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08 fevereiro 2016

Finanças Pessoais: Ciclo de Vida e Finanças

A figura abaixo apresenta de maneira resumida a vida financeira de uma pessoa ao longo da vida. De vermelho, as dívidas; verde são os rendimentos recebidos; azul corresponde ao consumo de bens e serviços; e preto é a economia. Dívida mais salário são idênticos ao consumo e economia, como um balanço contábil.

Quando criança, a pessoa só consome; obviamente é financiada por alguém, geralmente os país. Na segunda fase a pessoa entra no mercado de trabalho, com as dívidas acumuladas em razão do financiamento estudantil ou do primeiro imóvel, mas conseguindo uma economia, já que o consumo não é tão expressivo.

A terceira fase corresponde a maternidade/paternidade. O consumo aumenta e o salário não é suficiente para os gastos. A fase seguinte permite um aumento nas economias, que ajuda na redução das dívidas. O consumo é menor. A velhice chega com um aumento nos gastos com saúde e redução da economia.

É certo que este ciclo não será idêntico para todas as pessoas. Em algumas, a fase do início no mercado de trabalho pode não resultar em economias. Mas isto precisa ser compensado nas fases seguintes.

Rir é o melhor remédio


Excesso de confiança, previsibilidade dos retornos e excesso de negociação


Resumo:

Individuals and asset managers trade aggressively, resulting in high volume in asset markets, even when such trading results in high risk and low net returns. Asset prices display patterns of predictability that are difficult to reconcile with rational expectations–based theories of price formation. This paper discusses how investor overconfidence can explain these and other stylized facts. We review the evidence from psychology and securities markets bearing upon overconfidence effects, and present a set of overconfidence based models that are consistent with this evidence.

Overconfident Investors, Predictable Returns, and Excessive Trading Kent Daniel and David Hirshleifer Working Paper No. 21945 January 2016.

07 fevereiro 2016

Adiamento do balanço

A empresa adiou a divulgação do balanço em razão dos problemas com fraudes. A contabilidade da empresa não sabe estimar o efeito total da fraude e diante desta incerteza optou-se por postergar também a assembleia dos acionistas. Mas provavelmente o valor da baixa contábil deve superar tranquilamente os dois dígitos dos bilhões.

Parece um roteiro familiar. Lembra o que ocorreu com a Petrobras. Mas a empresa em questão está localizada na Alemanha, o paraíso das pessoas honestas. A nova data de evidenciação não está definida.

A posição do mercado encontra-se a seguir:
As cotações na bolsa de Frankfurt mostravam um valor da ação entre 248 (em meados de março) e 167, em setembro. Com as primeiras notícias da fraude, a ação caiu para 105, chegando a 140 no início de janeiro. Na última negociação a ação tinha o preço de 118.

Links

Batida entre um automóvel de 2009 e outro de 1959 mostra a evolução da segurança (vídeo)

Adoção do novo padrão de reconhecimento da receita está atrasado nos EUA (pesquisa da KPMG)

Google pagou US$ 1 bi para ser o buscador do iPhone e iPad


Mapa da migração dos pássaros na América (ao lado)

Hooper, TEDx e nova abordagem na contabilidade (video) 

Recuperabilidade

A conta da figura acima é simples. Existem reservas provadas de petróleo de 1700 bilhões de barris no mundo. Nos últimos meses, o preço do petróleo caiu de cem dólares para trinta dólares. Esta redução de 70 dólares corresponde a uma redução no valor das reservas em 119 trilhões de dólares.

Se todas as empresas de petróleo no mundo fizesse o teste de recuperabilidade, este seria o valor da "potencial" amortização do ativo. É bem verdade que isto deve ser tomado com cuidado já que o teste deve levar em consideração o preço futuro estimado, trazido a valor presente, das reservas e o valor foi calculado em relação ao preço atual. Caso persista este cenário deverá haver uma amortização.

Pesquisa acadêmica destrói a previsibilidade dos retornos?

Resumo:

We study the out-of-sample and post-publication return-predictability of 97 variables that academic studies show to predict cross-sectional stock returns. Portfolio returns are 26% lower out-of-sample and 58% lower post-publication. The out-of-sample decline is an upper bound estimate of data mining effects. We estimate a 32% (58% - 26%) lower return from publication-informed trading. Post-publication declines are greater for predictors with higher in-sample returns, and returns are higher for portfolios concentrated in stocks with high idiosyncratic risk and low liquidity. Predictor portfolios exhibit post-publication increases in correlations with other published-predictor portfolios. Our findings suggest investors learn about mispricing from academic publications.

Fonte: Does Academic Research Destroy Stock Return Predictability? R. DAVID MCLEAN, JEFFREY PONTIFF. Jan 14, 2016
DOI: 10.1111/jofi.12365

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

06 fevereiro 2016

Rir é o melhor remédio




Fato da Semana

Fato da Semana: Dez mil seguidores no Instagram

Data: 5 de fevereiro de 2016

Fonte: Blog

Precedentes
18-abr-06 - A primeira postagem no blog, "Valor de um Intangível", é feita. A origem era um sítio pessoal que não mais existe. Diante do trabalho de atualizar o endereço, decidi pelo blog.

2010 - Depois de receber muitas dicas para postar sobre determinados assuntos, Isabel e Pedro foram incorporados ao blog. Decisão sábia. Fazer um logo, sorteios e expandir o público do blog só foi possível com os dois.

2011 - Ano com maior número de postagens: 2536. Isto representa quase sete postagens por dia.

2013 - Atingimos a marca de um milhão de leituras (e a contagem não começou em 2006). Graças a ideia da Isabel, também começamos no Instagram, além do Twitter e Facebook.

2016 - A marca de dez mil seguidores no Instagram.

Notícia boa para contabilidade? - Saber que um blog de contabilidade consegue despertar tanto interesse é um motivo de orgulho.

Desdobramentos - As vezes gastamos mais de quatro horas para fazer uma postagem (as de História da Contabilidade, por exemplo). Em outros momentos, ao fazer outra atividade sempre lembramos: "isto dá uma postagem". As marcas que atingimos são importantes, pois incentivam os blogueiros a continuar postando.

Burberry se aproxima dos consumidores

Após anunciar em novembro passado o fim das linhas “Burberry London” e “Burberry Brit”, incorporando seus produtos à linha principal, a marca britânica anunciou um plano de reestruturação completo, que vai dos desfiles às lojas.

Fonte: Aqui
A partir da temporada de prêt-à-porter que começa em Nova York na próxima semana, a marca vai deixar de apresentar suas coleções seis meses antes de chegarem às lojas. Os desfiles continuarão acontecendo, porém as peças desfiladas já poderão ser compradas nos dias seguintes à apresentação, tanto nas lojas quanto online. De acordo com o WWD, as famosas vitrines e peças publicitárias da marca também vão mudar “a partir do momento que as cortinas da passarela se fecharem.”

Além disso, Christopher Bailey, CEO e Diretor Criativo da marca, anunciou que os desfiles deixarão de acontecer separadamente em semanas masculinas e femininas, passando a integrar uma só coleção, que será apresentada de forma conjunta duas vezes ao ano, nos meses de fevereiro e setembro. O primeiro desfile com a união de feminino e masculino acontece em setembro. As coleção não mais representarão uma estação específica.

As mudanças são parte de um reposicionamento de mercado da Burberry e da necessidade de respostas ao consumidor que não compreende o timing da indústria e não enxerga a espera pelos produtos como algo empolgante. “Você cria toda essa energia em torno do desfile, daí ele acaba e você diz: agora esqueça porque ele não estará nas lojas nos próximos seis meses”, disse Bailey ao BoF.

Essa é uma discussão atual e a semana de Nova York já pensa em mudar totalmente o calendário, apresentando o inverno no inverno e o verão no verão, alegando que o sistema que funciona hoje está falido. Antes os desfiles recebiam imprensa e compradores para verem em primeira mão as novidades e programarem suas estratégias. Hoje, com as transmissões em tempo real, as coleções logo deixam de ser novidade e é difícil traduzir o buzz de um desfile em vendas e lucros.

E a Burberry leva ao pé da letra quando diz que irá disponibilizar as roupas logo após ao desfile. “Será instantâneo. Nós nunca fizemos isso, mas o objetivo é que o desfile acontece às duas da tarde numa terça-feira e ao fim da apresentação, nossas lojas já estarão com a coleção”.

A mudança certamente terá um impacto na indústria no que diz respeito especialmente a cadeia de fornecedores e compradores. “Nós não temos as respostas para tudo. Nós também vamos aprender ao ponto que as coisas acontecem”.

Fonte: Fashion Forward

Petróleo e crise

Fonte: Aqui
Matéria publicada nesta sexta-feira (5) no Financial Times, comenta que a forte queda do preço do petróleo está criando situações de “grande estresse” em alguns países emergentes.

A diretora do FMI, Christine Lagarde admitiu publicamente sua preocupação. A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI)aproveitou as crescentes tensões no mercado de commodities para alerta que se reforce a rede de segurança financeira mundial. A atual, advertiu, é inadequada para fazer frente a futuras crises e está muito fragmentada.

“Essa rede de segurança tem que estar disponível para todos”, afirmou Lagarde em um discurso sobre o papel das nações emergentes na economia mundial. Em outras palavras, a assimetria que caracteriza a rede de segurança financeira pode fazer com que alguns desses países emergentes em dificuldade possam não poder ter acesso aos instrumentos financeiros necessários para contornar a atual situação de incerteza.

A reportagem conta que a crise financeira passada levou os grandes bancos centrais a prover linhas para emprestar-lhes dinheiro em dólares. Esse tipo de instrumento fez com que essa rede de segurança financeira crescesse em tamanho. Mas, como afirmou Lagarde, muitas economias emergentes estão excluídas desse tipo de mecanismo de assistência. “Isso representa um grande desafio porque esses países dependem enormemente das divisas dos países avançados para suas atividades comerciais e financeiras.”

Christine Lagarde insistiu em seu discurso em que o mundo em desenvolvimento “importa mais que nunca”. As economias desse grupo de nações representam 60% do produto interno bruto mundial. Eram 80% durante a crise financeira, recordou. Também estavam entre os principais motores da redução da pobreza. Mas, depois de anos de crescimento robusto, enfrentam uma “dura realidade”.

O crescimento se abrandou, os fluxos de capital estão se revertendo e as perspectivas no médio prazo se deterioraram em razão das tensões decorrentes da queda no preço das matérias-primas. Essa mescla de riscos, admite, “causa preocupação” pelos efeitos no sistema financeiro, no comércio e na economia em geral. “É algo de que não se deve ter medo, mas que requer atenção”, disse.

Via Jornal do Brasil