Translate

19 outubro 2016

Procurador questiona a contratação de escritórios contábeis sem licitação

Levantamento preliminar realizado pelo Ministério Público de Contas identificou que apenas oito escritórios de contabilidade foram beneficiários de empenhos no valor de R$ 18.671.295,30 no ano de 2015. Os contratos foram celebrados, sem licitação, com órgãos e fundos das Prefeituras e Câmaras de Vereadores dos Municípios sergipanos.

De acordo com o relatório, o qual foi extraído do sistema de auditoria do TCE/SE, cerca de 87% desse valor foram pagos a dois escritórios (ERPAC Contabilidade Pública e CAT – Consultoria e Contabilidade Pública Ltda.). Juntos, os dois escritórios prestaram serviços a 67 das 75 Prefeituras no Estado, além de outros órgãos.

De acordo com o procurador Eduardo Côrtes, a Lei de Licitações permite a contratação de serviços técnicos especializados sem licitação, mas exige, além da notória especialização do contratado, a “singularidade” do objeto do contrato.

Da mesma forma avalia o conselheiro-presidente Clóvis Barbosa de Melo, que também já demonstrou em sessão plenária do TCE sua preocupação com esse tipo de contratação, tendo em vista a destinação adequada dos recursos públicos.

Segundo o procurador, a concentração de prestadores de serviço nessa área pode indicar “a existência de uma restrição à competitividade no ramo da prestação de serviços contábeis que, ao final, revela-se onerosa e prejudicial ao interesse público”, afirmou.

O procurador lembra que a inexistência de setores contábeis próprios nos órgãos municipais para as atividades contábeis rotineiras e permanentes não tem sido aceita pelos Tribunais de Contas. “É uma situação que dificulta inclusive as fiscalizações do Tribunal, pois muitas prefeituras sequer guardam os documentos consigo, tudo delegando às empresas sediadas na capital do Estado”, afirma o procurador.

[...]

Fonte: Aqui
Indicado pela Eliedna Barbosa, a quem agradecemos

Links

Os novos produtos tecnológicos são lançados primeiro na Jamaica

Origem da onda do "terror dos palhaços"

Produtos "para mulher" são mais caros

Como a linguagem corporal pode aumentar sua confiança

A primeira vez que a maquiagem foi usada para pegar um assassino

Pesquisa sobre a "hot hand" no basquete

Tragédia da Corrupção

Muitas vezes as pesquisas científicas desanimam. Eis uma sobre a questão da corrupção:

Mostramos que, apesar do risco social, a busca do interesse individual prevalece e leva à eliminação de funcionários honestos ao longo do tempo. Reduzir o tamanho dos grupos, aumentando a probabilidade de sanção coletiva diminui corruptibilidade dos funcionários, mas não é suficiente para eliminar a tragédia da corrupção (...).

17 outubro 2016

Links

"I Dreamed a Dream" e Wildlife Conservation Film (video)

Carlsen joga xadrez no Washington Square (e Liv Tyler acompanha) (vídeo)

As redes sociais nos emergentes e o gênero (gráfico)

Adeus ao Paint

As leis da física nos desenhos animados ("qualquer corpo suspenso no espaço assim permanecerá até tomar conhecimento do fato" entre outras)

O pior ano da história

Não fomos feitos para sermos felizes o tempo todo e isto é uma coisa boa

O Contador

No dia 20 de outubro deve estrear no Brasil o filme O Contador. Com Ben Affleck (de Gênio Indomável), no papel de Christian Wolff, Anna Kendrick, como Dana Cummings, e J. K. Simmons (The Closer), o filme trata de uma pessoa com mais afinidade com os números do que com as pessoas. Trabalhando como freelance, Wolff descobre registros fraudulentos de uma organização criminosa.

O filme tem endereço oficial que você pode acessar aqui, que inclui jogos. Com um pouco mais de duas horas, a nota no IMDB do filme era, nesta data, de 7,9, nada mal para um filme relativamente barato (44 milhões de dólares de custo) e que fez 25 milhões na primeira semana. As críticas da imprensa são levemente favoráveis: 15 positivas, 6 negativas e 23 neutras. O The Guardian fala em clichês e deu nota 4, mas o The Wall Street Journal deu nota 7.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

16 outubro 2016

Eletrobras

A Eletrobras divulgou um fato relevante na sexta-feira. A motivação foi a informação que a empresa estava depositando as demonstrações contábeis dos exercícios sociais de 2014 e 2015 na bolsa dos Estados Unidos.

O comunicado informa alguns valores diferentes daqueles registrados e divulgados pelas demonstrações contábeis para o usuário brasileiro. São aqueles resultantes de fatos e informações disponibilizadas recentemente. A empresa informa que, a exemplo da Petrobras, não tem condições de estimar os efeitos da corrupção e superfaturamento nos exercícios anteriores (“Assim, não há informações suficientes que permitam a Companhia determinar os períodos específicos, anteriores a 2014, em que superfaturamentos possam ter ocorrido e, consequentemente, os períodos das demonstrações financeiras que foram afetados”). Utiliza, inclusive, o IAS 16 e o IAS 8 para justificar esta decisão contábil. De maneira resumida as mudanças ocorridas nas demonstrações para a SEC poderiam afetar para mais o resultado do exercício de 2015 e para menos de 2014, em montantes razoavelmente próximos.

O comunicado é muitas vezes confuso, prolixo e ilegível. Por exemplo, “os relatórios de investigação independente reportam determinados superfaturamentos relacionados à propina e práticas de cartel, considerados ilegais no âmbito de alguns contratos de projetos investigados, os quais foram celebrados, desde 2008, com certos empreiteiros e fornecedores”. Ora, propina e cartel não são ilegais em alguns contratos, mas em todos.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

15 outubro 2016

Fato da Semana: Nobel de Economia


Fato: Nobel para Teoria de Contratos

Data: 10 outubro de 2016

Descrição dos estudos premiados - A teoria de contratos estuda como as pessoas constroem contratos diante da existência de informação assimétrica. Trata-se de uma área que inclui conhecimentos de economia e direito, mas com influencia em outras áreas. A teoria de contratos inclui os conceitos de risco moral, seleção adversa e sinalização.

Relevância - Diversas situações contábeis podem usar os achados da teoria. É o caso dos contratos entre uma empresa e sua auditoria externa. Ou da chefia com seus subordinados. Alguns dos contratos desenhados podem gerar lançamentos contábeis, em razão das definições postas pela estrutura conceitual da contabilidade. Em outros isto não ocorre. Ademais, certos tipos de contratos podem depender da contabilidade para mensurar variáveis relevantes, como é o caso dos contratos de desempenho.

Notícia boa para contabilidade? O reconhecimento de um área que tem interface com a contabilidade é sempre importante. (É interessante notar que no doutorado de contabilidade da UnB temos a disciplina de Economia da Informação, onde os aspectos associados a risco moral, assimetria, seleção adversa, sinalização e screening são abordados)

Desdobramentos - O prêmio Nobel de Economia tem mostrado que esta área do conhecimento é multidisciplinar. Estudos anteriores que possuem vínculos com esta área já tinham sido premiados, destacando sua relevância.

Mas a semana só teve isto? A questão dos bancos (Deutche, Wells Fargo, entre outros) e a discussão do modelo proposto pela PEC dos gastos públicos merecem destaque.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

13 outubro 2016

Samsung

Os problemas da empresa coreana com seu celular Galaxy Note 7 - que estaria explodindo, segundo alguns relatos - pode ter influencia sobre o resultado da empresa:

A Samsung reduziu sua estimativa de lucro do terceiro trimestre em um terço nesta quarta-feira, 12, absorvendo um impacto de US$ 2,3 bilhões ao descartar o smartphone que é seu carro-chefe – o que pode representar uma das falhas de segurança de produto mais custosas da história da tecnologia.

A estimativa é somente para redução da receita da empresa. Eventuais danos para marca e a venda de produtos da empresa é mais difícil de ser quantificado. 

Margem de erro real das eleições: 7%

As anyone who follows election polling can tell you, when you survey 1,000 people, the margin of error is plus or minus three percentage points. This roughly means that 95 percent of the time, the survey estimate should be within three percentage points of the true answer.

If 54 percent of people support Hillary Clinton, the survey estimate might be as high as 57 percent or as low as 51 percent, but it is unlikely to be 49 percent. This truism of modern polling, heralded as one of the great success stories of statistics, is included in textbooks and taught in college classes, including our own.

But the real-world margin of error of election polls is not three percentage points. It is about twice as big.

In a new paper with Andrew Gelman and Houshmand Shirani-Mehr, we examined 4,221 late-campaign polls — every public poll we could find — for 608 state-level presidential, Senate and governor’s races between 1998 and 2014. Comparing those polls’ results with actual electoral results, we find the historical margin of error is plus or minus six to seven percentage points. (Yes, that’s an error range of 12 to 14 points, not the typically reported 6 or 7.)

[...]


Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio

Quando você ama seu irmãozinho mais que tudo...


12 outubro 2016

O que torna um preço justo?

Resumo:

People's fairness preferences are an important constraint for what constitutes an acceptable economic transaction, yet little is known about how these preferences are formed. In this paper, we provide clean evidence that previous transactions play an important role in shaping perceptions of fairness. Buyers used to high market prices, for example, are more likely to perceive high prices as fair than buyers used to low market prices. Similarly, employees used to high wages are more likely to perceive low wages as unfair. Our data further allows us to decompose this history dependence into the effects of pure observation vs. the experience of payoff-relevant outcomes. We propose two classes of models of path-dependent fairness preferences—either based on endogenous fairness reference points or based on shifts in salience—that can account for our data. Structural estimates of both types of models imply a substantial deviation from existing history-independent models of fairness. Our results have implications for price discrimination, labor markets, and dynamic pricing.

Fonte: What Makes a Price Fair? An Experimental Analysis of Market Experience and EndogenousFairness ViewsHolger Herz and Dmitry Taubinsky NBER Working Paper No. 22728 October 2016

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

11 outubro 2016

Melhores universidades de 2016

The results are in, and the world’s elite higher education institutions have a new champion. The University of Oxford is the best university in the world, according to the results of the 2016-2017 Times Higher Education World University Rankings.

It is the first time that a university from outside the United States has topped the table. It leapfrogs last year’s number one, the California Institute of Technology, and becomes the first new number one in six years. CalTech is number two. Before we look at what this means, here’s the top 10.
You can access the full ranking of 980 universities here.

Remarkably, vice-chancellor of the University of Oxford, Louise Richardson, describes the practice of securing the number one spot as “really quite simple”. It’s all about recruiting the best scholars, she says, since “any university is only as good as the academics it can attract”.

And she's right – at least in part. Research performance and academic reputation form a huge part of what makes an institution successful.

But the Times Higher Education rankings are the most comprehensive global rankings going, drawing on 13 separate performance indicators and assessing institutions on their core missions – not only research, but also teaching, knowledge transfer and international outlook.

This allows universities that excel in measures such as staff-to-student ratio, international research collaboration, and income from industry to perform well in the rankings too, and the result is a global ranking that celebrates excellence in higher education across the world. This map shows the range of countries that have an institution in the table this year.



So what do these rankings tell us about the global academic landscape? Times Higher Education has been publishing rankings since 2004, and the 13 datasets published since then tell the story of higher education’s evolution.

Despite Oxford’s headline-grabbing rise to the top of the pile, the rankings’ upper echelons are remarkably stable. While the top two institution’s swapped places, all of the institutions from third down to ninth remain exactly the same year on year. The University of Chicago also hold on to its position (10th) although it is joined this year by the University of California, Berkeley, which rises three places.

Once again, it is the US that has the most institutions in the ranking (148) followed by the United Kingdom (91), Japan (69) and China (52). But it is when you cream off the top 200 positions that you perhaps get a better picture of where the world’s truly elite universities are based.


Here you can see that while China has overtaken everyone but the US, the UK and Japan, when all 980 institutions are considered it slips down to number 10 in the top 200 list. The established European giants – Germany, the Netherlands, Austria, Switzerland – may have fewer institutions in the overall table, but the calibre of their universities is clear to see.

However, although Western countries continue to dominate the top tier, Asia is becoming increasingly visible as a higher-education power. It is a trend that is well established: since the first rankings were published, Asia’s position has been steadily gaining momentum.

China (mainland) takes four places in this year’s top 200 – up from two last year. South Korea also has four, the same as last year, but every one of its top 200 institutions has climbed to a higher position. Hong Kong, for the record, has five top 200 universities, compared with three in last year’s table.

A big reason for this is money. East Asia, in particular, has invested heavily in higher education in recent years. But reputation also plays a huge part. The Times Higher Education reputation scores are allocated based on 20,000 responses from academics across the world. Year on year, more of them are naming Chinese institutions as the best universities in their field.



The Times Higher Education tables are independently audited, and received aclean bill of health from PricewaterhouseCoopers earlier this year. You can seethe full methodology here, which explains how the results are pulled together, and you can explore the full 2016-2017 ranking here.

Fonte: Aqui