, somando mais de 10 horas de curso. Para acessar o conteúdo, basta ir ao site do LinkedIn e escolher o tópico que você quer estudar.
IFRS
O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) também disponibilizou diversos cursos online de diferentes áreas – a lista completa de opções está no site. Para escolher o curso e se inscrever, acesse o portal de cursos do IFRS.
Cursos de inglês
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) oferece o curso de Escrita em Língua Inglesa através do Ensino a Distância, que pode ajudar na carreira do aluno. Conheça o curso clicando aqui.

A SEDA College, escola de idiomas localizada em Dublin, na Irlanda, também irá disponibilizar, gratuitamente, todo o conteúdo de sua plataforma de cursos, a SEDA College Online. São mais mais de 50 cursos em vídeo-aulas, ministrados por uma equipe de oito professores, e que atendem do nível básico ao avançado. Para acompanhar as aulas ao vivo, é preciso fazer uma inscrição até o dia 29 de março, pelo site.

Rir é o melhor remédio


Por conta do isolamento, um grupo de 14 elefantes invadiu uma vila na província de Yunan, na China, procurando por comida. Aí já viu né! Eles comeram tudo o que tinha e beberam 30 litros de vinho.

Eles ficaram saciados e bêbados! Depois eles tiraram aquela soneca mais que gostosa com um 'sorrisão' no rosto, bem ali pertinho, em um jardim de chá.

Uma coisa é certa, essa pandemia tá mostrando cada vez mais o quanto devemos respeitar a natureza. Os elefantes só invadiram a vila por conta do desmatamento que leva eles a explorarem em busca de comida.

Foto: Reprodução/Facebook Epicalyptic

Fonte: Aqui

20 março 2020

Frase


So to avoid spreading COVID-19, practice responsible social distancing—and avoid farting naked around other people.

Baseado em experiências realizadas na China

Xadrez em tempos do Covid-19

(Xadrez em tempos do Covid-19)

Enquanto muitas atividades estão sendo canceladas, o xadrez permanece, pelo menos parcialmente, com suas atividades. Está sendo realizado na Rússia, em uma pequena cidade que ainda não teve nenhum caso do Covid-19, um torneio para escolha do desafiante ao campeão mundial, Magnus Carlsen.

O torneio começou antes do primeiro movimento. Um longo processo indicou sete participantes, que incluía o vencedor da Copa do Mundo (um torneio com estilo mata-mata) e os melhores posicionados no somatório de diversos torneios. Sobrava um vaga, que deveria ser da escolha dos organizadores. Um jogador francês, Vachier-Lagrave, era o melhor rating que tinha ficado de fora do torneio (rating 2767). Ele chegou a fazer um pedido para organização para participar, mas os russos preferiram escolher um jogador de rating de 2.698, Alekseenko, russo, naturalmente. Seria uma pena, pois Vachier-Lagrave é realmente um grande jogador.

Alguns dias antes do início, um dos participantes anunciou que não iria participar. Pelo critério do torneio, o jogador de maior rating (exceto Carlsen e os participantes) seria convocado. De férias, Vachier-Lagrave foi convocado para fazer parte dos candidatos.

Neste momento já foram disputados três rodadas e torneio promete. Das doze partidas, cinco terminaram em vitórias. Na primeira rodada, dois jogadores conhecidos por empatarem demais, perderam suas partidas, de brancas. Na segunda rodada, o intruso Vachier-Lagrave derrotou o terceiro melhor jogador do mundo, o chinês Ding (rating 2805). E na rodada seguinte, Ding derrotou o segundo do mundo, o ex-desafiante e grande favorito para ganhar o torneio, o americano (nascido italiano) Caruana (rating 2842).

Hoje não teremos rodada: a cada três rodadas, um dia de descanso. A organização indicou se algum candidato estiver com o Covid-19, irá parar o torneio. Os jogos começam um pouco antes das oito da manha e podem ser acompanhados aqui. Pelo Chess24 é possível ter os comentários em português, da jogadora Julia Arboredo e ver os jogadores.

Rir é o melhor remédio


Curso Prático em Contabilidade: Passivos - Vale

No capítulo 10, do livro Curso Prático de Contabilidade, são apresentadas as formas de divulgação e de divulgação da provisão ou do passivo contingente.

Vimos que as empresas devem analisar as ações judiciais baseada em três probabilidades:
(1) Caso seja provável de ocorrer a perda, a empresa deverá: reconhecer a provisão nas demonstrações contábeis e divulgá-las nas notas explicativas. Caso não haja base confiável, trata-se de um passivo contingente, no qual a empresa apenas divulgar em notas explicativas.
(2) Se for possível a perda a empresa não reconhece o passivo contingente nas demonstrações contábeis, apenas deverá divulgá-la nas notas explicativas.
(3) E, finalmente, se for remota a probabilidade de perda, trata-se de passivo contingente, sendo que a empresa não reconhece e também não há necessidade de divulgar nas notas explicativas.

Ainda analisando as notas explicativas da Vale, no que se refere ao acidente de Brumadinho, veja os trechos a seguir extraídos:

(1)No estágio atual das investigações, apurações das causas e possíveis ações de terceiros, não é possível mensurar de forma confiável todos os potenciais custos que a Companhia poderá incorrer para fins de divulgação nas demonstrações financeiras. Os valores que estão sendo divulgados relacionados a este evento foram baseados nas melhores estimativas da Administração. (NE 2017, p. 5)
(2)A Vale elaborou projetos de engenharia para estas estruturas e os custos totais esperados para realizar todos os projetos de descaracterização resultaram em uma provisão de R$10.274, reconhecida na demonstração do resultado. (NE 2018, p. 5)
(3)Portanto, as provisões registradas nestas demonstrações financeiras não incluem o resultado potencial da negociação em andamento, pois ainda não é possível estimar com segurança o valor ou se as negociações em curso serão bem-sucedidas.


Quanto aos três trechos apresentados acima à luz da teoria, podemos possível afirmar que a empresa está adotando a divulgação nas notas explicativas de forma correta? Na percepção dos autores, apenas o trecho 2, está correto. Qual a opinião do leitor?

SILVA, César Augusto Tibúrcio Silva; RODRIGUES, Fernanda Fernandes. Curso Prático de Contabilidade.

19 março 2020

Mudanças de hábito

O personagem Cascão, do Maurício de Sousa, resolveu lavar as mãos. Wally não está no meio da multidão. E até o símbolo das mãos do Mercado Livre mudou:

Onde está Wally?

O Wally (Waldo no original) é uma brincadeira legal: encontrar o personagem no meio de uma multidão. Mas em tempos do Covid-19 isto pode ser perigoso. Como fica o Wally nos tempos atuais?




Via aqui também

Hábitos e saúde

O filme de 1946 ensina como fazer quando espirrar. Via Boing Boing

Transformação Digital

É um salto quântico na nossa atividade porque permite eliminar todas as tarefas administrativas, sem valor acrescentado.
A transformação digital é um desígnio nacional que até tem direito a pasta ministerial. A sua importância é indiscutível, mas, no entanto, não é tratada de igual forma em todos os sectores produtivos da economia.

Atente-se, por exemplo, no que se passa no sector da contabilidade. Apesar de todos trabalharmos com softwares de gestão há muito tempo, a verdade é que mais de 50% do trabalho desenvolvido pelos contabilistas é, essencialmente, manual. Além disso, com o incremento das responsabilidades declarativas impostas pela Autoridade Tributária (AT) e com as exigências resultantes da digitalização da relação com a AT, os contabilistas estão confrontados com um dilema. Ou são capazes de digitalizar os seus próprios processos de trabalho ou vão ser forçados a “sair de cena”, por incapacidade de resposta às novas exigências legais.

Aliás, este é um problema para o qual, até há bem pouco tempo, não havia resposta. Contudo, há boas notícias. É que já apareceu uma solução no mercado que permite desmaterializar o trabalho dos contabilistas e alcançar aumentos de produtividade e de eficiência global dos seus processos em mais de 60%. A solução inovadora dá pelo nome C-Lab e é uma plataforma destinada a todos os contabilistas certificados individuais e empresas de contabilidade e foi desenvolvida por uma empresa 100% nacional, que tenho o privilégio de liderar.

Em concreto, esta nova plataforma dá resposta a dois processos altamente complexos e consumidores de tempo de trabalho que permaneciam, até aqui, praticamente manuais. Refiro-me à recolha e tratamento automático dos documentos de fornecedores e dos movimentos bancários, e foi construída para funcionar e ser integrada com qualquer programa de contabilidade ou ERP.

Na verdade, o trabalho dos contabilistas tornou-se, desde há uns anos, num calvário, com as consequências naturais de perda de qualidade de vida profissional, até, porque, os clientes não estão dispostos a aumentarem as avenças para compensar o aumento da carga de trabalho. Com esta solução, cremos que encontrámos uma solução que permite aos contabilistas recuperarem a dignidade profissional e, em simultâneo, podem oferecer um melhor serviço aos clientes.

A automatização do lançamento dos extratos bancários e a respetiva reconciliação e automatização da contabilidade dos documentos de fornecedores é feita através da robotização, da inteligência artificial, do machine learning, que ensinam a plataforma a classificar automaticamente os documentos, e da tecnologia OCR, que permite reconhecer caracteres e a extraí-los de um PDF para os campos de lançamento na plataforma. Além disso, permite, ainda, a captura automática de anexos de email e respetiva integração com todos os documentos, que passam, assim, a chegar à Contabilidade por via digital e passam a ser tratados pelo contabilista sem este ter de mexer em papel.

É um salto quântico na nossa atividade que melhores níveis de produtividade das equipas e a redução dos riscos operacionais para níveis historicamente baixos para o nosso sector, porque permite eliminar todas as tarefas administrativas, sem valor acrescentado.

Transformação digital já chegou à contabilidade - Ana Monteiro - 12 Março 2020

Rir é o melhor remédio


18 março 2020

Inteligência Artificial é uma ideologia

[...]







AI might be achieving unprecedented results in diverse fields, including medicine, robotic control, and language/image processing, or a certain way of talking about software might be in play as a way to not fully celebrate the people working together through improving information systems who are achieving those results. “AI” might be a threat to the human future, as is often imagined in science fiction, or it might be a way of thinking about technology that makes it harder to design technology so it can be used effectively and responsibly. The very idea of AI might create a diversion that makes it easier for a small group of technologists and investors to claim all rewards from a widely distributed effort. Computation is an essential technology, but the AI way of thinking about it can be murky and dysfunctional.


You can reject the AI way of thinking for a variety of reasons. One is that you view people as having a special place in the world and being the ultimate source of value on which AIs ultimately depend. (That might be called a humanist objection.) Another view is that no intelligence, human or machine, is ever truly autonomous: Everything we accomplish depends on the social context established by other human beings who give meaning to what we wish to accomplish. (The pluralist objection.) Regardless of how one sees it, an understanding of AI focused on independence from—rather than interdependence with—humans misses most of the potential for software technology.

Supporting the philosophy of AI has burdened our economy. Less than 10 percent of the US workforce is officially employed in the technology sector, compared with 30–40 percent in the then leading industrial sectors in 1960s. At least part of the reason for this is that when people provide data, behavioral examples, and even active problem solving online, it is not considered “work” but is instead treated as part of an off-the-books barter for certain free internet services. Conversely, when companies find creative new ways to use networking technologies to enable people to provide services previously done poorly by machines, this gets little attention from investors who believe “AI is the future,” encouraging further automation. This has contributed to the hollowing out of the economy.

Bridging even a part of this gap, and thus reducing the underemployment of workforces in the rich world, could expand the productive output of Western technology far more than greater receptiveness to surveillance in China does. In fact, as recent reporting has shown, China’s greatest advantage in AI is less surveillance than a vast shadow workforce actively labeling data fed into algorithms. Just as was the case with the relative failures of past hidden labor forces, these workers would become more productive if they could learn to understand and improve the information systems they feed into, and were recognized for this work, rather than being erased to maintain the “ignore the man behind the curtain” mirage that AI rests on. Worker understanding of production processes empowering deeper contributions to productivity were the heart of the Japanese Kaizen Toyota Production System miracle in the 1970s and 1980s.

To those who fear that bringing data collection into the daylight of acknowledged commerce will encourage a culture of ubiquitous surveillance, we must point out that it is the only alternative to such a culture. It is only when workers are paid that they become citizens in full. Workers who earn money also spend money where they choose; they gain deeper power and voice in society. They can gain the power to choose to work less, for instance. This is how worker conditions have improved historically.

It is not surprising that quantitative technical and economic arguments converge on the centrality of human value. Estimates suggest that the total computational capacity of a single human mind is greater than that of all today’s computers in the world put together. With the pace of processor improvements slowing as Moore’s law ends, the prospects of this changing dramatically anytime soon are dim.

Nor is such a human-centric approach to technology simply a theoretical possibility. Tens of millions of people every day use video conferencing to deliver personal services, such as language and skill instruction, online. Online virtual collaboration spaces like GitHub are central to value creation in our era. Virtual and augmented reality hold out the prospect of dramatically increasing what is possible, allowing more types of collaborative work to be performed at great distances. Productivity software from Slack to Wikipedia to LinkedIn to Microsoft product suites make previously unimaginable real-time collaboration omnipresent.

Indeed, recent research has shown that without the human-created Wikipedia, the value of search engines would plummet (since that is where the top results of substantial searches are often found), even though search services are touted as frontline examples of the value of AI. (And yet the Wikipedia is a thread-bare nonprofit, while search engines are some of the most highly valued assets in our civilization.) Collaboration technologies are helping us work from home through the Covid-19 epidemic; it has become a matter of survival, and the future promises ways where long-distance collaboration may become ever more vivid and satisfying.

To be clear, we are great enthusiasts for the methods most discussed as illustrations of the potential of AI: deep/convolution networks and so on. These techniques, however, rely heavily on human data. For example, Open AI’s much celebrated text-generation algorithm was trained on millions of websites produced by humans. And evidence from the field of machine teaching increasingly suggests that when the humans generating the data are actively engaged in providing high-quality, carefully chosen input, they can train at far lower costs. But active engagement is possible only if, unlike in the usual AI attitude, all contributors, not just elite engineers, are considered crucial role players and are financially compensated.


A powerful gut response from some AI enthusiasts, after reading this far, might be that we have to be wrong, because AI is starting to train itself, without people. But AI without human data is only possible for a narrow class of problems, the kind that can be defined precisely, not statistically, or based on ongoing measures of reality. Board games like chess and certain scientific and math problems are the usual examples, though even in these cases human teams using so-called AI resources usually outperform AI by itself. While self-trainable examples can be important, they are rare and not representative of real-world problems.

“AI” is best understood as a political and social ideology rather than as a basket of algorithms. The core of the ideology is that a suite of technologies, designed by a small technical elite, can and should become autonomous from and eventually replace, rather than complement, not just individual humans but much of humanity. Given that any such replacement is a mirage, this ideology has strong resonances with other historical ideologies, such as technocracy and central-planning-based forms of socialism, which viewed as desirable or inevitable the replacement of most human judgement/agency with systems created by a small technical elite. It is thus not all that surprising that the Chinese Communist Party would find AI to be a welcome technological formulation of its own ideology.


[..]

Fonte:
AI is an Ideology, Not a Technology Glen Weyl is Founder and Chair of the RadicalxChange Foundation and Microsoft’s Office of the Chief Technology Officer Political Economist and Social Technologist (OCTOPEST). Jaron Lanier is the author of Ten Arguments for Deleting Your Social Media Accounts Right Now and Dawn of the New Everything. He (and Glen) are researchers at Microsoft but do not speak for the company.

Resultado de imagem para artificial intelligence