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01 abril 2018

Com receio de inadimplência, grupos de ensino privado aumentam provisões

As controladoras de grandes grupos de educação superior aumentaram a provisão para créditos de liquidação duvidosa —ou seja, elas preveem que terão mais dificuldades para recolher a receita operacional do negócio.

A Kroton aumentou essa rubrica em 64% no seu último balanço, a Ser Educacional, 47%. Das maiores, a Estácio foi a única que não alterou o montante em relação a 2017.

“O movimento é um reflexo do aumento do financiamento estudantil privado concedido aos estudantes”, diz Jamil Marques, vice-presidente da Kroton.

A companhia adota uma política conservadora de perdas para esse tipo de empréstimo, que é pago após a graduação do estudante.

Esse tipo de financiamento cresceu com a diminuição do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que era um tipo de crédito cujo recebimento é mais seguro, segundo Marcos Piellusch, coordenador de cursos na FIA.

O fundo começou a ser reduzido a partir de 2015, quando se agravou a crise fiscal. As universidades passaram a oferecer outras alternativas de financiamento.

Ainda que alguns indicadores econômicos, como a inflação e o desemprego, apresentem melhoras, a recuperação da economia não é homogênea, e as empresas precisam ser prudentes nas provisões, afirma Piellusch.

“O movimento das provisões é significativo para essas duas instituições. Elas cresceram em uma intensidade muito maior que a das receitas, que também subiram.”

A Ser Educacional não se pronunciou. Representantes da Estácio não foram encontrados para comentar.



Isso mostra que a contabilidade é uma forma de comunicação. O fato de se fazer PDD dá um significado diferente para o simples fato de se calcular as perdas futuras.

Fonte: Aqui. Por Cláudio M Santana.

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Fonte: Aqui

30 março 2018

Síndrome Holandesa ajuda a explicar os problemas do Rio de Janeiro

A abundância de petróleo e gás natural pode tornar-se numa maldição nacional se a riqueza daí gerada não for usada corretamente. Os exemplos planetários são variados: entre países onde essa riqueza deu lugar a uma espécie de preguiça endémica e outros onde a corrupção passou a imperar, passando por aqueles onde as rendas são tremendamente mal distribuídas, há de tudo.

De tal maneira é assim, que o jargão económico chegou mesmo a produzir um termo para o caraterizar: o síndrome holandês – criado nos anos 60 do século passado depois de a indústria daquele país ter sofrido um duro golpe após a descoberta de grandes reservas de gás natural perto do Mar do Norte.


Continue lendo aqui. Aqui um trabalho acadêmico sobre o assunto.

Profissionalizando as finanças: como corrigir as práticas informais de contabilidade?

Antes de pensar na busca por investimento, você precisa se certificar de que as contas da sua empresa estão em ordem. [...]

Quando o assunto é Gestão Financeira, os atalhos só o fazem pegar o caminho mais longo. Práticas informais de contabilidade, falta de controle do caixa ou de cuidado com o inventário podem ser um grande gargalo de crescimento para as empresas, já que dificultam a busca por investimentos ou empréstimos bancários. Mesmo que essa não seja uma prioridade para você hoje, pode ser daqui a 5 anos. E se as contas não estiverem em ordem desde já, podem comprometer o processo futuro e a continuidade do seu negócio.

[...] Sente-se com seu gerente financeiro, chame seu contador para uma conversa, e repasse esse material para entender quais são as situações mais sensíveis do seu negócio e que podem gerar grandes riscos no futuro.

Vamos a eles!

Aspecto societário
1) Estruturação de CNPJs por atividade

Aspectos financeiros
1) Revisão do orçamento anual
2) Elaboração de fluxo de caixa para 6 meses;
3) Definição de alçadas e limites de aprovação das despesas
4) Compras de estoques alinhadas com o planejamento comercial
5) Reunião departamental para alinhamento com o objetivo/estratégia da empresa
6) Tenha um profissional interno para fazer a ponte com o contador externo

Aspectos Contábeis e de Custeio
1) Formação dos custos precisa contemplar os custos indiretos
2) Formação do preço de venda precisa contemplar a carga tributária correta
3) Inventário físico anual
4) Manutenção e conciliação dos saldos contábeis
5) Adoção dos princípios contábeis de Entidade e Competência
6) Implementar controle individual dos ativos da empresa
7) Entendendo a situação e definindo estratégia de regularização

Aspectos Tributários
1) Planejamento tributário deve enquadrar a empresa no regime correto
2) Mensurar riscos tributários e previdenciários
3) Atenção à alta complexidade de preenchimento das obrigações acessórias (ECD, SPEDS, ECF, ESOCIAL, DCTS, PERDCOMPS, etc)

Nós apenas listamos os itens indicados no texto. No origina, cada item é justificado e você pode encontrá-lo: aqui. Indicado pelo professor Cláudio Moreira, a quem agradecemos.

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Fonte: Aqui

29 março 2018

Contabilidade Pública: mestrado e doutorado

Se você tem o objetivo de cursar um Mestrado ou um Doutorado na área de Contabilidade Pública...

Que tal um espaço para discutir seu projeto?

Chamada Meu Mestrado e Meu Doutorado em Contabilidade Pública 2018: https://www.dropbox.com/s/jiym881jwxnot15/Chamada%20MMD2018.pdf?dl=0

Atenção às datas:
Submissão do projeto resumido: até 30 de abril
Divulgação dos projetos selecionados: 20 de maio
Evento para discussão dos projetos: 06 de junho

Informações e inscrições pelo email: oga@facc.ufrj.br


As empresas mais odiadas dos EUA

20. The Weinstein Company
19. United Airlines
18. Facebook
17. CenturyLink
16. Monsanto
15. Comcast
14. Uber
13. Sears Holdings
12. The Trump Organization
11. Wells Fargo
10. Cigna
9. Spirit Airlines
8. Vice Media
7. Sprint
6. Foxconn Technology Group
5. Electronic Arts
4. University of Phoenix
3. NFL
2. Fox Entertainment Group
1. Equifax

Fonte: Aqui

Falência da GM da Coréia?

A GM da Coréia está sob a ameça de falência. Parece estranho isto, mas a empresa, que já vendeu quase 1 milhão de automóveis por ano (em 2007), agora só coloca no mercado 524 mil unidades, sendo quase 400 mil para exportação.

Com participação do governo coreano a gestão da empresa ameaçou pedir falência se os sindicatos não cederam nas reivindicações. A empresa parece estar sem recurso, inclusive para fazer investimentos futuros. Atualmente a empresa possui 16 mil empregados, mas afirma que 180 mil trabalhadores dependem das fábricas coreanas. Há dúvidas com respeito a transparência das informações e o governo tem dúvidas sobre a viabilidade de investir mais na empresa. Para isto, o governo está fazendo uma due diligence na empresa.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

28 março 2018

Resenha: Garra

O livro Garra, de Angela Duckworth, segue aquele padrão de livros de divulgação científica. Como professora de psicologia da Universidade da Pensilvânia, Duckworth fez diversas pesquisas sobre o que leva uma pessoa a ter sucesso. Durante alguns anos, a pesquisadora analisou os dados dos cadetes de West Point, a mais famosa academia militar dos Estados Unidos. Investigou também estudos anteriores, como aquele conduzido por Catharine Cox, que em 1926 publicou uma avaliação de 301 figuras históricas exponenciais, separando entre os gênios mais eminentes e as características da personalidade de cada uma delas. Tudo isto tem-se como fator determinante a GARRA da pessoa ou Grit.

Segundo Duckworth, o esforço conta em dobro, sendo possível desenvolvê-la através de prática e educação. Mais ainda, até mesmo um país, como a Finlândia, pode ter uma cultura de garra, no caso o sisu, um termo que os habitantes deste país escandinavo consideram relevante.

Assim, seguindo o padrão, Duckworth tem como ideia focal que o segredo das pessoas que “chegam lá” é a garra. E tome exemplos, casos, situações pessoais, depoimentos de pessoas famosas, pesquisas anteriores e receitas para que o leitor possa desenvolver a sua garra.

Vale a pena? - Como professor de pós-graduação fico intrigado como um “bom” candidato não consegue, no curso e após ele, desenvolver todo seu potencial. Tenho procurado respostas nas comissões examinadoras, nas características do candidato (origem, experiência anterior, postura etc) e não tenho encontrado uma resposta para esta importante pergunta. A obra de Duckworth é uma potencial resposta, que tem sido usada, em diversos processos seletivos, como uma mecanismo para tentar separar aqueles que terão sucesso ou não. Para aqueles que gostariam de entender como podem atingir seus objetivos, o livro pode indicar que o esforço é a grande resposta. Ou como lembra Angela Duckworth, citando um ditado japonês “cair sete vezes, levantar oito”. Valeu a pena. Para aqueles que acham que as coisas da vida chegam através de um bilhete de loteria, esta não é a obra mais indicada.

Depois de cobrar este livro, vi uma citação do mesmo em uma entrevista com Mario Cilic, um dos maiores tenistas da atualidade:

São muitos desafios durante um dia, durante uma semana, durante um ano. Nisso, essa força interior é extremamente importante. Por isso, para mim, foi um ótimo livro....

Bolsa de Aposta: Quem deve vencer a Copa do Mundo?

As apostas apontam Alemanha, Brasil, França, Espanha e Argentina, nesta ordem, com quase 63% de chance:


Como calcular esta probabilidade? Em primeiro lugar, é necessário, para cada país, dividir o segundo número pela soma dos dois. Para Alemanha isto seria 2 / 11 ou dois sobre a soma de 9 e 2. Fazendo isto para cada país e somando, o total é 1,20, aproximadamente. Estes 20% ficam com quem? Com o cassino, lógico.

A seguir é necessário calcular para cada país o percentual encontrado e dividir por 1,2. Para Alemanha seria: (2/11) / 1,2 = 0,15 aproximadamente, que é a chance de ganhar a Copa.

A chance do Brasil seria então: (1/6) / 1,2 = 13,9%, aproximadamente.

Quanto custa fazer o álbum de figurinhas?

Quanta custa preencher o álbum de figurinhas da Copa?

Falando especificamente do álbum, o que pouca gente considera é o investimento necessário para preencher e guardar a lembrança. Não basta dividir 682 (o número de espaços em branco no álbum) por cinco (a quantidade de figurinhas em cada envelope). É preciso considerar as figurinhas repetidas, a distribuição dos lotes pelas bancas de jornal e outras variáveis estatísticas.

Para o matemático Sebastião de Amorim, professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp, para levar a brincadeira até fim, são necessários 280 envelopes que, vendidos a R$ 2 cada, dá um desembolso total de R$ 560.


Mas não foram considerados nos cálculos a troca de figurinhas, talvez a parte mais interessante de completar o álbum. E que reduziria este valor. (E não considerou a hipótese da foto - fonte aqui).

Amazônia e descoberta que pode mudar o que sabemos sobre a região


Pesquisadores da Universidade de Exeter (Reino Unido), Federal do Pará, Estadual do Mato Grosso e IPHAN anunciaram a descoberta de indícios que existiu na Amazônia uma civilização pré-colombiana. A descoberta foi publicada na Nature Communications, com diversas fotografias e indicações do achado. Isto pode mudar muita coisa que sabemos da Amazônia. Entre as descobertas, aldeias fortificadas, estradas, praças e fazendas. A estimativa dos pesquisadores é que esta civilização pode ter chegado a um milhão de habitantes entre 1250 a 1500, indicando ser uma civilização desenvolvida.

Caruana

Terminou ontem o torneio de candidatos que apontou o desafiante ao título de campeão mundial de xadrez. Com três russos (Grischuck, o ex-desafiante Karjakin e o ex-campeão mundial Kramnik), o azerbaijão Mamedyarov, o armênio Aronian, dois “estadunidenses” (So, de origem filipina, e Caruana, nascido nos EUA e com origem italiana) e o chinês Ding, a disputa foi emociante até a última rodada.

Num sistema de todos jogando contra todos, tanto de pretas quanto de brancas, foram 14 rodadas, com 4 jogos cada, com partidas de longa duração ou xadrez “pensado”. Nas primeiras rodadas, o ex-campeão Kramnik tomou a ponta, com boas vitórias. Isto tornava a disputa interessante, já que tinha ocorrido uma troca nada amigável de twiters entre Giri - o “segundo” (ou o conselheiro) de Kramnik - e Carlsen, a atual campeão e provavelmente o maior jogador de todos os tempos. Mas logo depois, uma sequência de derrotas, fez com que o torneio fosse dominado pelo azerbaijão Mamedyarov e o americano Caruana.

Na 12a. rodada, os líderes perderam e na penúltima existiam cinco potenciais vencedores: Grischuck, Karjakin, que liderava, Mamedyarov, Caruana e Ding. Na penúltima, Grischuck sai do páreo, Karjakin perde a liderança, que passa a ser ocupada por Caruana.

O italo-americano Caruana, que lembra Harry Potter, começa a última rodada com 50% de chance de ganhar o torneio. Enquanto as outras partidas prevalece o empate, Caruana vence seu confronto, terminando o torneio em primeiro lugar, com cinco vitórias, oito empates e uma derrota. Pela primeira vez, desde Fisher, os Estados Unidos podem emplacar um campeão mundial. Entretanto, Carlsen, o atual campeão, chega como favorito.

Caruana nasceu em 1992 e obteve o título de grande mestre em 2007. Em 2014 chegou a obter um ranking muito bom de 2844, mas antes do torneio sua pontuação era de 2784, a oitava posição entre os jogadores em atividade. Com o torneio, deve ir para 2804 de rating, o terceiro do mundo. Já Carlsen há muito é o melhor do mundo, seja no xadrez clássico, no rápido e na blitz. Entre eles, foram 10 vitórias de Caruana (22%), 19 empates e 17 vitórias de Carlsen (ou 37%). Baseado no rating, em uma partida Caruana tem 15,5 % de chance de vencer, 26,3% de perder e 58,2% de empate.

A disputa irá ocorrer no final do ano, em Berlim. Mas é preciso ter cuidado em apontar favoritos. No último desafio, Carlsen era muito favorito em relação ao russo Karjakin e teve dificuldades em continuar com o título. Nestes momentos, os “frios e calculistas” jogadores de xadrez mostram sua face humana. A exemplo de Aronian, um dos favoritos do torneio de candidatos, mas que após as primeiras derrotas fez um torneio horroroso para os seus padrões. Típico de um ser humano, que sente as consequências da derrota. Por isto, os torneios de xadrez são tão fascinantes.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui
Indicado pelo professor Cláudio Moreira, a quem muito agradecemos.

27 março 2018

Profissionais qualificados mais demitidos

Saiu na Exame:


Leia mais sobre o mercado de trabalho: aqui.

Pós-graduação e saúde mental

Nos últimos anos foram publicadas diversas pesquisas que alertam sobre o estado de saúde mental dos alunos de doutorado. Um exemplo recente é o trabalho que acaba de sair na Nature Biotechnology, apontando que os doutorandos são seis vezes mais propensos a desenvolverem ansiedade e depressão em comparação com a população geral. Segundo esse trabalho, dirigido pelo pesquisador Nathan Vanderford, da Universidade de Kentucky (EUA), isto significa que 39% dos candidatos a doutor sofrem de depressão moderada ou severa, frente a 6% da população geral.

Poderíamos pensar que esses resultados se devem a cortes nas condições de trabalho, ou que sejam algo intrínseco a empregos altamente competitivos, sejam ou não doutorados; entretanto, outro estudo, este realizado pela Universidade de Gent (Flandres, Bélgica), conclui que os doutorandos, em comparação com outros grupos profissionais com alta formação, sofrem com maior frequência sintomas de deterioração na sua saúde mental. “Esta é uma publicação muito importante, porque progressivamente estamos compreendendo que existem problemas de saúde mental entre os doutorandos, e estudos como este nos ajudam a entender melhor suas causas”, afirma Vanderford.

Para aprofundar esse tema, Katia Levecque, pesquisadora da Universidade de Gent e primeira autora do estudo belga, reuniu uma amostra de 3.659 doutorandos de universidades flamengas, que seguem um programa muito similar ao do resto da Europa e Estados Unidos, e quantificou a frequência com que os alunos afirmaram ter experimentado nas últimas semanas algum entre 12 sinais associados ao estresse e, potencialmente, a problemas psiquiátricos (especialmente a depressão). Entre essas características estão sentir-se infeliz ou deprimido, sob pressão constante, perda de autoconfiança ou insônia devido às preocupações.

Os resultados foram que 41% dos doutorandos se sentiam sob pressão constante, 30% deprimidos ou infelizes, e 16% se sentiam inúteis. Além disso, metade deles relatavam conviver com pelo menos 2 dos 12 sinais avaliados no teste.

[...]

O estudo também examina se entre os doutorandos existem condições que aumentem as possibilidades de ter ou desenvolver um problema psiquiátrico. Levecque conclui, por exemplo, que o desenvolvimento desses sintomas é independente da disciplina do doutorado, sejam ciências, ciências sociais, humanidades, ciências aplicadas ou ciências biomédicas. Não ocorre o mesmo quanto ao gênero, já que as mulheres que fazem doutorado têm 27% mais possibilidades de sofrerem problemas psiquiátricos que os homens.

Outro fator que pode influir na saúde do estudante, nesse caso tanto negativa quanto positivamente, é o tipo de orientador: a saúde mental dos doutorandos era melhor do que o normal quando tinham um mentor cuja liderança lhes inspirava. Pelo contrário, outros estilos de liderança eram neutras, ou no caso dos orientadores que se abstinham de dirigir ou guiar o doutorando — um tipo de liderança laissez-faire — seus orientandos tinham 8% mais chances de desenvolverem sofrimento psicológico. “Mas, além do estilo de liderança, há outros fatores importantes, como o nível de pressão no ambiente profissional, o próprio controle sobre o ritmo de trabalho ou quando fazer pausas, que também estão relacionadas com o orientador. Por isso o orientador é relevante tanto direta como indiretamente para a saúde mental dos doutorandos”, detalha a pesquisadora.

Leia a reportagem completa: aqui.

Enviado pelo professor Cláudio Moreira, a quem agradecemos.

Viés de sobrevivência e o empreendedorismo

É muito comum textos enaltecendo o empreendedorismo de alguns, indicando que qualquer um pode ser um sucesso como empresário. Este é o exemplo do texto de 22 de março do Valor Econômico, com o título de “sucesso de startups anima acadêmicos a empreenderem” (Jacílio Saraiva, p. B2). O título já resume a tônica do texto: qualquer um pode ser empreendedor de sucesso.

Um problema deste tipo de texto é não considerar o viés de sobrevivência. Provavelmente o jornalista entrevistou algum empresário que ainda não fechou as portas. Isto dá um ideia errada de que o mundo dos negócios é feito de sucesso, quando na realidade o fracasso é a regra mais comum.

Outro ponto crucial é imaginar que todo mundo deve ser um empreendedor. Como destaca este um texto do El País: Nos estamos maleducando al pensar que todo el mundo tiene que ser emprendedor” . Nem todos as ideias novas são geniais e não basta ter uma ideia genial para ser um empreendedor de sucesso.